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IFE
16/09/2025

IECC 341

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Astrid Yanet Aguilera Cazalbón e Rubens Rosental
Assistente de pesquisa: Paulo Giovane e Sérgio Silva

IFE
16/09/2025

IFE nº 341

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Astrid Yanet Aguilera Cazalbón e Rubens Rosental
Assistente de pesquisa: Paulo Giovane e Sérgio Silva

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IECC 341

Marco Institucional

Curso GESEL “Transição Energética: Inovação nas Fontes de Eletricidade”; início em outubro

O curso “Transição Energética: Inovação nas Fontes de Eletricidade” apresenta os principais desafios e oportunidades do setor elétrico brasileiro no processo de modernização. Com foco em inovações em fontes de eletricidade, destaca a energia solar, a energia eólica, a biomassa, a hidrelétrica e as tecnologias de armazenamento. Aborda ainda conceitos essenciais da transição energética, perspectivas futuras, políticas públicas e soluções regulatórias, sempre com base em análises do cenário nacional e internacional. O programa está estruturado em seis módulos, que incluem desde a introdução aos vetores da transição até o estudo de novas tecnologias, impactos ambientais e regulação do setor. Serão 12 horas de carga horária, com aulas online às segundas e quartas-feiras, das 18h às 20h. O início do curso está previsto para o dia 20 de outubro. Inscreva-se já: https://forms.gle/DXjB3vg5pKd1Z3Ru8 (GESEL-IE-UFRJ – 21.08.2025)

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GESEL promove Missão Técnica Internacional sobre Sistemas de Armazenamento de Energia Elétrica

De 8 a 19 de setembro de 2025, o GESEL/UFRJ coordena Missão Técnica Internacional – Armazenamento de Energia Elétrica, no âmbito do projeto de PD&I da CTG “Valoração de Sistemas Centralizados de Armazenamento de Energia para Participação em Leilões de Reserva de Capacidade do SIN”. A missão realizará reuniões e visitas técnicas na França, Itália, Áustria e Inglaterra. O objetivo é conhecer as experiências e adquirir conhecimentos relevantes para que o SEB possa disponibilizar recursos de armazenamento de energia que favoreçam a integração sustentável de fontes renováveis. Em Paris, de 8 a 10/09, visitas à ADEME (Agência Francesa de Transição Ecológica), à Agência Internacional de Energia (IEA) e participação no International Forum on Pumped Storage Hydropower, promovido pela International Hydropower Association (IHA). Na Itália, de 11 a 12/09, visita à Usina Reversível de Presenzano e reuniões em Roma com o MASE (Ministero dell’Ambiente e della Sicurezza Energetica) e a TERNA, responsável pelo planejamento e operação do sistema elétrico italiano. De 15 a 17/09, na Áustria, visita às usinas de Limberg I, II e III (Kaprun/Salzburg), o Centro de Tecnologia da ANDRITZ Hydro (Linz), a Austrian Power Grid (APG) e o BMIMI (Ministério Federal da Inovação, Mobilidade e Infraestrutura). Por fim, em Londres, dias 18 e 19/09, reuniões com a Ofgem (Office of Gas and Electricity Markets), SSE Renewables, NESO (National Energy System Operator) e DESNZ (Department for Energy Security and Net Zero). A Missão Técnica conta com o apoio do Itamaraty, através da Divisão de Energia Renovável (DAT), fundamental para conseguir agendar todas as reuniões e visitas técnicas através das respectivas Embaixadas de Paris, Roma, Viena e Londres. (GESEL-IE-UFRJ – 09.09.2025)

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GESEL/UFRJ realiza visita técnica à Usina Reversível de Presenzano, na Itália

No dia 11 de setembro de 2025, o GESEL/UFRJ realizou visita técnica à Usina Reversível de Presenzano, na Itália. A comitiva contou com a presença de Roberto Brandão, diretor científico do GESEL; Lillian Monteath, pesquisadora sênior do GESEL; Bianca de Castro, pesquisadora plena do GESEL; Angela Livino, da EPE; além da diretoria da CTG. A atividade integra a Missão Técnica Internacional – Armazenamento de Energia Elétrica, coordenada pelo GESEL/UFRJ entre os dias 8 e 19 de setembro de 2025, no âmbito do projeto de PD&I da CTG “Valoração de Sistemas Centralizados de Armazenamento de Energia para Participação em Leilões de Reserva de Capacidade do SIN”. Com agendas programadas na França, Itália, Áustria e Inglaterra, a missão busca conhecer experiências internacionais e adquirir conhecimentos relevantes que permitam ao Setor Elétrico Brasileiro (SEB) avançar na implementação de sistemas de armazenamento de energia. O objetivo é disponibilizar recursos que favoreçam a integração sustentável de fontes renováveis na matriz elétrica nacional. A iniciativa conta com o apoio do Itamaraty, por meio da Divisão de Energia Renovável (DAT), que foi fundamental para viabilizar reuniões e visitas técnicas com o auxílio das Embaixadas do Brasil em Paris, Roma, Viena e Londres. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2025)

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GESEL/UFRJ realiza visitas técnicas em Paris sobre armazenamento de energia

Nos dias 8, 9 e 10 de setembro de 2025, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL/UFRJ) realizou uma série de visitas técnicas em Paris, como parte da Missão Técnica Internacional sobre Armazenamento de Energia de Longa Duração, que acontece no âmbito do projeto de PD&I da CTG “Valoração de Sistemas Centralizados de Armazenamento de Energia para Participação em Leilões de Reserva de Capacidade do SIN”. A agenda incluiu reuniões estratégicas na ADEME (Agência Francesa de Transição Ecológica, vinculada ao Ministério da Transição Ecológica), na Agência Internacional de Energia (IEA) e participação no International Forum on Pumped Storage Hydropower, organizado pela International Hydropower Association (IHA). A comitiva do GESEL contou com a presença de Roberto Brandão, diretor científico do grupo, Lillian Monteath, pesquisadora sênior, Angela Livino, da EPE, além da diretoria da CTG. Com agendas programadas na França, Itália, Áustria e Inglaterra, a missão busca conhecer experiências internacionais e adquirir conhecimentos relevantes que permitam ao Setor Elétrico Brasileiro (SEB) avançar na implementação de sistemas de armazenamento de energia. O objetivo é disponibilizar recursos que favoreçam a integração sustentável de fontes renováveis na matriz elétrica nacional. A iniciativa conta com o apoio do Itamaraty, por meio da Divisão de Energia Renovável (DAT), que foi fundamental para viabilizar reuniões e visitas técnicas com o auxílio das Embaixadas do Brasil em Paris, Roma, Viena e Londres. (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2025)

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Votação da MP do novo modelo da Tarifa Social é adiada

A votação da Medida Provisória 1.300, que cria um novo modelo para o programa Tarifa Social de energia elétrica, foi adiada na Câmara dos Deputados e deve ocorrer apenas na próxima terça-feira (16), às vésperas de a proposta perder validade. O texto prevê gratuidade de até 80 kWh por mês para famílias de baixa renda, beneficiando cerca de 18 milhões de pessoas, além de destinar mais de R$ 6 bilhões para reduzir tarifas no Norte e Nordeste entre 2025 e 2026. O relator, deputado Fernando Coelho Filho, sinalizou cortes no parecer para viabilizar a aprovação, mantendo pontos como mudanças nos benefícios para irrigação, repactuação de parcelas do Uso do Bem Público e alteração no rateio do custo das usinas de Angra 1 e 2. Parte do setor de geração distribuída, porém, resiste à possibilidade de novas modalidades tarifárias pela Aneel, alegando risco à previsibilidade de investimentos. (Valor Econômico - 10.09.2025)

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MME/Silveira: Estamos construindo consenso com Congresso sobre reforma do setor elétrico

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a busca do governo por consenso com o Congresso para avançar na reforma do setor elétrico. Em contato com o deputado federal Fernando Coelho Filho, relator da MP 1.300/2025, que aborda o novo modelo da tarifa social, Silveira ressaltou a importância da discussão. O relatório da MP foi aprovado em comissão mista, com Coelho Filho apresentando uma versão enxuta da proposta, removendo temas que demandam maior debate, como a abertura de mercado para consumidores residenciais. A votação da MP no plenário da Câmara está prevista para hoje, com acordo no Senado para votação posterior. Além disso, está em vista a incorporação dos trechos retirados da MP 1.300/2025 em outra medida provisória que estabelece um teto para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A busca por consenso e a tramitação das MPs refletem o esforço do governo em promover mudanças significativas no setor elétrico, visando aprimorar a eficiência e a sustentabilidade do sistema energético nacional. (BroadcastEnergia - 10.09.2025)

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MME/Silveira: MP só com tarifa social aumenta o custo de energia aos demais consumidores

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a nova versão da medida provisória 1.300/25, voltada para a ampliação da tarifa social, pode resultar em um aumento de custos para os demais consumidores de energia. Ele destacou que o governo buscou equilíbrio no texto, com medidas compensatórias para o benefício da gratuidade no consumo de até 80 kWh mensais para famílias cadastradas no CadÚnico. A MP teve seu relatório aprovado em comissão mista no Congresso, com o deputado Fernando Coelho Filho retirando alguns temas que exigem maior discussão, como a abertura do mercado para consumidores residenciais, possibilitando negociações diretas com geradores e comercializadores de energia. Silveira defendeu a abertura do mercado, afirmando que a classe média se beneficiará com redução de custos, visto que é afetada pelo alto custo de energia entre grandes consumidores e famílias de baixa renda. Ele expressou confiança na aprovação da reforma do setor elétrico. Outros assuntos inicialmente presentes na primeira MP serão abordados na medida provisória 1.304, que estabelece um teto para a Conta de Desenvolvimento Energético e está sob a relatoria do senador Eduardo Braga (MDB). (BroadcastEnergia - 07.09.2025)

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Impasse entre MME e Aneel sobre concessões de transmissão vai ao TCU

O Ministério de Minas e Energia decidiu levar ao TCU, para conciliação, o impasse sobre cinco projetos atrasados do Grupo MEZ Energia, contrariando a recomendação da Aneel de relicitar imediatamente as obras. A MEZ, controlada pela família Zarzur, arrematou 14 concessões e não iniciou os cinco empreendimentos que são peças-chave para fechar o anel de abastecimento da região metropolitana de São Paulo e reforçar trechos em SP, MS e MT. A empresa atribui os atrasos a choques de custos e logística após a pandemia e a guerra na Ucrânia, alegações rejeitadas pela Aneel por constarem da matriz de riscos. O diretor-geral Sandoval Feitosa apontou 0% de avanço e três anos de atraso, alertando para riscos de sobrecarga, afundamento de tensão, cortes de carga e eventual acionamento térmico que encarece a conta do consumidor. O TCU aceitou a conciliação, mas a Aneel informou que não participará do debate e mantém a defesa da caducidade para retomar as obras com agentes capacitados. (Folha de São Paulo - 09.09.2025)

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Subsídios e ineficiências do setor elétrico somarão R$ 24 bi em 2025

Os custos do setor elétrico chegarão a R$ 395 bilhões em 2025. Desse valor, 26%, ou R$103,6 bilhões, são resultantes de subsídios e ineficiências. A conclusão é de estudo produzido pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia. A Abrace alerta que esses valores pesam diretamente nas tarifas e reduzem a competitividade da indústria e da economia como um todo. O Indice Brasil do Custo da Energia calculado pela entidade é composto por R$ 44,4 bilhões em cotas da Conta de Desenvolvimento Energético que são pagas diretamente pelos consumidores. Esse seria o que foi chamado de “ponta do iceberg”. O orçamento total da CDE calculado para esse ano é de cerca de R$ 50 bilhões. (Agência CanalEnergia - 11.09.2025)

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Eletrobras defende fim de subsídios a solar e eólica e foco em novas tecnologias

O vice-presidente de Comercialização e Soluções em Energia da Eletrobras, Italo Freitas, defendeu o fim dossubsídios para tecnologias já consolidadas no setor elétrico brasileiro. “O Brasil e o sistema elétrico não aguenta mais subsídio. Não faz sentido nenhum. A tecnologia está aprovada. O subsídio, se tiver, tem que ir para uma nova tecnologia”, disse. O executivo defendeu durante a sua participação em evento promovido pela Megawhat, que o Brasil precisa encontrar um denominador comum para essa questão. Para isso, sugere que tecnologias maduras como solar e eólica já podem andar sozinhas. Ele propôs que o foco agora deve ser em novas tecnologias, como baterias, citando exemplos internacionais. (Agência CanalEnergia - 04.09.2025)

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Entidades reforçam inclusão da MMGD no curtailment

Os cortes de geração de energia das fontes solar e eólica estão sob os holofotes. Nesta segunda-feira, 8 de setembro, oito entidades representativas do setor elétrico emitiram uma carta pedindo a inclusão da micro e minigeração distribuída (MMGD) nocurtailment. De acordo com o documento, as consequências econômicas da geração frustrada devem ser rateadas entre todos os agentes que contribuem para a sua ocorrência. E mediante critérios proporcionais e transparentes. A expansão acelerada da MMGD estimulada por subsídios foi destacada como uma das causas estruturais do problema. E que pressiona o sistema e amplia a ocorrência das perdas. No caso, a modalidade cresceu 42,96 GW entre 2009 até esse ano. (Agência CanalEnergia - 08.09.2025)

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Projeto que institui doação de créditos de energia é retirado da pauta do Senado

O projeto que permite a doação de energia elétrica para instituições beneficentes (PL 2.474/2020) foi retirado da pauta do Plenário desta semana, dia 10. A exclusão foi um pedido do relator da matéria, senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). Em síntese, o crédito de energia é formado quando um micro ou minigerador coloca na rede de distribuição mais energia do que consome no mês. Segundo Heinze a proposta original foi aprovada pela Câmara dos Deputados em março de 2021, ademais previa que a medida valeria somente por até 12 meses após o encerramento do período de emergência da pandemia. Pensando nessa proposta, em seu relatório, Heinze considerou mais adequado conferir um caráter permanente ao projeto e restringir as instituições favorecidas. Por fim, o texto considera beneficentes as entidades certificadas na forma da Lei Complementar 187, de 2021. (Agência Senado – 10.09.2025)

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Curso GESEL “Comercialização de Energia Elétrica no Brasil”; nova turma em outubro

O curso “Comercialização de Energia Elétrica no Brasil” analisa o modelo atual de comercialização no atacado e as perspectivas de sua evolução diante da reestruturação regulatória do setor elétrico. Com foco no Desenho de Mercado, destaca a expansão do Mercado Livre e os debates da Aneel e CCEE sobre gestão de riscos. Aborda temas como ambientes regulado e livre (ACR e ACL), leilões, mercado de curto prazo, riscos financeiros, regulação prudencial, formação de preços, MRE, GSF, inadimplência e judicialização do setor. Serão 14 horas de carga horária com aulas às terças e quintas-feiras, das 19h às 21h. O início do curso está previsto para o dia 7 de outubro. Inscreva-se já: https://forms.gle/E3Z1jmwnNztDmakQA (GESEL-IE-UFRJ – 31.07.2025)

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Curso GESEL sobre Usinas Hidrelétricas Reversíveis Módulo 3; início em 23 de setembro

Estão abertas as inscrições para os Módulo 3 do Curso sobre Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHRs), voltado a profissionais do setor elétrico, pesquisadores e estudantes de pós-graduação interessados em aprofundar seus conhecimentos técnicos sobre essa tecnologia de armazenamento de energia. As aulas serão ministradas online, sempre às terças e quintas-feiras, das 19h às 21h. O Módulo 3, com início em 23 de setembro e término em 16 de outubro, totaliza 16 horas e será focado em critérios de seleção e implantação de UHRs, estimativas de custo e três estudos de caso aprofundados: UHR Irapé, UHR Coxilha Grande e UHR Ibiapaba, abrangendo desde estudos preliminares até o dimensionamento final e parâmetros hidroenergéticos. As aulas serão conduzidas por três professores com ampla experiência no setor: Prof. Dr. Afonso Henriques Moreira Santos, Prof. Dr. Sérgio Valdir Bajay e Prof. Dr. Paulo Sergio Franco Barbosa. Inscreva-se já: https://forms.gle/9KM2TJYdrXZvsgph7 (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2025)

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Regulação

Aneel: Feitosa defende tarifas flexíveis para modular a carga

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, defendeu nesta quinta-feira. 5 de setembro, uma estrutura tarifária flexível. A ideia é que a modalidade permita a modulação de tarifas de forma dinâmica para atendimento às variações de carga ao longo do dia. “Precisamos dar sinais de preço para que a carga se adeque a esse novo perfil de tarifa,” afirmou Feitosa, durante workshop realizado pela autarquia para tratar de data centers. Segundo o diretor, o país não pode ficar refém de um planejamento voltado para o atendimento ao pico de demanda em apenas um determinado momento do dia. O pleito da Aneel está contemplado noprojeto de lei de conversão da MP 1300, que foi aprovado na quarta-feira (4) na comissão mista que tratou da MP, mas ainda tem que passar pelos plenários da Câmara e do Senado. (Agência CanalEnergia - 04.09.2025)

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Aneel busca equilíbrio e rapidez para solução do curtailment

A Aneel busca equilíbrio e rapidez para equalizar o desafio docurtailment no setor elétrico. Em reunião com representantes de associações e instituições, a Agência pontuou convergências no âmbito do fechamento da terceira fase daConsulta Pública nº 45/2019. Como a necessidade de encarar a problemática em agendas de curto e longo prazos, enfrentando a questão de forma conjuntural e estrutural. De acordo com as exposições, o debate sobre as rápidas mudanças físicas e tecnológicas é concebido como fundamental para construir soluções nas entidades que detém a expertise técnica do setor. Assim, poderiam minimizar controvérsias a serem dirimidas junto aos poderes judiciário ou legislativo. (Agência CanalEnergia - 04.09.2025)

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Aneel aprova aprimoramento das regras de comercialização e módulos 16 e 27

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem, dia (9), durante Reunião Pública Ordinária, o resultado da consulta pública 061/2021, que discutiu o aprimoramento das regras de comercialização. Em resumo, compete ao Poder Concedente, nos termos do art. 3º da Lei nº 10.848, de 2004, definir reserva de capacidade de geração a ser contratada, a fim de garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional. Assim, de acordo com a decisão da Aneel, foram aprovados os módulos 16- “Reajuste dos parâmetros da Receita de CCEAR”- e o módulo 27 –“Contratação de Reserva de Capacidade”. Além disso, ficou estabelecido que o ONS e a CCEE devem operacionalizar, os ajustes necessários para a modernização. Por fim, a diretoria também determinou que a CCEE deverá fundamentar e justificar o percentual a ser aplicado mensalmente nos Fundos de Garantia relativa. (Aneel – 09.09.2025)

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Empresas

Petrobras: Moody's atribui rating Ba1 às notas seniores da subsidiária Global Finance B.V.

A Moody’s Ratings atribuiu rating Ba1 às notas seniores que serão emitidas pela Petrobras Global Finance B.V. e integralmente garantidas pela Petrobras, com vencimentos em 2030 e 2036. Os demais ratings da companhia, incluindo o Corporate Family Rating (CFR) Ba1, permanecem inalterados, com perspectiva estável. A agência informou que os ratings da emissão serão destinados a fins corporativos gerais, sem impacto nas métricas de dívida da estatal. O parecer considera que os documentos finais da operação não terão mudanças relevantes em relação aos rascunhos analisados e que os contratos serão legalmente válidos e executáveis. Ainda, a perspectiva estável reflete tanto o rating soberano do Brasil quanto a expectativa da Moody’s de que o perfil de crédito da Petrobras se manterá praticamente inalterado nos próximos 12 a 18 meses. (Agência CanalEnergia - 04.09.2025)

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Eletrobras recebe aval para reforço em transmissão com receita anual de R$ 3,96 mi

A Eletrobras, por meio da Chesf, recebeu autorização da Aneel para realizar obras de reforços de grande porte na Linha de Transmissão 230 kV Recife II - Mirueira, em Pernambuco. O prazo estabelecido para a conclusão das obras e entrada em operação comercial é de 30 meses. A Receita Anual Permitida (RAP) esperada para essa melhoria é de R$ 3,96 milhões. Além dos reforços de grande porte, também foram autorizadas intervenções de pequeno porte no mesmo trecho. Essas obras visam fortalecer a infraestrutura de transmissão de energia na região, garantindo maior confiabilidade e segurança no fornecimento de eletricidade. A iniciativa da Eletrobras em investir nesse segmento demonstra o compromisso da empresa em modernizar e expandir sua rede de transmissão, acompanhando as demandas do mercado e as necessidades de infraestrutura do país. A aprovação dessas obras representa um passo importante para o setor energético, contribuindo para a eficiência e a robustez do sistema elétrico nacional. (BroadcastEnergia - 08.09.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Lula inaugura fase de testes do linhão de Tucuruí que integrará Roraima ao sistema nacional

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do início da fase de “energização” do linhão de Tucuruí, que conectará Manaus a Boa Vista e integrará Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com investimento de R$ 3,3 bilhões e 725 km de extensão, a obra deve gerar economia anual de R$ 540 milhões, reduzindo a dependência de energia importada da Venezuela e de usinas a óleo diesel. Apesar disso, cerca de 50% da capacidade termelétrica local será mantida como reserva de confiabilidade. Durante o evento no ONS, em Brasília, Lula defendeu que o SIN sirva de modelo para integração elétrica na América do Sul e reforçou o papel do projeto na soberania e no desenvolvimento do país, aproveitando para criticar o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. (Valor Econômico - 11.09.2025)

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CMSE avalia acionar térmicas para garantir segurança do sistema elétrico

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) em Brasília apontou a possibilidade de necessidade de geração térmica adicional caso ocorra um cenário "menos favorável" para o atendimento do Sistema Interligado Nacional (SIN), caracterizado por altas demandas, baixa geração eólica e hidrologia desfavorável. Medidas para maximizar a produção das Usinas Hidrelétricas (UHEs) de Itaipu e do São Francisco foram mencionadas para garantir a segurança do sistema. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios evoluíram dentro da normalidade durante o período seco, deixando o SIN em situação melhor que no ano anterior. Até fevereiro de 2026, há garantia de pleno atendimento de energia. O CMSE também indicou a possibilidade de reduzir as defluências das UHEs de Jupiá e Porto Primavera, visando preservar os reservatórios da bacia do rio Paraná, sempre que as condições do sistema permitirem. A reunião mensal do comitê destacou a importância de estratégias para garantir o abastecimento de energia elétrica diante de possíveis desafios no cenário energético nacional. (BroadcastEnergia - 11.09.2025)

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ONS afasta risco de apagão em 2025, mas alerta déficit estrutural de 4 GW

Apesar da complexidade dos últimos anos, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não vê riscos para o sistema até o fim do ano. O diretor de Planejamento do órgão, Alexandre Zucarato, afirmou que, de modo conjuntural, a situação atual do Sistema Interligado Nacional é ‘administrável’. Apesar desse diagnóstico, ele destacou que há um déficit de potência de 4 GW. Esse ‘buraco’ seria mais estrutural do que físico. Segundo o diretor, há ativos merchant que podem ser despachados, entretanto, a problemática seria se os ativos existentes não estivessem disponíveis quando acionados, ou seja, se dependesse exclusivamente do parque hidrelétrico e eólicos no auge do período seco juntos, esse montante não sustentaria a demanda total. Pensando nisso, a ONS tem advertido sobre a necessidade de realização desse leilão para garantir a segurança do sistema. Por fim, Zucarato alerta para possíveis entraves nas regras e gargalos na entrega de equipamentos, que podem atrasar a entrada dos projetos. (Agência CanalEnergia - 04.09.2025)

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ONS reduz projeção de carga para setembro e estima queda anual de 2%

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para baixo a previsão do consumo de energia em setembro no Sistema Interligado Nacional (SIN), projetando uma queda de 2,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. A carga esperada para o mês foi reduzida para 79.633 MWmed, refletindo ajustes principalmente no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, onde houve uma diminuição de 4,2% e um aumento de 0,7%, respectivamente. No Nordeste, a expectativa é de um crescimento de 1,0%, enquanto no Norte o consumo deve aumentar 1,6%. Essa revisão para baixo na previsão de carga é significativa, com o ONS ajustando suas projeções em diferentes regiões do país. Essa redução pode indicar mudanças nos padrões de consumo de energia e fatores que influenciam a demanda, como condições econômicas e climáticas. A análise dessas projeções pode ser importante para o planejamento energético e a gestão do sistema elétrico, garantindo o fornecimento adequado de energia para atender às necessidades do país. (BroadcastEnergia - 08.09.2025)

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Itaipu atinge marca recorde de 3,1 bi de MWh gerados e projeta 4 bi até 2039

A hidrelétrica de Itaipu alcançou um marco histórico ao atingir a marca de 3,1 bilhões de megawatts-hora (MWh) produzidos desde o início de suas operações em 1984. Esse feito foi registrado em 5 de setembro, um ano e meio após ultrapassar os 3 bilhões de MWh. Caso o ritmo atual seja mantido, a usina deve chegar a 4 bilhões de MWh em 2039. O primeiro bilhão de MWh foi alcançado em junho de 2001, 17 anos após o início das operações. Segundo a usina, a energia gerada seria capaz de abastecer o mundo por 44 dias, o Brasil por 6 anos e 1 mês, e o Paraguai por 140 anos. O diretor técnico executivo da usina, Renato Sacramento, destacou que o ritmo de produção anual tem variado devido a fatores como afluências baixas na bacia do rio Paraná e mudanças na matriz energética brasileira e no perfil de carga dos dois países atendidos pela usina. Desde 2022, Itaipu está passando por um plano de atualização tecnológica com duração prevista de 14 anos e investimentos de aproximadamente US$ 670 milhões já contratados. O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, ressaltou que esse marco é resultado da excelência operacional e da cooperação entre Brasil e Paraguai, consolidando o papel da usina na geração de energia limpa e renovável, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável dos países. A hidrelétrica de Itaipu se destaca como um exemplo de eficiência e colaboração internacional no setor energético, demonstrando o potencial das energias renováveis para suprir as demandas de eletricidade de forma sustentável. (BroadcastEnergia - 08.09.2025)

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Nível de curtailment sobe 36% em agosto

As perdas envolvendo curtailment em agosto atingiram 3,652 milhões de MWh, aumento de 36% em relação ajulho de 2025. De acordo com osdados da ePowerBay, a maior parcela das restrições de geração foi por razão energética, somando mais de 2 milhões de MWh ou 55%. Já os cortes por confiabilidade e razões externas tiveram representatividade de 39% e 6% respectivamente. A geração frustrada tem impactado muito os parques eólicos e solares desde meados de 2023. Os valores haviam diminuído em março e abril de 2025. No entanto, maio, junho, julho e agora agosto mostram a subida dos índices. (Agência CanalEnergia - 08.09.2025)

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Consumidores

Mercado livre de energia atrai pequenas e médias empresas

Desde janeiro de 2024, milhares de pequenas e médias empresas têm migrado para o mercado livre de energia, que permite escolher fornecedores e negociar contratos, reduzindo custos e aumentando previsibilidade. A Oscar Flues, fabricante de máquinas de tampografia com unidades em SP, AM e PR, aderiu ao modelo e já registra economia de cerca de 20% em sua conta de luz. Segundo a CCEE, em junho de 2025 o mercado livre atingiu 77 mil unidades consumidoras, crescimento de 57,7% em um ano. Além da redução de custos, o sistema elimina as bandeiras tarifárias e permite a compra de certificados de energia renovável, fortalecendo práticas sustentáveis. Especialistas apontam que o modelo, que mistura características de atacado e varejo, está consolidado como um novo marco no setor elétrico. (Valor Econômico - 08.09.2025)

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CCEE/Cortês: Abertura do mercado é fundamental para o protagonismo do consumidor

A conselheira da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Gerusa Côrtes, defendeu a aceleração da abertura do mercado livre de energia, destacando a importância de colocar o consumidor no centro das decisões. Segundo a especialista, o modelo atual restringe os brasileiros a uma única distribuidora, enquanto a abertura permitirá escolher fornecedores com base em preço, origem da geração e qualidade do serviço. Durante participação em evento promovido pela Megawhat, a executiva ressaltou que a comunicação clara com o consumidor será determinante para a competitividade das empresas. Côrtes também projetou inovações como aplicativos que permitam monitorar o consumo em tempo real, dando mais controle ao usuário. Para ela, a abertura impulsionará a demanda por energia renovável, alinhada a valores ambientais. Contudo, alertou que a transição precisa ser feita com regras claras, previsibilidade e agentes sólidos, garantindo sustentabilidade ao processo. (Agência CanalEnergia - 05.09.2025)

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BBCE: Movimentação de R$ 8,4 bi em agosto de 2025

Os contratos futuros de energia no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia Elétrica (BBCE) movimentou cerca de R$ 8,4 bilhões em agosto de 2025, alta de 21% frente a julho e o segundo melhor agosto da história da empresa, embora 20% abaixo do mesmo mês de 2024. Foram negociados quase 33 TWh em 6.032 operações, com valor médio por contrato 78,26% superior ao do ano anterior. A maior parte dos negócios (3.706) ocorreu em tela, somando 4,7 TWh, enquanto os contratos bilaterais na boleta eletrônica responderam pelo volume mais expressivo, 28,2 TWh. O movimento foi impulsionado pela revisão quadrimestral de carga divulgada no início do mês, que elevou os preços da energia para 2025. No pregão de 4 de agosto, contratos para setembro e outubro chegaram a oscilar 30,6% e 23,2%, refletindo a reação do mercado diante da revisão conservadora. Apesar do recuo em relação a 2024, o mês foi marcado por forte dinamismo e estratégias adaptativas dos agentes frente ao cenário energético. (Broadcast Energia – 09.09.2025)

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Biblioteca Virtual

Artigo GESEL: “Relevância estratégica dos sistemas de armazenamento de energia hídrica”

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador-Geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico [GESEL-UFRJ]), Ana Carolina Chaves (Pesquisadora Sênior do GESEL-UFRJ), Katarina Ferreira (Pesquisadora Associada do GESEL-UFRJ) e David Alexander (Pesquisador Associado do GESEL-UFRJ) abordam a relevância estratégica dos sistemas de armazenamento de energia hídrica (SAEH), como as usinas hidrelétricas reversíveis (UHRs), na transição energética global. Com a crescente eletrificação e a expansão acelerada de fontes renováveis intermitentes, como a solar e a eólica, o Brasil e outros países enfrentam um desequilíbrio diário entre oferta e demanda, levando a cortes de produção (curtailments) pelo ONS. Os SAEH, que representam mais de 90% do armazenamento mundial e possuem vida útil superior a 40 anos, sustentabilidade e capacidade de armazenar energia por longos períodos, surgem como solução essencial para prover flexibilidade operativa e otimizar o uso dos recursos. A China lidera os investimentos em SAEH globalmente, mas, no Brasil, apesar do forte crescimento de fontes renováveis e da volatilidade da matriz elétrica, ainda não há um arcabouço regulatório claro para incentivar essa tecnologia estratégica. A ANEEL tem realizado estudos e consultas públicas e espera-se que o próximo Leilão de Reserva de Capacidade (LRCap) estabeleça as bases para futuros leilões específicos. Os autores recomendam o aprofundamento dos estudos sobre a regulamentação de remuneração e operação dos SAEH para estimular investimentos, pavimentando o caminho para um setor elétrico mais sustentável, confiável e econômico no Brasil. Acesse o texto aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2025)

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Artigo de Clarissa Lins: "Energia e clima, dupla indissociável"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Clarissa Lins (sócia fundadora da Catavento Consultoria) trata da complexidade da transição energética global, destacando que 68% das emissões de gases de efeito estufa vêm da energia e que 80% da matriz mundial ainda depende de fósseis. Ela ressalta que a COP30 deve priorizar metas como triplicar renováveis, dobrar eficiência e ampliar o acesso universal, mas lembra que a mudança tem dimensões econômicas e sociais, já que petróleo, gás e carvão sustentam receitas fiscais bilionárias para governos. Para viabilizar a transição, a autora defende a adoção de mecanismos como precificação de carbono, revisão de subsídios e valorização de produtos de baixo carbono, além da necessidade de tecnologias competitivas e infraestrutura para eletrificação. Lins conclui que a transição é possível, mas exige planejamento cuidadoso, instituições sólidas e atenção às realidades de cada país. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2025)

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Artigo de Alexandre Uhlig: "Segurança jurídica no licenciamento ambiental"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Alexandre Uhlig (diretor de Sustentabilidade do Instituto Acende Brasil) trata da recente aprovação da Lei 15.190/2025, que regulamenta o Licenciamento Ambiental no Brasil após mais de duas décadas de impasse no Congresso, trazendo maior segurança jurídica, prazos definidos e transparência ao processo. O autor destaca que a nova legislação substitui o modelo fragmentado e burocrático baseado em resoluções do Conama, criando regras proporcionais ao impacto das atividades e reforçando a participação social. Apesar dos avanços, Uhlig aponta fragilidades, como a manutenção de prazos em casos de omissão e a ausência da não vinculação das manifestações dos órgãos intervenientes, o que pode gerar atrasos e insegurança. Para ele, a aprovação do PL 3.834/2025 é essencial para corrigir distorções, consolidar padrões nacionais e equilibrar celeridade com rigor ambiental, transformando um longo processo político em um marco de modernização do licenciamento no país. (GESEL-IE-UFRJ – 09.09.2025)

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Artigo de Edvaldo Santana: "O setor elétrico sem ‘sistema imunológico’"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana (ex-diretor da Aneel) trata da evolução e dos desafios do setor elétrico brasileiro, contrastando o rigor científico das bases formuladas por Maxwell, Faraday, Hertz e Kirchhoff com o cenário atual de inflexibilidade e custos ocultos decorrentes da geração distribuída solar. Segundo ele, embora a matriz elétrica do país esteja mais diversificada, a predominância de energia intermitente e pulverizada fragiliza a confiabilidade do sistema, elevando o risco de apagões e impondo altos custos de operação. Santana alerta que o verdadeiro bem estratégico não é apenas a energia limpa disponível ao meio-dia, mas sim a capacidade de garantir fornecimento estável e flexível no momento exato em que o sistema demanda, condição essencial para a segurança energética do Brasil. (GESEL-IE-UFRJ – 09.09.2025)

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Artigo de Wellington Vitorino: "Por que a bioeconomia é a nova indústria?"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Wellington Vitorino (diretor-executivo do Instituto Four) trata do potencial único do Brasil para liderar a bioeconomia mundial, graças à sua biodiversidade, matriz energética renovável e capacidade científica, mas alerta para a falta de um projeto nacional integrado que transforme essa vantagem em política de Estado. Ele destaca que países como Alemanha, Finlândia e Estados Unidos já incorporaram a bioeconomia como estratégia de competitividade, enquanto o Brasil ainda enfrenta dispersão de esforços e marcos regulatórios defasados. Segundo o autor, a bioeconomia não substitui o agronegócio ou a indústria, mas os reinventa de forma regenerativa e inclusiva, podendo transformar a Amazônia e outras regiões em polos de inovação sustentável. Para isso, seriam necessários investimentos em ciência aplicada, crédito verde, infraestrutura e educação, de modo a unir descarbonização, produtividade e inclusão no desenvolvimento do país. (GESEL-IE-UFRJ – 10.09.2025)

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Artigo de Wellington Vitorino: "Por que a bioeconomia é a nova indústria?"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Wellington Vitorino (diretor-executivo do Instituto Four) trata do potencial único do Brasil para liderar a bioeconomia mundial, graças à sua biodiversidade, matriz energética renovável e capacidade científica, mas alerta para a falta de um projeto nacional integrado que transforme essa vantagem em política de Estado. Ele destaca que países como Alemanha, Finlândia e Estados Unidos já incorporaram a bioeconomia como estratégia de competitividade, enquanto o Brasil ainda enfrenta dispersão de esforços e marcos regulatórios defasados. Segundo o autor, a bioeconomia não substitui o agronegócio ou a indústria, mas os reinventa de forma regenerativa e inclusiva, podendo transformar a Amazônia e outras regiões em polos de inovação sustentável. Para isso, seriam necessários investimentos em ciência aplicada, crédito verde, infraestrutura e educação, de modo a unir descarbonização, produtividade e inclusão no desenvolvimento do país. (GESEL-IE-UFRJ – 10.09.2025)

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Artigo de Thyago Monteiro: "Do PoP ao Data Center: caminhos e oportunidades para ISPs"

Em artigo publicado pela Telesintese, Thyago Monteiro (diretor de engenharia da Connectoway) discute a evolução dos provedores regionais de internet (ISPs) de Pontos de Presença (PoPs) para data centers modulares. Essas infraestruturas são diferentes em relação à características técnicas, modelos de negócios e cultura corporativa. PoPs apenas encaminham tráfego, enquanto data centers processam e armazenam dados com infraestrutura mais robusta. Porém, uma evolução de ISPs em data centers é possível, e os ISPs regionais podem aproveitar sua proximidade com clientes para oferecer serviços como colocation, nuvem privada e edge computing, transformando-se em provedores de soluções digitais inovativas. (GESEL-IE-UFRJ – 10.09.2025)

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Artigo de Segen Estefen: "A contribuição do oceano para a transição energética"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Segen Estefen (diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas [INPO]) trata do potencial do Brasil em explorar fontes renováveis de energia a partir do oceano, como a eólica offshore, a solar flutuante, as marés, ondas, correntes e gradientes térmicos e de salinidade, destacando que tais soluções podem contribuir de forma decisiva para a transição energética e a redução de emissões. Ele ressalta que o país, com extensa costa e condições favoráveis, pode se tornar referência mundial ao unir inovação tecnológica, práticas sustentáveis e diálogo com comunidades costeiras, integrando a chamada economia azul. Para isso, defende a implantação de projetos pilotos que permitam monitorar desempenho e custos, consolidando a liderança brasileira na agenda climática e na COP30, em Belém. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2025)

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Artigo de Jorge Arbache: "O clima e a questão de segurança nacional"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Jorge Arbache (professor de economia da Universidade de Brasília) trata da possibilidade de os Estados Unidos reclassificarem a mudança climática como questão de segurança nacional, não por uma guinada ideológica, mas por imposição das pressões econômicas e financeiras que já afetam Wall Street. Ele destaca que os riscos sistêmicos de ativos vulneráveis, a fragilidade de iniciativas voluntárias como a Net Zero Banking Alliance, a estratégia arriscada de free riding e a crescente competitividade das tecnologias limpas indicam que o clima deixará de ser um tema abstrato para se tornar imperativo de competitividade e sobrevivência econômica. Arbache conclui que a retomada de uma agenda climática mais consistente nos EUA é inevitável, restando saber se ocorrerá de forma planejada ou em resposta a crises. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2025)

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Artigo de Mario Camera: "Geopolítica em choque pressiona indústria do aço"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Mario Camera (jornalista do Valor Econômico) trata dos desafios enfrentados pela siderurgia brasileira em meio à “policrise” geopolítica e comercial que redefine o comércio internacional. No Congresso Aço Brasil, especialistas apontaram a guerra tarifária dos EUA, o avanço do aço chinês no mercado e a erosão do sistema multilateral da OMC como fatores que elevam riscos e pressões sobre o setor. As exportações brasileiras de semiacabados aos EUA já caíram mais de 20%, enquanto a importação de laminados baratos, sobretudo da China, deve triplicar em 2025. Diante disso, líderes industriais destacaram a urgência de fortalecer a defesa comercial, enquanto diplomatas ressaltaram a estratégia do governo Lula de combinar multilateralismo e novos acordos via Mercosul. Analistas avaliam que a multipolaridade econômica pode abrir oportunidades ao Brasil, desde que haja presença ativa em negociações internacionais e diversificação de mercados. (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2025)

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Artigo de Domingos Zaparolli: "Confiança abalada"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Domingos Zaparolli (jornalista do Valor Econômico) trata do cenário de incerteza vivido pela siderurgia brasileira diante do aumento das importações de aço, sobretudo da China, e do impacto das tarifas impostas pelos EUA. Enquanto a confiança do setor desabou e investimentos previstos estão sendo revistos, executivos alertam que a concorrência desleal do aço chinês, vendido abaixo do custo graças a subsídios, pressiona a ocupação das usinas nacionais, hoje em apenas 65% da capacidade. As importações diretas e indiretas devem somar 12,4 milhões de toneladas em 2025, o que já levou empresas como a Gerdau a paralisar usinas e demitir trabalhadores. Apesar de medidas como cotas-tarifa e investigações de dumping, líderes da indústria consideram as ações insuficientes e defendem regras mais rígidas, como um sistema de hard quota, para garantir previsibilidade e evitar a inviabilidade econômica do setor. (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2025)

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Artigo de Márcio Diniz: "Descarbonização exige escala, crédito e estratégia"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Márcio Diniz (jornalista do Valor Econômico) trata dos desafios da descarbonização da siderurgia, setor responsável por cerca de 9% das emissões globais de CO₂, destacando que os altos custos — que podem chegar a US$ 2 bilhões por usina e, no caso do Brasil, a US$ 1,3 trilhão — e o crédito caro no país são os principais entraves. Embora a matriz energética brasileira seja relativamente mais limpa, executivos alertam para riscos de perda de competitividade, como ocorreu na Europa, e defendem políticas públicas robustas, incentivos financeiros e financiamento verde. Tecnologias como fornos elétricos a arco, captura e armazenamento de carbono e o hidrogênio verde são apontadas como caminhos para cumprir as metas de reduzir 10% das emissões até 2030 e alcançar a neutralidade em 2050. Algumas empresas já avançam, como a Aperam, que opera fornos com carvão vegetal e energia renovável, mas especialistas alertam que, sem crédito acessível e coordenação entre governo, indústria e academia, a transição será inviável. (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2025)

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Artigo de Camilla Muniz: "Descarbonização nos transportes marítimo e aéreo atrai investimento"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Camilla Muniz (jornalista do O Globo) trata do potencial do Brasil em se tornar protagonista global na descarbonização dos transportes aéreo e marítimo, aproveitando sua abundância de matérias-primas renováveis e a cadeia consolidada de biocombustíveis. A produção de SAF (combustível sustentável de aviação) deve começar em escala comercial nos próximos anos, com previsão de atingir 2,8 bilhões de litros em 2035, enquanto projetos como os da Acelen e da Petrobras avançam também em HVO e biodiesel marítimo. Empresas privadas, o BNDES e hubs como o Porto do Açu estão investindo em tecnologias e parcerias para acelerar essa transição, apesar dos altos custos, da necessidade de rastreabilidade internacional e de incertezas regulatórias. Com mandatos climáticos globais e a Lei do Combustível do Futuro, o país busca aliar inovação, geração de empregos e expansão de mercados, transformando a vantagem agrícola e energética em competitividade sustentável até 2050. (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2025)

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Artigo de Vinicius Konchinski: "Importação de carvão dos EUA despenca após tarifas"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Vinicius Konchinski (jornalista do Valor Econômico) trata do impacto das tarifas impostas pelo governo Donald Trump à importação de aço sobre a cadeia produtiva entre Brasil e Estados Unidos. A medida, que elevou a taxa para até 50%, reduziu significativamente as exportações brasileiras de aço e levou as siderúrgicas nacionais a praticamente zerarem a compra de carvão siderúrgico americano, insumo essencial para a produção do metal. Dados do Mdic mostram queda de 99,9% na importação do produto entre janeiro e agosto de 2024 e 2025, com a Colômbia e a Indonésia assumindo o espaço deixado pelos EUA. Especialistas e representantes do setor alertam que a política tarifária, além de prejudicar o Brasil, também afeta a própria indústria americana, que depende do aço semiacabado brasileiro para processar produtos mais sofisticados, gerando riscos de aumento de custos e até de desabastecimento nos EUA. (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2025)

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Artigo de Fernanda Guimarães, Robson Rodrigues e Felipe Laurence: "Iberdrola amplia controle na Neoenergia"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Fernanda Guimarães, Robson Rodrigues e Felipe Laurence (jornalistas do Valor Econômico) tratam da compra, pela espanhola Iberdrola, de 30,29% da Neoenergia que pertenciam à Previ, por US$ 2,2 bilhões (R$ 11,9 bilhões), elevando sua fatia para cerca de 84% e consolidando-se como controladora quase absoluta da companhia. A operação, uma das maiores do ano no mercado brasileiro, reforça a estratégia global da Iberdrola de investir em ativos regulados e de receita estável, ao mesmo tempo em que dá maior flexibilidade para definir dividendos e reinvestimentos no Brasil, sua principal plataforma na América Latina. Embora não implique mudança de controle nem obrigue a OPA, a transação amplia a exposição do grupo ao país, apoiada por aumento de capital e venda de ativos no México, enquanto a Neoenergia segue como ativo estratégico, atendendo 40 milhões de pessoas e operando ampla rede de distribuição e geração renovável. Para a Previ, a venda rendeu prêmio de R$ 2 bilhões em relação ao valor de mercado e reforço de caixa próximo a R$ 12 bilhões, parte de sua estratégia de desinvestimento. (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2025)

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