Ver índice
IFE Hidrogênio 183
Políticas Públicas e Financiamentos
É hora de ganhar escala nos projetos de hidrogênio e acelerar a transição
O mundo vive um momento crucial na transição energética, enquanto a urgência de mitigar os impactos das mudanças climáticas cresce. Apesar disso, os sinais da nova administração nos Estados Unidos, sob Donald Trump, indicam retrocessos, com maior ênfase na exploração de óleo e gás. Essa postura desafia o resto do mundo, incluindo o Brasil, a escolher entre priorizar um crescimento econômico de curto prazo ou persistir na transição sustentável. O hidrogênio, especialmente o verde, surge como solução promissora, mas requer iniciativas em larga escala para reduzir custos e transformar cadeias produtivas. No Brasil, a liderança em eventos globais como a COP30 e o BRICS em 2025 traz a oportunidade de conciliar a defesa ambiental com interesses econômicos, como a exploração na Foz do Amazonas. Globalmente, empresas como Shell e BP estão abandonando projetos-piloto em favor de grandes plantas, como as em Roterdã e Castellón, buscando escala e competitividade. Contudo, a concretização de um mercado viável de hidrogênio depende de regulamentação clara, financiamentos robustos e investimentos estruturantes. (Eixos – 12.01.2025)
Link ExternoEUA: FPH2 inicia como a primeira empresa pública de hidrogênio
A First Public Hydrogen Authority (FPH2) realizou sua reunião inaugural na Califórnia, marcando o lançamento da primeira empresa pública de hidrogênio renovável dos Estados Unidos. Este projeto pioneiro busca integrar produtores e consumidores de hidrogênio renovável, criando um mercado transparente, sustentável e acessível. Utilizando incentivos federais, como o crédito tributário 45 V, a FPH2 almeja consolidar a demanda, reduzir custos e impulsionar a escalabilidade do hidrogênio em setores como transporte, logística e indústria pesada. Durante o evento, o presidente R. Rex Parris destacou a importância do modelo da FPH2 para promover energia limpa e acessível, enquanto o vice-presidente Newell Ruggles enfatizou o papel da entidade na conexão entre produção e consumo, favorecendo o crescimento econômico sustentável. O encontro, que incluiu networking e discussões estratégicas, reforçou o compromisso da FPH2 em transformar o mercado de energia limpa, posicionando a Califórnia como líder global na transição energética. (Hydrogen Central – 15.01.2025)
Link ExternoAlemanha aberta à cooperação em gás fóssil e hidrogênio com países africanos
O governo alemão anunciou sua abertura para cooperação com países africanos em projetos de gás fóssil e produção de hidrogênio azul, conforme as novas diretrizes de política para a África. Essas diretrizes visam equilibrar a transição energética com necessidades econômicas e de segurança, permitindo o uso temporário de gás natural e hidrogênio de baixo carbono, desde que respeitem o limite de 1,5 °C e evitem "efeitos de bloqueio". A Alemanha busca diversificar suas fontes de energia após a interrupção das importações de gás russo, e o chanceler Olaf Scholz já expressou interesse em apoiar países como o Senegal na extração e exportação de gás. A cooperação com a África também inclui energias renováveis, educação, fortalecimento democrático e segurança. Apesar dos compromissos prévios de limitar o financiamento público para combustíveis fósseis, o apoio ao gás natural é justificado por razões estratégicas, conforme documentos como a iniciativa de crescimento de 2024 e as regras para garantias de crédito à exportação. (Hydrogen Central – 10.01.2025)
Link ExternoA escalabilidade do hidrogênio verde do Reino Unido depende da demanda, infraestrutura e financiamento
Um novo whitepaper do escritório de advocacia Osborne Clarke destaca a necessidade de políticas governamentais direcionadas, incentivos estratégicos e uma rede nacional de hidrogênio para desbloquear o potencial do mercado de hidrogênio verde no Reino Unido, que busca atingir 10 GW de capacidade de hidrogênio de baixo carbono até 2030. O documento alerta que a falta de demanda é um "gargalo crítico", sugerindo medidas como precificação de carbono, cotas de consumo industrial e subsídios para reduzir o custo elevado do hidrogênio verde. Ele aponta a importância de casos estratégicos, como produção de aço e cerâmica, para criar âncoras de demanda e sugere a mistura de hidrogênio na rede de gás natural como solução temporária para volumes excedentes. Sobre infraestrutura, critica a abordagem baseada em clusters, afirmando que limita a redistribuição eficiente de hidrogênio, e propõe um modelo semelhante à Rede Central de Hidrogênio (HCN) de 9.000 km da Alemanha para conectar clusters e equilibrar a oferta e a demanda, apesar dos altos investimentos necessários. No financiamento, ressalta dificuldades devido à baixa demanda e recomenda inspiração nos Contratos por Diferença (CfDs) climáticos da Alemanha, que tornam o hidrogênio acessível para a indústria enquanto garantem viabilidade econômica para produtores. O relatório alerta que sem uma ação governamental coordenada, incluindo subsídios, mandatos de mistura e alinhamento da infraestrutura, o progresso no mercado nacional de hidrogênio verde será severamente limitado. (H2 View – 15.01.2025)
Link ExternoProdução
Petrobras escolhe São Paulo para sediar hub de hidrogênio atenta ao potencial de biomassa de cana
A Petrobras escolheu o estado de São Paulo para desenvolver um hub de hidrogênio de baixa emissão, visando fornecer soluções para a descarbonização da indústria local. A localização exata do hub continua em definição, mas o estado foi selecionado devido à sua relevância industrial e abundância de biomassa, especialmente da cana-de-açúcar, que pode ser utilizada na produção de hidrogênio, biometano e combustíveis sintéticos como SAF e e-metanol. O projeto foi incluído na chamada do Ministério de Minas e Energia para o Climate Investments Funds – Industry Decarbonization, com metas de operar até 2035, alinhadas ao Programa Nacional do Hidrogênio. Entre as refinarias no estado, destaque para a Revap, que abastece grande parte do mercado de querosene de aviação em São Paulo. O projeto também visa aproveitar a infraestrutura existente e explorar múltiplas rotas tecnológicas, como eletrólise e captura de carbono. A Petrobras planeja investimentos de US$ 16,3 bilhões em iniciativas de baixo carbono, alinhadas à transição energética justa, conforme seu Plano Estratégico 2050. (Eixos – 15.01.2025)
Link ExternoENKA construirá planta de produção de hidrogênio EET no noroeste da Inglaterra
A ENKA, empresa turca de engenharia e construção, foi contratada pela Essar Energy Transition (EET) Hydrogen para o projeto HPP1 no Complexo de Stanlow, Reino Unido. A planta, com capacidade de 350 MW, capturará 600.000 toneladas de CO₂ anualmente, contribuindo para o HyNet Cluster, que visa 4 GW de produção de hidrogênio de baixo carbono no noroeste da Inglaterra. Inicialmente prevista para começar em 2024, a construção foi adiada para 2025, com produção esperada em 2028. A ENKA traz ampla experiência de projetos industriais globais para apoiar a descarbonização e o crescimento sustentável no Reino Unido. (H2 View - 15.01.2025)
Link ExternoBEEAH construirá a primeira usina comercial de conversão de resíduos em hidrogênio do Oriente Médio
A BEEAH anunciou a construção da primeira planta comercial de conversão de resíduos em hidrogênio do Oriente Médio, localizada em Sharjah, Emirados Árabes Unidos, com tecnologia das empresas Chinook Hydrogen (Reino Unido) e Air Water Inc. (Japão). O projeto usará a solução RODECS de gaseificação e pirólise e refino avançado para produzir 7 toneladas diárias de hidrogênio verde na primeira fase (2027), ampliando para 20 toneladas/dia em fases posteriores. A planta desviará resíduos sólidos municipais, reduzirá emissões de aterros e evitará 30.000 toneladas anuais de gases de efeito estufa. Subprodutos como dióxido de carbono biogênico e nitrogênio serão utilizados em aplicações industriais. A iniciativa está alinhada à Estratégia Nacional de Hidrogênio dos Emirados, que busca liderar a produção global de hidrogênio até 2031. (Fuel Cells Works - 15.01.2025)
Link ExternoArmazenamento e Transporte
Nord Steel recebe contrato para fornecer tanques de armazenamento de hidrogênio para a Lituânia
O MT Group concedeu à Nord Steel um contrato de € 1,4 milhão (aproximadamente US$ 1,44 milhão) para fabricar e fornecer tanques de armazenamento de hidrogênio verde para sua estação de reabastecimento de hidrogênio em desenvolvimento na Lituânia. Esta instalação, localizada no Porto de Klaipéda, será a primeira estação de produção e reabastecimento de hidrogênio verde nos Estados Bálticos. Além dos tanques de armazenamento, a estação contará com um eletrolisador PEM fornecido pelo parceiro IMI, contribuindo para o abastecimento sustentável de hidrogênio verde na região. (H2 View – 14.01.2025)
Link ExternoArmazenamento e distribuição tornam o hidrogênio verde caro
Um artigo acadêmico publicado no Joule por cientistas de Harvard destaca que o uso de hidrogênio verde será significativamente mais baixo do que o projetado, a menos que tecnologias de armazenamento e distribuição de baixo custo sejam desenvolvidas. O estudo aponta que, com os preços atuais de entrega, o hidrogênio verde é uma opção "proibitivamente cara" para a redução de carbono em setores de uso final. Os cientistas estimam que o custo de redução de carbono com hidrogênio verde varia entre US$ 500 e US$ 1.250 por tonelada de CO₂, dependendo do caso de uso, com alguns cenários superando até os custos da captura direta de ar (DAC). (H2 View – 13.01.2025)
Link ExternoSafe SpA fornecerá tecnologia de armazenamento e distribuição de hidrogênio para projeto siciliano
A Safe SpA forneceu dois compressores de hidrogênio para o projeto H2Farm na Sicília, em parceria com a Agrobiofert, uma empresa agrícola local. O contrato envolve a entrega de uma cabine de 30 pés contendo dois compressores hidráulicos de alta eficiência com três estágios de compressão, projetados para operar a 450 bar. Os compressores serão fundamentais para otimizar o armazenamento e a distribuição de hidrogênio gerado pela usina de 2,5 MW de hidrogênio verde, que será alimentada por energia solar fotovoltaica (PV). O projeto H2Farm é financiado pelo PNRR e promovido pela Região da Sicília, visando impulsionar a produção de hidrogênio verde na região. (H2 View – 10.01.2025)
Link ExternoUso Final
Avina conclui fase FEED em instalação de amônia limpa
A Avina Clean Hydrogen concluiu com sucesso o Front-End Engineering Design (FEED) e o Front-End Loading (FEL-3) para sua instalação de amônia limpa na Costa do Golfo do Texas, Estados Unidos. Com uma Decisão Final de Investimento (FID) prevista para 2025, a planta está programada para iniciar operações em 2028, visando produzir até 800 mil toneladas métricas por ano (MTPA) de amônia limpa. A instalação utilizará uma combinação de hidrogênio azul e hidrogênio eletrolítico para a produção de amônia, atendendo à crescente demanda global por combustíveis limpos. A planta atenderá aos padrões de Combustíveis Renováveis de Origem Não Biológica (RFNBO), alinhando-se às diretrizes da União Europeia. Além disso, a infraestrutura existente de gás natural e sequestro de CO₂ na região da Costa do Golfo do Texas será integrada ao projeto, proporcionando uma base sólida para a produção sustentável de amônia. (H2 View – 13.01.2025)
Link ExternoChina testa primeira aeronave eVTOL movida a hidrogênio líquido
A Dream Fly Technology Co., Ltd., em parceria com a Shaanxi Tongchen Heguang Cryogenic Technology e a Beijing JiaQing New Energy Technology, realizou com sucesso o voo de teste da primeira aeronave eVTOL híbrida movida a hidrogênio líquido de nível de tonelada da China. A aeronave DF600 combina uma bateria de lítio de 120 kW, uma célula a combustível resfriada a ar de 37 kW e um tanque de hidrogênio líquido de 30 litros, que utiliza tecnologia avançada para evitar evaporação em 24 horas. O sistema garante estabilidade operacional em temperaturas de -10°C a 57°C, alta eficiência e alcance ampliado, com aplicações previstas para transporte logístico e resgates. Este avanço se junta a iniciativas como o modelo S4 da Joby Aviation, que em 2024 demonstrou a viabilidade do hidrogênio líquido em aeronaves eVTOL com alcance de 841 km. A Dream Fly, fundada em 2022, planeja desenvolver novos modelos, incluindo um drone de 35 kg e uma aeronave eVTOL de 2,8 toneladas, ampliando a inovação no setor de aviação sustentável. (Hydrogen Central – 15.01.2025)
Link ExternoThyssenkrupp diz que projeto de aço verde não depende totalmente de hidrogênio
A Thyssenkrupp anunciou que o projeto de sua usina siderúrgica verde, avaliado em €3 bilhões (US$ 3,1 bilhões), pode avançar mesmo que a Alemanha não consiga construir uma infraestrutura robusta de hidrogênio. A planta, planejada para Duisburg, poderá operar com gás natural como alternativa, reduzindo em 50% as emissões de CO₂ em relação ao modelo tradicional de alto-forno. Se o hidrogênio verde estiver disponível no futuro, a usina pode atingir neutralidade climática. A empresa enfatizou estar aberta a tecnologias diversas para descarbonizar a produção de aço. Apesar do apoio do atual governo alemão à descarbonização com foco no hidrogênio, incertezas econômicas e regulatórias têm atrasado projetos no setor. A Thyssenkrupp também avalia a construção de um forno elétrico a arco como parte de sua transformação verde. (Hydrogen Central – 16.01.2025)
Link ExternoParceiros testam e validam motor de hidrogênio líquido para o mercado de aviação leve
A Air Liquide, Turbotech e Safran concluíram com sucesso os testes de um motor de turbina a gás movido a hidrogênio líquido, projetado para o mercado de aviação leve. Realizados no Grenoble Technologies Campus da Air Liquide, na França, em setembro de 2024, os testes fizeram parte do projeto BeautHyFuel, que explora soluções de propulsão de hidrogênio para aeronaves leves. O teste inicial envolveu o uso de hidrogênio gasoso para caracterizar o motor, seguido pela integração de um sistema de armazenamento criogênico de hidrogênio líquido fornecido pela Air Liquide, replicando as funções de uma aeronave completa. O objetivo era alcançar uma densidade de energia semelhante ao combustível convencional de aviação (Avgas ou Jet A-1), enquanto enfrentava os desafios de modernização, operabilidade e certificação da propulsão de hidrogênio criogênico. A conclusão bem-sucedida deste teste é vista como um avanço significativo na transição para a propulsão de aeronaves descarbonizadas, com a possibilidade de implementação assim que o hidrogênio verde for produzido em grande escala. A Autoridade Francesa de Aviação Civil (DGAC) apoiou a iniciativa como parte do programa de estímulo pós-Covid da França. (h2 vIEW – 14.01.2025)
Link ExternoTransporte rodoviário movido a hidrogênio: progresso, armadilhas e o caminho para a paridade de custos
Em 2024, o mercado de caminhões pesados movidos a hidrogênio demonstrou avanços notáveis, com empresas como Nikola e Cummins destacando-se. A Nikola anunciou a venda de 235 unidades do caminhão TRE FCEV Classe 8 entre o quarto trimestre de 2023 e o terceiro trimestre de 2024, com testes realizados com grandes empresas como DHL, Purina e Walmart. Além disso, a Accelera, do grupo Cummins, estabeleceu um recorde mundial do Guinness, com o caminhão Kenworth 5370, movido a células de combustível, percorrendo 1.806 milhas (aprox. 2.906 km) na Califórnia com um único abastecimento, mostrando o potencial do hidrogênio para caminhões pesados. Esses marcos indicam uma aceleração na adoção de veículos pesados movidos a hidrogênio, destacando a mobilidade como uma fronteira promissora para o uso dessa tecnologia. (H2 View – 13.01.2025)
Link ExternoTecnologia e Inovação
Reator para geração de hidrogênio e outros produtos
A invenção apresenta uma configuração de reator avançada com um vaso tubular feito de carboneto de silício infiltrado com silício (SiSiC), material que oferece alta resistência à corrosão e maior durabilidade em ambientes industriais desafiadores. No interior, um catalisador em leito cerâmico garante reações químicas eficientes e estáveis, favorecendo a produção de hidrogênio como produto principal, além de permitir a geração de outros subprodutos, agregando versatilidade e eficiência econômica ao processo. Essa tecnologia visa atender demandas da indústria química, prolongando a vida útil do reator e otimizando soluções de energia sustentável. (Energy News.Biz - 15.01.2025)
Link ExternoProcesso Integrado de Produção de Hidrogênio e Captura de Carbono
A Air Products and Chemicals registrou em 30 de dezembro de 2024 a patente “Processo Integrado de Produção de Hidrogênio e Captura de Carbono”, que combina a produção de hidrogênio com técnicas avançadas de captura de carbono. O processo integra reações químicas e técnicas de separação que otimizam o rendimento e a pureza do hidrogênio enquanto capturam e armazenam eficientemente o dióxido de carbono, reduzindo a pegada de carbono. Essa inovação promete tornar a produção de hidrogênio mais sustentável, com impactos positivos em setores como geração de energia, transporte e processos industriais, alinhando-se aos esforços globais contra as mudanças climáticas. (Energy News.Biz - 14.01.2025)
Link ExternoEventos
Webinar Strategies and Technologies for Transporting and Storing Clean H2 for Export from Brazil to Europe
No dia 21 de janeiro de 2025 às 10h, será realizado o webinar Strategies and Technologies for Transporting and Storing Clean H2 for Export from Brazil to Europe, promovido pela Ata Insights. O webinar abordará as tecnologias mais avançadas de armazenamento e transporte de hidrogênio, com foco em sua aplicação prática para exportação de longo alcance, especialmente para os mercados europeus. O evento avaliará os métodos de armazenamento mais eficientes para exportação, como hidrogênio líquido, hidrogênio comprimido e LOHC, discutindo suas vantagens de acordo com as necessidades do projeto.
Link ExternoArtigos e Estudos
Hidrogênio verde: estudo mostra grandes lacunas entre ambição e implementação global
Um estudo publicado na Nature Energy revelou que, apesar do aumento significativo no número de projetos anunciados para hidrogênio verde globalmente, menos de 10% da capacidade planejada para 2023 foi concretizada. Pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Impacto Climático de Potsdam (PIK) identificaram altos custos, falta de disposição para pagar e incertezas sobre subsídios como barreiras principais. Apenas 7% dos projetos anunciados entre 2020 e 2023 foram realizados, e a realização de todos os projetos até 2030 exigiria subsídios de cerca de US$ 1 trilhão, muito acima do apoio financeiro global disponível. Para resolver essa lacuna, os pesquisadores propõem políticas que priorizem setores difíceis de eletrificar, como aviação, aço e produtos químicos, utilizando instrumentos como cotas vinculativas. Regulamentações, como a exigência da UE de misturar combustíveis sintéticos baseados em hidrogênio na aviação, podem ajudar a canalizar a demanda. No entanto, o estudo alerta contra "bloqueios fósseis", que poderiam comprometer metas climáticas, e defende a transição para mecanismos de mercado, como a precificação de carbono, para reduzir custos públicos e garantir competitividade. (Hydrogen Central – 16.01.2025)
Link ExternoAn overview of hydrogen valleys: Current status, challenges and their role in increased renewable energy penetration
O artigo aborda o papel dos vales de hidrogênio na superação dos desafios relacionados às tecnologias de hidrogênio, como infraestrutura, custos e mercados, destacando sua importância para descarbonizar setores, integrar energias renováveis e promover a economia do hidrogênio. Os vales reúnem produção, armazenamento, transporte e consumo de hidrogênio em uma região definida. O estudo analisa aspectos críticos de design, projetos existentes e desafios econômicos, sociais e políticos para expandir esses ecossistemas sustentáveis. (Renewable and Sustainable Energy Reviews - janeiro, 2025)
Link ExternoGreen hydrogen and its unspoken challenges for energy justice
O artigo explora os desafios que projetos de hidrogênio verde apresentam à justiça energética, abordando riscos como exploração de recursos, exclusão de comunidades e conflitos por terra e água. Destaca a necessidade de centralizar a justiça distributiva, processual e de reconhecimento, propondo abordagens inclusivas e equitativas para evitar a perpetuação de desigualdades e garantir que o hidrogênio verde contribua para metas de sustentabilidade e mudanças sociais positivas. (Applied Energy - janeiro, 2025)
Link Externo