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IFE
04/09/2024

IFE Hidrogênio 181

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
04/09/2024

IFE nº 181

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 181

Políticas Públicas e Financiamentos

Brasil: Governadores do Nordeste apostam no hidrogênio “verde” para alavancar industrialização da região

Os governadores do Ceará, Elmano de Freitas, e do Piauí, Rafael Fonteles, comemoraram nesta terça-feira (13) a entrada em vigor do marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, com incentivos para desenvolver essa indústria pelos próximos cinco anos, começando em janeiro de 2025. A Lei 14.948/24 foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita ao Ceará no último dia 5 de agosto. Para os governadores, a produção do hidrogênio com baixas emissões tem potencial para alavancar o processo de industrialização da região Nordeste. Eles estiveram na Câmara dos Deputados para participar do seminário A Inserção do Hidrogênio na Matriz Energética Brasileira: Regulamentação e Projetos, promovido pela Comissão Especial sobre Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde. (Agência Câmara de Notícias - 13.08.2024) 
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Brasil: Comissão sobre transição energética discute adoção do hidrogênio na matriz energética

A comissão especial sobre transição energética e produção de hidrogênio verde da Câmara dos Deputados promoveu um seminário no dia 13 de agosto sobre a regulamentação do hidrogênio na matriz energética brasileira. O evento foi proposto pelo presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), e está marcado para as 14 horas, no plenário 9. (Agência Câmara de Notícias - 12.08.2024)  
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Brasil: Câmara dos Deputados aprova programa com R$ 18,3 bi em incentivos para hidrogênio de baixa emissão

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), com incentivos de até R$ 18,3 bilhões para promover esta fonte de energia no Brasil. O projeto complementa o marco legal do hidrogênio, aprovado em julho, e resolve questões sobre incentivos tributários, inicialmente vetados pelo presidente Lula para evitar impacto fiscal. A nova versão concede créditos fiscais na comercialização de hidrogênio e estabelece critérios para a concessão de incentivos por meio de concorrência pública. O impacto fiscal será gradual, começando com R$ 1,7 bilhão em 2028 e podendo chegar a R$ 5 bilhões em 2032. O projeto seguirá para o Senado para avaliação (Valor Econômico - 12.08.2024).   
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Brasil: Investimentos no Porto de Pecém visam fortalecer o mercado europeu e doméstico de hidrogênio

A produção de hidrogênio de baixo carbono no Porto de Pecém, Ceará, está inicialmente focada no mercado europeu, com planos de abastecer o mercado doméstico no futuro. O governador Elmano de Freitas acredita que a recente Lei 14.948, que regula a produção de hidrogênio, acelerará grandes projetos, com o porto já atraindo R$ 30 bilhões em investimentos de empresas como Fortescue e Voltalia. O governo cearense também investirá R$ 675 milhões na infraestrutura do porto para apoiar a transição energética e competir globalmente. Paralelamente, o governador está promovendo a aprovação do marco legal das eólicas em offshore (PL 11.247/2018), que enfrenta críticas devido a adições polêmicas que beneficiam termelétricas a carvão e projetos de gás natural, com um custo estimado de R$ 25 bilhões anuais até 2050 para os consumidores. Ele destacou a necessidade de resolver questões de soberania marítima, turismo e pesca para alcançar consenso sobre o projeto. (Valor Econômico - 13.08.2024) 
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Brasil: Ministério de Minas e Energia define prazo de dois meses para regulamentar lei do hidrogênio de baixo carbono

O Ministério de Minas e Energia planeja finalizar em dois meses a redação do decreto que regulamentará a lei do hidrogênio de baixo carbono sancionada recentemente pelo presidente Lula. O prazo foi destacado pelo secretário Thiago Barral em seminário na Câmara dos Deputados, enfatizando a necessidade de agir rapidamente para acompanhar o ritmo das aprovações legislativas e alcançar as metas estabelecidas, como a expansão das plantas de hidrogênio, o aumento dos investimentos em pesquisa e inovação, e a diversificação das fontes de financiamento. Barral destacou o comprometimento do ministério com a elaboração do decreto para suportar o desenvolvimento do setor. (Valor Econômico - 14.08.2024) 
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Brasil: Novas regras para concessão de créditos para hidrogênio aliviam críticas sobre aumento do limite de emissões

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, e Gustavo Ferreira, representante do Ministério da Fazenda, manifestaram apoio às alterações recentes no Projeto de Lei 3.027/2024, que regulamenta a concessão de créditos fiscais para projetos de hidrogênio de baixa emissão de carbono. A nova proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados e agora encaminhada ao Senado, estabelece que o valor dos créditos será baseado na diferença de custo entre hidrogênio de baixa emissão e combustíveis fósseis, priorizando projetos com menor emissão de gases de efeito estufa. O montante total de R$ 18,3 bilhões será distribuído entre 2028 e 2032. Fonteles destacou a importância dos incentivos fiscais temporários para impulsionar a indústria de hidrogênio verde no Piauí, que abriga projetos significativos na área. Ferreira, por sua vez, ressaltou a necessidade de regulamentação rigorosa para garantir a efetividade dos projetos beneficiados. (epbr – 13.08.2024) 
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Brasil: Incentivos fiscais devem privilegiar projetos de hidrogênio com menor emissão de carbono

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3.027/2024, que regulamenta a concessão de créditos fiscais para projetos de hidrogênio de baixa emissão de carbono dentro do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC). O substitutivo aprovado, elaborado pelo deputado Arnaldo Jardim, estabelece que os créditos serão concedidos com base na diferença entre o preço do hidrogênio de baixa emissão e os combustíveis fósseis, favorecendo projetos com menor pegada de carbono. O montante de R$ 18,3 bilhões será distribuído entre 2028 e 2032, com valores crescentes a cada ano. A nova redação do projeto, que agora segue para o Senado, também exige que o Poder Executivo publique relatórios anuais sobre os resultados da política e amplia o prazo para ressarcimento dos créditos não compensados para 12 meses. (epbr – 13.08.2024) 
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Brasil: Relator entrega parecer para novo PL do hidrogênio

O relator do marco do hidrogênio na Câmara, Arnaldo Jardim, entregou o relatório do novo projeto que prevê a concessão de créditos fiscais de R$ 18,3 bilhões e a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC). O texto, apresentado pelo líder do governo, José Guimarães, visa corrigir problemas na redação final que levaram ao veto presidencial de partes do projeto anterior. Agora, o projeto segue para votação no Senado, com expectativa de rápida aprovação. Durante uma cerimônia no Pecém (CE), onde se concentra uma nova cadeia industrial de hidrogênio, a importância do projeto para a transição energética e o fortalecimento da demanda por energia renovável foi destacada. (epbr – 12.08.2024) 
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Produção

Brasil: Prumo e Fuella AS anunciam primeiro contrato para hub de H2 no Açu

A Prumo Logística e a norueguesa Fuella AS assinaram o primeiro contrato de reserva de área para o recém-licenciado hub de hidrogênio de baixo carbono e derivados do complexo portuário localizado no norte do estado do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito na última segunda-feira, 12 de agosto, durante o Prumo Day, realizado em São Paulo. Pelo acordo, a Fuella garantirá uma área significativa dentro do hub, cuja área total é de um milhão de metros quadrados. Este é o primeiro acordo que a desenvolvedora fecha no Brasil. A companhia tem como um dos investidores a Allianz Capital Partners, do grupo Allianz, uma das principais seguradoras, gestoras de ativos e investidores do mundo, com sede na Alemanha. As partes também assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) que estabelece a cooperação para o desenvolvimento de projeto, incluindo suas fases e cronogramas, visando implementar uma planta de amônia verde de até 520 MW, baseada em eletrólise de água. A unidade terá potencial para produzir 400 mil toneladas de amônia verde por ano, que poderá ser embarcada pelo terminal de líquidos do Porto do Açu, para exportação ou uso doméstico. (Agência CanalEnergia - 13.08.2024) 
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Basil: Arcadis, CELA e Siemens firmam parceria para projetos de H2V e transição energética

A Arcadis, empresa de engenharia e consultoria, com a CELA (Clean Energy Latin America) e a Siemens, anunciaram um acordo para acelerar o desenvolvimento de novos negócios no setor de hidrogênio verde (H₂V) e transição energética no Brasil. Este acordo estratégico visa integrar competência técnica e soluções avançadas para promover a descarbonização e a sustentabilidade no país. A Arcadis desempenhará um papel fundamental na elaboração de estudos estratégicos e na implementação de soluções integradas para projetos de hidrogênio verde no Brasil. A empresa será responsável por conectar produtores e consumidores de hidrogênio, otimizando a viabilidade dos projetos desde a geração até a aplicação final do hidrogênio verde. (Agência CanalEnergia - 13.08.2024) 
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Brasil prepara maior projeto de hidrogênio verde com investimentos que podem chegar a US$ 7 bi

O maior projeto de hidrogênio verde do Brasil, com investimentos iniciais estimados entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, está previsto para ser lançado no próximo ano, podendo alcançar até US$ 7 bilhões em fases futuras. O BNDES, que apoia o desenvolvimento do projeto desde o ano passado, espera uma decisão final de investimento até meados de 2025. Apesar dos altos custos iniciais do hidrogênio verde em comparação ao hidrogênio cinza, o Brasil, com sua abundância de energia renovável a preços competitivos, está bem posicionado para essa transição energética. Além do hidrogênio verde, o BNDES também está investindo em biometano e ampliou significativamente suas aprovações de financiamento em infraestrutura, incluindo grandes obras em rodovias e ferrovias. (Estadão - 12.08.2024) 
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Finlândia e Marrocos buscam cooperação econômica em hidrogênio verde

A Finlândia e Marrocos discutiram uma colaboração estratégica em Helsinque, focando em água, energia renovável, hidrogênio verde, segurança cibernética e telecomunicações. Durante a visita de trabalho do ministro das Relações Exteriores marroquino, Nasser Bourita, à Finlândia, os dois países assinaram memorandos sobre energia renovável e gestão de água, destacando a expertise da Finlândia em tecnologias inteligentes. Eles também exploraram oportunidades na digitalização e saúde, e decidiram incluir aspectos econômicos e comerciais nas consultas políticas anuais, com a realização de um fórum econômico programado para 2025, marcando 65 anos de relações diplomáticas entre os países. (Hydrogen Central – 08.08.2024) 
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Austrália: Geradores de água atmosférica serão usados ​​para produção de hidrogênio verde

A Climate Impact Corporation (CIC) firmou um Memorando de Entendimento (MoU) com a Montana Technologies Corporation para incorporar geradores de água atmosférica em seus projetos de hidrogênio verde na Austrália. A Montana Technologies, em parceria com a GE Vernova, está comercializando os geradores AirJoule, que extraem água do ar e são integrados a unidades modulares da CIC para produzir hidrogênio renovável fora da rede, em locais como desertos. O objetivo é reduzir o custo de produção do hidrogênio renovável para US$ 2 por quilo, ajudando na transição energética. (PEi - 15.08.2024) 
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Governo polonês emite licitação para instalações de produção de hidrogênio

O Ministério Polonês de Energia e Meio Ambiente lançou uma licitação para o desenvolvimento de instalações de produção de hidrogênio verde, com inscrições abertas até 12 de setembro de 2024. O projeto visa impulsionar a economia de hidrogênio na Polônia, alinhando-se às metas de neutralidade de carbono da UE. As propostas devem incluir design, construção e operação de instalações utilizando energia renovável, e incorporar tecnologias avançadas como eletrolisadores eficientes. A iniciativa é essencial para fortalecer a posição da Polônia na economia de hidrogênio na Europa. (Energy News.Biz - 12.08.2024) 
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Dinamarca: Topsoe lança fábrica de eletrolisadores de óxido sólido

A Topsoe está lançando uma nova fábrica de células eletrolisadoras de óxido sólido (SOEC) em Herning, Dinamarca, com apoio de uma doação de € 94 milhões do Fundo de Inovação da UE. Essa fábrica, com capacidade inicial de 500 MW, visa produzir hidrogênio limpo eficientemente, contribuindo para a descarbonização de indústrias pesadas. A tecnologia SOEC utilizada permite produzir até 30% mais hidrogênio por unidade de energia em comparação com métodos convencionais. A instalação também apoia a meta da UE de implantar 40 GW de eletrolisadores até 2030, representando um passo importante na transição energética global. (Hydrogen Council - 13.08.2024) 
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Armazenamento e Transporte

RINA aprova proposta de gasoduto submarino de hidrogênio da Saipem

A RINA concedeu duas certificações à Saipem para seus planos de gasodutos submarinos de hidrogênio, incluindo a Aprovação em Princípio (AiP) e a Qualificação Tecnológica para a metodologia de segurança de gasodutos. A Saipem desenvolveu um protocolo para avaliar a compatibilidade dos materiais dos gasodutos com o hidrogênio durante as fases de planejamento e operação, abordando o risco de enfraquecimento dos materiais. Essas certificações permitirão à Saipem qualificar os materiais usados na construção de gasodutos submarinos de hidrogênio e facilitar o avanço de mais processos de qualificação. (H2 View – 08.08.2024) 
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Uso Final

Alimentando o futuro do transporte de passageiros e cargas

Um estudo da Universidade de Michigan revela que, embora o hidrogênio verde possa ser crucial para a descarbonização de transportes pesados, sua eficiência energética é significativamente menor comparada à eletricidade. Produzido por eletrólise usando energia renovável, o hidrogênio verde pode ser usado diretamente ou em e-combustíveis para veículos rodoviários, ferroviários, aéreos e marítimos. No entanto, a eficiência energética do hidrogênio verde ou e-combustíveis é reduzida devido a perdas substanciais durante sua produção e uso, resultando em uma perda de 80%-90% da energia inicial. Em contraste, a eletricidade é três a oito vezes mais eficiente. O hidrogênio deve, portanto, ser utilizado estrategicamente para aplicações de transporte pesado, onde as alternativas elétricas são limitadas por fatores como carga e alcance. (Hydrogen Central – 12.08.2024) 
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Windcat lançará embarcações movidas a hidrogênio para operações offshore

A Windcat da CMB.TECH encomendou seis embarcações de operação de serviço de comissionamento (CSOVs) movidas a hidrogênio da Série Elevation, que serão construídas no estaleiro Ha Long no Vietnã e gerenciadas tecnicamente pela Anglo-Eastern. Previstas para operação a partir de 2025, as embarcações de 87 metros conseguirão permanecer em parques eólicos offshore por até 30 dias, oferecendo suporte de manutenção e acomodação para 90 técnicos. Equipadas com motores de hidrogênio de combustível duplo, as embarcações visam promover viagens sustentáveis, com a Anglo-Eastern garantindo a supervisão técnica e otimização da frota. (H2 View – 14.08.2024) 
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Arranha-céu movido a hidrogênio no Egito começará a ser construído no próximo ano

A Magnom Properties, controlada pela Arábia Saudita, iniciará em 2025 a construção de um arranha-céu de 50 andares movido a hidrogênio na Nova Capital Administrativa do Egito, a leste do Cairo. A torre de escritórios, avaliada em US$ 1 bilhão e desenvolvida em parceria com a subsidiária da Rawabi Holding, faz parte do projeto Forbes International Tower, com conclusão prevista para 2030 e financiamento por meio de instrumentos de dívida e capital. (H2 View – 14.08.2024) 
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Solaris concorda em implantar mais ônibus movidos a hidrogênio na Alemanha

A Solaris entregará 26 ônibus Solaris Urbino 12 movidos a hidrogênio para a REVG Kerpen, na Renânia do Norte-Vestfália, com as duas primeiras unidades já entregues e o restante previsto para 2025. Os ônibus, equipados com células de combustível de hidrogênio de 70 kW da Ballard Power Systems, gerarão energia elétrica a bordo e serão alimentados por motores elétricos centrais. A Solaris, líder europeia em ônibus a hidrogênio com 44,5% de participação de mercado em 2023, já implantou veículos em várias cidades alemãs e continua a expandir sua presença no setor. (H2 View – 12.08.2024) 
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Veículos de coleta de resíduos movidos a hidrogênio ganha força com Hyzon e New Way

A New Way Trucks e a Hyzon estão liderando a inovação na coleta de lixo com a introdução do primeiro caminhão de coleta movido a célula de combustível de hidrogênio na América do Norte. Apresentado na Waste Expo em Las Vegas, o caminhão combina a experiência da New Way em sistemas de coleta com a tecnologia de célula de combustível da Hyzon, prometendo uma alternativa sustentável aos caminhões movidos a diesel. O veículo será testado em várias regiões da Califórnia e do Canadá até o início de 2025, oferecendo um desempenho comparável aos veículos tradicionais e superando desafios como alcance e carga útil. A parceria visa demonstrar a viabilidade do hidrogênio para descarbonizar o setor de resíduos e reciclagem. (Hydrogen Central – 13.08.2024) 
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Alemanha: Projeto REFHYNE II avança para decisão final de investimento

A Shell Deutschland GmbH avançou com a Decisão Final de Investimento (FID) para o projeto REFHYNE II, um eletrolisador de hidrogênio de 100 megawatts no Shell Energy and Chemicals Park Rheinland, Alemanha. Usando eletricidade renovável, o REFHYNE II produzirá até 44.000 quilos de hidrogênio por dia para ajudar a descarbonizar as operações do local. O projeto, previsto para operar em 2027, segue o sucesso do REFHYNE I, que entrou em operação em 2021. A iniciativa conta com financiamento da UE e visa reduzir emissões e apoiar a transição para combustíveis de baixo carbono na Europa. (Green Car Congress -13.08.2024) 
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Tecnologia e Inovação

Stargate Hydrogento revela nova tecnologia para produção de hidrogênio verde

A Stargate Hydrogen irá apresentar, na próxima Conferência Mundial de Energia, sua nova pilha para produção de hidrogênio verde. Projetada para otimizar o processo de eletrólise, essa inovação aumenta a eficiência e a produção, ao mesmo tempo, em que reduz os custos, tornando o hidrogênio verde mais competitivo com combustíveis fósseis. Isso promove uma adoção mais ampla de tecnologias de hidrogênio verde, alinhando-se aos esforços globais para a transição energética e a redução de emissões de carbono, com benefícios econômicos e ambientais importantes. (Energy News.Biz - 15.08.2024) 
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Espanha: Ayuso construirá uma fábrica que produzirá hidrogênio verde com água reciclada

Em 2025, uma Comunidade de Madri terá a primeira fábrica em Espanha que produzirá hidrogênio verde a partir de água reciclada em vez de água potável. Esta central ficará localizada em Pinto e terá início de construção em agosto de 2024, com prazo de conclusão de 10 meses. Promovida pelo Canal de Isabel II e com um investimento de 6,03 milhões de euros de fundos europeus, a instalação será alimentada por energia solar e biogás proveniente de resíduos. Produzirá cerca de 400 quilos de hidrogênio por dia, contribuindo para a economia circular e a descarbonização dos transportes. (El Cronista - 13/08/2024) 
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Eventos

Hydrogen Dialogue Latam

Nos dias 10 e 11 de outubro, será realizado em São Paulo o evento organizado pela Hiria NMB, Guia Marítimo e a Câmara Brasil-Alemanha, no Pullman São Paulo Ibirapuera. O encontro reunirá mais de 180 especialistas e líderes do setor de energia para debater temas cruciais sobre o mercado de hidrogênio de baixo carbono na América Latina, incluindo marcos regulatórios, fontes de energia, transporte, armazenamento, rotas tecnológicas, certificação, descarbonização e financiamento para projetos de transição energética
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Artigos e Estudos

Cela: Custo do H2 verde está entre US$ 2,83/kg e US$ 6,16/kg no Brasil

A produção de hidrogênio renovável no Brasil está com custo nivelado entre US$ 2,83/kg e US$ 6,16/kg entre algumas localidades estratégicas. A informação consta no índice de custo de produção de hidrogênio verde (LCOH) e de amônia verde (LCOA) da consultoria Clean Energy Latin America (Cela). No Workshop PSR/CanalEnergia que aconteceu em março desse ano, Rafael Kelman havia informado que o preço para o vetor estava naquela época entre US$ 5 e US$ 6, e que a competitividade seria representada por US$ 2. O estudo da Cela também aponta que a produção de amônia verde a partir do H2V possui um alto grau de competitividade em relação aos métodos tradicionais com combustíveis fósseis no território nacional. Tida como essencial para descarbonização da produção agrícola e demais atividades econômicas, incluindo avanço na segurança alimentar, o gás verde tem custo de produção local entre 539 e 1.103 dólares por tonelada (US$/ton). Já a partir do hidrogênio cinza, que utiliza insumos fósseis como o gás natural, o valor fica entre US$ 361 e US$ 1.300 a tonelada. (Agência CanalEnergia - 12.08.2024) 
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Brasil ajusta limites de emissões de carbono para hidrogênio verde visando o mercado internacional

O relatório do Fórum Econômico Mundial sobre a produção de hidrogênio verde na América Latina destaca que o aumento do limite de emissões de carbono para o hidrogênio verde no Brasil, definido no novo marco legal sancionado, alinha-se às condições locais, mas exigirá ajustes para atender aos padrões internacionais. O Brasil, classificado como um "descarbonizador local", prioriza a indústria nacional e a produção via etanol, embora para exportar hidrogênio verde será necessário atender às exigências internacionais mais rígidas. O custo atual da produção de hidrogênio verde no Brasil é relativamente alto, mas deve diminuir significativamente até 2050, quando o país poderá abastecer até 10% do mercado global. O relatório aponta desafios como a falta de padrões, custos elevados e infraestrutura deficiente, mas também destaca o apoio governamental e parcerias internacionais como fatores positivos para o avanço da tecnologia. (Folha de São Paulo - 15.08.2024) 
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Natural hydrogen in the energy transition: Fundamentals, promise, and enigmas

Em artigo publicado pela revista Renewable and Sustainable Energy Reviews, os autores discutem a crescente descoberta de fontes e reservatórios naturais de hidrogênio, que têm potencial para se tornar uma fonte limpa de energia. O hidrogênio natural é gerado através da serpentinização, um processo geoquímico que resulta da reação entre água e minerais ferrosos. Esse hidrogênio pode ser retido em reservatórios naturais por rochas impermeáveis, o que poderia contribuir para a descarbonização de setores intensivos em energia e facilitar a transição energética. O artigo explora a viabilidade da exploração segura desses reservatórios com a tecnologia atual e a necessidade de instalações personalizadas para sua separação, purificação, armazenamento e distribuição. Investimentos em pesquisa podem tornar essas fontes mais exploráveis no futuro e possibilitar o uso sustentável de hidrogênio e outros produtos químicos através da interação com microrganismos e substratos geológicos (Renewable and Sustainable Energy Reviews - 2024). 
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Avaliando a flexibilidade do hidrogênio verde em modelos de sistemas de energia

O relatório sobre a flexibilidade do hidrogênio verde em modelos de sistemas de energia explora como integrar o hidrogênio em estudos energéticos para equilibrar oferta e demanda em sistemas com alta penetração de energia eólica e solar. Destaca a capacidade do hidrogênio verde de armazenar energia e fornecer flexibilidade por meio de produção autônoma ou geração elétrica via células de combustível. O documento identifica a necessidade de novas abordagens na modelagem de sistemas de energia, incluindo a consideração de diferentes tipos de eletrólise, serviços de rede e fontes de dados. Enfatiza a importância de melhorar a qualidade dos dados e as ferramentas de modelagem para avaliar os benefícios do hidrogênio verde e suas implicações para a flexibilidade do sistema energético.(ESIG - abril, 2024) 
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