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IFE
06/08/2024

IFE Hidrogênio 178

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
06/08/2024

IFE nº 178

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 178

Políticas Públicas e Financiamentos

Brasil: Propostas relativas à Chamada Estratégica de PDI sobre hidrogênio foram avaliadas pela ANEEL em reuniões técnicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) começará a avaliar, a partir de 22 de julho, 24 propostas submetidas à Chamada Estratégica de Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação sobre Hidrogênio no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro. Essas propostas incluem 19 plantas piloto, totalizando mais de 100 MW para produção de hidrogênio a partir de fontes de baixo carbono, e 5 focadas em peças e componentes para desenvolver tecnologias na cadeia de hidrogênio, com um investimento total previsto de R$ 2,7 bilhões, sendo R$ 1,158 bilhões de contrapartidas de empresas. As iniciativas envolvem 10 empresas proponentes, 40 cooperadas, 33 entidades executoras e 23 instituições parceiras, com aplicações em diversos setores industriais. O hidrogênio, um combustível limpo e armazenável, é destacado pelo seu potencial na matriz energética renovável do Brasil e seus benefícios econômicos e ambientais, alinhando-se aos objetivos do programa de inovação da ANEEL. (GOV BR -19.07.2024) 
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Brasil: Aneel inicia análise de R$ 2,7 bilhões em projetos de hidrogênio do PD&I

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) começou a analisar, em 22 de julho, 24 propostas submetidas à chamada estratégica do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI 023/2024) focadas em hidrogênio. Com um investimento total de R$ 2,7 bilhões, o maior já registrado para uma chamada de projetos estratégicos da ANEEL, as propostas serão avaliadas até 26 de julho. Desse valor, as empresas se comprometem a investir mais de R$ 1,15 bilhão em contrapartidas. Das 24 propostas, 19 são para plantas piloto de hidrogênio, com uma capacidade total superior a 100 MW, utilizando principalmente eletrólise. Os projetos visam atender setores industriais, produção de amônia e fertilizantes, universalização da eletricidade, e outros usos como Power-to-X e mobilidade elétrica. (Megawhat – 22.07.2024) 
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Brasil: Lula sancionará Lei do Hidrogênio na próxima semana

Durante uma live realizada na quarta-feira (24), o governador Elmano de Freitas (PT) anunciou que o presidente Lula (PT) deve sancionar na próxima semana a lei do Hidrogênio Verde, que prevê créditos fiscais de até R$ 18 bilhões entre 2028 e 2032 para o setor. Elmano destacou que o Ceará possui seis pré-contratos com empresas interessadas na produção de hidrogênio verde no estado, incluindo uma que investirá R$ 100 milhões apenas na terraplanagem de uma usina no Porto do Pecém, com um investimento total previsto de US$ 6 bilhões (R$ 30 bilhões). Esse desenvolvimento é visto como uma grande oportunidade para geração de empregos e energia no estado. Durante a mesma transmissão, Elmano assinou um decreto para regulamentar o enquadramento dos agentes de saúde na lei complementar da Previdência do Estado, garantindo benefícios mais rápidos em caso de licenças médicas, e convocou 125 professores aprovados em concurso público para a Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA). (O Otimista – 24.07.2024) 
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Certificação será essencial para hidrogênio brasileiro, avalia mercado

A recente emenda no marco legal do hidrogênio brasileiro, que aumentou o limite de emissões de 4 kgCO2 para 7 kgCO2 por kg de hidrogênio, gerou controvérsias e preocupações sobre o impacto na sustentabilidade do setor. A mudança, que não passou por debate público, pode facilitar o uso de combustíveis fósseis, desvirtuando os objetivos de uma transição energética limpa. Especialistas destacam a importância da certificação rigorosa para assegurar a qualidade do hidrogênio produzido e sua competitividade no mercado global, enquanto a regulamentação detalhada será crucial para definir os critérios de emissão e os incentivos financeiros previstos. (epbr – 19.07.2024) 
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Comissão Europeia rejeita inclusão de fósseis na estratégia da Europa para o hidrogênio

A Comissão Europeia decidiu manter suas metas iniciais de produção e importação de hidrogênio renovável, ignorando a recomendação do Tribunal de Contas Europeu (TCE) para incluir o hidrogênio de baixo carbono nas metas. O TCE havia alertado que as metas estabelecidas em 2020 eram excessivamente ambiciosas e não realistas, sugerindo uma revisão que incluísse o hidrogênio produzido com fontes fósseis com captura de carbono. No entanto, a Comissão defendeu que a manutenção das metas visa assegurar a certeza para investidores e atender aos objetivos climáticos e de independência energética da União Europeia. A decisão reflete uma estratégia de manter o foco no hidrogênio renovável, mesmo diante das críticas e desafios apontados pelo TCE. (epbr – 13.07.2024) 
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Berlim aprova estratégia de importação para atender até 70% da demanda de hidrogênio em 2030

Berlim aprovou uma estratégia para importar até 2,73 milhões de toneladas de hidrogênio de baixo carbono até 2030, conforme detalhado na estratégia abrangente de hidrogênio atualizada em 2023. O governo alemão estima que 50-70% de sua demanda de hidrogênio, que deve variar entre 95 e 130 TWh em 2030, será suprida por importações, equivalendo a cerca de 2,3 milhões de toneladas. Para garantir essa capacidade de importação, a estratégia do país apoia o uso de hidrogênio puro, além de amônia, metanol, nafta e outros transportadores, incluindo transportadores de hidrogênio orgânico líquido (LOHC). (H2 View – 24.07.2024) 
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Uruguai estabelece metas para 2040 para produção e exportação de hidrogênio

O Roteiro Uruguaio para Hidrogênio Verde, apresentado pelo Ministério da Indústria, Energia e Mineração, prevê a instalação de 18 GW de energia renovável e 9 GW de eletrolisadores até 2040. A primeira fase, até 2025, focará na produção de combustíveis sintéticos e fertilizantes verdes para o mercado doméstico, com uma receita anual de US$ 2,1 bilhões. A segunda fase (2026-2030) expandirá o mercado interno e iniciará projetos de exportação, enquanto a terceira fase (2030-2040) contemplará a produção em larga escala de hidrogênio e combustíveis verdes para exportação. (H2 View – 22.07.2024) 
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Alemanha aprova financiamento para grandes projetos de hidrogênio da RWE

O governo alemão aprovou um financiamento de 619 milhões de euros para a RWE, destinado a três projetos de hidrogênio. O investimento inclui 300 MW de eletrolisador em Lingen (Baixa Saxônia), uma instalação de armazenamento em Gronau-Epe (Renânia do Norte-Vestfália) e uma planta de 100 MW em Rostock (Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental). O financiamento é dividido entre o governo federal (70%) e os estados regionais (30%). Os projetos visam acelerar a produção e o armazenamento de hidrogênio verde, essenciais para reduzir as emissões de carbono e apoiar a infraestrutura de hidrogênio na Alemanha. A RWE planeja expandir suas capacidades e infraestrutura até 2027, com o primeiro hidrogênio armazenado em Epe previsto para 2026. (Hydrogen Central – 17.07.2024) 
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Produção

Brasil: Chamada da Aneel recebe propostas para 19 plantas piloto de hidrogênio que somam 100 MW

A Aneel avaliará 24 projetos submetidos à Chamada Estratégica de PDI 023/2024, focados na produção de hidrogênio no setor elétrico brasileiro. Os projetos incluem 19 plantas piloto com capacidade total de mais de 100 MW e 5 projetos de desenvolvimento de peças e componentes, totalizando um investimento de R$ 2,7 bilhões. As propostas, desenvolvidas por 10 empresas e diversos parceiros, buscam avançar na produção de hidrogênio de baixo carbono, aproveitando a matriz elétrica renovável do Brasil. A avaliação ocorrerá de 22 a 26 de julho, com aprovação esperada em até 50 dias. (PV Magazine - 19.07.2024)   
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Brasil: Hubs industriais de baixo carbono devem ser desenvolvidos a partir do hidrogênio

O desenvolvimento de hubs de baixo carbono na indústria siderúrgica brasileira, liderado pela Vale, focará no uso de hidrogênio, conforme destacou Ludmilla Nascimento, diretora de Energia e Descarbonização da mineradora. A Vale planeja formar clusters para a produção de produtos siderúrgicos de baixo carbono, como o ferro-esponja (HBI), com a construção e operação de plantas de briquete que alimentarão reatores para a produção de HBI e outros produtos metálicos. A proposta é iniciar com hidrogênio devido à sua competitividade, evitando o uso inicial de gás natural. A empresa já assinou 50 memorandos de entendimento e está avançando em projetos nos EUA e no Oriente Médio, com foco inicial em usar gás natural que será substituído por fontes renováveis. Esses hubs visam reduzir significativamente as emissões de carbono na produção de aço, com parcerias também em andamento com a H2 Green Steel para o desenvolvimento de projetos na América do Norte. (epbr – 23.07.2024) 
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Petrobras inclui incentivos do marco do hidrogênio em cálculos de viabilidade de projetos, diz Tolmasquim

A Petrobras está revisando seus cálculos para viabilizar projetos de produção de hidrogênio, considerando os incentivos do marco do hidrogênio de baixo carbono (PL 2308/2023), recentemente aprovado na Câmara dos Deputados e aguardando sanção presidencial. Com previsão de créditos fiscais de R$ 18,3 bilhões entre 2028 e 2032, o marco legal foi visto como positivo pelo diretor executivo de Transição Energética da estatal, Maurício Tolmasquim, por não incluir subsídios que poderiam onerar a conta de energia dos consumidores. Tolmasquim destacou a competitividade do Brasil na produção de hidrogênio devido ao potencial de energia elétrica mais barata, mas reconheceu a necessidade de apoio adicional. A Petrobras continua avaliando a rota para entrar no mercado de hidrogênio, considerando a autoprodução de energia elétrica como uma opção interessante, pois consumidores do mercado livre têm isenção de encargos ao participarem como sócios em projetos de geração. O aumento do limite de emissões para o hidrogênio ser considerado de baixo carbono, de 4 kgCO2eq por kg para 7 kgCO2eq/kgH2, não deve impactar os projetos da empresa. (EpBr - 28.07.2024) 
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EUA: DOE e ARCHES assinam acordo para construir Hydrogen Hub na Califórnia

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) e a ARCHES assinaram um acordo de US$ 12,6 bilhões para construir um Centro de Hidrogênio Limpo e Renovável na Califórnia, com até US$ 1,2 bilhão em financiamento federal. O centro descarbonizará o transporte público e pesado, e operações portuárias, reduzindo emissões em 2 milhões de toneladas métricas por ano. O projeto inclui apoio a 3 grandes portos, 5.000 caminhões elétricos, 1.000 ônibus elétricos, uma embarcação marítima, turbinas e células de combustível estacionárias, além de infraestrutura como 60 postos de abastecimento e 165 milhas (aprox. 266 km) de oleodutos. A primeira fase do projeto, financiada com US$ 30 milhões, abrange planejamento e engajamento da comunidade. O DOE acompanhará o progresso e decidirá sobre financiamento adicional para as próximas fases. (Green Cars Congress - 18.07.2024) 
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Filipinas: HDF Energy planeja implantações de usinas de hidrogênio

A HDF Energy implantará usinas de hidrogênio renovável nas Filipinas, visando descarbonizar o setor energético do país. Sob um Memorando de Entendimento com o Departamento de Energia (DoE) e a Autoridade de Desenvolvimento de Mindanao (MinDA), a HDF Energy usará suas usinas Renewstable®, que geram eletricidade a partir de energia solar, eólica e água. Em colaboração com a Reurasia, a HDF planeja implementar 15 projetos, avaliados em US$ 1,5 bilhão, com 10 deles em Mindanao. O Secretário do DoE, Raphael Lotilla, destacou o acordo como um passo importante para alcançar metas nacionais de energia sustentável. O apoio do Governo Francês também é mencionado, reforçando a inovação em tecnologias de hidrogênio. (H2 View - 24.07.2024) 
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Armazenamento e Transporte

Reino Unido: Rede de gás está pronta para misturas de hidrogênio

Um estudo experimental realizado pela National Gas revelou que a rede nacional de gás do Reino Unido está preparada para lidar com misturas de hidrogênio de até 100%. No último ano, foram realizados testes com misturas de hidrogênio em proporções de 2%, 5%, 20% e 100% na instalação FutureGrid em Cumbria, dentro do programa HyNTS. O estudo focou na interação do hidrogênio com ativos previamente usados da National Transmission Network (NTS). O projeto, dividido em testes autônomos e instalação de teste offline, não encontrou diferenças significativas na forma como os ativos interagem com o hidrogênio. Além disso, os vazamentos de hidrogênio registrados ocorreram também com gás natural, sem descobertas relevantes em termos de desempenho ou segurança. (H2 View – 25.07.2024)Um estudo experimental realizado pela National Gas revelou que a rede nacional de gás do Reino Unido está preparada para lidar com misturas de hidrogênio de até 100%. No último ano, foram realizados testes com misturas de hidrogênio em proporções de 2%, 5%, 20% e 100% na instalação FutureGrid em Cumbria, dentro do programa HyNTS. O estudo focou na interação do hidrogênio com ativos previamente usados da National Transmission Network (NTS). O projeto, dividido em testes autônomos e instalação de teste offline, não encontrou diferenças significativas na forma como os ativos interagem com o hidrogênio. Além disso, os vazamentos de hidrogênio registrados ocorreram também com gás natural, sem descobertas relevantes em termos de desempenho ou segurança. (H2 View – 25.07.2024)  
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Uso Final

Coca-Cola testará caminhões movidos a hidrogênio

A Coca-Cola, em parceria com a Toyota e a Air Liquide, está testando um caminhão de longa distância movido a hidrogênio verde. O caminhão, equipado com um sistema de célula a combustível, faz parte de um projeto para reduzir a pegada de carbono da Coca-Cola e promover uma sociedade mais sustentável. O hidrogênio verde é produzido e fornecido pela Air Liquide. A colaboração visa também desenvolver a infraestrutura necessária para o uso mais amplo do hidrogênio. (H2 View – 24.07.2024) 
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China: Primeiro protótipo de drone movido a hidrogênio líquido conclui voo inaugural

A China realizou com sucesso o voo inaugural de seu primeiro drone movido a hidrogênio líquido, marcando um avanço significativo na aplicação dessa tecnologia em aeronaves de baixa altitude. Desenvolvido por uma colaboração entre a Shaanxi Tongchen Heguang Cryogenic Technology, a Universidade de Xi'an Jiaotong e a Shengshi Yingchuang Hydrogen Energy Technology, o drone utiliza um tanque leve de armazenamento de hidrogênio líquido criogênico e um sistema de célula de combustível. O projeto superou desafios técnicos como reabastecimento e integração de sistemas, mostrando a viabilidade de tecnologias críticas para armazenamento e fornecimento de hidrogênio líquido. O sucesso do protótipo promete melhorar a resistência dos drones, ampliar suas aplicações e fomentar a adoção do hidrogênio como fonte de energia limpa na aviação. (Hydrogen Central – 20.07.2024) 
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A polêmica dos veículos a hidrogênio nas Olimpíadas de Paris

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão no centro de uma polêmica sobre a utilização de veículos movidos a hidrogênio, com destaque para o Toyota Mirai, que será parte da frota oficial. A Air Liquide, responsável pelo fornecimento de hidrogênio renovável para os veículos, e a Toyota, que fornecerá 500 unidades do Mirai e mais de 2.650 veículos elétricos, afirmam que a iniciativa visa reduzir a pegada de carbono do evento. No entanto, cientistas questionam a eficácia dos veículos a hidrogênio em termos de emissões de CO₂, argumentando que eles são menos eficientes e mais caros do que os veículos elétricos a bateria. A Toyota e a Air Liquide defendem a abordagem como parte de uma estratégia de múltiplas tecnologias para descarbonização, com a Toyota destacando a importância do hidrogênio em setores específicos e a Air Liquide enfatizando o uso de hidrogênio de origem renovável. A polêmica reflete um debate mais amplo sobre a melhor estratégia para reduzir as emissões no setor de transporte. (epbr – 25.07.2024) 
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Tecnologia e Inovação

Método de produção de hidrogênio offshore é patenteado pela Oceana Energy

A Oceana Energy patenteou um método inovador para gerar hidrogênio usando turbinas hidrelétricas offshore. O sistema utiliza turbinas subaquáticas para produzir corrente elétrica em corrente alternada (CA), convertida em corrente contínua (CC) por um mecanismo especial. Essa corrente CC é então usada por um eletrolisador posicionado acima da água para gerar hidrogênio. As vantagens incluem utilizar uma fonte de energia renovável marinha, maior eficiência de conversão e otimização do espaço oceânico. Esta tecnologia pode ser aplicada na produção industrial de hidrogênio, armazenamento de energia e como combustível para transporte, oferecendo uma alternativa sustentável e de baixo impacto ambiental em comparação com métodos tradicionais. (Energy News.Biz - 24.07.2024) 
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Reator de pirólise de metano: uma nova abordagem para a produção de hidrogênio

A patente da NUOVO PIGNONE TECNOLOGIE SRL descreve um reator de pirólise de metano que usa uma placa porosa para criar bolhas de gás natural, que passam por uma coluna de metal fundido e se transformam em hidrogênio e carbono sólido. Este método é mais eficiente e reduz a penetração do metal fundido, melhorando a conversão e a distribuição do gás. A tecnologia tem aplicações em células de combustível, aquecimento industrial e armazenamento de energia renovável, oferecendo uma alternativa mais limpa e econômica à reforma de metano a vapor e à eletrólise. (Energy News.Biz - 23.07.2024) 
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Eventos

H2VConnect - Hidrogênio Verde para Descarbonização da Indústria do Aço

O H2VConnect visa discutir as oportunidades, desafios e ações com Hidrogênio Verde para o setor siderúrgico, especialmente voltadas à produção de aço verde. Nosso objetivo é discutir sobre os principais temas acerca da transição energética para o Hidrogênio Verde, e promover um ambiente de networking e matchmaking entre empresas e startups, incentivando a formação de parcerias e conexões inovadoras. Os participantes terão a oportunidade de se conectar com profissionais, acadêmicos e empresas do setor, estabelecer parcerias estratégicas através do matchmaking, e adquirir conhecimento com a apresentação do estudo mais recente sobre Hidrogênio Verde, conduzido pela GIZ. O evento ocorrerá no dia 27 de agosto de forma presencial. 
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Produção eficiente de H2 e eletricidade a partir do Biogás

O prof. Dr. Hudson Zanin dá as boas vindas ao Workshop gratuito e presencial sobre a “Produção eficiente de H2 e eletricidade a partir do Biogás”. A intenção é convidar toda comunidade e discutir as melhores práticas e inovações tecnológicas na produção eficiente de eletricidade a partir do biogás. Serão abordadas as vantagens ambientais, econômicas e sociais desse energético renovável, bem como os desafios e oportunidades específicos do contexto brasileiro. Excelente oportunidade para abordar conceitos e técnicas de REFINO, REFORMA e CÉLULAS COMBUSTÍVEL DE ÓXIDO SÓLIDO especialmente focados no projeto realizados na Unicamp por meio do P&D ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. O evento ocorrerá no dia 13 de setembro na Unicamp. 
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Semana Mundial do Hidrogênio

A maior comunidade de profissionais seniores do setor de hidrogênio se reunirá em Copenhague para uma semana de compartilhamento de conhecimento, inovação e networking com o objetivo final de alcançar uma economia com emissões líquidas zero. A semana inclui o retorno do World Hydrogen Derivatives, do World Hydrogen Intelligence Day e do World Hydrogen Global Projects Summit, juntamente com o 5º Congresso Mundial Anual do Hidrogênio e para impulsionar a transição de energia limpa e sustentável. O evento ocorrerá no dia 30 de setembro. 
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Artigos e Estudos

Conheça o mercado de trabalho do Hidrogênio Verde

O mercado de hidrogênio verde (H2V) no Brasil está criando oportunidades para diversos profissionais, como engenheiros, economistas e técnicos em áreas como eletrotécnica e mecânica, segundo estudos do SENAI e da Fundação Heinrich Böll Brasil. A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) está promovendo programas educacionais, incluindo um MBA em Gestão de Energias Renováveis e Hidrogênio Verde, e inaugurou o Centro de Excelência para Transição Energética para capacitar profissionais nessa área. O FIEC Summit, o maior evento brasileiro sobre H2V, acontecerá em agosto, oferecendo conferências e networking com especialistas. (A Notícia do Ceará - 22.07.2024) 
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Hidrogênio produzido no Brasil atende a critérios da União Europeia, diz estudo

Um estudo da consultoria britânica Aurora revela que, apesar de o Brasil classificar o hidrogênio com até 7 kg de CO2 por kg produzido como "baixo carbono" — uma quantidade quase duas vezes superior ao limite da União Europeia para hidrogênio renovável —, o país tem potencial para atender aos critérios europeus e se tornar um grande exportador para a região. A pesquisa estima que até 2060, 55% da demanda europeia por hidrogênio será suprida por importações. O estudo destaca que as regiões Norte e Nordeste do Brasil, com baixa emissão de carbono e uma matriz elétrica 90% renovável, são bem posicionadas para exportar hidrogênio verde. Além disso, o custo competitivo do hidrogênio brasileiro, especialmente do Nordeste, permanece atraente mesmo quando se consideram custos de transporte e reconversão. A análise também prevê um aumento significativo na capacidade de energia eólica e solar no Brasil, reforçando a viabilidade da produção de hidrogênio renovável. (epbr – 18.07.2024) 
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IRENA: Estratégia do hidrogênio verde, um guia para o design

O hidrogênio verde tem o potencial de ser crucial para a redução de emissões em setores difíceis de abater sendo visto como uma solução chave para descarbonização global. Em maio de 2024, mais de 50 países divulgaram suas estratégias nacionais para o hidrogênio, visando uma capacidade de eletrolisador de 113,5 GW até 2030 e 287 GW até 2050. O relatório discute como essas estratégias podem ajudar formuladores de políticas a desenvolver ou atualizar suas próprias abordagens, abordando também desafios tecnológicos, econômicos e regulatórios. Ele recomenda estratégias flexíveis e adaptativas para superar esses desafios e fornece diretrizes para planejamento de longo prazo, definição de metas, e desenvolvimento de políticas e governança, visando facilitar a integração e adoção do hidrogênio verde. (IRENA - julho, 2024) 
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Estudos da Universidade de Chalmers mostram que quase todas as viagens aéreas em um raio de 1200 km poderão ser feitas com aeronaves movidas a hidrogênio até 2045

Estudos da Universidade de Tecnologia de Chalmers indicam que, até 2045, quase todas as viagens aéreas em um raio de 1.200 km poderão ser realizadas com aeronaves movidas a hidrogênio. O desenvolvimento de um novo tipo de trocador de calor pode até expandir ainda mais esse alcance. Os pesquisadores projetam que, já em 2028, os primeiros voos comerciais a hidrogênio podem começar na Suécia. O estudo, liderado por Christian Svensson e coordenado por Tomas Grönstedt, sugere que aeronaves movidas a hidrogênio poderiam atender 97% das rotas intra-nórdicas e 58% do volume de passageiros nórdicos até 2045. A nova tecnologia inclui um tanque de combustível mais leve e eficiente e um trocador de calor inovador que otimiza o uso do hidrogênio líquido super-resfriado. Este trocador usa o calor residual dos motores a jato para pré-aquecer o hidrogênio, aumentando a eficiência e o alcance da aeronave. A tecnologia pode reduzir o consumo de combustível em até 8% e melhorar o alcance de aeronaves comerciais como o Airbus A320 em até 10%. (Green Cars Congress - 15.07.2024) 
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