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IFE
26/06/2024

IFE Hidrogênio 169

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
26/06/2024

IFE nº 169

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 169

Políticas Públicas e Financiamentos

Brasil: Subsídios no marco do hidrogênio recebem apoio do mercado e preocupam governo

O relatório apresentado pelo senador Otto Alencar trouxe de volta ao projeto de marco legal uma série de incentivos e subsídios para o hidrogênio de baixo carbono no Brasil, retomando negociações entre parlamentares, governo e agentes do mercado. As emendas propõem isenção de impostos, créditos fiscais e metas específicas para impulsionar a indústria do hidrogênio verde, além de destinar recursos da União e excedentes de energia para o setor. As associações do setor energético expressaram otimismo, destacando a importância de um marco legal que ofereça segurança jurídica aos investimentos e incentive o desenvolvimento dessa nova indústria no país. (epbr — 30.04.2024) 
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Países Baixos atribui 250 milhões de euros a sete projetos de hidrogênio renovável

O governo dos Países Baixos concluiu o regime de subsídios para aumentar a produção de hidrogênio totalmente renovável, atribuindo quase 250 milhões de euros a sete projetos. Esses projetos, que juntos fornecem 101 megawatts de capacidade de eletrólise, atingiram a meta de 100 megawatts estabelecida. O subsídio visa empresas que construam e operem instalações de eletrólise para produzir hidrogênio renovável. Os projetos selecionados incluem iniciativas em várias regiões, como Groningen, com destaque para a entrega de hidrogênio à indústria química e postos de abastecimento. A competição entre os projetos foi baseada no custo do subsídio por megawatt de capacidade de eletrólise, incentivando a eficiência e resultando em uma média de 2,5 milhões de euros por megawatt. As empresas têm até 2028 para concluir os projetos. (Hydrogen Central – 30.04.2024) 
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O hidrogênio oferece à Alemanha a chance de assumir a liderança em energia verde

O hidrogênio oferece à Alemanha a oportunidade de liderar a transição para energia verde, com avanços notáveis ​​em dispositivos como eletrolisadores que produzem o gás isento de carbono. Empresas como ThyssenKrupp Nucera estão na vanguarda desse movimento, com o apoio de um fundo governamental de 700 milhões de euros. Este investimento faz parte de um esforço mais amplo, com governos estaduais e federais alemães reservando 13,2 bilhões de euros para cerca de duas dúzias de projetos de desenvolvimento de hidrogênio. O potencial do hidrogênio para alimentar a indústria pesada ganhou destaque na última década, impulsionando investimentos e avanços tecnológicos significativos. (Hydrogen Central – 30.04.2024) 
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Leilão do Banco Europeu de Hidrogênio disponibiliza 720 milhões de euros para produção de hidrogênio renovável na Europa

A Comissão Europeia atribuiu quase 720 milhões de euros a sete projetos de hidrogênio renovável na Europa através do Banco Europeu de Hidrogênio, visando reduzir as emissões de CO₂ em setores como siderurgia, química e transporte marítimo. Esses projetos foram selecionados em um leilão que atraiu 132 propostas, planejando produzir 1,58 milhões de toneladas de hidrogênio renovável ao longo de dez anos, evitando mais de 10 milhões de toneladas de emissões de CO₂. Além disso, a Alemanha disponibilizou 350 milhões de euros em financiamento nacional para projetos na Alemanha que não se qualificaram para apoio da UE. Os projetos selecionados iniciarão a produção de hidrogênio renovável nos próximos cinco anos, com a Comissão planejando lançar um segundo leilão do Banco Europeu de Hidrogênio até o final deste ano. (Hydrogen Central – 30.04.2024) 
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Espanha e Portugal levam para casa a maioria dos 720 milhões de euros do prêmio de hidrogênio da UE

A Comissão Europeia anunciou os vencedores do seu primeiro leilão de subsídios à produção de hidrogênio, distribuindo a maioria dos 720 milhões de euros para projetos na Península Ibérica. Sete projetos foram premiados, com fundos gerados pela venda de licenças de CO₂ no Esquema de Comércio de Emissões da UE. Projetos na Península Ibérica e nos países nórdicos foram os principais beneficiários, com três projetos espanhóis e dois portugueses recebendo mais de 590 milhões de euros, enquanto os restantes 126 milhões de euros foram para dois projetos na Noruega e Finlândia. Embora popular, o leilão revelou uma subestimação sistemática dos subsídios solicitados, indicando que as empresas esperavam cobrir a lacuna de custos com o “prêmio verde” dos mercados regulares. Outra rodada de leilões está prevista para este ano, com a Comissão esperando aprender com esta experiência para futuras iniciativas. Os projetos premiados devem iniciar a produção até o final de 2029, contribuindo com 1,5% da meta da UE para 2030 de 10 milhões de toneladas de hidrogênio produzidas anualmente. (Hydrogen Central – 01.05.2024) 
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Hydrogen Europe: Esperam-se baixas taxas de subsídio

A Hydrogen Europe expressou que as baixas taxas de subsídio concedidas pelo leilão piloto do Banco Europeu de Hidrogênio (EHB) eram previstas. Também destacou que a discrepância entre o preço máximo estabelecido de 4,5 euros/kg para colmatar a diferença de custo entre o hidrogênio renovável e o produzido a partir de combustíveis fósseis, e os subsídios efetivamente atribuídos de 0,37-0,48 euros/kg, reflete um desafio significativo na transição para uma economia do hidrogênio. A revelação de sete projetos premiados com cerca de 720 milhões de euros em subsídios pela Comissão Europeia marca um marco no estímulo à produção de hidrogênio verde, mas também sinaliza a necessidade de ajustes nas políticas de incentivo para garantir a viabilidade econômica e a aceleração da transição energética. (H2 View – 01.05.2024) 
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Reino Unido: Indústria de hidrogênio pode gerar anualmente £ 7 bilhões em valor adicionado bruto

O mais recente relatório da Hydrogen UK projeta que o setor de hidrogênio do Reino Unido resultará em mais de 29 mil empregos diretos e um valor adicionado bruto (VAB) direto e indireto anual de 7 mil milhões de libras até 2030. Este relatório, intitulado “Avaliação de Impacto Econômico para o Setor do Hidrogênio até 2030”, considera a meta do governo britânico de produzir 10 GW de hidrogênio de baixo carbono até o final da década, com a produção potencialmente gerando 8.500 empregos e 2,9 bilhões de libras em VAB. Além disso, o estudo destaca que os benefícios serão mais concentrados em regiões historicamente sub investidas, como Tees Valley e Escócia. Essas projeções sugerem um potencial significativo de criação de empregos e crescimento econômico decorrente do desenvolvimento do setor de hidrogênio no Reino Unido. (H2 View – 29.04.2024) 
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Produção

Eletrobras e Maranhão assinam memorando para hidrogênio renovável

A Eletrobras assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com o governo do Maranhão, dando continuidade à sua estratégia de desenvolvimento de tecnologias para produção de hidrogênio renovável. Essa parceria fornecerá energia renovável para a produção de hidrogênio de baixo carbono em futuros projetos industriais no Estado, com o apoio do governo local. Para a Eletrobras, o hidrogênio renovável representa uma solução promissora para os desafios da transição energética, oferecendo inovação que não só reduz a pegada de carbono, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Com essa parceria, a empresa fortalecerá suas atividades na região, alinhando-se com as demandas da transição energética e impulsionando as vocações regionais. (Canal Energia - 30.04.2024) 
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RWE recebe financiamento para o projeto Eemshydrogen

A Agência Empresarial Holandesa (RVO) concedeu à RWE um compromisso de financiamento de 124,9 milhões de euros para o seu projeto Eemshydrogen, que visa construir uma planta de eletrólise de 50 megawatts em Eemshaven para a produção de hidrogênio verde. A RWE planeja alimentar o eletrolisador com eletricidade verde de seu parque eólico Westereems, situado a cerca de 5 quilômetros da usina de Eemshaven. Esse projeto é parte dos esforços dos Países Baixos para alcançar a neutralidade climática até 2050, com metas específicas para a capacidade de eletrólise até 2030 e 2032. (Green Cars Congress - 01.05.2024) 
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Armazenamento e Transporte

Alemanha: Hidrogênio pode ser adicionado à rede de gás natural

A Netze BW, operadora da rede de gás natural em Baden-Württemberg, concluiu que sua infraestrutura pode transportar hidrogênio após um projeto-piloto em Öhringen, onde até 30% de hidrogênio foi misturado na rede de gás natural. O teste, envolvendo uma área local com 26 famílias, não exigiu grandes adaptações na infraestrutura existente. A empresa considera que o fornecimento de calor futuro se baseará em três pilares: bombas de calor, redes de aquecimento e hidrogênio. Projetos-piloto semelhantes estão em andamento em outras regiões, enquanto estudos indicam que a maioria dos gasodutos da Netze BW é adequada para transportar até 100% de hidrogênio. No entanto, a conexão de Baden-Württemberg à rede nacional de hidrogênio ainda é uma questão em aberto, dependendo da demanda industrial e dos planos de expansão do governo federal. (Hydrogen Central – 27.04.2024) 
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Gascade e Gassco criarão uma nova rota de hidrogênio entre a Alemanha e a Noruega

Gassco e GASCADE Gastransport GmbH assinaram um memorando de entendimento para criar uma nova rota de hidrogênio entre a Noruega e a Alemanha, facilitando o transporte via gasodutos no Mar do Norte. O acordo, parte de uma parceria estratégica entre os governos norueguês e alemão, visa garantir o transporte de hidrogênio entre os dois países a partir de 2030. A Gassco está desenvolvendo a infraestrutura de transporte na Noruega, enquanto a GASCADE está trabalhando no gasoduto offshore AquaDectus no Mar do Norte para fornecer a ligação à Alemanha. O AquaDectus, que recebeu status europeu de IPCEI e PCI, se tornará a rota alemã de importação de hidrogênio offshore e é parte do projeto da rede central de hidrogênio alemã. (Hydrogen Central – 25.04.2024) 
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Quem são os líderes no armazenamento de hidrogênio liquefeito?

A indústria de petróleo e gás está em constante busca por inovação, impulsionada pela necessidade de maior produtividade, redução de emissões e sustentabilidade a longo prazo. Tecnologias como armazenamento criogênico, células a combustível, hidrogênio verde e captura de carbono estão ganhando destaque. Nos últimos três anos, mais de 534.000 patentes foram registradas e concedidas nesse setor. A análise da GlobalData identifica mais de 40 áreas de inovação que moldarão o futuro, com empresas como Air Liquide e Linde na vanguarda do armazenamento de hidrogênio líquido. O hidrogênio líquido tem potencial para revolucionar a indústria, mas melhorias nas tecnologias de produção são necessárias para sua utilização comercial. (Offshore Technology – 30.04.2024) 
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Crescimento robusto no mercado de armazenamento de hidrogênio líquido orgânico (LOHC)

O relatório mais recente da WMR, intitulado “Um aumento na demanda e oportunidades para o mercado global de armazenamento de hidrogênio orgânico líquido (LOHC) 2024”, oferece uma visão abrangente da indústria de armazenamento de LOHC, fornecendo análises e informações cruciais para os tomadores de decisão globais. Explorando tendências futuras, fatores de crescimento e dados de mercado validados, o relatório auxilia na previsão da lucratividade futura e na tomada de decisões críticas para o crescimento dos negócios. Além disso, destaca os principais players do mercado, como Chiyoda Corporation e Hydrogenious LOHC Technologies, e analisa fatores competitivos, tendências regionais e perspectivas futuras, fornecendo insights valiosos para investidores e partes interessadas. (openPR – 02.05.2024)
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Uso Final

Brasil lidera na produção de hidrogênio verde para transporte marítimo

Mauricio Tolmasquim, diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, ressalta o crescimento futuro de combustíveis alternativos como amônia, metanol e hidrogênio no transporte marítimo, com o Brasil sendo apontado como o país com menor custo de produção de hidrogênio verde. No curto prazo, o gás natural liquefeito e biocombustíveis tradicionais serão mais relevantes na descarbonização. A Petrobras está em conversas sobre a adoção de metanol sintético, produzido a partir de hidrogênio verde. A empresa busca a inclusão do “diesel R” no Projeto de Lei do Combustível do Futuro, propondo que o diesel coprocessado seja incluído no mandato do projeto de lei, competindo com a produção de HVO, um biodiesel 100% verde, e não com o biodiesel. (Valor Econômico - 30.04.2024). 
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EUA: Posto de combustível de hidrogênio para caminhões é inaugurado em Oakland

A inauguração do primeiro posto de combustível de hidrogênio para caminhões comerciais pela FirstElement Fuel nos arredores do porto de Oakland marca um avanço significativo na indústria de veículos movidos a hidrogênio. Com capacidade dez vezes maior do que as estações anteriores, o posto atenderá os tratores de célula de combustível Hyundai XCIENT e os caminhões da Nikola. Além disso, a empresa planeja expandir suas operações para atender à crescente demanda por hidrogênio na Califórnia, impulsionada pelo financiamento do governo federal e parcerias estratégicas, como o acordo com a Nikola Corporation. A iniciativa reflete o compromisso em transformar o setor de transporte para um futuro mais limpo e sustentável. (Hydrogen Central – 30.04.2024) 
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China realiza testes com trem movido a hidrogênio

A indústria de energia do hidrogênio na China está ganhando impulso com o recente teste bem-sucedido do primeiro trem urbano movido a hidrogênio do país, atingindo 160 km/h em Changchun. Desenvolvido pela CRRC Changchun Railway Vehicles Co., Ltd., o trem utiliza um sistema de energia de hidrogênio integrado e alcança uma autonomia superior a 1.000 km, emitindo apenas água durante o funcionamento. Com a China como maior produtora de hidrogênio do mundo e a indústria local prevendo um crescimento significativo, estimativas indicam que a produção da indústria chinesa de energia de hidrogênio poderá atingir 1 bilião de yuans até 2025 e representar mais de 10% do sistema energético de utilização final do país até 2050. A cooperação internacional também está se expandindo, com empresas chinesas estabelecendo parcerias globais para projetos de hidrogênio verde, como a construção de uma central de hidrogênio verde no Egito e uma fábrica de eletrolisadores no Brasil. Este desenvolvimento é visto como parte dos esforços da China para promover a energia verde e contribuir para a transição energética global, conforme observado pelo Conselheiro Especial do Secretário-Geral da ONU para a Ação Climática, Selwin Hart. (Hydrogen Central – 01.05.2024) 
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5 problemas enfrentados pelos aviões movidos a hidrogênio

A aviação movida a hidrogênio enfrenta uma série de desafios complexos. Primeiro, a obtenção de hidrogênio limpo é essencial, mas as opções de produção atualmente disponíveis variam em termos de emissões de carbono e custo. Além disso, a densidade de energia do hidrogênio é menor que a do querosene, o que pode afetar o alcance e a capacidade das aeronaves. Construir infraestrutura de reabastecimento de hidrogênio nos aeroportos também é um desafio logístico e financeiro significativo. Em termos regulatórios, a mudança para o hidrogênio requer adaptações nos padrões de segurança da aviação. Além disso, há preocupações sobre o impacto não relacionado ao CO₂, como as emissões de óxido de azoto e vapor de água, que podem contribuir para as alterações climáticas. Embora as aeronaves movidas a hidrogênio reduzam a poluição em comparação com aquelas movidas a combustíveis fósseis, há incertezas sobre o impacto completo dessas mudanças. (Hydrogen Central – 01.05.2024) 
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Alemanha: Indústria pede retomada do financiamento para mobilidade a hidrogênio

A indústria está instando o governo alemão a restabelecer o financiamento do transporte de hidrogênio, após sua suspensão devido a alegações de nepotismo contra o ex-chefe do departamento de hidrogênio e células de combustível do Ministério dos Transportes. Em uma carta direcionada ao Chanceler Olaf Scholz e outros ministros relevantes, diversas organizações, incluindo H2 Mobility, Honda, Toyota e Hydrogen Europe, alertaram que a Alemanha corria o risco de não cumprir suas metas climáticas no setor de transportes por não adotar o hidrogênio. O apelo exortou o governo a retomar imediatamente o apoio à mobilidade a hidrogênio e a aprovar os pedidos de financiamento já apresentados. (H2 View – 02.05.2024) 
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Tecnologia e Inovação

Aproveitamento da água do mar para produção de hidrogênio limpo

O aumento da demanda global por energia e as crescentes preocupações ambientais estão impulsionando a busca por alternativas mais limpas. O hidrogênio está emergindo como uma solução promissora devido ao seu potencial de descarbonização. No entanto, os métodos convencionais de produção de hidrogênio podem ser prejudiciais ao meio ambiente. A eletrólise da água, utilizando energias renováveis, é vista como uma alternativa viável para produzir hidrogênio verde, mas a escassez de água doce pode ser um obstáculo. Pesquisadores propuseram um método inovador para produzir hidrogênio a partir da água do mar. Eles superaram os desafios associados à presença de hidróxido de potássio e cloreto de sódio na água do mar, utilizando uma mistura com hidrazina e revestindo os eletrodos com platina e telúrio. Este método mostrou-se promissor, gerando mais energia do que consumiu. No entanto, há desafios futuros a serem enfrentados, como encontrar uma alternativa menos tóxica para a hidrazina e reduzir a dependência da platina na catálise devido a preocupações ambientais e de custo relacionadas à mineração. (Energy News.Biz - 01.05.2024) 
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Eventos

Webinar Gratuito: Projetos e Estratégias com o Hidrogênio

A AHK realizará, no dia 27 de junho, das 10h às 11h30, um webinar gratuito, cujo objetivo é promover uma atualização da situação das inovações, oportunidades e cases de sucesso na cadeia do hidrogênio na Alemanha, de modo a explorar e fortalecer oportunidades de cooperação entre o Brasil e a Alemanha. 
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Artigos e Estudos

Regras rigorosas impedem a produção de Hidrogênio Verde de desviar energia limpa da rede. O que eles são?

A produção de hidrogênio verde é crucial para reduzir as emissões de carbono, mas requer eletricidade verde de alta qualidade. Matthis Brinkhaus, da Energy Brainpool, delineou critérios para classificar o hidrogênio como 100% renovável, incluindo adicionalidade, correlação temporal e geográfica. Ele destaca a importância dos Acordos de Compra de Energia (PPAs) para garantir que o hidrogênio seja produzido apenas quando e onde houver energia renovável suficiente disponível. A Comissão Europeia estabeleceu critérios para o hidrogênio verde, que incluem adicionalidade, correlação temporal e geográfica. Exceções podem ser feitas em certas condições, como quando o preço da eletricidade é baixo. Os PPAs devem cumprir vários critérios, dependendo do caso de uso e da localização do eletrolisador. Em resumo, a produção de hidrogênio verde é complexa e exige uma abordagem cuidadosa para garantir sua sustentabilidade e impacto positivo no meio ambiente. (Energy Post - 25.04.2024) 
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Gêmeos digitais: capturando valor de megaprojeto de hidrogênio renovável

Os promotores do hidrogênio renovável estão enfrentando desafios significativos, como infraestruturas caras, incertezas regulatórias e disponibilidade de equipamentos. No entanto, o uso de gêmeos digitais, modelos virtuais que simulam uma planta desde o estágio de planejamento até o final de sua vida útil, pode ajudar a superar esses obstáculos. Esses gêmeos digitais podem otimizar o projeto da planta, reduzir custos operacionais ao longo do tempo e aumentar a confiança dos investidores, contribuindo assim para a viabilidade econômica dos projetos de hidrogênio renovável e para a aceleração da transição energética global. (McKinsey & Company - 01.05.2024) 
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A construção de hidrogênio verde no Sudeste Asiático deve ficar atrás das energias renováveis

O novo relatório da Agora destaca a necessidade prioritária de priorizar a implantação de energias renováveis em vez do desenvolvimento do hidrogênio verde no Sudeste Asiático, apontando para a eletrificação direta baseada em fontes renováveis como um componente crucial nos futuros sistemas energéticos da região. Embora os governos locais estejam cada vez mais considerando o hidrogênio como parte central das estratégias de descarbonização, o relatório enfatiza que a produção de energia renovável deve ser aumentada urgentemente para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Dimitri Pescia, Diretor do Sudeste Asiático da Agora Energiewende, ressalta que o foco deve estar na transição para fontes de energia limpas, enquanto o hidrogênio verde deve ser reservado para aplicações específicas que apresentam dificuldades significativas de redução de emissões. (H2 View – 30.04.2024) 
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