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IFE
28/05/2024

IFE Hidrogênio 168

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
28/05/2024

IFE nº 168

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Ana Eduarda Rodrigues
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 168

Políticas Públicas e Financiamentos

Brasil: Reforma tributária favorece biocombustíveis e hidrogênio de baixa emissão

A regulamentação da reforma tributária prevê alíquotas específicas para o IBS e a CBS, onde biocombustíveis e hidrogênio de baixa emissão terão tributação inferior aos combustíveis fósseis. O texto lista 11 tipos de combustíveis e permite a inclusão de outros pela ANP. O IBS e a CBS incidirão uma única vez sobre as operações com combustíveis, mesmo que iniciadas no exterior, com alíquotas uniformes em todo o país, reajustadas anualmente e diferenciadas por produto. As alíquotas do IBS serão divulgadas pelos estados, DF e municípios, e a da CBS pela União. As alíquotas da CBS em 2027 e do IBS em 2029 serão fixadas para não excederem a carga tributária anterior à reforma. (Valor Econômico — 24.04.2024) 
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Grandes empresas buscam zerar emissão de carbono até 2050

Empresas como ArcelorMittal, Gerdau, Saint-Gobain e Basf, que operam em setores de alta emissão de gases de efeito estufa, estão adotando medidas para zerar a emissão líquida de carbono até 2050. Essas medidas incluem a utilização de biomassa, eletrificação de processos, reciclagem, mudanças no transporte, redução do consumo de energia e utilização de energia renovável. No setor siderúrgico, estão sendo exploradas formas de reduzir as emissões, como a substituição parcial do carvão mineral pelo vegetal, a utilização de sucata na produção e o uso de gás natural. Tecnologias disruptivas para 2050, como o uso de hidrogênio verde e a implementação da captura e estoque de carbono, estão sendo testadas. No entanto, a descarbonização da indústria do aço pode aumentar os custos de produção em 30%. A Saint-Gobain e a Basf estão focadas em reduzir as emissões e o uso de energia elétrica, substituindo o gás natural por alternativas menos poluentes e pesquisando diferentes fontes de energia, respectivamente. (Valor Econômico — 22.04.2024). 
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Europa: Os planos de hidrogênio devem ser apoiados por subsídios, dizem os executivos da energia

Executivos de empresas de energia europeias, incluindo Equinor e Uniper, destacaram a necessidade urgente de subsídios e apoio regulatório do governo para impulsionar a produção de hidrogênio renovável, essencial para a transição dos combustíveis fósseis para fontes limpas. Alertaram que sem esse suporte, será difícil para as empresas assumirem plenamente a missão de produzir hidrogênio, o qual é significativamente mais caro que o gás natural. Com a União Europeia buscando produzir e importar grandes volumes de hidrogênio renovável até 2030 para reduzir as emissões de carbono, a mudança para o hidrogênio exigirá investimentos substanciais em infraestrutura, os quais só podem ser viabilizados com apoio governamental. (Reuters — 24.04.2024) 
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EUA: EPA retira hidrogênio dos planos de descarbonização do setor energético

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) optou por remover o hidrogênio de seu plano de descarbonização do setor energético, priorizando a tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS). A Administração Biden-Harris finalizou normas para reduzir a poluição de centrais elétricas a combustíveis fósseis, destacando a CCS como “o melhor sistema de redução de emissões”. Embora o hidrogênio limpo tenha sido considerado uma solução em 2023, a CCS agora recebe maior atenção devido à sua disponibilidade e custo acessível para aplicação direta em plantas de energia. (H2 View – 25.04.2024) 
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EUA: Eletrolisadores de hidrogênio e fábricas de células a combustível recebem apoio do IRA

O Departamento de Energia dos EUA concedeu cerca de 326 milhões de dólares em créditos fiscais da Lei de Redução da Inflação (IRA) para a construção de eletrolisadores de hidrogênio e fábricas de células a combustível. Detalhes de 35 projetos em 20 estados foram revelados, compartilhando uma parte de 1,93 bilhão de dólares do Crédito Qualificado para Projetos de Energia Avançada (48C) no âmbito do IRA. O financiamento, destinado a oito novas fábricas, inclui empresas como Ballard Power Systems, Cummins Inc., Electric Hydrogen Co., John Cockerill Hydrogen North America, Nel Hydrogen, Nuvera Fuel Cell, Doze Benefit e Topsoe. (H2 View – 19.04.2024) 
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Brasil: Subsídios no marco do hidrogênio recebem apoio do mercado e preocupam governo

O relatório apresentado pelo senador Otto Alencar trouxe de volta ao projeto de marco legal uma série de incentivos e subsídios para o hidrogênio de baixo carbono no Brasil, retomando negociações entre parlamentares, governo e agentes do mercado. As emendas propõem isenção de impostos, créditos fiscais e metas específicas para impulsionar a indústria do hidrogênio verde, além de destinar recursos da União e excedentes de energia para o setor. As associações do setor energético expressaram otimismo, destacando a importância de um marco legal que ofereça segurança jurídica aos investimentos e incentive o desenvolvimento dessa nova indústria no país. (epbr – 30.04.2024) 
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Países Baixos atribui 250 milhões de euros foram atribuídos e divididos por 7 projetos

O governo dos Países Baixos concluiu o regime de subsídios para aumentar a produção de hidrogênio totalmente renovável, atribuindo quase 250 milhões de euros a sete projetos. Esses projetos, que juntos fornecem 101 megawatts de capacidade de eletrólise, atingiram a meta de 100 megawatts estabelecida. O subsídio visa empresas que construam e operem instalações de eletrólise para produzir hidrogênio renovável. Os projetos selecionados incluem iniciativas em várias regiões, como Groningen, com destaque para a entrega de hidrogênio à indústria química e postos de abastecimento. A competição entre os projetos foi baseada no custo do subsídio por megawatt de capacidade de eletrólise, incentivando a eficiência e resultando em uma média de 2,5 milhões de euros por megawatt. As empresas têm até 2028 para concluir os projetos. (Hydrogen Central – 30.04.2024) 
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Leilão do Banco Europeu de Hidrogênio disponibiliza 720 milhões de euros para produção de hidrogênio renovável na Europa

A Comissão Europeia atribuiu quase 720 milhões de euros a sete projetos de hidrogênio renovável na Europa através do Banco Europeu de Hidrogênio, com o objetivo de reduzir as emissões de CO2 em setores como siderurgia, química e transporte marítimo. Esses projetos foram selecionados em um leilão que atraiu 132 propostas, planejando produzir 1,58 milhões de toneladas de hidrogênio renovável ao longo de dez anos, evitando mais de 10 milhões de toneladas de emissões de CO2. Além disso, a Alemanha disponibilizou 350 milhões de euros em financiamento nacional para projetos na Alemanha que não se qualificaram para apoio da UE. Os projetos selecionados iniciarão a produção de hidrogênio renovável nos próximos cinco anos, com a Comissão planejando lançar um segundo leilão do Banco Europeu de Hidrogênio até o final deste ano. (Hydrogen Central – 30.04.2024) 
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Espanha e Portugal levam para casa a maior parte dos 720 milhões de euros do prêmio de hidrogênio da UE

de hidrogênio, distribuindo a maioria dos 720 milhões de euros para projetos na Península Ibérica. Sete projetos foram premiados, com fundos gerados pela venda de licenças de CO2 no Esquema de Comércio de Emissões da UE. Projetos na Península Ibérica e nos países nórdicos foram os principais beneficiários, com três projetos espanhóis e dois portugueses recebendo mais de 590 milhões de euros, enquanto os restantes 126 milhões de euros foram para dois projetos na Noruega e Finlândia. Embora popular, o leilão revelou uma subestimação sistemática dos subsídios solicitados, indicando que as empresas esperavam cobrir a lacuna de custos com o "prêmio verde" dos mercados regulares. Outra rodada de leilões está prevista para este ano, com a Comissão esperando aprender com esta experiência para futuras iniciativas. Os projetos premiados devem iniciar a produção até o final de 2029, contribuindo com 1,5% da meta da UE para 2030 de 10 milhões de toneladas de hidrogênio produzidas anualmente. (Hydrogen Central – 01.05.2024) 
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Hydrogen Europe: Esperam-se baixas taxas de subsídio

A Hydrogen Europe expressou que as baixas taxas de subsídio concedidas pelo leilão piloto do Banco Europeu de Hidrogênio (EHB) eram previstas, destacando que a discrepância entre o preço máximo estabelecido de 4,5 euros/kg para colmatar a diferença de custo entre o hidrogênio renovável e o produzido a partir de combustíveis fósseis, e os subsídios efetivamente atribuídos de 0,37-0,48 euros/kg, reflete um desafio significativo na transição para uma economia do hidrogênio. A revelação de sete projetos premiados com cerca de 720 milhões de euros em subsídios pela Comissão Europeia marca um marco no estímulo à produção de hidrogênio verde, mas também sinaliza a necessidade de ajustes nas políticas de incentivo para garantir a viabilidade econômica e a aceleração da transição energética. (H2 View – 01.05.2024) 
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Reino Unido: Indústria de hidrogênio gerará £ 7 bilhões em VAB anual se o ritmo for mantido

O mais recente relatório da Hydrogen UK projeta que o setor de hidrogênio do Reino Unido resultará em mais de 29.000 empregos diretos e um valor adicionado bruto (VAB) direto e indireto anual de 7 mil milhões de libras até 2030. Este relatório, intitulado "Avaliação de Impacto Econômico para o Setor do Hidrogênio até 2030", considera a meta do governo britânico de produzir 10 GW de hidrogênio de baixo carbono até o final da década, com a produção potencialmente gerando 8.500 empregos e 2,9 mil milhões de libras em VAB. Além disso, o estudo destaca que os benefícios serão mais concentrados em regiões historicamente sub investidas, como Tees Valley e Escócia. Essas projeções sugerem um potencial significativo de criação de empregos e crescimento econômico decorrente do desenvolvimento do setor de hidrogênio no Reino Unido. (H2 View – 29.04.2024) 
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Produção

Brasil: Projetos de hidrogênio se espalham pelo país

O Brasil, com seu potencial para produzir até 1,8 gigatonelada de hidrogênio verde (H2V) por ano, está emergindo como um líder na transição global para tecnologias energéticas renováveis. Com cerca de 15 plantas-piloto de H2V em operação ou em processo de implantação, principalmente no Nordeste, e projetos em outras regiões, como a usina de biometano em Toledo, Paraná, o país está explorando diferentes processos de produção. A primeira fase do programa da companhia, sob a administração de Neudi Mosconi, visa produzir 55 mil metros cúbicos de biometano por hora. Além disso, a Eletrobras e a Paul Wurth assinaram um memorando de entendimento para colaborar na produção e utilização de hidrogênio renovável em processos industriais, e a Engie planeja desenvolver 4 GW de capacidade instalada até 2030, sendo 1 GW no Brasil. (Valor Econômico - 22.04.2024) 
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Brasil: Hidrogênio verde impulsiona a transição energética no Polo de Camaçari

O Polo Industrial de Camaçari, um dos maiores complexos petroquímicos da América Latina, está buscando caminhos para a descarbonização, com foco em fontes renováveis de energia e insumos que reduzam a dependência do petróleo e do gás. Uma comissão foi formada para integrar processos, estabelecer metas de mitigação climática e identificar fontes de financiamento. A estratégia inclui a produção de hidrogênio verde, com o uso de energia eólica, e a chegada da empresa chinesa BYD, que planeja investir R$ 5,5 bilhões na produção de carros elétricos e híbridos plug-in. Além disso, a Braskem, maior empresa do complexo, busca oportunidades que reduzam os gases de efeito estufa e tragam competitividade para os negócios e para o Estado. O polo também desempenha um papel importante na arrecadação de receita tributária de Camaçari e Dias D’Ávila, e há esforços para desenvolver ações socioambientais junto a comunidades de baixa renda. (Valor Econômico - 22.04.2024) 
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Brasil: Sanepar avança em parceria para produzir hidrogênio verde com tecnologia europeia

O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, e o presidente da empresa alemã Graforce, Jens Hanke, firmaram um Memorando de Entendimento (MoU) visando avançar com estudos para implementar uma tecnologia disruptiva de produção de hidrogênio renovável a partir de biometano gerado em estações de tratamento de esgoto. Essa tecnologia inovadora não apenas permite a produção de hidrogênio renovável, considerado o combustível do futuro, mas também possibilita a obtenção de carbono elementar, um material sólido de alto valor de mercado útil na composição de biofertilizantes. O presidente da Sanepar destaca a importância da parceria com a Graforce, ressaltando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a transição energética. Ele enfatiza que essa colaboração pode resultar na segunda planta em escala do mundo a utilizar a tecnologia de plasmólise de metano, sendo a primeira a produzir hidrogênio renovável a partir do biometano de estações de tratamento de esgoto. Além disso, ele menciona que estão sendo avaliadas oportunidades de negócios nessa área, a qual é altamente promissora, e destaca o compromisso da Sanepar com a economia circular, transformando resíduos em produtos e protegendo o meio ambiente. (Brasilien – 24.04.2024)   
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Reino Unido: Protium desenvolverá segunda instalação de produção de hidrogênio

A Protium Green Solutions planeja desenvolver uma segunda instalação de produção de hidrogênio no Reino Unido, após o sucesso operacional do Pioneer 1 no primeiro ano de operação. Prevista para o quarto trimestre de 2024, a Pioneer 2 tornará a Protium a única empresa do Reino Unido com duas instalações operacionais produzindo hidrogênio a partir de fontes renováveis. A nova instalação contará com um eletrolisador maior de 2,5 MW, dez vezes maior que o Pioneer 1, com a expectativa de reduzir as emissões de carbono em 156.000 toneladas anualmente. Um representante da Protium destacou que este será o maior eletrolisador individual do Reino Unido. Desde março de 2023, o Pioneer 1 vem produzindo hidrogênio para testes em frotas e transporte, em colaboração com vários clientes do Reino Unido. De acordo com um comunicado divulgado pela Protium, no seu primeiro ano operacional, a Pioneer 1 desempenhou um papel fundamental ao fornecer um plano para projetos futuros e ao moldar e informar o mercado mais amplo no Reino Unido. Empresas como a First Hydrogen aproveitaram o hidrogênio produzido pela Protium, utilizando a unidade de reabastecimento da Hyppo Hydrogen Solutions para abastecer seus veículos comerciais leves (LCVs) com emissões zero. Jon Constable, diretor de operações da Protium, destacou que a capacidade comprovada da empresa permite que eles desenvolvam e avancem projetos no ritmo dos clientes, e eles esperam aumentar a demanda em vários setores. (H2View – 23.04.2024)  
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Linde aumentará a produção de hidrogênio verde no Brasil

A Linde anunciou que sua subsidiária White Martins construirá, possuirá e operará um segundo eletrolisador para produzir hidrogênio verde na região sudeste do Brasil. O eletrolisador de cinco megawatts estará localizado perto da instalação de separação de ar da empresa em Jacareí, São Paulo, e será alimentado por energia renovável de projetos locais de energia solar e eólica. A planta fornecerá hidrogênio verde certificado para a fabricante de vidros Cebrace, reduzindo as emissões de seus fornos de fusão de vidro. Além disso, atenderá a demanda de hidrogênio verde de outros setores industriais, como metais, alimentos e produtos químicos. A nova fábrica está programada para entrar em operação em 2025. A Linde espera contribuir para as metas de descarbonização da Cebrace e facilitar a transição de clientes comerciais para soluções de baixo carbono. Como líder em gases industriais e engenharia, a Linde desempenha um papel crucial na transição para energias limpas, ajudando ativamente os clientes a descarbonizarem suas operações por meio de tecnologias de captura de carbono e hidrogênio. A empresa está envolvida em projetos de energia limpa em diversas aplicações e indústrias, expandindo seu negócio ao longo da cadeia de valor. (Hydrogen Central – 21.04.2024)  
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Grupo Húngaro Inaugura Projeto de Produção de Hidrogênio Verde

Uma empresa húngara, o Grupo MOL, está pronta para iniciar a operação comercial de uma planta de produção de hidrogênio verde de 10 MW em Százhalombatta, Hungria. A fábrica utilizará eletricidade de fontes renováveis para produzir 1.600 toneladas de hidrogênio por ano. O investimento de 22 milhões de euros na Refinaria do Danúbio representa a maior fábrica de produção de hidrogênio verde na região. Essa iniciativa faz parte da estratégia de longo prazo do Grupo MOL para neutralidade de carbono e sustentabilidade, conhecida como SHAPE TOMORROW. József Molnár, CEO do Grupo MOL, destacou na cerimônia de inauguração da nova central de hidrogênio verde que esta não só torna as operações da MOL mais verdes no presente, mas também oferecerá soluções para toda a indústria e para a mobilidade do hidrogênio no futuro. O Grupo planeja expandir a tecnologia para outras unidades de produção de combustíveis, visando tornar o processo de produção de combustíveis mais sustentável em todas as refinarias do grupo. Autoridades afirmaram que a nova planta reduzirá as emissões de dióxido de carbono (CO2) da refinaria em 25.000 toneladas por ano. (Hydrogen Central – 22.04.2024)  
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Brasil lidera na produção de hidrogênio verde para transporte marítimo

Mauricio Tolmasquim, diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, ressalta o crescimento futuro de combustíveis alternativos como amônia, metanol e hidrogênio no transporte marítimo, com o Brasil sendo apontado como o país com menor custo de produção de hidrogênio verde. No curto prazo, o gás natural liquefeito e biocombustíveis tradicionais serão mais relevantes na descarbonização. A Petrobras está em conversas sobre a adoção de metanol sintético, produzido a partir de hidrogênio verde. A empresa busca a inclusão do "diesel R" no Projeto de Lei do Combustível do Futuro, propondo que o diesel coprocessado seja incluído no mandato do projeto de lei, competindo com a produção de HVO, um biodiesel 100% verde, e não com o biodiesel. (Valor Econômico - 30.04.2024). 
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Brasil: Eletrobras e Maranhão assinam memorando para hidrogênio renovável

A Eletrobras assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com o governo do Maranhão, dando continuidade à sua estratégia de desenvolvimento de tecnologias para produção de hidrogênio renovável. Essa parceria procura fornecer energia renovável para a produção de hidrogênio de baixo carbono em futuros projetos industriais no Estado, com o apoio do governo local. Para a Eletrobras, o hidrogênio renovável representa uma solução promissora para os desafios da transição energética, oferecendo inovação que não só reduz a pegada de carbono, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Com essa parceria, a empresa busca fortalecer suas atividades na região, alinhando-se com as demandas da transição energética e impulsionando as vocações regionais. (Canal Energia - 30.04.2024) 
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RWE recebe financiamento para o projeto Eemshydrogen

A Agência Empresarial Holandesa (RVO) concedeu à RWE um compromisso de financiamento de 124,9 milhões de euros para o seu projeto Eemshydrogen, que visa construir uma planta de eletrólise de 50 megawatts em Eemshaven para a produção de hidrogênio verde. A RWE planeja alimentar o eletrolisador com eletricidade verde de seu parque eólico Westereems, situado a cerca de 5 quilômetros da usina de Eemshaven. Esse projeto é parte dos esforços dos Países Baixos para alcançar a neutralidade climática até 2050, com metas específicas para a capacidade de eletrólise até 2030 e 2032. (Green Cars Congress - 01.05.2024) 
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Armazenamento e Transporte

Hexagon Purus garante pedido de soluções de armazenamento de hidrogênio

A Hexagon Purus recebeu um pedido de 3,8 milhões de euros (US$ 4 milhões) de um cliente alemão, a HPS Home Power Solutions AG, para seus sistemas de armazenamento de hidrogênio. Espera-se que os sistemas sejam entregues durante o segundo trimestre de 2024 e serão utilizados no produto 'picea' da HPS, um sistema de armazenamento de eletricidade baseado em hidrogênio e energia solar. O picea aproveita o excedente de energia solar no verão para produzir hidrogênio via eletrolisador, que é então usado para gerar eletricidade no inverno. (H2 View – 23.04.2024)
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Espanha: O Porto de Bilbau apresenta o seu papel no desenvolvimento de um corredor europeu de hidrogênio renovável

O Porto de Bilbau desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento de um corredor europeu de hidrogênio renovável entre os portos de Bilbau e Amsterdã, destacado durante uma reunião em Amsterdã na presença dos Reis dos Países Baixos e da Espanha. O evento concentrou-se nas instalações e infraestruturas essenciais dos dois portos para impulsionar a produção, transporte e logística do hidrogênio verde, visando alcançar zero emissões líquidas. Representantes empresariais e institucionais dos dois países discutiram as expectativas e desafios associados à planejada cadeia de abastecimento de hidrogênio, com destaque para o compromisso do Porto de Bilbau com a descarbonização e projetos em andamento para se tornar um ator-chave nesse corredor. Um Memorando de Entendimento assinado entre os portos de Bilbau e Amsterdã, a Agência Basca de Energia, a Petronor e outras organizações delineou iniciativas para o transporte de hidrogênio entre os dois portos, alinhadas com as ambições da UE para estabelecer corredores intra-europeus de hidrogênio. (Hydrogen Central – 18.04.2024) 
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Austrália tem solução para vender hidrogênio mais barato: transportá-lo em pó

A Austrália desenvolveu uma solução inovadora para tornar o transporte de hidrogênio mais acessível: transportá-lo em forma de pó. Tradicionalmente, o transporte de hidrogênio é desafiador devido à sua natureza inflamável e difícil de manusear. A Austrália busca se posicionar como um importante exportador de hidrogênio verde, e sua abordagem envolve converter o hidrogênio em pó de borohidreto de sódio, tornando-o mais seguro e econômico para o transporte marítimo. Esse método, desenvolvido pelo Kotai Hydrogen Project, busca reduzir os custos de produção e transporte, visando tornar o hidrogênio a forma mais econômica de exportação do país. A Austrália também está investindo em se tornar uma potência na extração de hidrogênio natural, aproveitando seus recursos naturais e sua expertise no mercado global até 2030. (Hydrogen Central – 18.04.2024) 
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Alemanha: Hidrogênio pode ser adicionado à rede de gás natural

A Netze BW, operadora da rede de gás natural em Baden-Württemberg, concluiu que sua infraestrutura é capaz de transportar hidrogênio após um projeto-piloto em Öhringen, onde até 30% de hidrogênio foi misturado na rede de gás natural. O teste, envolvendo uma área local com 26 famílias, não exigiu grandes adaptações na infraestrutura existente. A empresa considera que o fornecimento de calor futuro se baseará em três pilares: bombas de calor, redes de aquecimento e hidrogênio. Projetos-piloto semelhantes estão em andamento em outras regiões, enquanto estudos indicam que a maioria dos gasodutos da Netze BW é adequada para transportar até 100% de hidrogênio. No entanto, a conexão de Baden-Württemberg à rede nacional de hidrogênio ainda é uma questão em aberto, dependendo da demanda industrial e dos planos de expansão do governo federal. (Hydrogen Central – 27.04.2024) 
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Gascade e Gassco criarão uma nova rota de hidrogênio entre a Alemanha e a Noruega

Gassco e GASCADE Gastransport GmbH assinaram um memorando de entendimento para criar uma nova rota de hidrogênio entre a Noruega e a Alemanha, facilitando o transporte via gasodutos no Mar do Norte. O acordo, parte de uma parceria estratégica entre os governos norueguês e alemão, visa garantir o transporte de hidrogênio entre os dois países a partir de 2030. A Gassco está desenvolvendo a infraestrutura de transporte na Noruega, enquanto a GASCADE está trabalhando no gasoduto offshore AquaDectus no Mar do Norte para fornecer a ligação à Alemanha. O AquaDectus, que recebeu status europeu de IPCEI e PCI, se tornará a rota alemã de importação de hidrogênio offshore e é parte do projeto da rede central de hidrogênio alemã. (Hydrogen Central – 25.04.2024) 
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Quem são os líderes no armazenamento de hidrogênio liquefeito?

A indústria de petróleo e gás está em constante busca por inovação, impulsionada pela necessidade de maior produtividade, redução de emissões e sustentabilidade a longo prazo. Tecnologias como armazenamento criogênico, células a combustível, hidrogênio verde e captura de carbono estão ganhando destaque. Nos últimos três anos, mais de 534.000 patentes foram registradas e concedidas nesse setor. A análise da GlobalData identifica mais de 40 áreas de inovação que moldarão o futuro, com empresas como Air Liquide e Linde na vanguarda do armazenamento de hidrogênio líquido. O hidrogênio líquido tem potencial para revolucionar a indústria, mas melhorias nas tecnologias de produção são necessárias para sua utilização comercial. (Offshore Technology – 30.04.2024) 
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Crescimento robusto no mercado de armazenamento de hidrogênio líquido orgânico (LOHC)

O relatório mais recente da WMR, intitulado "Um aumento na demanda e oportunidades para o mercado global de armazenamento de hidrogênio orgânico líquido (LOHC) 2024", oferece uma visão abrangente da indústria de armazenamento de LOHC, fornecendo análises e informações cruciais para os tomadores de decisão globais. Explorando tendências futuras, fatores de crescimento e dados de mercado validados, o relatório auxilia na previsão da lucratividade futura e na tomada de decisões críticas para o crescimento dos negócios. Além disso, destaca os principais players do mercado, como Chiyoda Corporation e Hydrogenious LOHC Technologies, e analisa fatores competitivos, tendências regionais e perspectivas futuras, fornecendo insights valiosos para investidores e partes interessadas. (openPR – 02.05.2024) 
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Uso Final

Hidrogênio verde testado como combustível para transporte de carga rodoviário

O hidrogênio verde (H2V) está sendo testado como combustível para veículos, com foco no transporte rodoviário de cargas. As fabricantes de caminhões Volvo e Mercedes-Benz estão realizando testes com células de combustível alimentadas por hidrogênio, com a expectativa de que os primeiros veículos estejam em operação até o fim da década. No Brasil, um projeto em estágio preliminar, envolvendo a Shell Brasil, Raízen, Neuman & Esser Hytron, Universidade de São Paulo e Cetiqt, está desenvolvendo tecnologia para a conversão do etanol em hidrogênio, com testes previstos para o segundo semestre. (Valor Econômico - 22.04.2024) 
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Startup sueca H2 Green Steel planeja revolucionar a indústria siderúrgica

A startup sueca H2 Green Steel planeja descarbonizar a indústria siderúrgica, que é responsável por 5% das emissões globais de poluentes, utilizando hidrogênio verde em seu processo de produção de aço. Isso poderia reduzir as emissões de CO2 em 95% em comparação com os altos-fornos tradicionais. A empresa, que tem um financiamento de € 6 bilhões, espera produzir 2,5 milhões de toneladas de aço verde em sua primeira fase e dobrar essa quantidade na segunda fase. No Brasil, a Arcelor Mittal adquiriu a Companhia Siderúrgica do Pecém com o objetivo de expandir sua produção e criar um hub de energia limpa e hidrogênio verde. (Valor Econômico - 22.04.2024). 
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Shell testa hidrogênio em motores diesel de sondas de perfuração

A Shell está investindo R$17,7 milhões em um projeto de pesquisa para explorar o potencial do hidrogênio em motores de combustão interna de embarcações marítimas, visando à descarbonização das operações offshore. Em parceria com a Ocyan e a LZ Energia, o projeto H2R visa reduzir até 10% das emissões de gases de efeito estufa e os custos operacionais, mantendo a integração do hidrogênio com motores diesel existentes. O sistema proposto visa produzir hidrogênio sob demanda, calculando a quantidade necessária com base em dados contínuos dos motores, enquanto a LZ Energia destaca os benefícios da tecnologia, que já demonstrou reduções de até 10% no consumo de diesel e emissões em motores de caminhões em testes anteriores. (epbr — 22.04.2024) 
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Ferrari patenteia motor movido a hidrogênio

A Ferrari entrou recentemente com um pedido de patente para um motor de combustão interna movido a hidrogênio, sugerindo uma possível direção da empresa em meio a regulamentações de emissões mais rigorosas. Ao contrário das células de combustível de hidrogênio, que geram eletricidade para alimentar motores, este motor queima hidrogênio diretamente, eliminando as emissões de dióxido de carbono. Embora a ideia não seja nova, é a primeira vez que a Ferrari expressa publicamente interesse nesse conceito, visando reduzir drasticamente as emissões. No entanto, há preocupações sobre a pegada de carbono da produção de hidrogênio e desafios relacionados ao armazenamento e à infraestrutura de abastecimento. Outras montadoras, como Toyota e Porsche, também estão explorando tecnologias de hidrogênio como uma alternativa para manter motores de combustão disponíveis e abordar preocupações ambientais. (Hydrogen Central – 24.04.2024) 
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Omã aposta no hidrogênio verde para abastecer o setor de transporte

Omã está investindo no hidrogênio verde como parte de sua transição para o transporte limpo, com a primeira estação de hidrogênio verde do país programada para ter sua pedra fundamental lançada durante a Semana de Sustentabilidade de Omã 2024. Liderada pela Oman Shell em linha com sua estratégia Net Zero, a iniciativa visa introduzir veículos movidos a hidrogênio no país, com a primeira estação de abastecimento alimentada por energia solar fotovoltaica. Além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar a qualidade do ar, o projeto busca desenvolver uma economia abrangente de hidrogênio em Omã, incentivando a colaboração entre governo, empresas de energia e promotores de infraestrutura para estabelecer regulamentações e padrões necessários para adoção generalizada da tecnologia, diversificando potencialmente o cabaz energético do país e melhorando sua segurança e independência energética. (Hydrogen Central – 22.04.2024) 
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Navios movidos a hidrogênio do mundo serão construídos na Noruega

Os maiores navios movidos a hidrogênio do mundo serão construídos na Noruega, com a assinatura de um contrato de estaleiro para o projeto liderado pela Torghatten Nord e desenvolvido em colaboração com a empresa The Norwegian Ship Design Company. Com capacidade para 120 carros e 599 passageiros, esses navios serão os maiores do mundo a operar com hidrogênio e contarão com a maior instalação de hidrogênio já instalada em um navio. Projetados para navegar na rota desafiadora de Vestfjorden, as embarcações são uma resposta ao compromisso do país com a sustentabilidade, apresentando um sistema de propulsão multi-híbrido com modo primário de hidrogênio-elétrico e modo secundário de diesel-elétrico, garantindo emissão zero. O projeto destaca avanços tecnológicos e ambientais na construção naval norueguesa, estabelecendo um padrão para uma nova classe de navios inovadores e ambientalmente conscientes. (Hydrogen Central – 22.04.2024) 
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Projeto de mobilidade a hidrogênio tem apoio sem precedentes da UE

A ORLEN está liderando o projeto 'Cidades Limpas – Mobilidade de hidrogênio na Polônia', apoiado pela maior subvenção já concedida pela UE para inovação em hidrogênio, totalizando 62 milhões de euros. Este financiamento permitirá a construção de 16 estações de abastecimento de hidrogênio em várias regiões da Polônia e a criação de uma instalação de produção de hidrogênio renovável. O projeto visa estabelecer uma infraestrutura robusta para a mobilidade de emissões zero, com a expansão da rede de abastecimento e a introdução de mais veículos movidos a hidrogênio, contribuindo para os objetivos de descarbonização da UE. A ORLEN planeja construir uma rede internacional de mais de 100 estações de reabastecimento até 2030, abrangendo vários países e impulsionando a transição para uma economia do hidrogênio na Europa. (Hydrogen Central – 21.04.2024) 
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Posto de combustível de hidrogênio para caminhões é inaugurado em Oakland

A inauguração do primeiro posto de combustível de hidrogênio para caminhões comerciais pela FirstElement Fuel nos arredores do porto de Oakland marca um avanço significativo na indústria de veículos movidos a hidrogênio. Com capacidade dez vezes maior do que as estações anteriores, o posto atenderá os tratores de célula de combustível Hyundai XCIENT e os caminhões da Nikola. Além disso, a empresa planeja expandir suas operações para atender à crescente demanda por hidrogênio na Califórnia, impulsionada pelo financiamento do governo federal e parcerias estratégicas, como o acordo com a Nikola Corporation. A iniciativa reflete o compromisso em transformar o setor de transporte para um futuro mais limpo e sustentável. (Hydrogen Central – 30.04.2024) 
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China realiza testes com trem movido a hidrogênio

A indústria de energia do hidrogênio na China está ganhando impulso com o recente teste bem-sucedido do primeiro trem urbano movido a hidrogênio do país, atingindo 160 km/h em Changchun. Desenvolvido pela CRRC Changchun Railway Vehicles Co., Ltd., o trem utiliza um sistema de energia de hidrogênio integrado e alcança uma autonomia superior a 1.000 km, emitindo apenas água durante o funcionamento. Com a China como maior produtora de hidrogênio do mundo e a indústria local prevendo um crescimento significativo, estimativas indicam que a produção da indústria chinesa de energia de hidrogênio poderá atingir 1 bilião de yuans até 2025 e representar mais de 10% do sistema energético de utilização final do país até 2050. A cooperação internacional também está se expandindo, com empresas chinesas estabelecendo parcerias globais para projetos de hidrogênio verde, como a construção de uma central de hidrogênio verde no Egito e uma fábrica de eletrolisadores no Brasil. Este desenvolvimento é visto como parte dos esforços da China para promover a energia verde e contribuir para a transição energética global, conforme observado pelo Conselheiro Especial do Secretário-Geral da ONU para a Ação Climática, Selwin Hart. (Hydrogen Central – 01.05.2024)  
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5 problemas enfrentados pelos aviões movidos a hidrogênio

A aviação movida a hidrogênio enfrenta uma série de desafios complexos. Primeiro, a obtenção de hidrogênio limpo é essencial, mas as opções de produção atualmente disponíveis variam em termos de emissões de carbono e custo. Além disso, a densidade de energia do hidrogênio é menor que a do querosene, o que pode afetar o alcance e a capacidade das aeronaves. Construir infraestrutura de reabastecimento de hidrogênio nos aeroportos também é um desafio logístico e financeiro significativo. Em termos regulatórios, a mudança para o hidrogênio requer adaptações nos padrões de segurança da aviação. Além disso, há preocupações sobre o impacto não relacionado ao CO2, como as emissões de óxido de azoto e vapor de água, que podem contribuir para as alterações climáticas. Embora as aeronaves movidas a hidrogênio reduzam a poluição em comparação com aquelas movidas a combustíveis fósseis, há incertezas sobre o impacto completo dessas mudanças. (Hydrogen Central – 01.05.2024) 
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Alemanha: Indústria pede retomada do financiamento para mobilidade a hidrogênio

A indústria está instando o governo alemão a restabelecer o financiamento do transporte de hidrogênio, após sua suspensão devido a alegações de nepotismo contra o ex-chefe do departamento de hidrogênio e células de combustível do Ministério dos Transportes. Em uma carta direcionada ao Chanceler Olaf Scholz e outros ministros relevantes, diversas organizações, incluindo H2 Mobility, Honda, Toyota e Hydrogen Europe, alertaram que a Alemanha corria o risco de não cumprir suas metas climáticas no setor de transportes por não adotar o hidrogênio. O apelo exortou o governo a retomar imediatamente o apoio à mobilidade a hidrogênio e a aprovar os pedidos de financiamento já apresentados. (H2 View – 02.05.2024) 
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Tecnologia e Inovação

Eletrodos nanobastões econômicos para produção de hidrogênio molecular

O Dr. Iulian Gherasoiu, professor associado de Tecnologia de Engenharia Elétrica e de Computação na SUNY Polytechnic Institute, juntamente com seus colegas, publicou uma pesquisa no Journal of Applied Electrochemistry. O estudo, intitulado "Nanobastões MoNi4-MoO2 revestidos com MoVN como um eletrodo bifuncional para divisão eletroquímica de água", aborda a necessidade crescente de energia limpa e renovável. Gherasoiu explica que a produção de hidrogênio molecular é essencial para atender a essa demanda, e a eletrólise da água com o auxílio de eletrocatalisadores de metais não nobres altamente ativos surge como uma promissora técnica para gerar hidrogênio puro com alta eficiência. No entanto, a reação ocorre predominantemente em catalisadores Pt/C no cátodo, que são caros. Assim, há a necessidade de substituí-los por catalisadores à base de metal que sejam mais econômicos e apresentem uma atividade comparável na reação de evolução de hidrogênio. Os eletrodos apresentaram alta eficiência, baixo custo e desempenho excepcional, sugerindo que poderiam substituir os eletrodos à base de platina em eletrolisadores comerciais, representando uma solução viável para a produção de hidrogênio molecular através da eletrólise da água. (Hydrogen Central – 22.04.2024)  
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Instalação de pesquisa e desenvolvimento de hidrogênio é inaugurada no Texas

A Frontier Energy, GTI Energy e o Centro de Eletromecânica da Universidade do Texas em Austin inauguraram um proto-hub de hidrogênio, considerado o primeiro de seu tipo. Este hub faz parte do projeto Demonstração e Estrutura para H2Scale no Texas e além, visando promover a inovação na produção e uso de hidrogênio de baixo carbono. Os parceiros incluem grandes empresas como Air Liquide, Chart Industries, Shell, Toyota, Mitsubishi e Chevron. A instalação utilizará eletrólise alimentada por energia solar e eólica, além de reforma de metano a vapor de gás natural renovável de um aterro sanitário no Texas para gerar hidrogênio. Esse hidrogênio será usado para fornecer energia para o Texas Advanced Computing Center, bem como para uma frota de veículos elétricos de célula de combustível Toyota Mirai (FCEVs) e drones movidos a célula de combustível. O projeto é apoiado pelo Escritório de Tecnologias de Hidrogênio e Células de Combustível do Departamento de Energia dos EUA, visando desenvolver caminhos para o hidrogênio renovável como um combustível econômico. A instalação no Texas servirá como centro de pesquisa acadêmica e modelo para futuras implantações de hidrogênio em grande escala. (H2 View – 24.04.2024)  
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Lhyfe apresenta mercado online para compra e venda de hidrogênio verde

A Lhyfe lançou o primeiro Green Hydrogen Marketplace online, permitindo a compra e venda de hidrogênio com certificação verde. A primeira fase do mercado, acessível através do portal Lhyfe Heroes, é direcionada aos jogadores que buscam soluções de transporte na Europa. Após essa fase inicial, a solução estará disponível para todos os compradores de hidrogênio, com entrega em postos de combustível ou centros logísticos. A plataforma, que já conta com cerca de 10 parceiros, oferecerá uma versão gratuita e apresenta recursos como melhor cobertura regional, uma ampla escolha de fontes de abastecimento e otimização da produção. Todo o hidrogênio disponível é garantido como verde pela Lhyfe, e os usuários podem visualizar os pontos de abastecimento em um mapa único para tomar decisões informadas sobre a data e origem do hidrogênio. Matthieu Guesné, Fundador e CEO da Lhyfe, destacou que o novo mercado de hidrogênio verde abre oportunidades para otimizar os locais de produção da empresa e oferecer aos clientes maior garantia de disponibilidade desse recurso sustentável. Ele enfatizou a importância de unir forças na indústria para acelerar a transição para o hidrogênio verde, e considera o mercado como um novo passo crucial nesse processo de descarbonização. (H2 View – 24.04.2024)  
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Tanques criogênicos compostos testados com hidrogênio líquido pelo National Composites Center – JEC

O Centro Nacional de Compostos testou com sucesso uma série de tanques de armazenamento criogênicos compostos com hidrogênio líquido que projetou e fabricou. Estes tanques, considerados alguns dos primeiros do seu tipo no Reino Unido, são parte dos esforços da empresa para apoiar a transição do país para a economia do hidrogênio. O programa de testes, realizado em colaboração com a Filton Systems Engineering, usou uma câmara de teste de vácuo de hidrogênio líquido e instrumentação criogênica para monitorar o desempenho dos tanques. Os resultados indicam que os tanques mantiveram sua integridade durante os testes, representando um avanço significativo na busca por tanques de armazenamento de hidrogênio mais eficientes e duráveis. Dois tanques foram testados com hidrogênio líquido: um de construção de peça única e outro de projeto de peça dividida. Ambos os tanques, com capacidade de 30 litros e projetados para uma pressão de 8 bar, foram fabricados com colocação automatizada de fibras no local do Centro Nacional de Compósitos. Eles consistiam em um único revestimento para conter o hidrogênio líquido e foram montados dentro de uma câmara de vácuo nas instalações de testes da FSE para fornecer isolamento. Esses testes visaram avaliar a viabilidade do projeto e fabricação de grandes tanques compostos. (Hydrogen Central – 22.04.2024)  
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Aproveitamento da água do mar para produção de hidrogênio limpo

O aumento da demanda global por energia e as crescentes preocupações ambientais estão impulsionando a busca por alternativas mais limpas. O hidrogênio está emergindo como uma solução promissora devido ao seu potencial de descarbonização. No entanto, os métodos convencionais de produção de hidrogênio podem ser prejudiciais ao meio ambiente. A eletrólise da água, utilizando energias renováveis, é vista como uma alternativa viável para produzir hidrogênio verde, mas a escassez de água doce pode ser um obstáculo. Pesquisadores, como o professor Lifeng Liu, propuseram um método inovador para produzir hidrogênio a partir da água do mar. Eles superaram os desafios associados à presença de hidróxido de potássio e cloreto de sódio na água do mar, utilizando uma mistura com hidrazina e revestindo os eletrodos com platina e telúrio. Este método mostrou-se promissor, gerando mais energia do que consumiu. No entanto, há desafios futuros a serem enfrentados, como encontrar uma alternativa menos tóxica para a hidrazina e reduzir a dependência da platina na catálise devido a preocupações ambientais e de custo relacionadas à mineração. (Energy News.Biz - 01.05.2024) 
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Eventos

Hydrogen Safety for FCEV Workshops

O workshop será realizado no dia 29 de maio às 11h (horário de Brasília). O evento tem como objetivo discutir aspectos relacionados à segurança do hidrogênio para veículos a células a combustível, com uma apresentação sobre como operar uma instalação de manutenção de veículos pesados com célula a combustível e como fazer isso com segurança, os riscos envolvidos e os regulamentos e diretrizes devem ser cumpridos.
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Artigos e Estudos

Nordeste e RS despontam com melhor custo de H2 para parques híbridos

O Nordeste e o Rio Grande do Sul surgem como as principais regiões com custo nivelado de hidrogênio (LCOH) mais competitivo para produção com energia eólica e solar no Brasil até 2030, conforme projeção da Agora Industry em parceria com o Instituto E+ Transição Energética. Estas regiões apresentam custos próximos a US$ 2,66 por quilo do insumo, enquanto outras localidades do Sudeste e Centro-Oeste alcançam valores medianos de até US$ 5,56 por quilo. O estudo destaca o potencial do país em se tornar um polo mundial de produção, uso e comércio internacional de produtos de H2 e power-to-x (PtX) de baixa emissão, impulsionado por uma indústria bem desenvolvida e energia limpa. No entanto, para isso, é necessário superar desafios como a priorização do uso do hidrogênio em setores-chave da economia, a consideração da cadeia do insumo nos planos energéticos e o desenvolvimento tecnológico na área. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024). 
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Consumo de H2V talvez não ocorra na velocidade esperada, mas acontecerá

A flexibilização de metas de descarbonização assim como questões macroeconômicas, como inflação e impacto da guerra na Ucrânia, têm levantado dúvidas sobre a efetividade da Europa como mercado consumidor de hidrogênio sustentável e, consequentemente, quanto a seu papel no desenvolvimento desse mercado no Brasil. Para o gerente de projetos de hidrogênio do think tank alemão Agora Industry, Leandro Janke, porém, este segmento deve se concretizar no velho continente, ainda que não na velocidade esperada inicialmente. “Existem metas estabelecidas por diferentes países europeus e também pela União Europeia de importar hidrogênio e derivados, e também existem instrumentos que também já foram desenvolvidos para fomentar esse mercado”, afirmou, durante o lançamento do estudo “12 insights sobre o hidrogênio — edição Brasil”. (Broadcast Energia — 18.04.2024). 
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Artigo GESEL: "Os percalços da indústria nascente do hidrogênio verde"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) e Vitor Santos (professor catedrático do Instituto de Economia e Gestão - ISEG, da Universidade de Lisboa) tratam do papel estratégico da indústria de hidrogênio de baixo carbono, com foco no hidrogênio verde (H2V), na descarbonização global. Destaca-se a necessidade de aumentar a produção e incorporação de H2V em diversos setores industriais para substituir os combustíveis fósseis, impulsionar a mobilidade baseada em células de combustível, produzir combustíveis renováveis para setores marítimos e de aviação, e armazenar energia renovável. No entanto, a produção de H2V enfrenta desafios, como incertezas devido à natureza emergente da indústria e dificuldades na concretização de projetos devido a obstáculos financeiros e regulatórios. Apesar das iniciativas globais ambiciosas, como políticas de incentivo e investimentos, o progresso tem sido limitado, com apenas alguns países liderando a expansão da capacidade de produção de H2V. Segundo os autores, para países como o Brasil, com vantagens competitivas na produção de H2V, mas dependência de políticas industriais claras, as perspectivas são promissoras. A produção inicial descentralizada de H2V pode abrir caminho para a exportação de produtos verdes, como amônia verde e aço verde, dependendo de fatores tecnológicos, econômicos e regulatórios. Acesse o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.04.2024) 
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Altas taxas de juros representam um risco de desenvolvimento de hidrogênio de baixo carbono

Segundo a Wood Mackenzie, as altas taxas de juros representam um risco para os projetos de energia renovável e tecnologias emergentes, como hidrogênio de baixo carbono, CCUS e DAC. Em seu relatório “Conflitos de Interesse: o custo de investir na transição energética numa era de taxas de juro elevadas”, a consultoria alerta que o aumento do custo do financiamento tem um impacto negativo maior nessas áreas do que nos setores estabelecidos de petróleo, gás, metais e mineração. A falta de incentivos econômicos para a captura de carbono e a ausência de um mercado de hidrogênio são apontadas como os principais obstáculos ao investimento, enquanto projetos em andamento sofrem com as altas taxas de juros, prejudicando a economia. (H2 View – 18.04.2024) 
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Regras rigorosas impedem a produção de Hidrogênio Verde de desviar energia limpa da rede. O que eles são?

A produção de hidrogênio verde é crucial para reduzir as emissões de carbono, mas requer eletricidade verde de alta qualidade. Matthis Brinkhaus, da Energy Brainpool, delineou critérios para classificar o hidrogênio como 100% renovável, incluindo adicionalidade, correlação temporal e geográfica. Ele destaca a importância dos Acordos de Compra de Energia (PPAs) para garantir que o hidrogênio seja produzido apenas quando e onde houver energia renovável suficiente disponível. A Comissão Europeia estabeleceu critérios para o hidrogênio verde, que incluem adicionalidade, correlação temporal e geográfica. Exceções podem ser feitas em certas condições, como quando o preço da eletricidade é baixo. Os PPAs devem cumprir vários critérios, dependendo do caso de uso e da localização do eletrolisador. Em resumo, a produção de hidrogênio verde é complexa e exige uma abordagem cuidadosa para garantir sua sustentabilidade e impacto positivo no meio ambiente. (Energy Post - 25.04.2024) 
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Gêmeos digitais: capturando valor de megaprojeto de hidrogênio renovável

Os promotores do hidrogênio renovável estão enfrentando desafios significativos, como infraestruturas caras, incertezas regulatórias e disponibilidade de equipamentos. No entanto, o uso de gémeos digitais, modelos virtuais que simulam uma planta desde o estágio de planejamento até o final de sua vida útil, pode ajudar a superar esses obstáculos. Esses gêmeos digitais podem otimizar o projeto da planta, reduzir custos operacionais ao longo do tempo e aumentar a confiança dos investidores, contribuindo assim para a viabilidade econômica dos projetos de hidrogênio renovável e para a aceleração da transição energética global. (McKinsey & Company - 01.05.2024) 
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A construção de hidrogênio verde no Sudeste Asiático deve ficar atrás das energias renováveis

O novo relatório da Agora destaca a necessidade prioritária de priorizar a implantação de energias renováveis em vez do desenvolvimento do hidrogênio verde no Sudeste Asiático, apontando para a eletrificação direta baseada em fontes renováveis como um componente crucial nos futuros sistemas energéticos da região. Embora os governos locais estejam cada vez mais considerando o hidrogênio como parte central das estratégias de descarbonização, o relatório enfatiza que a produção de energia renovável deve ser aumentada urgentemente para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Dimitri Pescia, Diretor do Sudeste Asiático da Agora Energiewende, ressalta que o foco deve estar na transição para fontes de energia limpas, enquanto o hidrogênio verde deve ser reservado para aplicações específicas que apresentam dificuldades significativas de redução de emissões. (H2 View – 30.04.2024) 
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