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IFE
03/05/2024

IFE Hidrogênio 167

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
03/05/2024

IFE nº 167

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 167

Políticas Públicas e Financiamentos

Marco potiguar do H2V deve ser aprovado até o fim do mês

A governadora Fátima Bezerra anunciou que o estado do Rio Grande do Norte está prestes a aprovar seu marco regulatório local para o hidrogênio verde, proporcionando segurança jurídica aos investimentos na energia renovável. Enquanto aguarda essa medida, ela destaca a urgência de uma política nacional para o hidrogênio verde, ressaltando a importância de avançar nessa agenda. Além disso, Bezerra destacou o projeto do Porto Indústria Verde, uma iniciativa voltada para a indústria offshore e o hidrogênio verde, enfatizando sua inovação e potencial global. Ela também enfatizou a importância da expansão da transmissão de energia para desbloquear projetos de renováveis na região Nordeste, elogiando os recentes leilões que impulsionaram esses investimentos. (Agência CanalEnergia — 11.04.2024). 
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EUA: Tesouro e Receita Federal emitem orientações sobre o crédito para a produção de hidrogênio limpo

O Departamento do Tesouro e a Receita Federal emitiram recentemente orientações abrangentes relacionadas ao crédito para a produção de hidrogênio limpo e à possibilidade de considerar as instalações de produção de hidrogênio limpo como propriedade energética. Essas diretrizes detalhadas abordam procedimentos específicos para os contribuintes solicitarem um valor de emissões ao Departamento de Energia (DOE), necessário para requisitar ao Secretário do Tesouro uma determinação de uma taxa provisória de emissões (PER). As propostas de regulamentos, divulgadas em 26 de dezembro de 2023, também foram incluídas nessas orientações, oferecendo procedimentos claros para os contribuintes solicitarem uma determinação de PER, além de delinearem o processo para solicitar um valor de emissões ao DOE para apresentação de uma petição. Essas medidas representam um passo significativo no estabelecimento de um quadro regulamentar abrangente para incentivar e regular a produção de hidrogênio limpo nos Estados Unidos. (Hydrogen Central – 11.04.2024)  
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Comissão Europeia anuncia financiamento para garantir a transição para infraestruturas alternativas

A Comissão Europeia anunciou a seleção de 42 novos projetos de infraestrutura para receber mais de 424 milhões de euros em fundos da UE, destacando 48 estações de reabastecimento de hidrogênio (HRS) como parte do Mecanismo para uma Infraestrutura para Combustíveis Alternativos (AFIF). Esses fundos também apoiarão a implantação de 4.200 pontos de carregamento elétrico na rede rodoviária europeia RTE-T, além de benefícios para 21 aeroportos europeus visando acelerar a transição para veículos de zero emissão. Os projetos selecionados aguardam aprovação final, com a Comissão Europeia planejando adotar as decisões de alocação nas próximas semanas, enquanto uma nova chamada para inscrições do AFIF está aberta até 24 de setembro de 2024. (H2 View – 12.04.2024) 
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Austrália e Japão fortalecem cooperação comercial em hidrogênio

A Austrália e o Japão estão fortalecendo os laços comerciais de hidrogênio por meio de um novo acordo entre o Conselho Australiano de Hidrogênio (AHC) e a Organização de Comércio Externo do Japão (JETRO). A cooperação visa promover as prioridades do hidrogênio e reforçar os laços comerciais entre as duas nações, facilitando a colaboração através da troca de informações, realização de webinars e eventos para pequenas e médias empresas, start-ups e scale-ups, compartilhamento de informações regulamentares e políticas, além de facilitar introduções na indústria. (H2 View – 16.04.2024) 
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Produção

Brasil: White Martins ampliará a produção de H2V

A White Martins planeja construir e operar um segundo eletrolisador para produzir hidrogênio verde na região Sudeste do Brasil, com um eletrolisador alcalino pressurizado de 5 MW a ser instalado ao lado da atual instalação de separação de gases do ar da empresa em Jacareí, São Paulo. Esta nova planta será alimentada por energia renovável de projetos locais de energia solar e eólica, com o hidrogênio verde certificado por uma empresa independente. Uma vez em operação, fornecerá hidrogênio verde ao fabricante de vidros Cebrace como parte de seu programa de redução de emissões, substituindo o serviço atual feito por carretas. Além do mercado de São Paulo, atenderá à demanda de clientes da White Martins no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, em diversos setores industriais, prevendo-se que comece a operar em 2025. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024) 
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Brasil: Economizenergia anuncia parcerias para fomentar mercado de H2V e renováveis

A Economizenergia recentemente fechou parceria estratégica com a H₂ Verde e Intermetas. A primeira com foco em hidrogênio verde e a segunda voltada ao mercado de energia renovável. Especializada em serviços de due diligence, financiamento, estruturação de negócios e modelagem financeira, a Economizenergia vê os dois mercados como promissores e com boas expectativas. A parceria entre a H₂ Verde e a Economizenergia iniciou em 2023 para atender um grande gerador de energia no Brasil que buscava otimizar os retornos financeiros de seus ativos de geração renovável, explorando a produção de hidrogênio verde e seus derivados. Ao unir o conhecimento estratégico das empresas formou-se uma equipe com competências estratégicas capazes de oferecer soluções diferenciadas para empresas que buscam se destacar no mercado de transição energética mundial. (Agência CanalEnergia — 15.04.2024). 
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Reino Unido: RWE e Haltermann Carless planejam instalação de hidrogênio verde em fábrica de produtos químicos

A RWE e a Haltermann Carless (HCS) planejam desenvolver uma instalação de produção de hidrogênio verde no local de uma fábrica de combustíveis e produtos químicos no Reino Unido. Sob um Memorando de Entendimento (MoU), as empresas planejam construir um eletrolisador nas instalações da HCS em Harwich, Essex. Embora os detalhes sobre o uso específico do hidrogênio verde não tenham sido confirmados, a HCS tem planos para tornar seus produtos mais sustentáveis, incluindo a produção de combustíveis de aviação sustentáveis. A planta da HCS em Harwich atualmente produz uma variedade de produtos que envolvem o uso de hidrogênio no processo de fabricação. A capacidade planejada do eletrolisador e detalhes adicionais ainda não foram confirmados. Keith Mead, Gerente de Sustentabilidade da HCS, enfatizou que o hidrogênio verde é fundamental para os objetivos de redução de CO₂ da empresa. (H2 View – 12.04.2024)  
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Produção de hidrogênio a partir de resíduos

O programa HyWay, que visa a produção de hidrogênio a partir de resíduos, reuniu colaboradores em sua primeira reunião no início deste ano. Essa iniciativa de pesquisa global planeja desbloquear o valor potencial dos resíduos carbonáceos e contribuir para um futuro mais verde. HyWay é um programa internacional multidisciplinar e multissetorial de pesquisa e inovação, que facilitará colaborações e transferência de conhecimento entre especialistas na conversão termoquímica de materiais residuais para a produção de hidrogênio. O programa abrange um período de quatro anos e envolve a participação de 15 parceiros, incluindo sete parceiros beneficiários e oito parceiros associados, de várias regiões, como Reino Unido, Europa, China, Japão, Austrália e Malásia. Essa rede de colaboração visa promover a pesquisa conjunta e a troca de experiências para impulsionar avanços na produção de hidrogênio a partir de resíduos, contribuindo assim para um futuro mais sustentável. A Universidade de Aberdeen faz parte de um projeto com duas outras universidades do Reino Unido para estabelecer colaborações de pesquisa a longo prazo. O objetivo é desenvolver métodos neutros em carbono para transformar resíduos em gás de síntese rico em hidrogênio, como parte dos combustíveis sustentáveis da próxima geração. O projeto visa criar soluções escaláveis e socialmente aceitáveis para enfrentar os desafios ambientais e energéticos atuais. (Hydrogen Central – 17.04.2024)  
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Stargate Hydrogen revela nova pilha para produção de hidrogênio

Durante a Cúpula Mundial do Hidrogênio em Roterdã, a Stargate Hydrogen apresentará sua nova pilha de eletrólise alcalina, chamada Stellar 100. Essa pilha é o cerne de um sistema de produção de hidrogênio verde, e é fabricada na Europa. Com uma capacidade de produção de até 100Nm3/h, a Stellar 100 tem o potencial de gerar energia suficiente a cada hora para movimentar um carro por 1.000 km. Thomas Ottitsch, gerente do campo de testes de eletrólise (ElyLab) da ZSW, expressou sua satisfação ao colaborar com a equipe da Stargate Hydrogen para testar sua tecnologia de pilha em suas instalações de testes em Stuttgart. Ele destacou a independência e a abordagem científica da ZSW, que garantem resultados de testes comparáveis e de alta confiabilidade. Segundo Ottitsch, a medição revelou que a tensão média da célula na pilha é inferior a 1,85 V (a 0,5 A/cm², 15 barg, 70°C), resultando em uma eficiência no nível da pilha de 80% (HHV). Esses resultados posicionam o Stellar100 entre as pilhas de eletrolisadores mais eficientes disponíveis no mercado, representando um avanço significativo no desenvolvimento de tecnologias para a produção de hidrogênio verde. (Hydrogen Central – 17.04.2024)  
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Enapter relata aumento de 730% nos pedidos de eletrolisadores AEM no primeiro trimestre de 2024

O fabricante alemão de eletrolisadores AEM Enapter relatou um aumento surpreendente de pedidos de 730% ano a ano no primeiro trimestre de 2024. Durante este período, os pedidos recebidos totalizaram 9,29 milhões de euros (US$ 9,97 milhões), em comparação com 1,27 milhões de euros (US$ 1,36 milhões) no primeiro trimestre de 2023. Cerca de 60% dos pedidos vieram de novos clientes, com 75% atribuídos ao seu megawatt AEM NEXUS - um eletrolisador de classe. A Enapter observou que uma parte significativa dos pedidos veio da Europa, enquanto os EUA contribuíram com cerca de 1,5 milhão de euros (US$ 1,6 milhão), principalmente através do distribuidor CleanH2 Inc. O CEO da Enapter, Jürgen Laakmann, destacou que, além de conquistar novos clientes, a empresa também recebeu pedidos de clientes antigos para projetos adicionais, refletindo a confiança no produto. Recentemente, em março de 2024, a empresa recebeu um pedido significativo da italiana CFFT para três sistemas AEM Nexus 1000 de 1 MW, num valor na faixa dos sete dígitos de euro. A eletrólise AEM, embora ainda em desenvolvimento, é considerada a próxima fronteira na produção de hidrogênio verde. Ela promete alta eficiência e baixo custo, utilizando materiais abundantes e não preciosos, o que a torna altamente escalável e integrável com fontes de energia renováveis. (H2 View – 11.04.2024)  
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Armazenamento e Transporte

Uma rede de instalações de exportação de hidrogênio será desenvolvida nos países nórdicos

A Norwegian Hydrogen e a Provaris Energy estão ampliando sua colaboração para explorar o desenvolvimento de instalações de exportação de hidrogênio nos países nórdicos. Com base nos resultados do projeto FjordH2, concluído em 2023, as empresas planejam usar energia renovável local para produzir hidrogênio para envio aos portos europeus. Essas instalações de exportação serão estrategicamente localizadas em áreas com acesso à rede elétrica e fontes de energia, facilitando a construção de eletrolisadores e soluções de compressão de hidrogênio conectadas aos cais de exportação. A parceria planeja selecionar locais para novos estudos de pré-viabilidade em 2024, com foco na logística de exportação e nos aspectos de segurança, ambientais e regulatórios. Jens Berge, CEO da Norwegian Hydrogen, destacou a importância de identificar locais com potencial significativo de exportação, enfatizando que, se a demanda final for por hidrogênio gasoso, seria mais eficiente evitar a conversão em outros derivados apenas para fins de transporte, como e-metanol ou amoníaco verde. (H2 View - 16.04.2024)  
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Canadá: Charbone Hydrogen avança infraestrutura de armazenamento de hidrogênio verde para instalação principal em Quebec

A Charbone Hydrogen Corporation avançou na infraestrutura de armazenamento de hidrogênio verde com a conclusão e transporte de um componente vital para sua principal instalação em Sorel-Tracy, Quebec. Os tubos de armazenamento de última geração, projetados para pressões mais altas, foram fabricados por uma empresa renomada em Massachusetts. Este marco segue o compromisso da empresa em operacionalizar a unidade de produção de hidrogênio verde até o verão, visando substituir o hidrogênio cinza por uma alternativa mais limpa e renovável. Com planos de expansão tanto nos EUA quanto no Canadá até 2024 e mais 14 instalações até 2030, a Charbone está posicionada para fornecer soluções energéticas ecologicamente corretas para uma variedade de setores industriais e de mobilidade. (Hydrogen Central – 11.04.2024) 
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Navegando pelas complexidades do transporte de hidrogênio líquido

A análise detalhada do projeto H2Sines.Rdam revela os desafios enfrentados no transporte de hidrogênio líquido, desde questões regulatórias até limitações tecnológicas. Apesar do cancelamento do projeto devido a incertezas de mercado e regulamentares, a indústria permanece otimista, buscando soluções colaborativas para superar tais desafios. Enquanto refletimos sobre este revés, é imperativo focar na inovação e na cooperação para moldar um futuro energético sustentável, aproveitando o potencial transformador do hidrogênio líquido. Embora os obstáculos sejam evidentes, a determinação coletiva promete abrir caminho para um futuro mais limpo e verde. (Hydrogen Central – 08.04.2024) 
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Uso Final

Petrobras: Estudos para descarbonizar a refinaria Lubnor, no Ceará

A Petrobras anunciou que iniciará estudos para investimentos em descarbonização na refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), em Fortaleza (CE). O objetivo é neutralizar totalmente as emissões absolutas da refinaria, substituindo o gás natural utilizado na geração de energia por biometano, que também será usado para produzir hidrogênio. Isso deve reduzir em 100% as emissões diretas de gás carbônico da refinaria, atualmente em 60 mil toneladas por ano. Além disso, a Lubnor passará a produzir Biobunker, combustível marítimo com conteúdo renovável, e CAP Pro, um asfalto com menor impacto ambiental na aplicação. A iniciativa faz parte do Programa Carbono Neutro da Petrobras, cujo objetivo é acelerar a identificação e o desenvolvimento das melhores soluções para descarbonização da empresa. Ainda em implantação em várias unidades da companhia, o programa previsto no Plano Estratégico 2024-2028+ também estuda a inclusão de novos produtos para compor uma carteira mais sustentável: lubrificantes naftênicos produzidos com hidrogênio de baixo carbono, querosene de aviação com conteúdo renovável ou de baixo carbono, e combustíveis diesel tipo S10 RX com baixo teor de enxofre e conteúdo renovável em sua composição. Se implementadas, essas iniciativas e as que já estão em andamento irão elevar de 60% para 80% o perfil de produtos da refinaria com características de fixação de carbono. (Broadcast Energia – 17.04.2024). 
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Japão: Uísque é produzido a partir de processo 100% movido a hidrogênio em destilaria

A produção de uísque na destilaria piloto da Suntory Yamazaki, no Japão, alcançou um marco ao utilizar 100% de hidrogênio como fonte de combustível para a destilação direta, como parte do projeto WhiskHy financiado pelo governo do Reino Unido. Esta iniciativa, realizada em colaboração com a Beam Suntory e a Supercritical Solutions, visa demonstrar a viabilidade da destilação neutra em emissões de carbono. Embora o hidrogênio utilizado inicialmente não fosse certificado como verde, os próximos passos visam produzir hidrogênio localmente a partir de fontes renováveis, eliminando as emissões de carbono do processo. Parte do uísque produzido será envasado na Destilaria Glen Garioch, na Escócia, com planos de introduzir hidrogênio 100% verde nesse processo. (H2 View – 11.04.2024) 
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Reino Unido: Hidrogênio alimenta trator de bagagem em aeroporto

A easyJet realizou com sucesso um teste de reabastecimento de hidrogênio em um trator de bagagem movido a células a combustível no Aeroporto de Bristol, marcando um marco significativo no uso de hidrogênio em aeroportos do Reino Unido. Conhecido como Projeto Acorn, o teste envolveu o reabastecimento de um trator Mulag com um powertrain de célula a combustível Globe, possibilitando operações por até três horas. A colaboração incluiu várias organizações e recebeu apoio da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido, destacando a importância do projeto para a compreensão e desenvolvimento da tecnologia de hidrogênio na aviação. Johan Lundgren, CEO da easyJet, enfatizou a necessidade de apoio regulatório e político para impulsionar a adoção de hidrogênio na aviação, seguindo avanços anteriores, como a primeira operação de um motor aeronáutico movido a hidrogênio em 2022. (H2 View – 12.04.2024) 
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Stiesdal Hydrogen e Danfoss assinam acordo com foco em hidrogênio

A Danfoss desenvolveu em conjunto com a Stiesdal Hydrogen uma solução nova e escalável para o componente principal do eletrolisador, a chamada pilha de células de eletrólise. As empresas estão se posicionando para aumentar a capacidade do eletrolisador de acordo com a crescente necessidade da sociedade por hidrogênio verde. O diretor de parcerias estratégicas da Stiesdal, Bo Birkemose, afirmou que eles enxergam a produção de hidrogênio verde como uma pedra angular na estabilização e no equilíbrio do fornecimento global de energia. Ele ainda declarou que o eletrolisador se integra bem às fontes de energia renováveis e permite a produção econômica de hidrogênio verde. (Agência CanalEnergia - 15.04.2024). 
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Toyota e Mitsubishi exploram baterias que geram hidrogênio para veículo lunar

A Toyota, em colaboração com a Mitsubishi Heavy Industries e a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa), está desenvolvendo um veículo lunar chamado "Lunar Cruiser" para o projeto Artemis da NASA. Este veículo é projetado para transportar dois astronautas até 20 quilômetros por dia, realizando tarefas como levantamento do solo e de recursos subterrâneos na Lua. A Toyota está fornecendo tecnologia para baterias que geram hidrogênio usando a luz solar, uma inovação significativa para a exploração lunar. Além disso, a presença de fontes de água perto do polo sul da Lua poderia ser usada para produzir hidrogênio e oxigênio através da eletrólise, potencialmente fornecendo combustível de foguete, destacando ainda mais a importância do hidrogênio na exploração lunar. (Valor Econômico - 13.04.2024). 
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Eventos

Investimento em hidrogênio limpo estagna devido à incerteza na compra

No Painel “Make Hydrogen Happen” da H2 View na Cimeira Norte-Americana do Hidrogênio, especialistas destacaram que os investidores estão avaliando projetos de hidrogênio semelhantemente aos projetos de petróleo e gás, com a aquisição sendo crucial. Aline Ingram, Consultora Sênior da Poten & Partners, observou que o consumo de hidrogênio e seus derivados representa o principal desafio para os projetos em desenvolvimento, apontando a falta de um mercado estabelecido e de preços como obstáculos significativos. Embora haja casos crescentes de uso de hidrogênio, amônia e metanol, a falta de demanda estabelecida impede o progresso desses projetos. (H2 View — 12.04.2024) 
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Artigos e Estudos

Cooperação internacional para acelerar a implantação do hidrogênio verde

O relatório do Quadro Colaborativo sobre Hidrogênio Verde da IRENA examina detalhadamente o progresso na implementação do hidrogênio verde, com um foco específico na tradução de estratégias e planos em ações concretas, especialmente no que diz respeito às estruturas de oferta e demanda. Destaca-se que o hidrogênio verde desempenha um papel crucial na transição para um futuro de zero emissões líquidas até meados do século, contribuindo com 12% para a redução de emissões e representando 14% do consumo final de energia até 2050 no Cenário de 1,5 °C da IRENA. Uma descoberta significativa do relatório é a necessidade urgente de um aumento substancial na capacidade do eletrolisador, que precisa passar de números negligenciáveis atuais para 5 722 GW até 2050. Isso destaca a urgência de uma implantação acelerada de hidrogênio verde e seus derivados, juntamente com esforços para promover sinais fortes de consumo. O relatório, elaborado pelo Quadro Colaborativo sobre Hidrogênio Verde da IRENA, não só fornece uma análise abrangente dos desafios enfrentados na implementação do hidrogênio verde, mas também propõe soluções para superar esses desafios. Além disso, identifica pontos cegos que requerem mais atenção e reflete percepções essenciais coletadas dos países membros e especialistas da IRENA. (IRENA — abril de 2024)  
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Do gás natural ao hidrogênio: quais são as regras para a descarbonização da rede europeia de gás e garantem flexibilidade e segurança de abastecimento?

Em 11 de abril de 2024, o Parlamento Europeu aprovou a Diretiva Gases Renováveis e Naturais e Hidrogênio (RNGH) e o Regulamento RNGH, também conhecido como Pacote do Gás Descarbonizado e do Hidrogênio. Esses documentos foram publicados em 12 de abril de 2024. Uma vez aprovados pelo Conselho e publicados no Jornal Oficial da UE, previsto para junho, o pacote, com o Regulamento RTE-E, constituirá o novo quadro regulamentar para a construção, acesso e gestão das redes de hidrogênio e gás natural na UE. Este artigo analisa o impacto desse quadro nas redes existentes de gás natural e na emergente rede de hidrogênio, examinando se as regras garantem flexibilidade e segurança no abastecimento. Conclui que, embora haja flexibilidade regulamentar no quadro, como um período de implementação de transição e possibilidade de isenções e derrogações para infraestruturas existentes e novas, e apoio financeiro e regulamentar mediante um estatuto PCI/PMI, não é certo que seja suficiente para desenvolver o mercado de hidrogênio da UE em grande escala. Além disso, não garante uma transição coordenada entre redes de hidrogênio e gás natural em toda a UE, o que pode afetar a segurança do abastecimento de gás natural. O quadro parece presumir um rápido desenvolvimento do mercado de hidrogênio da UE, mas carece de uma “almofada de segurança”, especialmente na reorientação coordenada das redes de gás natural, que podem ser necessárias se o desenvolvimento do mercado de hidrogênio for mais lento. (Oxford Energy — abril de 2024)  
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Reino Unido apoia estudo do potencial de produção e exportação de hidrogênio na África do Sul

Um estudo de viabilidade destinado a impulsionar a produção e exportação de hidrogênio verde na África do Sul será conduzido por um consórcio. O consórcio é composto pela DNV, National Gas, Universidade Nelson Mandela e Grupo Ikigai, com apoio da Corporação de Desenvolvimento Industrial (IDC) do país e uma subvenção do Governo do Reino Unido através do programa PACT África do Sul-Reino Unido. O estudo focará na região do Cabo Oriental, avaliando potenciais locais de produção de hidrogênio e infraestruturas necessárias para exportação, incluindo instalações portuárias e redes de transporte. (H2 View – 16.04.2024) 
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Hidrogênio está desenvolvendo-se rapidamente no Japão, aproximando-se de uma utilização mais ampla na sociedade

O hidrogênio oferece uma promessa significativa na produção de eletricidade e calor sem emissões de dióxido de carbono, aproveitando-se de sua abundância na água e em várias fontes, incluindo energia fóssil. O Japão, que enfrenta limitações em recursos energéticos, emergiu como um líder global ao estabelecer a Estratégia Básica para o Hidrogênio em 2017 e ao impulsionar o desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o hidrogênio. De acordo com um relatório conjunto do Instituto Europeu de Patentes e da Agência Internacional de Energia, o Japão liderou os pedidos de patentes relacionadas com o hidrogênio em todo o mundo entre 2011 e 2020, representando 24% do total. Isso destaca a posição do Japão como um inovador no campo do hidrogênio, com uma vantagem tecnológica evidente enquanto desenvolve e aplica novas tecnologias à frente da curva. O relatório "Fostering Effective Energy Transition 2023" do Fórum Econômico Mundial avaliou o desempenho dos sistemas energéticos em 120 países, colocando o Japão em 27º lugar com base em critérios como equidade, segurança energética, sustentabilidade ambiental e preparação para a transição energética. (Hydrogen Central – 13.04.2024)  
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