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IFE
29/04/2024

IFE Hidrogênio 166

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
29/04/2024

IFE nº 166

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 166

Políticas Públicas e Financiamentos

Mais de 40 projetos buscam certificação para hidrogênio verde no Brasil

O Brasil tem mais de 40 projetos para a produção de hidrogênio verde — conhecido como H₂V — em busca de certificação que os qualifique a exportar para a União Europeia e outros países. As tratativas são feitas por meio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que coordena, em nome do Brasil, um grupo de 11 países que estão definindo as regras de certificação. A CCEE, instituição privada do mercado de energia, também atua em parceria com o Banco Mundial, que analisa ao nível global questões de certificação, impactos ambientais e sociais para participar, com financiamentos, de projetos na área. A maioria das iniciativas brasileiras está no Ceará, próximas ao porto de Pecém. A área é considerada estratégica por conta do terminal que permitiria a exportação em trajeto mais curto do H₂V à Europa e pela abundância de fontes limpas de energia, como eólica e solar. (Folha de São Paulo – 10.04.2024).   
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EUA e Japão se unem para impulsionar a energia do hidrogênio

Os Estados Unidos e o Japão estão colaborando para promover a energia do hidrogênio e fortalecer as cadeias de abastecimento relacionadas, visando reduzir os custos para os produtores. A energia limpa será discutida em uma reunião entre o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente dos EUA, Joe Biden. Os EUA estão oferecendo um crédito fiscal para produtores de hidrogênio, enquanto o Japão planeja um subsídio para produtores e distribuidores de hidrogênio. A colaboração entre os países pode ajudar a reduzir ainda mais os custos. Ambos os países têm metas ambiciosas para a produção de hidrogênio até 2050. (Valor Econômico — 05.04.2024) 
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Comissão especial debate experiências internacionais na produção de hidrogênio

A Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados promoveu audiência pública no dia 10 de abril para discutir experiências internacionais na produção de hidrogênio. A pedido do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), foram convidados o presidente do Comitê Econômico e Social Europeu, Oliver Röpke; e a embaixadora da Delegação da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf. “A participação de representantes da Comunidade Europeia nesta audiência foi importante para a troca de informações sobre a produção de hidrogênio no continente europeu e nos ajudará a compreender como são formuladas e implementadas as políticas de investimento no setor”, diz Arnaldo Jardim, que é presidente da comissão especial. (Agência Câmara de Notícias — 10.04.2024) 
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Políticas brasileiras para a transição energética e o hidrogênio verde

Os investimentos em tecnologias para a transição energética atingiram um recorde de US$ 1,3 trilhão em 2022, mas são necessários mais de quatro vezes esse valor para limitar o aumento da temperatura global a 1,5 °C, segundo a International Renewable Energy Agency (IRENA). A estimativa é que sejam necessários US$ 150 trilhões até 2050, com um investimento médio anual de US$ 5 trilhões. No entanto, os investimentos atuais ainda não alcançam a meta de uma economia neutra em carbono, e há uma disparidade na distribuição dos benefícios, com 85% dos investimentos em energias renováveis beneficiando menos da metade da população mundial. Para atingir o cenário de net-zero da IRENA, são necessários grandes investimentos em geração renovável, infraestrutura para veículos elétricos e produção de hidrogênio verde. No entanto, a transformação necessária requer uma abordagem sistêmica para superar barreiras como a concentração de investimentos em poucos países e tecnologias, além de garantir a inclusão de regiões menos desenvolvidas e infraestrutura inadequada. No Brasil, políticas como o “Novo PAC” e a “Nova Indústria Brasil” buscam impulsionar a transição energética, mas é necessário um esforço coordenado para garantir a eficácia dessas medidas e o alinhamento com os objetivos de neutralidade climática. (epbr – 08.04.2024) 
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Dinamarca: Novo acordo sobre hidrogênio

O novo acordo sobre o hidrogênio na Dinamarca abre caminho para uma nova era de exportação verde e crescimento local. Ao estabelecer um quadro financeiro para uma potencial “espinha dorsal” do hidrogênio na Jutlândia, o governo está disposto a oferecer financiamento estatal sob a condição de que o mercado cumpra cinco critérios específicos. Isso visa aproveitar o potencial dos recursos eólicos offshore dinamarqueses para impulsionar a produção de hidrogênio verde e combustíveis sustentáveis, beneficiando tanto o crescimento econômico local quanto a segurança do abastecimento europeu. Com um potencial único para produção de energia suficiente para milhões de famílias, a Dinamarca visa não apenas reduzir as emissões de CO₂, mas também se tornar uma potência na exportação de hidrogênio verde, contribuindo para empregos verdes e a transição energética global. A criação de uma infraestrutura de hidrogênio é considerada crucial para o futuro energético do país, promovendo a competitividade europeia e a independência energética. (Hydrogen Central – 05.04.2024) 
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Alemanha: Comissão aprova regime de 350 milhões de euros para apoiar a produção de hidrogênio renovável

A Comissão Europeia aprovou um regime alemão de 350 milhões de euros para apoiar a produção de hidrogênio renovável, alinhado com os objetivos do Plano REPowerEU e do Plano Industrial do Acordo Verde Europeu. Este regime visa facilitar a construção de até 90 MW de capacidade de eletrólise e a produção de até 75 mil toneladas de hidrogênio renovável, contribuindo para a ambição da Alemanha de ter pelo menos 10 GW de capacidade de eletrólise doméstica até 2030. A ajuda será concedida via um processo de licitação supervisionado pela Agência Europeia de Execução para o Clima, Infraestrutura e Meio Ambiente (CINEA). (Hydrogen Central – 05.04.2024) 
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Alemanha: Coligação chega a acordo sobre detalhes de financiamento da rede de hidrogênio

A coligação governante da Alemanha acordou um mecanismo de financiamento para a futura rede de hidrogênio do país, estendendo o prazo para sua construção até 2037 e oferecendo proteção aos investidores em caso de falência. Com um custo estimado em cerca de 20 bilhões de euros, a rede principal se estenderá por 9.700 km, com os gasodutos existentes representando a maior parte. Financiado por taxas de utilização e construído por empresas privadas, o projeto visa aliviar os encargos financeiros das operadoras e incentivar o investimento em tecnologia emergente, garantindo um retorno sobre o capital próprio com uma garantia governamental. Embora o governo federal assuma parcialmente a responsabilidade em caso de falha na expansão da rede, os operadores de rede terão que suportar parte dos custos se a demanda e o mercado não se desenvolverem conforme o esperado. O acordo ainda aguarda aprovação parlamentar, com ações concretas dos investidores determinando sua eficácia. (Hydrogen Central – 05.04.2024) 
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Europa: ONGs exigem critérios rigorosos para hidrogênio de “baixo carbono”

As organizações não governamentais (ONGs) estão pressionando a Comissão Europeia para estabelecer critérios rigorosos para definir o hidrogênio como “de baixo carbono”, alertando contra uma legislação apressada que poderia promover o uso insustentável de gás fóssil. Grupos ambientalistas, juntamente com setores como energia eólica e solar, pedem uma definição robusta que garanta condições rigorosas para o hidrogênio produzido a partir de gás natural em combinação com captura de carbono. Eles enfatizam a importância de um processo transparente baseado em conhecimento científico para garantir que o hidrogênio “azul” seja uma ferramenta eficaz na luta contra as mudanças climáticas, exigindo uma alta taxa de captura de CO₂ durante a produção e estabelecendo limites rigorosos para a fuga de metano. Essas medidas visam assegurar que apenas tecnologias que contribuam efetivamente para as metas climáticas sejam apoiadas, promovendo condições equitativas de concorrência com o hidrogênio renovável. (Hydrogen Central – 05.04.2024) 
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Alemanha e Colômbia planejam estabelecer cooperação comercial

A Colômbia e a Alemanha estão em negociações para estabelecer uma cooperação comercial visando o desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde. Após várias reuniões diplomáticas, incluindo a criação do Comitê Diretor do Grupo de Alto Nível do Hidrogênio Verde, os dois países buscam projetos de energias renováveis para atender à demanda nacional e exportar para a Alemanha. Embora haja interesse mútuo nessa parceria, há desafios a superar, incluindo a infraestrutura necessária para a produção de hidrogênio verde, questões de eficiência e debates sobre o uso mais adequado desse recurso em diversos setores da economia. O avanço depende da resolução dessas questões e do estabelecimento de um plano de longo prazo com objetivos escalonados. (Hydrogen Central – 04.04.2024) 
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A iniciativa alemã de 2,2 bilhões de euros para o hidrogênio e a eletrificação na indústria é aprovada pela EU

A Comissão Europeia aprovou os planos da Alemanha de destinar 2,2 bilhões de euros para descarbonizar a indústria por meio de hidrogênio verde e eletrificação, conforme as regras da UE sobre auxílios estatais. Este pacote de apoio será oferecido como subvenções diretas a empresas que buscam eletrificar processos industriais ou substituir combustíveis fósseis por hidrogênio renovável. Os projetos elegíveis devem reduzir as emissões de gases de efeito de estufa em pelo menos 40%, com a disponibilidade de 200 milhões de euros por beneficiário. Essa medida visa acelerar a descarbonização, alinhada com o plano REPowerEU da UE, e segue a adoção da Diretiva Energias Renováveis, que estabelece metas obrigatórias para o uso de hidrogênio renovável na indústria. (H2 View – 10.04.2024) 
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Austrália apoia projetos de hidrogênio, ferro e aço com baixa emissão de carbono

A Austrália está apoiando 21 projetos de pesquisa e desenvolvimento de hidrogênio renovável e de ferro e aço com baixas emissões e carbono. Os projetos estão sendo apoiados com um financiamento de 59,1 milhões de dólares australianos (39 milhões de dólares). O financiamento inclui 34,2 milhões de dólares australianos (22,6 milhões de dólares) para projetos de hidrogênio, visando acelerar sua comercialização para reduzir as emissões em setores como a produção de ferro e aço. Os subsídios concedidos variam entre 1,3 milhões e 5 milhões de dólares australianos, com o financiamento planejado para duas etapas: pesquisa inicial e comercialização. A utilização do hidrogênio renovável no processo de redução direta de ferro pode reduzir significativamente as emissões de CO₂ na produção de ferro, uma indústria na qual a Austrália desempenha um papel importante nas exportações internacionais. A iniciativa reflete um movimento crescente em direção a uma indústria de exportação de hidrogênio e metais de baixas emissões na Austrália. (H2 View – 10.04.2024) 
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Produção

Brasil: Fortescue planeja produção de hidrogênio verde

A mineradora Fortescue inaugurou uma megafábrica de eletrolisadores em Gladstone, Austrália, com capacidade para produzir mais de 2 GW de pilhas de eletrolisadores de membrana de troca de prótons (PEM) por ano. A fábrica, uma das primeiras com linha de montagem automatizada, marca o início de um novo setor industrial na Austrália, com potencial para criar milhares de empregos em energia verde. A empresa também planeja instalar um Centro de Manufatura de Energia Verde no local, que incluirá uma instalação de testes de sistemas de hidrogênio e um projeto de produção própria de hidrogênio verde. O investimento faz parte de um pacote de US$ 750 milhões em negócios de hidrogênio verde da Fortescue nos EUA e na Austrália, com planos adicionais de investir US$ 5 bilhões no porto de Pecém, no Ceará, para produzir o combustível renovável no Brasil. (Valor Econômico — 08.04.2024). 
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Brasil: Governo do Ceará assina sexto pré-contrato para produção de hidrogênio no Pecém

O governador Elmano de Freitas participou da assinatura de um sexto pré-contrato para a produção de hidrogênio e amônia verdes no Ceará, ocorrido em 9 de abril. A parceria foi estabelecida entre o Complexo do Pecém e a empresa francesa Voltalia do Brasil, com um investimento projetado de 3 bilhões de dólares. Prevê-se a criação de 5 mil empregos durante a fase de implantação do empreendimento, que será localizado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). O evento aconteceu no Palácio da Abolição, em Fortaleza, e contou com a representação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará pelo secretário-executivo de Planejamento e Gestão Interna do órgão, George Dantas. Elmano de Freitas enfatizou a importância de atrair mais empresas para produzir hidrogênio verde no Ceará, destacando seu compromisso com a viabilização de infraestrutura e logística para o Porto do Pecém. Ele afirmou que cada novo acordo assinado reforça o projeto de fortalecimento do setor de energias renováveis no estado. Até o momento, foram assinados cinco pré-contratos com empresas como AES, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortescue e outra empresa cujo nome foi mantido em sigilo, além de 36 Memorandos de Entendimento (MoU), todos com o propósito de produzir e exportar hidrogênio verde. (SDE – 09.04.2024)  
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Refinarias e fabricantes de produtos químicos dos EUA lideram a produção e o consumo de hidrogênio

As refinarias e fabricantes de produtos químicos nos Estados Unidos lideram tanto a produção quanto o consumo de hidrogênio. Historicamente, esses fabricantes têm sido os maiores consumidores e produtores de hidrogênio no país, e geralmente pagam menos por isso. No entanto, com a nova legislação em vigor, espera-se que ocorram mudanças significativas na forma como o hidrogênio é consumido e distribuído nos Estados Unidos. Os dados da Pesquisa de Consumo de Energia de Fabricação (MECS) da EIA são uma fonte fundamental de informações, coletadas e publicadas a cada quatro anos, oferecendo estimativas representativas nacionalmente sobre o consumo de energia em estabelecimentos de manufatura nos EUA. Esses dados são essenciais para medir a intensidade energética e compreender os ganhos ou perdas de eficiência na fabricação. Atualmente, a coleta de dados MECS para 2022 está em andamento, e espera-se que os resultados sejam publicados entre o verão de 2025 e a primavera de 2026. (Hydrogen Central – 09.04.2024)  
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Itália: Axpo e ENEGO consideram planta de produção de hidrogênio verde de 100 MW na Sicília

A Axpo e a ENEGO estão considerando a possibilidade de construir uma planta de produção de hidrogênio verde de 100 MW na Sicília. Este projeto, localizado no complexo industrial Priolo-Augusta na costa leste da ilha, faz parte da visão de criar um “vale do hidrogênio” entre Catânia e Siracusa. A nova central ajudaria a atender à demanda por energia verde das indústrias locais. Para a Axpo, essa iniciativa representa um avanço em sua estratégia de desempenhar um papel ativo no desenvolvimento da economia do hidrogênio verde na Suíça e na Europa. A avaliação da viabilidade dessa planta de hidrogênio verde será realizada em parceria com a HYNEGO, uma subsidiária da ENEGO Holding, um investidor francês na transição energética. A planta proposta não apenas produziria hidrogênio verde para indústrias e transporte locais, mas também poderia ser expandida para até 300 MW, dependendo da demanda. Além disso, sua localização estratégica no complexo petroquímico de Priolo-Augusta contribuiria para a criação do “vale do hidrogênio” na Sicília. Este vale poderia potencialmente conectar-se à rede europeia de hidrogênio como parte da iniciativa European Hydrogen Backbone (EHB), fortalecendo ainda mais a posição da região como um centro de produção e distribuição de hidrogênio verde. (Hydrogen Central — 09.04.2024)  
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JV norueguesa-dinamarquesa inicia operação de sua planta de hidrogênio

A joint venture (JV) entre a Norwegian Hydrogen e Jens Peter Lunden, chamada Grøn Brint, alcançou um marco significativo ao produzir suas primeiras moléculas de hidrogênio em sua planta de 2 MW em Hjørring, na Dinamarca. Essa planta visa produzir hidrogênio verde para atender à demanda de produção de biogás líquido da GrønGas. A GrønGas, outra JV de Jens Peter Lunden, desta vez com a E.ON, planeja utilizar o hidrogênio verde em conjunto com CO₂ biogênico para produzir biogás destinado à venda no mercado alemão. A planta atualmente pode produzir 900 kg de hidrogênio por dia com seus eletrolisadores de 2 MW fornecidos pela H-TEC SYSTEMS, mas tem potencial para ser expandida para 5 MW. A Norwegian Hydrogen confirmou que a planta utiliza apenas eletricidade renovável. Jens Berge, CEO da Norwegian Hydrogen, destacou que o comissionamento dos eletrolisadores foi um marco técnico importante e representa um passo significativo para realizar a visão de um futuro sustentável e descarbonizado. A empresa espera atingir a capacidade total de produção nos próximos meses. (H2 View – 05.04.2024)  
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Porto de Antuérpia-Bruges sediará a 'maior' instalação de eletrolisador AEM

O porto belga de Antuérpia-Bruges está planejando sediar um teste de um eletrolisador AEM para produção de hidrogênio. A empresa Power to Hydrogen (P2H2), sediada nos EUA, assinou um contrato para instalar o eletrolisador AEM no distrito NextGen do porto de Antuérpia. Este eletrolisador, anunciado como o maior do mundo pelos parceiros do projeto, será instalado durante o quarto trimestre de 2024, embora sua capacidade específica não tenha sido divulgada. Os sistemas eletrolisadores Clean Energy Bridge™ AEM da P2H2 são destacados por seu custo inferior em comparação com os sistemas PEM equivalentes, atribuído ao seu catalisador de baixo PGM e uma operação em alta pressão de mais de 200 bar, o que, segundo a empresa, elimina a necessidade de compressão para atingir pressões de armazenamento. Além disso, a P2H2 recebeu um financiamento de US$ 6,6 milhões do Departamento de Energia dos EUA (DOE) em março de 2024. Este financiamento visa apoiar a construção da cadeia de abastecimento doméstica dos EUA para a manufatura de eletrolisadores, destacando o compromisso com o desenvolvimento e implantação de tecnologias de hidrogênio nos Estados Unidos. (H2 View – 10.04.2024)  
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EUA: Splitwaters concorda em apoiar o projeto de produção de hidrogênio em grande escala da Akna Energy

A Splitwaters concordou em fornecer serviços de Engenharia, Aquisição e Construção (EPC) para a proposta de uma usina de hidrogênio verde de 20 MW da Akna Energy, localizada em Louisiana, EUA. A instalação, programada para produzir mais de três milhões de quilogramas de hidrogênio verde por ano, tem previsão para ser concluída e entrar em operação até o final de 2025. A H2 View entende que a Splitwaters será responsável pela aquisição e construção de engenharia da planta, em colaboração com a Zentech Inc., e fornecerá os eletrolisadores necessários. O CEO da Akna Energy, Paul Hudson, afirmou que este será o primeiro projeto da empresa, prevendo que será finalizado no orçamento e em um tempo recorde. Este empreendimento representa o início de uma rede de fábricas planejadas pela Akna Energy nos EUA. Hudson enfatizou que a escolha da Splitwaters se deve à sua vasta experiência em geração de hidrogênio verde, sua abordagem modular, design compacto, menor investimento inicial e rapidez na entrega. Os projetos de engenharia e a fabricação de equipamentos para esta planta já estão em andamento. O CEO da Splitwaters, Deepak Bawa, destacou que a empresa planeja construir várias usinas de hidrogênio verde com capacidades variadas para atender às necessidades dos clientes em todo o mundo. (H2 View – 04.04.2024)  
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Armazenamento e Transporte

A coligação alemã chega a acordo sobre um plano de transporte de hidrogênio com data prevista para 2037

A coligação governamental na Alemanha alcançou um acordo sobre o financiamento da futura rede de transporte de hidrogênio do país, prorrogando o prazo de construção em cinco anos, até 2037, e oferecendo proteção aos investidores em caso de falência. O projeto, fundamental para a implantação nacional de uma rede de 9.700 km, com 60% dos gasodutos existentes incorporados, tem um orçamento estimado em cerca de 20 mil milhões de euros. Operadores privados financiarão a construção com base em taxas de utilização, enquanto uma garantia governamental de rentabilidade sobre o capital próprio visa incentivar o investimento. O Ministério da Economia planeja criar uma conta de amortização para cobrir os custos de construção ao longo do tempo, minimizando o impacto nos consumidores atuais. Se a demanda for baixa, os operadores de rede assumirão parte dos custos. O acordo aguarda aprovação parlamentar, com detalhes discutidos entre os representantes dos partidos da coligação governamental e deve ser ratificado em breve. (H2 Today – 08.04.2024) 
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Organizações da Finlândia trabalharão em projeto de pesquisa sobre armazenamento de hidrogênio

O projeto Hydrogen UnderGround (HUG), liderado pelo Centro de Pesquisa Técnica VTT da Finlândia e pelo Serviço Geológico da Finlândia GTK, em colaboração com 16 parceiros industriais, concentra-se no armazenamento subterrâneo de hidrogênio devido à escassez de formações naturais de solo adequadas na Finlândia. O armazenamento subterrâneo é considerado crucial para equilibrar a produção e a demanda de hidrogênio verde, garantindo um fornecimento estável para empresas que dependem dele economicamente. O projeto, cofinanciado pela Business Finland e integrado aos ecossistemas Veturi da Neste e da Valmet, busca desenvolver um conceito de armazenamento em grande escala e abrir caminho para pesquisas contínuas, com o apoio de parceiros industriais como Neste e Valmet, que destacam a importância do hidrogênio para seus processos de produção e estão comprometidos com o avanço da indústria nacional de hidrogênio. (Offshore Energy – 10.04.2024) 
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Photoncycle desenvolve solução de armazenamento baseada em hidrogênio sólido

A startup norueguesa Photoncycle está desenvolvendo uma solução de armazenamento baseada em hidrogênio sólido que promete ser mais eficiente e econômica do que as baterias de íons de lítio atualmente disponíveis no mercado. Sua tecnologia, que utiliza um reator de síntese de amônia para armazenar energia, oferece uma densidade de energia 20 vezes maior do que as baterias tradicionais. Ao processar o hidrogênio e convertê-lo em forma sólida, a Photoncycle afirma que sua solução é segura, não inflamável e não explosiva, além de ser altamente eficiente. Com essa inovação, a empresa visa resolver o desafio do armazenamento de energia solar em larga escala, permitindo uma utilização mais consistente e confiável de fontes renováveis. Se bem-sucedida, a tecnologia da Photoncycle pode representar uma concorrência significativa para soluções como o Powerwall da Tesla. (Hydrogen Central – 05.04.2024) 
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Instalação de importação de hidrogênio e amônia será desenvolvida em Roterdã

A Global Energy Storage (GES) e a Provaris Energy concordaram em desenvolver uma instalação de importação de hidrogênio no Porto de Roterdã. Esta instalação será baseada no terminal multiprodutos da GES em Roterdão e permitirá a importação de hidrogênio gasoso comprimido e amônia refrigerado, que serão entregues em barcaças, trens e caminhões. O hidrogênio e a amônia importados também poderão ser redistribuídos na HyNetwork (rede H2) operada pela Gasunie, com ambos os parceiros acreditando que Roterdã é um local ideal para conectar-se à rede e fornecer hidrogênio gasoso ao porto e à Europa. Antes do desenvolvimento do terminal, as empresas realizarão um estudo abrangente de pré-viabilidade para avaliar a viabilidade econômica e a logística de descarga dos transportadores de hidrogênio comprimido H2Neo da Provaris. Os estudos em 2024 se concentrarão em instalações de cais duplos, compressão de eliminação, armazenamento, conexão à rede de H2, riscos, segurança, emissões e outras considerações ambientais. (H2 View – 09.04.2024)   
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Uso Final

Coreia do Sul: Número de estações de abastecimento de hidrogênio diminuiu nos últimos 3 anos

A infraestrutura de carregamento de hidrogênio para veículos elétricos com células a combustível na Coreia do Sul sofreu um declínio nos últimos três anos, de acordo com a Korea Automobile & Mobility Association (KAMA). Apesar de um aumento no número total de estações de carregamento, o crescimento no número de carros a hidrogênio superou em muito a capacidade de carregamento disponível, resultando em uma média de 203 carros por estação em março de 2022. Essa disparidade é especialmente evidente em Sejong, onde o número de carros por estação aumentou de 53 para 224. No entanto, houve melhorias notáveis na província de Gangwon, onde o número de carros por estação diminuiu de 484 para 226, indicando uma evolução desigual da infraestrutura de carregamento de hidrogênio em todo o país. (Hydrogen Central – 08.04.2024) 
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MAN revela uma série inicial de 200 caminhões movidos a combustão de hidrogênio

A MAN Truck & Bus lançou uma série limitada de caminhões movidos a combustão de hidrogênio, destinados a clientes em países selecionados, incluindo Países Baixos, Noruega, Islândia e outros não europeus até 2025. O MAN hTGX, adequado para transporte de mercadorias pesadas, possui um tanque de 56 kg de hidrogênio comprimido a 700 bar, permitindo um rápido abastecimento em 15 minutos e uma autonomia de até 600 km. Embora os veículos elétricos a bateria continuem sendo o foco principal da MAN na descarbonização, a empresa reconhece o potencial dos caminhões movidos a hidrogênio para aplicações e mercados especiais, enquanto continua a desenvolver tecnologias mais avançadas para o mercado. (08.04.2024) 
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Hidrogênio para a mobilidade: Design de sistemas de veículos, segurança e desenvolvimento de talentos

A Luxfer Gas Cylinders está finalizando uma instalação multimilionária no Reino Unido, projetada para liderar inovações em armazenamento de hidrogênio. O local, situado na base da Luxfer, reunirá especialistas em combustíveis alternativos que já implantaram sistemas movidos a hidrogênio, pioneiros em diversas aplicações de mobilidade, como ônibus, caminhões, trens, barcos, tratores e até drones. Enquanto a empresa se prepara para lançar seu novo centro de produção MEGC ainda este ano, conversamos com dois membros da equipe de combustíveis alternativos (AF) sobre os desafios do design de sistemas para diferentes usos de mobilidade, destacando a importância da segurança e da padronização, além de discutir o cenário atual de talentos na área. (H2 View – 05.04.2024) 
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Tecnologia e Inovação

Empresas explorarão cadeia de fornecimento de hidrogênio de Omã à Europa usando tecnologia LOHC

O Grupo ACME e a Hydrogenious LOHC Technologies concordaram em colaborar no desenvolvimento de cadeias de abastecimento de hidrogênio em grande escala, indo de Omã até a Europa. Sob um Memorando de Entendimento (MoU), será conduzido um estudo de viabilidade para avaliar o transporte de hidrogênio do projeto de Omã da ACME para fornecer centros na Europa, utilizando tecnologia de transporte de hidrogênio orgânico líquido (LOHC). Ambas as empresas visam aproveitar os recursos energéticos renováveis abundantes de Omã para a produção de hidrogênio. A parceria pode ser expandida para avaliar uma cadeia de valor do hidrogênio dos EUA à Europa, além de explorar os incentivos à produção da Lei de Redução da Inflação. A tecnologia LOHC da Hydrogenious é projetada para importações em grande escala de hidrogênio por meio de cadeias de abastecimento marítimas, o que pode viabilizar “vetores de importação viáveis e rentáveis para a Europa”. O hidrogênio verde produzido pela ACME pode ser armazenado em LOHC e transportado em navios-tanque para a Europa. O processo envolve a ligação segura do hidrogênio ao óleo térmico benziltolueno (LOHC-BT) por meio de um processo químico, permitindo que as moléculas verdes voláteis sejam armazenadas e transportadas à pressão e temperatura ambiente, utilizando a infraestrutura existente de combustível líquido. (H2 View - 08.04.2024) 
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Eventos

Mission Hydrogen: Liquid Hydrogen Truck Refueling

Abastecimento rápido e fácil e longa autonomia do veículo são aspectos importantes para a operação de caminhões pesados, principalmente no transporte de longa distância. ​​​​​​​ O evento da Mission Hydrogen irá apresentar uma solução eficientes para o abastecimento de caminhões com hidrogênio. O evento acontece no dia 05 de maio.
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Webinar: Clean Hydrogen In The Midwest – America’s Next H2 Hotspot

O Centro-Oeste dos Estados Unidos está bem posicionado para se tornar um dos principais centros de produção e demanda de hidrogênio limpo na América. Graças aos seus recursos energéticos limpos existentes. A região é o lar de muitos potenciais compradores de hidrogênio limpo em indústrias como o refino, a siderurgia, os fertilizantes, os produtos químicos e os transportes pesados. No webinar os compradores de hidrogênio em grande escala comentarão sobre os preços e condições procuram ao assinar acordos de compra de longo prazo. Também será feita uma análise dos créditos fiscais 45V e 45Q.
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Artigos e Estudos

Do gás natural ao hidrogênio: quais são as regras para a descarbonização da rede europeia de gás e garantem flexibilidade e segurança de abastecimento?

Em 11 de abril de 2024, o Parlamento Europeu adotou a Diretiva Gases Renováveis ​​e Naturais e Hidrogênio (RNGH) e o Regulamento RNGH — também conhecido como Pacote do Gás Descarbonizado e do Hidrogênio — e publicou ambos os documentos em 12 de abril de 2024. Uma vez aprovados pelo Conselho e publicados no Jornal Oficial da UE – previsto para junho – o pacote, juntamente com o Regulamento RTE-E, constituirá o novo quadro regulamentar que rege a construção e o acesso às redes de hidrogênio, bem como a reorientação e o desmantelamento de, e acesso às redes de gás natural na UE. Este artigo analisa o impacto deste quadro nas redes de gás natural existentes e na rede emergente de hidrogênio, e visa estabelecer especificamente se as suas regras garantem a flexibilidade e a segurança do abastecimento. O documento conclui que, embora a flexibilidade regulamentar esteja integrada no quadro, estabelecendo um período de implementação de transição, permitindo isenções e derrogações para infraestruturas de hidrogênio existentes e novas, e permitindo o apoio financeiro e regulamentar via um estatuto PCI/PMI, está longe de ser certo que suficiente para permitir que o mercado do hidrogênio da UE se desenvolva em grande escala. O quadro também não garante que a introdução progressiva de redes de hidrogênio e a eliminação progressiva de redes de gás natural — através da reorientação ou do desmantelamento — serão realizadas coordenadamente em toda a UE, sem afetar negativamente a segurança do aprovisionamento de gás natural (OIES — 15.04.2024)  
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Brasil larga atrás, mas pode liderar a corrida pelo hidrogênio verde

No mesmo domingo em que chegou da Europa, o alemão Robert Habeck cruzou o centro de Belo Horizonte rumo a uma região pouco frequentada por turistas estrangeiros. Habeck foi ao lançamento da pedra fundamental do que deve se tornar a primeira fábrica de equipamentos para produzir hidrogênio verde na América Latina. A alemâ Neuman & Esser (NEA) gastou R$ 70 milhões para levantar a estrutura que, no prazo de um ano, seria capaz de entregar os geradores de hidrogênio verde para grandes projetos de usinas no Brasil. Mas não foi bem isso que aconteceu. "Tivemos um pequeno atraso. O cronograma para operar em abril ou maio de 2024 passou para agosto ou setembro. E em novembro faremos a inaugura- ção oficial", afirma Marcelo Veneroso, CEO da Neuman & Esser no Brasil. Parte das licenças ambientais para a expansão da fábrica havia sido concedida, mas a aprovação na prefeitura de Belo Horizonte para a construção demorou a sair. "O solo estava pronto, era só subir as paredes", disse Veneroso, ao Estadão/Broadcast, no período em que a empresa aguardava a última etapa burocrática. Agora, garante ele, a obra está a pleno vapor. (Broadcast Energia – 10.04.2024)
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Texas pode liderar a nova economia do hidrogênio

Um novo estudo elaborado por uma equipe de pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, em colaboração com outras instituições, destaca o potencial do Texas para se tornar um líder global no desenvolvimento de uma economia robusta de hidrogênio. O relatório, intitulado “Uma Estrutura para o Hidrogênio no Texas”, destaca os recursos, infraestrutura e experiência do estado, enfatizando sua capacidade de produzir hidrogênio limpo a um custo competitivo, apoiando assim a expansão da indústria. Recomendações incluem a implantação de caminhões pesados com células a combustível, a mistura de hidrogênio para descarbonização das centrais elétricas e a exploração de oportunidades para exportações de hidrogênio. Embora reconheça desafios, como o custo atualmente superior à produção de combustíveis convencionais, o estudo sugere medidas para reduzir esse custo e abordar questões técnicas e econômicas na infraestrutura de transporte e armazenamento. Este estudo faz parte do projeto “Demonstração e Estrutura para H2@Scale no Texas e Além”, visando demonstrar como a produção e utilização de hidrogênio podem impulsionar a resiliência da rede, a competitividade industrial e a criação de empregos. Além disso, destaca-se a inauguração em breve de uma instalação de pesquisa e desenvolvimento na UT, integrando a produção, distribuição, armazenamento e uso comercial de hidrogênio, como parte dos esforços contínuos da instituição na liderança da inovação do hidrogênio. (Hydrogen Central – 08.04.2024) 
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Produção de hidrogênio é mais eficiente na Arábia Saudita do que na Alemanha

Um relatório recente do Centro de Estudos e Pesquisas Petrolíferas King Abdullah (Kapsarc) revela que a Arábia Saudita tem uma vantagem significativa na produção de hidrogênio verde em comparação com a Alemanha. Isso se deve aos altos níveis de radiação solar no país, resultando em custos mais baixos para a produção de hidrogênio utilizando energia solar, em contraste com os métodos baseados em energia eólica, geralmente utilizados em regiões com menos exposição à luz, como a Alemanha. O relatório aponta que, para alcançar uma produção diária de 600 toneladas de hidrogênio verde até 2030, a Arábia Saudita poderia investir 25% menos do que a Alemanha, graças ao seu método de produção baseado na energia solar. Além disso, os custos de financiamento na Arábia Saudita são pelo menos 200 pontos base inferiores aos da Alemanha, mesmo considerando os custos de envio. Essas descobertas sugerem que a Arábia Saudita possui uma vantagem competitiva na produção de hidrogênio verde devido às suas condições favoráveis de radiação solar. (H2 View – 08.04.2024)  
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