ESCONDER ÍNDICE
IFE
24/04/2024

IFE Hidrogênio 164

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
24/04/2024

IFE nº 164

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

Ver índice

IFE Hidrogênio 164

Políticas Públicas e Financiamentos

Brasil deve avançar na regulação do hidrogênio para viabilizar fertilizantes verdes

Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, enfatiza a necessidade de avançar na regulação do hidrogênio de baixo carbono no Brasil. Luciana salienta que a regulação contribuirá para impulsionar a produção de fertilizantes nitrogenados verdes, destacando que o mercado interno deve absorver a produção nacional devido aos desafios tecnológicos e de preço para exportação. Ela ressalta a oportunidade atual e aponta que o país importa cerca de 95% dos fertilizantes nitrogenados, cujo custo logístico poderia ser utilizado para viabilizar a produção nacional de hidrogênio verde e fertilizantes. Costa também menciona a possibilidade de investimentos em hidrogênio como parte dos projetos de inovação do BNDES, e aponta os desafios e perspectivas para financiamento de combustíveis sustentáveis de aviação, sugerindo que políticas públicas e a organização do mercado podem favorecer a viabilidade desses projetos a médio prazo, especialmente com a implementação do Corsia a partir de 2027. (EPBR – 13.03.2024) 
Link Externo

Brasil: ANEEL aprova chamada para projetos de hidrogênio no contexto do setor elétrico

As regras para a Chamada nº 23/2024 de projetos de hidrogênio no contexto do setor elétrico brasileiro foram definidas pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) com a aprovação do resultado da Consulta Pública (CP18/2023). Trata-se do cadastramento de projetos apoiados pelo Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) desenvolvido pela ANEEL, que contemplem a inserção de sistemas de produção de hidrogênio renovável de forma integrada e sustentável. No período de Consulta Pública, entre 7 de junho e 24 de julho de 2023, 1.568 contribuições foram enviadas à Agência por 73 instituições. Entre as inovações aprovadas para a Chamada, serão considerados não só projetos de hidrogênio produzidos a partir de fontes renováveis de geração de energia elétrica (hidráulica, solar e eólica), mas também de fontes de baixo carbono, fontes hidráulicas, solar, eólica, biomassa, nuclear, geotérmica, marinha ou termelétrica (com captura, armazenamento e utilização do carbono). (ANEEL – 12.03.2024) 
Link Externo

EUA destinará financiamento de US$ 750 milhões para projetos de hidrogênio limpo

EUA destinará financiamento de US$ 750 milhões para projetos de hidrogênio limpo O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, na sigla em inglês) afirmou que irá destinar recursos de US$ 750 milhões para projetos de implementação de capacidade de produção e de utilização de hidrogênio verde (H2V) em 24 estados. Segundo a chefe de gabinete de tecnologias de hidrogênio e células a combustível do DOE, Sunita Satyapal, o financiamento contribuirá para o alcance das metas nacionais estratégicas para o combustível sustentável e, com os projetos facilitados, para 2030, são estimados que 10 milhões de toneladas de H2V sejam produzidos anualmente. As iniciativas contempladas estão no escopo da cadeia do hidrogênio, incluindo investidas na pesquisa e desenvolvimento de eletrolisadores, reciclagem de minerais críticos, e cadeia de suprimentos para as máquinas envolvidas no processo. Os subsídios para esses projetos, ainda, contribuirão para pavimentar e impulsionar o programa do hub de hidrogênio de US$ 7 bilhões do governo americano. (Reuters - 15.03.2024). 
Link Externo

Fortescue propõe realocar subsídios de combustíveis fósseis para hidrogênio verde

Luis Viga, presidente da mineradora Fortescue no Brasil, defendeu a necessidade de incentivos governamentais para a indústria de hidrogênio verde no país, propondo a realocação de subsídios do petróleo e gás para o desenvolvimento do hidrogênio verde. Ele argumenta que o investimento seria feito por grandes empresas, gerando impacto positivo no PIB por meio de impostos. Viga destacou o grande potencial do Brasil para produzir hidrogênio verde, devido à abundância de recursos renováveis e baixo custo marginal de produção. Ele acredita que o desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde pode gerar empregos, contribuir para a diversificação da matriz energética e tornar o Brasil um líder global em energia limpa. Luciana Costa, diretora de infraestrutura e mudança climática do BNDES, reforçou que o banco é o principal fomentador de políticas relacionadas à transição energética e tecnologias de baixo carbono. (Valor Econômico - 13.03.2024) 
Link Externo

Alemanha abre chamada para projetos de descarbonização de aço e cimento verdes no Brasil

O governo da Alemanha lançou uma chamada pública destinando até R$ 136 milhões (25 milhões de euros) para projetos de descarbonização na indústria siderúrgica e de cimento no Brasil, aberta a empresas globais até 28 de maio. A iniciativa visa promover estudos científicos, modelos de negócios de longo prazo e abordagens inovadoras para a produção de cimento e aço com baixas emissões, financiando também projetos-piloto em eficiência energética, substituição de combustíveis fósseis e tecnologias disruptivas. Os recursos, provenientes da Iniciativa Internacional do Clima (IKI), serão aplicados em parceria com o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), visando uma “profunda descarbonização” em consonância com as metas climáticas estabelecidas, incluindo a transformação sistêmica dos setores industriais selecionados. A iniciativa é parte de uma parceria bilateral Brasil-Alemanha para uma transformação ecológica justa, articulada durante a COP28 e reflete compromissos mútuos com energias renováveis, especialmente o hidrogênio verde, e a redução de emissões. (EPBR — 11.03.2024) 
Link Externo

Itália: Comissão aprova regime de auxílios estatais para apoiar a transição energética

A Comissão Europeia aprovou um regime italiano de 1,1 milhões de euros para apoiar investimentos na produção de equipamentos essenciais visando a transição para uma economia de baixo carbono, alinhado com o Plano Industrial do Pacto Ecológico. Esses recursos, parte do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, serão destinados a subvenções diretas para empresas que produzem equipamentos como baterias, painéis solares, turbinas eólicas, entre outros. O auxílio visa impulsionar a descarbonização de setores industriais, conforme as metas climáticas estabelecidas. O regime de auxí
Link Externo

UE aprova pedido de fundo de recuperação para a Estônia

A Comissão Europeia aprovou o segundo pedido de pagamento da Estônia no valor de 122,3 milhões de euros sob o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, destacando o cumprimento satisfatório dos marcos e metas estabelecidos. O financiamento abrange reformas e investimentos em digitalização, mobilidade sustentável, energia limpa e eficiência energética, cuidados de saúde e serviços sociais. Destaca-se o impulso para a transição ecológica com a implantação de cadeias de valor de hidrogênio verde, visando tornar a Estônia mais verde e sustentável, com projetos em eletrólises, postos de abastecimento de hidrogênio e aquisição de veículos a hidrogênio. O próximo passo é a avaliação pelo Comitê Econômico e Financeiro, seguido pelo possível pagamento após sua aprovação pela Comissão. (Mirage – 12.03.2024) 
Link Externo

Governo do Reino Unido visa novas centrais elétricas a gás com baixa emissão de carbono

A direção da Petrobras está estudando a compra dos ativos na área de hidrogênio verde da Unigel, que recentemente pediu recuperação extrajudicial. O conselho de administração diz ter a informação de que o negócio está acertado. A estatal, no entanto, afirma que faz “diversas análises sobre projetos futuros, inclusive em hidrogênio verde”, mas que “não há qualquer decisão” tomada. Em 2023, a Unigel anunciou que investia R$ 1,5 bilhão na produção do insumo na Bahia, mas tudo parou devido às dificuldades financeiras da empresa. (Broadcast Energia – 11.03.2024)
Link Externo

Brasil: Petrobras estuda comprar ativos de hidrogênio verde da Unigel

 direção da Petrobras está estudando a compra dos ativos na área de hidrogênio verde da Unigel, que recentemente pediu recuperação extrajudicial. O conselho de administração diz ter a informação de que o negócio está acertado. A estatal, no entanto, afirma que faz “diversas análises sobre projetos futuros, inclusive em hidrogênio verde”, mas que “não há qualquer decisão” tomada. Em 2023, a Unigel anunciou que investia R$ 1,5 bilhão na produção do insumo na Bahia, mas tudo parou devido às dificuldades financeiras da empresa. (Broadcast Energia – 11.03.2024) 
Link Externo

Air Liquide é selecionada para o Conselho de Política de Produção de Hidrogênio do Texas

A Air Liquide foi selecionada para fazer parte do Conselho de Política de Produção de Hidrogênio do Texas, um órgão criado pela Comissão Ferroviária do Texas para promover o desenvolvimento do hidrogênio no estado. O Conselho planeja desenvolver um plano estadual para a produção de hidrogênio, analisar o desenvolvimento das indústrias de hidrogênio em todo o estado e monitorar os esforços regionais para a implementação e desenvolvimento de centros de hidrogênio limpo autorizados pela Lei Federal de Emprego e Investimento em Infraestruturas (Infrastructure Investment and Jobs Act). A Air Liquide é uma grande produtora de hidrogênio nos EUA, com uma produção anual de cerca de 5 mil milhões de metros cúbicos, a maioria na Costa do Golfo. A empresa possui uma infraestrutura de classe mundial, incluindo sistemas de gasodutos e cavernas de armazenamento de hidrogênio. Como membro de seis dos sete centros regionais de hidrogênio selecionados pelo Departamento de Energia dos EUA, incluindo o HyVelocity Hub do Texas, a Air Liquide trará uma visão abrangente do potencial ecossistema de hidrogênio, com um foco detalhado nas regiões específicas do Texas. (Hydrogen Central 14.03.2024)  
Link Externo

Ballard utiliza financiamento dos EUA para apoiar o desenvolvimento de fábrica de células a combustível

Ballard assegurou até US$ 40 milhões de financiamento dos EUA para construir uma fábrica integrada de células a combustível no Texas. A instalação, chamada 'Ballard Rockwall Giga 1', com sede em Rockwall, produzirá anualmente até 20 mil pilhas de células a combustível e motores, o equivalente a 3 GW de células a combustível. O financiamento foi concedido pelo Departamento de Energia dos EUA, como parte do Programa de Eletrólise, Fabricação e Reciclagem de Hidrogênio Limpo. Ballard planeja investir cerca de US$ 160 milhões entre 2024 e 2027 para construir e comissionar a instalação. Uma decisão final de investimento deve ser tomada este ano, dependendo das condições habituais de aprovações e acordos definitivos. Do financiamento, US$ 30 milhões são para avanços em MEAs PEM e montagem automatizada de pilhas, e US$ 10 milhões para uma linha de fabricação flexível de placas bipolares de grafite. (H2 View – 12.03.2024)  
Link Externo

Escócia: Net Zero Technology Centre oferece financiamento para aumentar a eficiência do eletrolisador

O Net Zero Technology Centre (NZTC) da Escócia anunciou uma chamada para encontrar soluções de eletrolisadores visando melhorar a eficiência da produção de hidrogênio, com uma oferta de até £ 500 mil (cerca de US$ 637 mil). A janela de financiamento foi aberta no dia 7 de março, e permanecerá disponível por cinco semanas, durante as quais o NZTC aceitará inscrições para financiamento. A bolsa de financiamento será distribuída entre três a cinco tecnologias, visando acelerar o desenvolvimento de soluções para o nível piloto ou protótipo. Esse programa foi lançado como parte do Projeto Energy Hubs, no escopo do Programa de Transição Tecnológica Net Zero (NZTTP), financiado pela ETF. O financiamento está aberto a desenvolvedores de tecnologia que possuam tecnologias em estágios iniciais de desenvolvimento (baixo TRL, Technology Readiness Level). Darren Gee, gerente do programa NZTTP ETF na NZTC, afirmou que a chamada de financiamento visa apoiar a produção sustentável de hidrogênio e o desenvolvimento e viabilidade de centros de energia. Este programa recebeu elogios de Gillian Martin, Ministra do Governo Escocês para a Energia, a Transição Justa e o Trabalho Justo, que destacou que o projeto tornará o hidrogênio mais atraente para os exportadores e ajudará a garantir novos mercados para os abundantes recursos energéticos renováveis da Escócia. (H2 View – 07.03.2024)  
Link Externo

Brasil: Políticas para mercado de carbono e hidrogênio são prioridades para indústria em 2024

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elenca a regulamentação do mercado de carbono como uma das 17 prioridades na agenda legislativa de 2024, ressaltando a importância de acelerar a transição energética. Além disso, destaca a necessidade de regulamentação da reforma tributária e proposições relacionadas à neoindustrialização, com 134 Projetos de Lei de interesse do setor industrial em tramitação no Congresso. A CNI defende ajustes no projeto de mercado de carbono aprovado na Câmara e destaca a importância do marco legal do hidrogênio de baixo carbono e do Programa de Aceleração da Transição Energética para alavancar investimentos. A busca por equilíbrio nos incentivos ao hidrogênio e a preocupação com a competitividade do setor industrial frente à exportação do energético são enfatizadas, juntamente com outras prioridades como mudanças no setor elétrico e programas de mobilidade verde, destacando pontos positivos e negativos. (EPBR – 19.03.2024) 
Link Externo

ABHAV adere ao Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável

A Associação Brasileira de Hidrogênio e Amônia Verdes (ABHAV), associação que reúne profissionais e empresas atuantes em toda a rota do hidrogênio de baixo carbono, formalizou sua adesão ao Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável no mês de fevereiro. A união das principais frentes organizadas sobre o tema visa representar o setor privado em auxílio aos formluladores de políticas públicas e outras entidades. Lançado inicialmente por ABEEólica, ABSOLAR, ABIOGÁS e Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), o acordo já recebeu o apoio do Governo do Estado do Ceará. Segundo a ABHAV, a união destas cinco entidades irá fortalecer o desenvolvimento do mercado brasileiro de hidrogênio renovável (H2R) e tornará mais preciso o debate nacional em torno do tema. O Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável, firmado em maio de 2023, visa, ainda, impulsionar a descarbonização e a competitividade da economia brasileira. A ABHAV reconhece o enorme potencial do hidrogênio de baixo carbono como vetor energético limpo e versátil. Sua produção a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a construção de um futuro mais sustentável. (Agência CanalEnergia - 20.03.2024). 
Link Externo

EUA: Nova York revela US$ 16 milhões em apoio ao hidrogênio limpo

O estado de Nova York anunciou um pacote de financiamento de US$ 16 milhões para pesquisa, desenvolvimento e demonstração (PD&D) de hidrogênio limpo, administrado pela NYSERDA. Com US$ 11 milhões destinados à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias comerciais e projetos-piloto, e US$ 5 milhões para apoiar candidaturas federais de financiamento de hidrogênio, o financiamento visa promover a transição para uma eletricidade com zero emissão até 2040. Este financiamento é visto como uma ação direta do estado para acelerar a produção e utilização doméstica de hidrogênio limpo, complementando os créditos fiscais federais. Este anúncio segue um pacote anterior de US$ 10 milhões em maio de 2023, com premiações previstas para o terceiro trimestre de 2024. (H2 View – 18.03.2024) 
Link Externo

Noruega e Singapura firmam parceria para desenvolver a cadeia de valor do hidrogênio

O Fórum Norueguês do Hidrogênio (NHF) e a Associação de Hidrogênio e Células de Combustível de Singapura (HFCAS) anunciaram uma parceria baseada no hidrogênio por meio de um Memorando de Entendimento (MoU). Sob este acordo, as duas organizações irão colaborar no desenvolvimento de políticas e regulamentações para promover o uso do hidrogênio. Ambos os países pretendem atingir zero emissões líquidas até 2050 e têm estratégias climáticas e energéticas estabelecidas para alcançar esse objetivo. Singapura, que divulgou sua estratégia para o hidrogênio em 2022, planeja que o hidrogênio de baixo carbono atenda metade de suas necessidades energéticas até 2050. A parceria entre NHF e HFCAS visa estimular a colaboração bilateral na indústria e pesquisa, além de promover uma parceria mais estreita de hidrogênio entre os dois países. Ingebjørg Telnes Wilhelmsen, Secretário Geral da NHF, destacou a compatibilidade da estratégia de Singapura com os objetivos do NHF, enquanto Noel Chin, presidente do HFCAS, enfatizou o potencial de aproveitar o conhecimento e a experiência da Noruega no desenvolvimento de tecnologia e padrões de segurança para impulsionar o progresso do hidrogênio em Singapura. (H2 View – 19.03.2024) 
Link Externo

EUA: Verdagy recebeu subsídio do Departamento de Energia para expandir produçaõ de eletrolisadores

A Verdagy, especializada em eletrólise de hidrogênio verde, recebeu financiamento de US$ 39,6 milhões do Departamento de Energia dos EUA para acelerar a produção em alto volume de seus eletrolisadores avançados de água alcalina (AWE) eDynamic®. Essa iniciativa visa impulsionar a adoção em massa do hidrogênio verde e expandir a produção nos EUA. A fábrica da Verdagy no Vale do Silício, com capacidade de gigawatts, será a primeira nos EUA a fabricar esses eletrolisadores em grande escala, com remessas planejadas a partir de 2025. Os eletrolisadores da Verdagy visam fornecer o menor custo nivelado de hidrogênio (LCOH) e estão alinhados com as metas de custo nivelado de US$ 2/kg do Departamento de Energia até 2026. A empresa está focada em acelerar a adoção do hidrogênio verde e proporcionar soluções eficientes e econômicas para uma ampla gama de indústrias. (PR Newswire – 14.03.2024) 
Link Externo

UE define regras para o hidrogênio renovável

A União Europeia definiu regras detalhadas sobre o hidrogênio renovável para garantir que seja produzido a partir de fontes de energia renováveis e resulte em uma redução de pelo menos 70% nas emissões de gases de efeito estufa. Esse hidrogênio é obtido por meio da eletrólise, utilizando eletricidade renovável para dividir a água em hidrogênio e oxigênio, sendo fundamental para a descarbonização de setores onde outras alternativas são inviáveis ou mais caras. A UE reconhece que, quando produzido em momentos em que recursos como energia solar e eólica estão abundantemente disponíveis, o hidrogênio renovável pode ser armazenado em larga escala e a longo prazo, contribuindo para equilibrar a oferta e a demanda de energia, melhorando a flexibilidade dos sistemas energéticos e aumentando a eficiência energética em toda a UE. Para garantir a qualidade e a sustentabilidade do hidrogênio renovável, a UE estabeleceu atos delegados que definem critérios para sua produção, incluindo requisitos de adicionalidade, correlação temporal e geográfica, bem como um limite mínimo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, serão implementados sistemas de certificação por terceiros para garantir a autenticidade e a conformidade do hidrogênio renovável. Essas medidas visam acelerar a transição para uma economia de hidrogênio verde e contribuir para as metas de descarbonização da UE. (EC – 15.03.2024) 
Link Externo

Países Baixos anunciam subsídios para a produção de hidrogênio renovável

Os Países Baixos anunciaram subsídios de 998,3 milhões de euros para a produção de hidrogênio renovável com eletrolisadores, agora denominado oficialmente como Esquema de Subsídios para Produção em Larga Escala de Hidrogênio Totalmente Renovável por meio de Eletrólise. Este subsídio permite solicitar até metade do total disponível (499,2 milhões de euros), excluindo projetos que já tenham recebido subsídios SDE++ ou OWE. As instalações devem ter no mínimo 0,5 megawatts de potência elétrica nominal de entrada, sem limite máximo de megawatts. Além disso, há mudanças nos critérios de classificação do aplicativo, no valor máximo do subsídio, nos requisitos de viabilidade do projeto e na documentação necessária, como a inclusão de uma oferta de compra de eletricidade renovável. A fase de realização foi estendida para 5 anos, com a possibilidade de adiamento de até 2 anos em caso de atrasos. Essas alterações visam facilitar e incentivar investimentos em produção de hidrogênio renovável. (Hydrogen Central – 15.03.2024) 
Link Externo

Canadá assina acordo de hidrogênio com a Alemanha

O Canadá e a Alemanha assinaram um acordo na segunda-feira para acelerar o comércio em larga escala de hidrogênio limpo, citando a necessidade de substituir as importações do petróleo e do gás russo, assim como combater as mudanças climáticas. O memorando de entendimento compromete as duas nações a apoiar transações entre produtores canadenses de hidrogênio e os setores industriais e de distribuição de energia da Alemanha. A Alemanha está expandindo seu projeto H2-Global, que envolve um modelo de “leilão duplo” para adquirir hidrogênio verde, com a disposição do governo canadense de ajudar a subsidiar quaisquer perdas. Este acordo, estabelecido após um compromisso anterior entre os líderes canadenses e alemães em 2022, visa estabelecer um corredor de abastecimento transatlântico para exportações canadenses para a Alemanha a partir de 2025, apesar de alguns atrasos em projetos anteriores devido à necessidade de desenvolvimento de infraestrutura por parte dos clientes europeus. (Reuters — 18.03.2024) 
Link Externo

Governo do Brasil quer ir além do hidrogênio e exportar produtos verdes

A política de comércio exterior brasileira, no contexto de transição energética, não se restringe a exportar hidrogênio verde. Vai além. Mira a busca de investidores e a abertura de mercado para os chamados produtos industrializados de baixo carbono. O posicionamento ficou claro em evento na embaixada do Brasil em Berlim no dia 18 de março, que reuniu representantes do setor empresarial e dos governos brasileiro e alemão. O encontro faz parte da agenda paralela do BETD24 (10º Diálogo de Transição Energética de Berlim), fórum na capital alemã que reúne nesta semana mais de 2.000 especialistas de 90 países para tratar de alternativas aos combustíveis fósseis. No terreno do diálogo diplomático ocorreu um debate quase velado sobre como Brasil e Alemanha buscam se posicionar na transição. (Folha de São Paulo – 19.03.2024) 
Link Externo

Produção

Brasil: Autoridade Portuária de Santos usará hidrogênio verde para alimentar terminais portuários

O governo federal aumentou o investimento previsto para o Porto de Santos para R$ 12,6 bilhões, incluindo três novas Parcerias Público-Privadas (PPPs). Uma dessas PPPs é para a usina hidrelétrica de Itatinga, visando diversificar a matriz energética e produzir hidrogênio verde. A Autoridade Portuária de Santos (APS) planeja usar o hidrogênio verde para alimentar os terminais portuários e navios, substituindo o combustível fóssil. Este projeto de hidrogênio verde é uma parte importante do plano de investimento do porto, que visa um total de mais de R$ 21 bilhões em investimentos até 2028. (Valor Econômico - 12.03.2024) 
Link Externo

Brasil: mbar quer usar biogás para produzir bio-hidrogênio e biometano

A mbar Energia e o Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) uniram forças em um projeto de pesquisa e desenvolvimento regulado pela ANEEL para impulsionar a produção eficiente de energia usando hidrogênio renovável derivado do biogás. Em colaboração com a JBS, a iniciativa visa escalar a geração de energia a partir de resíduos orgânicos, com um cronograma de três anos para produzir biometano, hidrogênio verde e eletricidade. O projeto utiliza células a combustível de alta eficiência para gerar eletricidade, visando injetá-la na rede de distribuição para fortalecer a matriz energética nacional. As etapas incluem o transporte e purificação do biogás, a reformulação do metano em hidrogênio renovável e a produção de eletricidade com eficiência superior a 60%. (Agência CanalEnergia - 11.03.2024). 
Link Externo

Eletrobras e Paul Wurth do Brasil unem forças para produção de hidrogênio renovável

A Eletrobras e a Paul Wurth do Brasil firmaram um memorando de entendimento para colaborar na produção de hidrogênio renovável e combustíveis sintéticos. O acordo inclui a construção e operação de uma planta de 10 MW para produção de hidrogênio renovável e oxigênio, com estudos de viabilidade previstos para serem concluídos em um ano. Quando finalizado, o projeto terá uma capacidade 37 vezes maior do que a atual plataforma de desenvolvimento e demonstração de tecnologias de hidrogênio renovável da Eletrobras na UHE Itumbiara. (Valor Econômico - 12.03.2024) 
Link Externo

Brasil: Ubatuba terá 4 bi de euros para hidrogênio verde e despoluição de rios

O município de Ubatuba, no litoral norte paulista, deve iniciar em breve estudos técnicos avançados para a instalação de uma planta de produção de hidrogênio verde (conhecido como H2V) em parceria com a ISCM Foundation, instituição belga sediada em Bruxelas. A unidade deve envolver até 4 bilhões de euros (R$ 21,6 bilhões) em investimentos da ISCM — grande parte já captada. A organização sem fins lucrativos foi criada em 2012 por banqueiros europeus para desenvolver projetos, muitos deles em países emergentes, que remunerem seus investidores e levantem recursos para a ISCM coordenar ações de sustentabilidade e educação onde atua. (Folha de São Paulo – 14.03.2024). 
Link Externo

Gás argentino casa com planos da Petrobras para hidrogênio azul

Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, sugere que a possível importação de gás natural da Argentina, se competitiva, pode impulsionar o desenvolvimento do negócio de hidrogênio azul pela estatal, aproveitando a captura de carbono. Ele destaca a viabilidade dessa opção, considerando especialmente os planos da Petrobras para captura de CO₂ em suas instalações e a perspectiva de expansão desse serviço para outras indústrias. Embora não haja negociações concretas no momento, Tolmasquim expressa otimismo em relação às possibilidades de colaboração entre Brasil e Argentina, visando beneficiar ambas as partes e aproveitar as vastas reservas de gás da região. (EPBR – 21.03.2024) 
Link Externo

Petrobras/Tolmasquim: Brasil será país com menor custo de operação do H2V até 2030

Até 2030, o Brasil será o País com o menor custo de operação do hidrogênio verde, afirmou durante debate na CeraWeek, em Houston, Estados Unidos, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim. O diretor defendeu que novas tecnologias estão sendo estudadas para baratear a produção do hidrogênio verde, e informou que a Petrobras consome grandes volumes de hidrogênio cinza nas suas atividades de refino, por isso a companhia vê o mercado de hidrogênio verde como uma oportunidade. "Podemos substituir o hidrogênio cinza pelo verde nas nossas refinarias", disse durante o evento. (Broadcast Energia – 20.03.2024). 
Link Externo

Petrobras e Mitsui firmam acordo para explorar oportunidades em negócios de baixo carbono

A Petrobras e a Mitsui, uma empresa global de comércio e investimento, assinaram um memorando de entendimento para explorar oportunidades de negócios de baixo carbono. O acordo, firmado na conferência global CeraWeek, envolve a avaliação de oportunidades para produção de hidrogênio sustentável, uso de biometano e captura, transporte e armazenamento de CO2. Este memorando está alinhado com os segmentos de baixo carbono do plano estratégico 2024-2028 da Petrobras, que prevê um investimento de US$ 11,5 bilhões na transição energética da empresa. (Valor Econômico - 19.03.2024) 
Link Externo

Cidade de Lancaster aprova planejamento para usina de hidrogênio verde de 400 MW

A Comissão de Planejamento de Lancaster anunciou a aprovação do Lancaster Clean Energy Center (LCEC), desenvolvido pela Element Resources. O LCEC será construído em dois locais separados e contará com 650 painéis solares montados no solo, capazes de alimentar 330 MWh de armazenamento de energia de bateria de longa duração, que fornecerá eletricidade durante períodos de baixa produção solar. A planta de hidrogênio em si utilizará 400 MWe de eletrolisadores alcalinos, compostos por skids modulares de 20 MW, conforme os planos da Element Resources. Rex Parris, prefeito de Lancaster, enfatizou que o Lancaster Clean Energy Center (LCEC) criaria vários “empregos sindicais bem remunerados” para os residentes da cidade. A empresa estima que o projeto poderia gerar 35 empregos permanentes e centenas de empregos durante sua construção. (H2 View - 20.03.2024)  
Link Externo

Empreendimento de hidrogênio na Namíbia de Hyphen é reconhecido como um “projeto estratégico estrangeiro” pela Alemanha

O governo alemão apresentou uma Carta de Intenções (LOI) à Enertrag para confirmar a aprovação final do projeto da Hyphen Hydrogen Energy na Namíbia. O projeto visa produzir dois milhões de toneladas de amônia verde anualmente. A LOI recomenda que o projeto seja designado como um "projeto estratégico estrangeiro", permitindo à Hyphen garantir o fornecimento de energia, expandir as relações comerciais e promover o desenvolvimento sustentável. O Ministro Federal Alemão para Assuntos Econômicos e Proteção Climática expressou o apoio da Alemanha ao desenvolvimento de uma economia de hidrogênio verde na Namíbia. A LOI foi assinada na presença de representantes do governo alemão e namibiano, bem como da Enertrag. O CEO da Hyphen, Marco Raffinetti, vê a LOI como um reflexo do papel que a Namíbia desempenhará na descarbonização da indústria pesada na Europa, bem como o papel da Alemanha na descarbonização global. Por sua vez, Alweendo destacou que o projeto da Hyphen é o primeiro passo para realizar as ambições da Namíbia de desenvolver uma próspera indústria de combustíveis sintéticos. Além disso, o projeto obteve recentemente um empréstimo de financiamento de 5 milhões de euros para financiar parcialmente trabalhos de engenharia, ambientais e socioeconômicos, à medida que avança para a decisão final de investimento. (H2 View - 20.03.2024)  
Link Externo

Armazenamento e Transporte

HD KSOE e 3M farão parceria no desenvolvimento de armazenamento de hidrogênio líquido

A 3M e a HD Hyundai Korea Shipbuilding & Marine Engineering (KSOE) anunciaram uma colaboração para desenvolver grandes tanques de armazenamento de hidrogênio líquido. Sob o acordo de projeto de pesquisa conjunto, as empresas usarão Glass Bubbles da 3M, microesferas de vidro oco de alta resistência e baixa densidade, para projetar módulos com avançado isolamento térmico. Esses tanques são essenciais para o transporte seguro de hidrogênio líquido, que requer temperaturas extremamente baixas de −253 °C. A HD KSOE demonstra sua liderança na sociedade do hidrogênio, enquanto a 3M destaca as vantagens de suas bolhas de vidro sobre os materiais de isolamento tradicionais. Além disso, a HD KSOE está colaborando com a Mitsui OSK Lines (MOL) para avaliar o potencial de uma cadeia de abastecimento de hidrogênio líquido na Ásia e em outras regiões, visando estabelecer transportadores com capacidade de tanque de 80.000 m³. (H2 View – 08.03.2024) 
Link Externo

Portos canadenses e alemães exploram parceria de importação e exportação de hidrogênio

Uma colaboração em desenvolvimento entre portos no Canadá e na Alemanha para explorar uma parceria de importação e exportação de hidrogênio. A iniciativa visa capitalizar a crescente demanda global por hidrogênio verde e promover o comércio internacional desse recurso energético limpo. Os portos de Hamburg e Bremen/Bremerhaven, na Alemanha, e o porto de Quebec, no Canadá, estão liderando esse esforço, buscando estabelecer uma rota comercial direta para a exportação de hidrogênio verde produzido no Canadá para a Alemanha. A vantagem competitiva do Canadá reside em sua abundância de recursos naturais e capacidade de produzir hidrogênio verde de forma sustentável, utilizando energia hidrelétrica e eólica. Por outro lado, a Alemanha, como um dos principais consumidores de hidrogênio, tem a infraestrutura e o mercado estabelecidos para receber e utilizar essa fonte de energia limpa. A colaboração entre esses portos estabelecerá uma rota de transporte eficiente e econômica para o hidrogênio, bem como promover a cooperação entre os países na transição para uma economia com baixas emissões de carbono. Embora ainda esteja em fase inicial, essa parceria tem o potencial de impulsionar significativamente o comércio internacional de hidrogênio verde e fortalecer os laços econômicos entre o Canadá e a Alemanha, contribuindo para os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas. (H2 View – 20.03.2024) 
Link Externo

EverWind Fuels planeja explorar mistura de gás natural e hidrogênio

Por meio de um Memorando de Entendimento (MoU) assinado com a empresa de distribuição de energia Eastward Energy, a EverWind planeja explorar oportunidades para desenvolver e expandir a cadeia de valor do hidrogênio em toda a província canadense. A Eastward Energy opera aproximadamente 470 km de infraestrutura de gasodutos de gás natural. A parceria planeja não apenas explorar a mistura de hidrogênio, mas também oportunidades relacionadas ao transporte, armazenamento e distribuição de hidrogênio verde. A EverWind está atualmente desenvolvendo um centro de produção de hidrogênio verde e amônia na Nova Escócia, com foco principalmente nas exportações para a Europa. Essa nova parceria e a possível mistura de hidrogênio podem contribuir para aumentar a demanda por hidrogênio verde. Trent Vichie, CEO da EverWind Fuels, destacou que essa parceria permitirá à empresa oferecer opções de energia verde aos clientes da região leste e apoiar o desenvolvimento da infraestrutura de hidrogênio na província. Ele enfatizou que este é um primeiro passo crucial para estabelecer cadeias de abastecimento locais necessárias para a transição dos setores energéticos da Nova Escócia de combustíveis fósseis importados para combustíveis limpos produzidos localmente. (H2 View - 21.03.2024)  
Link Externo

Portos canadenses e alemães exploram parceria de importação e exportação de hidrogênio

Uma colaboração em desenvolvimento entre portos no Canadá e na Alemanha para explorar uma parceria de importação e exportação de hidrogênio. A iniciativa visa capitalizar a crescente demanda global por hidrogênio verde e promover o comércio internacional desse recurso energético limpo. Os portos de Hamburg e Bremen/Bremerhaven, na Alemanha, e o porto de Quebec, no Canadá, estão liderando esse esforço, buscando estabelecer uma rota comercial direta para a exportação de hidrogênio verde produzido no Canadá para a Alemanha. A vantagem competitiva do Canadá reside em sua abundância de recursos naturais e capacidade de produzir hidrogênio verde de forma sustentável, utilizando energia hidrelétrica e eólica. Por outro lado, a Alemanha, como um dos principais consumidores de hidrogênio, tem a infraestrutura e o mercado estabelecidos para receber e utilizar essa fonte de energia limpa. A colaboração entre esses portos estabelecerá uma rota de transporte eficiente e econômica para o hidrogênio, bem como promover a cooperação entre os países na transição para uma economia com baixas emissões de carbono. Embora ainda esteja em fase inicial, essa parceria tem o potencial de impulsionar significativamente o comércio internacional de hidrogênio verde e fortalecer os laços econômicos entre o Canadá e a Alemanha, contribuindo para os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas. (H2 View – 20.03.2024) 
Link Externo

NGN está preparada para estudar o futuro armazenamento de hidrogênio

A Northern Gas Networks (NGN) recebeu £ 300.000 (US$ 380.219) para conduzir dois estudos de viabilidade visando garantir energia Net Zero. Financiados pelo Fundo Estratégico de Inovação (SIF), os estudos investigarão o armazenamento de hidrogênio e a colaboração entre redes de gás, água e energia para apoiar decisões regionais sobre infraestrutura de baixo carbono. O estudo PATCH examinará o armazenamento de hidrogênio por meio de hidretos químicos, enquanto o projeto RESM explorará como as redes podem trabalhar em conjunto para planejar infraestruturas e gerenciar restrições do sistema elétrico, envolvendo colaborações com universidades e consultorias especializadas. Essas iniciativas visam contribuir para a transição para uma economia com zero emissões de carbono de forma mais rápida e eficiente. (H2 View – 19.03.2024) 
Link Externo

Modelos de negócios para transporte de hidrogênio

Durante uma reunião global de cinco dias realizada em Delhi e organizada pela Índia, delegados de países participantes discutiram estratégias nacionais para o hidrogênio limpo, além de iniciativas de pesquisa, desenvolvimento e modelos de negócios relacionados à produção, armazenamento e transporte de hidrogênio. Representantes de países como Áustria, Chile, França, Japão, Alemanha, EUA e outros apresentaram atualizações sobre P&D, desenvolvimentos políticos e iniciativas governamentais em suas nações. Tópicos abordados incluíram regulamentação, infraestrutura, mercado e sensibilização pública, com ênfase na promoção da adesão global e na aceleração da implantação do hidrogênio verde em vários setores econômicos. (The Statesman – 21.03.2024) 
Link Externo

Uso Final

Empresas firmam acordo para desenvolver veículos submarinos não tripulados a hidrogênio

A Metron e a Cellula Robotics firmaram um acordo de parceria estratégica visando aprimorar as capacidades de veículos submarinos não tripulados (UUV) para operações de longa duração em ambientes dinâmicos. A colaboração integra o portfólio Resilient Mission Autonomy™ da Metron com as famílias de veículos Solus e Imotus da Cellula, incorporando tecnologia de células a combustível de hidrogênio para operações sustentáveis de zero emissão. Essa solução escalonável visa atender às demandas dos mercados de defesa, energia offshore, telecomunicações submarinas e exploração científica marinha dos EUA, oferecendo maior flexibilidade, eficiência e impacto nas missões. (PR Newswire – 12.03.2024) 
Link Externo

EUA: Califórnia libera financiamento de US$ 16 milhões para infraestrutura comercial de abastecimento de hidrogênio

Em abril de 2024, até US$ 16 milhões em financiamento estarão disponíveis na Califórnia para apoiar o estabelecimento de infraestrutura comercial de abastecimento de hidrogênio. Este financiamento será proporcionado através do programa EnergIIZE, que oferecerá até US$ 3 milhões por projeto para cobrir metade dos custos elegíveis de equipamentos e software para projetos padrão. O programa é financiado pela Comissão de Energia da Califórnia (CEC) e administrado pela CALSTART. Se os candidatos atenderem a “certos critérios de equidade”, até 75% dos custos podem ser cobertos, com uma subvenção máxima de US$ 4 milhões por projeto. A inauguração deste programa está prevista para 17 de abril. Além disso, o financiamento estará disponível para projetos que abranjam dispensadores, compressores, bombas de líquidos e gases, tubulações e tubulações, armazenamento de alta pressão, comutadores e atualizações de painéis elétricos, especificamente destinados a veículos médios ou pesados movidos a hidrogênio. (H2 View – 18.03.2024)  
Link Externo

First Hydrogen alcança maior quilometragem de veículos movidos a hidrogênio

A First Hydrogen concluiu com sucesso um teste de um mês de seus veículos movidos a células a combustível de hidrogênio (FCEV) em colaboração com a Wales & West Utilities (WWU). Durante o teste, o veículo alcançou mais de 1.900 quilômetros, registrando a maior quilometragem de sua história, operando em estradas urbanas e rodovias no País de Gales. Com uma potência superior a 60 kW durante acelerações transitórias, não houve reduções no desempenho ou na autonomia, mesmo em condições frias. Compartilhado por motoristas da WWU, o FCEV demonstrou sua eficiência e capacidade de resposta, com o rápido reabastecimento de hidrogênio sendo uma vantagem notável. O Diretor Executivo Automotivo da First Hydrogen, Steve Gill, enfatizou a importância dos dados coletados durante o teste para entender o impacto dos diferentes estilos de direção no desempenho e na eficiência dos veículos, além de permitir uma análise mais precisa do Custo Total de Operações (TCO). O combustível de hidrogênio foi fornecido pela Protium Green Solutions na unidade de reabastecimento da Hyppo Hydrogen Solutions. (H2 View – 18.03.2024) 
Link Externo

SSE Thermal e Equinor têm planos para desenvolver uma central elétrica movida a hidrogênio

A SSE Thermal e a Equinor estão conduzindo consultas sobre o desenvolvimento de uma central elétrica movida a hidrogênio em North Lincolnshire, com previsão de operação a partir de 2030. A central de 900 MW de hidrogênio em Keadby está planejada para operar inicialmente com gás natural, mas será projetada para a transição total para hidrogênio, alinhada com os esforços do governo britânico em infraestruturas de baixo carbono no Humber. A iniciativa surge em meio ao compromisso do Reino Unido com a construção de novas centrais elétricas "prontas para Net Zero". Embora os planos para produção de hidrogênio no parque eólico offshore Dogger Bank tenham sido cancelados recentemente, a SSE e a Equinor avaliarão a viabilidade do projeto de Keadby para descarbonização total até 2035 antes de decidir sobre investimentos. (H2 View – 18.03.2024) 
Link Externo

França: Solaris ganha contrato de ônibus movido a hidrogênio

A Solaris Bus & Coach foi selecionada para fornecer 22 ônibus Urbino movidos a hidrogênio para a Île-de-France Mobilités, a operadora de frota de Paris. Essa entrega, prevista para 2025, segue um concurso lançado pela Île-de-France Mobilités para adquirir e manter esses ônibus, como parte de um ensaio para avaliar o potencial da tecnologia de hidrogênio no sistema de transporte da região. A concessão do contrato à Solaris é uma confirmação de sua qualidade, com a empresa representando 44,5% de todos os ônibus a hidrogênio registrados na Europa em 2023. Este projeto demonstrará as capacidades da Solaris na mobilidade elétrica, complementando seu pedido recorde de 130 ônibus movidos a hidrogênio recebido no ano passado da operadora de transporte italiana TPER. (H2 View – 15.03.2024) 
Link Externo

China tem primeiro trem urbano movido a hidrogênio

O primeiro trem urbano movido a hidrogênio desenvolvido pela China concluiu com sucesso seus testes de desempenho, representando um marco significativo na aplicação de energia de hidrogênio no transporte ferroviário. Desenvolvido pela CRRC Changchun Railway Vehicles Co., Ltd., o trem, localizado em Changchun, província de Jilin, nordeste da China, passou por verificações abrangentes de desempenho do sistema e demonstrou eficiência comparável aos padrões internacionais, com um consumo médio de energia de 5 quilowatts-hora por quilômetro. Este avanço sinaliza a transição para uma fonte de energia mais sustentável e duradoura em comparação com os trens tradicionais que dependem de combustíveis fósseis ou sistemas de catenária para alimentação. (CTGN – 21.03.2024) 
Link Externo

Coalização e-NG: Empresas se unem em prol do gás natural sintético

A TotalEnergies está se unindo a sete grandes empresas para criar uma coalizão internacional que apoia o desenvolvimento da produção e uso de gás natural sintético (e-NG, na sigla em inglês). O combustível é produzido a partir de hidrogênio renovável e CO2. Além disso, pode ser comercializado e utilizado sem serem necessárias adaptações da infraestrutura originalmente orientada para o gás natural convencional, fazendo do e-NG um combustível sintético interessante para o apoio dos esforços de descarbonização, especialmente para as atividades industriais de difícil eletrificação. Destarte, a “coalização e-NG” – formada pela TotalEnergies, Engie, Mitsubishi Corporation, Osaka Gas, Sempra Infrastructure, Tree Energy Solutions, Tokyo Gas e Toho Gas – tem o objetivo de promover a utilização do e-NG e consagrar um mercado global para o energético. (Agência CanalEnergia - 18.03.2024) 
Link Externo

Estação alemã de reabastecimento de hidrogênio inicia construção

Foi dado início à construção do projeto Düsseldorf-Höherweg (HyLight3), um posto de abastecimento de hidrogênio com capacidade para fornecer duas toneladas por dia. Este projeto está sendo desenvolvido pela H2 Mobility Germany, Stadtwerke Düsseldorf e pela operadora de transporte Rheinbahn. A estação poderá abastecer até 100 ônibus ou caminhões movidos a células a combustível por dia, operando a pressões de 350 e 700 bar. Para apoiar este projeto, a Stadtwerke Düsseldorf investirá em um eletrolisador para produzir hidrogênio localmente a partir de 2026, entregando-o à estação por meio de um gasoduto em Düsseldorf. Além disso, a Rheinbahn planeja comprar 20 ônibus com célula a combustível para converter sua frota para zero emissões, com 10 já entregues até o momento. O financiamento do projeto HyLight3 será provido pelo Ministério Federal de Digital e Transporte (BMDV) com € 3 milhões (US$ 3,2 milhões) como parte do Programa Nacional de Inovação de Hidrogênio e Tecnologia de Célula a Combustível Fase 2 (NIP2). (H2 View – 20.03.2024)  
Link Externo

Tecnologia e Inovação

O sistema de célula a combustível para aplicações marítimas do Grupo EH recebe aprovação da DNV

O Grupo EH recebeu uma Aprovação de Princípio para seu sistema de célula a combustível de hidrogênio projetado para aplicações marítimas. A DNV avaliou e aprovou a solução de 250 kW, confirmando que o projeto da célula a combustível do Grupo EH atende a todas as regras, regulamentos, códigos e padrões marítimos aplicáveis. O módulo EH TRACE-M250 está atualmente em processo para obtenção da 'Aprovação de Tipo', um procedimento utilizado para certificar totalmente o produto, indicando um progresso significativo na viabilização dessa tecnologia para aplicações marítimas. A aprovação recebida demonstra o compromisso do Grupo EH com padrões e normas, conforme destacado por seu fundador, Mardit Matian, e representa um passo importante em direção à descarbonização do setor marítimo. Danny Knippen, engenheiro de certificação e gerente de projetos do EH Group, enfatizou que esse marco é crucial para a comercialização mais ampla do sistema de célula de combustível de 250 kW da empresa, que apresenta diversas inovações exclusivas aprovadas pela DNV. Ele também apontou que essa aprovação permitirá à empresa expandir suas operações para atender aos requisitos de alta potência do setor marítimo, fornecendo soluções prontas para uso. (H2 View – 07.03.2024)  
Link Externo

Brasil: Inova Cemig.Lab seleciona startups com soluções inovadoras

O programa de inovação aberta do mercado elétrico nacional, Inova Cemig.Lab, está com inscrições abertas até 28 de abril, permitindo que startups submetam propostas para desenvolvimento de soluções inovadoras aos desafios da Cemig. As selecionadas receberão apoio financeiro de até R$ 1,6 milhão. A iniciativa visa estreitar laços entre a companhia e o ecossistema empreendedor, abordando temas estratégicos como a digitalização do setor elétrico e o uso de hidrogênio como fonte de energia. O programa, que tem duração de 18 meses, compreende cinco etapas, incluindo candidatura, bootcamp e demonstrações práticas, culminando em um encontro para apresentação pública das soluções desenvolvidas. (Agência CanalEnergia - 13.03.2024) 
Link Externo

Aneel impulsiona a inovação no setor elétrico com foco no hidrogênio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está prestes a dar um grande passo em direção à inovação no setor elétrico brasileiro. A Chamada Estratégica de Projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) n.º 23, com foco no "Hidrogênio no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro", foi aprovada pela diretoria colegiada da Aneel na 7ª Reunião Pública de Diretoria, em 12 de março de 2024. O movimento reforça o compromisso da Aneel com a transição energética e o desenvolvimento tecnológico sustentável. (Aneel – 20.03.2024). 
Link Externo

Artigos e Estudos

Taxonomia energética: Classificações para a transição energética

Apesar da crescente importância das energias renováveis, como solar e eólica, nas discussões energéticas globais, um desafio fundamental persiste: a falta de estatísticas energéticas padronizadas dificulta a comparação de dados entre nações, fontes de energia e ao longo do tempo. Em resposta a essa necessidade, a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) propôs sua própria taxonomia energética abrangente para unificar e esclarecer os dados energéticos, crucial para a formulação de políticas eficazes e cooperação internacional. As atuais classificações energéticas não abordam adequadamente as nuances das fontes de energia renováveis, especialmente no contexto da crise climática. A taxonomia proposta pela IRENA foca na distinção crítica entre fontes de energia renováveis e não renováveis. Ela vai além das classificações tradicionais, categorizando combustíveis sintéticos como o hidrogênio com base em suas origens e introduzindo um novo segmento de armazenamento de energia para trazer clareza às diversas fontes de energia utilizadas nas tecnologias de armazenamento. A taxonomia energética da IRENA é uma ferramenta em constante evolução, destinada a melhorar a precisão das estatísticas energéticas de acordo com os padrões globais. É importante observar que a taxonomia não se destina à contabilidade de carbono, que segue diretrizes internacionais separadas. (IRENA - março de 2024)  
Link Externo

PSR: Custo do hidrogênio verde precisa cair a US$ 2/kg para ser competitivo

Um dos principais impasses para a efetivação de projetos de hidrogênio renovável em maior escala no Brasil é a viabilidade econômica. Atualmente em cerca de US$ 5 a US$ 6 o quilograma do insumo nos eletrolisadores, a PSR entende que para se tornar competitivo será preciso abaixar o preço do vetor energético para US$ 2/kg, a uma energia que deveria estar a US$ 30 nas linhas de produção. Assim o preço final como commoditie ficaria em aproximadamente R$ 90 a R$ 100 o MWh ao consumidor brasileiro. A projeção foi apresentada pelo diretor-executivo da consultoria, Rafael Kelman, durante o primeiro painel do Workshop PSR/CanalEnergia, que aconteceu no dia 12 de março, no Rio de Janeiro. A análise é de que ainda existem muitos pontos a serem definidos para o H2, que tem grande potencial por ser uma molécula coringa que poderá descarbonizar qualquer setor, e que se mostra muito interessante para exportação à Europa, enquanto os projetos piloto por aqui olhando o mercado interno ainda esbarram nas comprovações para as etapas comerciais. (Agência CanalEnergia - 12.03.2024) 
Link Externo

Desafios geopolíticos limitam o alcance do mercado de eletrolisadores da China

Stephen B. Harrison da sbh4 GmbH prevê que os eletrolisadores chineses enfrentarão desafios significativos nos mercados ocidentais devido a questões geopolíticas e de qualidade. Enquanto a capacidade de produção da China está em ascensão, com relatórios sugerindo uma possível sobrecarga global de eletrolisadores até 2027, a qualidade e as intenções geopolíticas divergentes dos EUA e da UE podem limitar a expansão chinesa. Harrison destaca diferenças técnicas entre os eletrolisadores chineses e ocidentais, particularmente em relação aos materiais de diafragma utilizados. Enquanto os eletrolisadores chineses podem oferecer preços mais baixos, eles podem sacrificar desempenho e segurança, especialmente em operações com energia renovável intermitente. Isso pode tornar os produtos chineses menos atraentes para investidores em projetos ocidentais que valorizam a operabilidade e a confiabilidade. (H2 View – 11.03.2024) 
Link Externo

E-diesel no setor marítimo: Perspectivas e desafios

Este artigo explora a sustentabilidade do e-diesel para o setor marítimo, examinando fatores além das emissões de CO2, incluindo a procura de eletricidade, o fornecimento de dióxido de carbono, a utilização de recursos e as ramificações socioeconômicas. Enfatiza a necessidade de fontes de energia renováveis, ciclos fechados de carbono e consideração das demandas locais para garantir a sustentabilidade do e-diesel na mitigação da pegada ambiental da indústria naval. No entanto, muitos desafios, como os elevados requisitos de terras, a escassez de água e as considerações socioeconômicas, sublinham a complexidade da transição para os combustíveis eletrônicos líquidos e a necessidade de uma avaliação cuidadosa e de normas internacionais (OIES - 11.03.2024) 
Link Externo

Wood Mackenzie: Só 2% dos projetos de hidrogênio no mundo estão em construção ou operação

Um levantamento da Wood Mackenzie revela que apenas 2% dos projetos de hidrogênio de baixo carbono no mundo estão em construção ou operação. A consultoria identificou empreendimentos anunciados com uma capacidade total de 120,5 milhões de toneladas de hidrogênio por ano (Mtpa), sendo que apenas 1,76 Mtpa estão em construção e 1,05 Mtpa em operação. Mais da metade dos projetos anunciados estão em uma fase especulativa, com uma probabilidade de 30% de concretização. O hidrogênio verde, produzido por eletrólise, é a rota escolhida para 81% dos empreendimentos, enquanto o hidrogênio azul, resultante da reforma de gás natural com captura de carbono, representa 17,1% do total. Além disso, há projetos que utilizam gaseificação (1,3%) e pirólise do metano (0,4%), entre outras tecnologias. O levantamento da Wood Mackenzie destaca que 44% dos projetos de hidrogênio de baixo carbono estão voltados para exportação, mas a demanda dos países importadores permanece incerta. Mais da metade da capacidade está concentrada em 49 projetos com pelo menos 1 GW de capacidade, aumentando os riscos associados. Muitos desses projetos enfrentarão barreiras significativas devido a fatores macroeconômicos adversos, incerteza política, inflação e um avanço lento da demanda, especialmente nos mercados subdesenvolvidos. A indecisão das empresas em tomar a decisão final de investimento abala a confiança do mercado. (EpBr – 07.03.2024)
Link Externo

Relatório Brattle analisa a economia emergente da produção e entrega de hidrogênio limpo

O relatório do Brattle Group, preparado com o apoio do Fundo de Defesa Ambiental, analisa a economia emergente da produção e entrega de hidrogênio limpo. Os economistas exploram os fatores que impulsionam o investimento no hidrogênio como combustível alternativo ou transportador de energia com baixo teor de carbono, incluindo incentivos fiscais, apoio do Departamento de Energia dos EUA (DOE) à pesquisa de hidrogênio e desenvolvimento de centros, comercialização rápida e melhorias tecnológicas. O relatório compara o custo do hidrogênio sob diferentes modos de produção, incluindo eletrólise alimentada por energias renováveis (hidrogênio verde), reforma do metano a vapor com captura e armazenamento de carbono (hidrogênio azul) ou eletrólise alimentada por energia nuclear (hidrogênio rosa), além de considerar variações regionais e custos de entrega e armazenamento. Conclui-se que os programas públicos, especialmente os créditos fiscais federais recentes, podem compensar cerca de metade dos custos de produção de hidrogênio verde, tornando-o competitivo com o hidrogênio convencional (hidrogênio cinza). Prevê-se também que os custos da eletrólise diminuam até 2030, potencialmente atingindo ou superando a meta do DOE de US$ 1/kg de hidrogênio verde até 2030 em alguns mercados. (Hydrogen Central 11.03.2024)  
Link Externo

A oportunidade do hidrogênio na África

A África possui recursos renováveis de primeira classe, como energia eólica, solar, geotérmica e hídrica, e uma extensa área de terra. Isso a coloca em posição vantajosa para se tornar um grande produtor e exportador de hidrogênio renovável e seus derivados. Aproveitar esses recursos para produzir hidrogênio poderia trazer benefícios econômicos significativos, incluindo aumento das exportações, criação de empregos e facilitação da transição para energias renováveis no mercado doméstico. Prevê-se uma forte demanda por hidrogênio renovável até 2050, especialmente da Europa e partes da Ásia. Se os países africanos capturarem uma parcela significativa desse mercado, a produção de hidrogênio renovável para exportação poderia crescer consideravelmente, impulsionando investimentos e empregos. No entanto, os custos de financiamento elevados representam um desafio, tornando a produção de hidrogênio mais cara na África em comparação com outras regiões. O pipeline de projetos de hidrogênio na África está menos desenvolvido do que a média global, ressaltando a necessidade de ações para reduzir os custos de financiamento e aumentar as chances de sucesso dos projetos. (Hydrogen Council – 26.03.2024)  
Link Externo

A região MENA como potencial fornecedor de hidrogênio para o mercado europeu: analisando uma rota prospectiva entre o Reino da Arábia Saudita e a Alemanha

O estudo enfatiza a importância de ter em conta as incertezas, as externalidades, os avanços tecnológicos e os transportes, ao mesmo tempo que se avalia a viabilidade econômica da potencial cadeia de valor e da rota comercial. Além disso, as estratégias de localização, a seleção de produtos, a competitividade e os fatores geopolíticos desempenham papéis significativos na formação do mercado de hidrogênio verde. Para potenciais exportadores como a Arábia Saudita, abordar estes aspectos estratégicos é essencial para capitalizar o seu potencial de energia renovável e estabelecer-se como atores-chave. A discussão também se aprofunda nas perspectivas dos exportadores (por exemplo, Arábia Saudita) e dos importadores (por exemplo, Alemanha), revelando considerações importantes para cada parte e sugerindo estratégias apropriadas para mitigar riscos e incertezas (OIES - 19.03.2024). 
Link Externo

Preço ainda mantém hidrogênio verde longe do mundo real

A substituição da energia fóssil pelo hidrogênio verde ainda enfrenta muitos desafios no Brasil, principalmente devido à falta de um marco regulatório para o combustível. Embora existam pelo menos 10 empreendimentos em andamento no Nordeste que somam mais de US$ 20 bilhões, a maioria voltada para a geração de energia elétrica renovável, a grande barreira é o preço. De acordo com Sergio Costa, presidente e um dos fundadores da Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (Abhic), o hidrogênio verde é quatro vezes mais caro do que o hidrogênio cinza, produzido a partir do gás natural, dificultando a adoção do novo combustível. Além disso, a energia intermitente das renováveis do Nordeste pode encarecer o custo de produção do hidrogênio verde. Apesar disso, a McKinsey & Company estima que o Brasil deve receber US$ 200 bilhões em projetos de hidrogênio verde nos próximos 20 anos. (Broadcast Energia – 18.03.2024) 
Link Externo

Artigo de Luís Claudio Viga: “Os desafios do Brasil na corrida pelo hidrogênio verde”

Foi publicado nesta quarta-feira, no Correio Braziliense, o artigo “Os desafios do Brasil na corrida pelo hidrogênio verde”, escrito por Luís Claudio Viga, Presidente do concelho da ABIHV (Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde). Segundo o autor, “o Brasil precisa aproveitar o momento e a sua posição favorável para modernizar seu parque industrial, sob o risco de ficar para trás na economia global, uma vez que o mundo já começa a criar barreiras para produtos produzidos com alta emissão de carbono”. (GESEL-IE-UFRJ – 20.03.2024) 
Link Externo

A adoção do hidrogênio custará à Europa e aos EUA mais de 1 trilhão de dólares

De acordo com Emmanouil Kakaras, vice-presidente executivo da Mitsubishi Heavy Industries, a Europa e os EUA precisarão investir mais de 1 trilhão de dólares na construção de infraestruturas para permitir uma adoção em larga escala do hidrogênio como combustível. Ele enfatizou que essa mudança exigirá uma nova demanda significativa, que só poderá ser alcançada por meio de investimentos em infraestrutura para reduzir os custos, destacando os compromissos financeiros dos governos europeus e possíveis financiamentos dos EUA. Kakaras prevê que, com esses investimentos, a transição para combustíveis limpos poderá acontecer até 2035, especialmente na Europa, enquanto o CEO da Saudi Aramco, Amin Nasser, expressou ceticismo sobre a transição para o hidrogênio, argumentando que as estratégias atuais de redução de emissões de carbono do petróleo e do gás são mais viáveis financeiramente. (Reuters – 21.03.2024) 
Link Externo