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IFE
05/02/2024

IFE Hidrogênio 158

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Sofia Paoli e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
05/02/2024

IFE nº 158

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Sofia Paoli e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 158

Políticas Públicas e Financiamentos

Hidrogênio do Brasil está na lista de importações estratégicas da Itália

A agência de fomento ao comércio exterior do Ministério da Economia e Finanças da Itália (Sace) está avaliando a possibilidade de apoiar a compra de minerais críticos e hidrogênio do Brasil, conforme relatado pela diretora de Negócios Internacionais, Michal Ron. A agência de fomento ao comércio exterior do Ministério da Economia e Finanças da Itália (Sace) está avaliando a possibilidade de apoiar a compra de minerais críticos, como terras raras, nióbio e lítio, do Brasil. Esses bens fazem parte do programa de "garantia estratégica de importação" da agência, que cobre parte dos empréstimos a fornecedores estrangeiros de matérias-primas e produtos estratégicos para a segurança energética e industrial da Itália. Em 2021, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) obteve US$ 375 milhões junto à Sace para financiar embarques de minério de ferro da CSN Mineração, promovendo negócios com empresas italianas. Atualmente, a prioridade para a Sace é o gás natural liquefeito (GNL) devido à necessidade emergencial de substituir o gás da Rússia, que é o segundo maior fornecedor desse recurso energético para a Itália. (EpBr – 23.01.2024)  
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Alemanha: H2 Green Steel assina acordos de financiamento de dívida de € 4,2 bilhões para a planta de Boden

A H2 Green Steel da Suécia garantiu acordos de financiamento de dívida para financiar sua central siderúrgica verde em Boden, que integra a produção de hidrogênio verde. Os acordos de financiamento incluem 3,5 bilhões de euros em dívida sênior e até 600 milhões de euros em dívida júnior. A dívida sênior contará com a garantia do Gabinete Nacional da Dívida Sueco e a cobertura de crédito à exportação fornecida pela Euler Hermes. Essas garantias cobrem 80% e 95% do valor do empréstimo, respectivamente. O consórcio de dívida júnior é liderado pela AIP Management e é composto por bancos e fundos de investimento europeus e internacionais. Adicionalmente, a H2 Green Steel levantou quase 300 milhões de euros em capital, aumentando a colocação privada para a sua fábrica de Boden para um total de 2,1 bilhões de euros. Os novos investidores incluem Microsoft Climate Innovation Fund, Mubea e Siemens. (H2View – 22.01.2024)  
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Financiamento governamental para apoiar o desenvolvimento da tecnologia de cracker de amônia da AFC Energy

A AFC Energy recebeu £ 676.500 (US$ 862.229) do governo do Reino Unido para apoiar sua tecnologia de reator de cracker de amônia. O financiamento vem no âmbito da quarta rodada da Competição de Demonstração Marítima Limpa do Governo do Reino Unido (CMDC4), financiada pelo Departamento de Transportes do Reino Unido (DfT) e entregue pela Innovate UK. O prêmio apoiará o projeto e a integração da tecnologia de reator de cracker de amônia com motores de combustão interna (ICE) movidos a amônia para fins marítimos. O financiamento para o projeto CMDC4, liderado pela AFC Energy, começará no primeiro trimestre de 2024, com resultados da prova de conceito esperados dentro de um ano. O projeto global, estimado em £975.500 (US$1,2 milhão), terá parte do financiamento proveniente de contribuições de parceiros do programa. O CMDC4 faz parte do programa UK Shipping Office for Reduction Emissions (UK SHORE) da Decarbonisation Task Force (DtF), uma iniciativa dedicada ao desenvolvimento de tecnologias para descarbonizar o setor marítimo do Reino Unido (AFC Energy – 26.01.2024). 
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Estados Unidos: Wyoming concede subsídio para projeto hidrogênio de baixo carbono

Babcock & Wilcox (B&W) e Black Hills Energy receberam um financiamento de US$ 16 milhões da Autoridade de Energia de Wyoming para financiar o desenvolvimento de uma instalação de produção de hidrogênio a partir do carvão, com captura e armazenamento de dióxido de carbono (CO2). O projeto, planejado para a Usina Elétrica Neil Simpson, em Gillette, Wyoming, tem o objetivo de apoiar os esforços do estado no uso de seus recursos energéticos (H2View – 24.01.2024)  
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Projetos sobre mercado de carbono, eólicas offshore e hidrogênio verde

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva definiu quatro eixos prioritários para apresentar ao Congresso Nacional: consolidação fiscal, ampliação do crédito, transição ecológica e substituição do Novo Ensino Médio. A consolidação fiscal inclui a discussão da regulamentação da reforma tributária. A ampliação do crédito envolve o lançamento de um novo programa de regularização de dívidas, o "Desenrola", voltado para micro e pequenas empresas. A transição ecológica abrange projetos sobre mercado de carbono, eólicas offshore e o “combustível do futuro”, buscando reduzir a dependência de combustíveis fósseis. O objetivo é posicionar o Brasil como um dos protagonistas da nova economia verde. A regulamentação das eólicas offshore e o avanço do tema do hidrogênio verde também são prioridades absolutas. (Valor Econômico - 31.01.2024) 
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Japão investe US$ 20,3 bi em hidrogênio de baixo carbono

O Japão planeja investir 3 trilhões de ienes (US$ 20,3 bilhões) nos próximos 15 anos para subsidiar a produção de hidrogênio de baixo carbono, com foco no hidrogênio eletrolítico no hidrogênio produzido pela reforma a vapor do gás natural com tecnologia de CCS. O objetivo é desenvolver uma cadeia de abastecimento nacional, aumentando o fornecimento doméstico de hidrogênio em 50% para 3 milhões de toneladas em 2030 e 20 milhões de toneladas em 2050. O financiamento virá dos títulos soberanos de transição da transformação verde (GX) de Tóquio. As empresas que produzem hidrogênio no mercado interno e as que importam e vendem hidrogênio do exterior serão elegíveis para o subsídio, desde que suas emissões de dióxido de carbono durante a produção não ultrapassem 3,4 quilogramas por 1 kg de hidrogênio. Os beneficiários dos subsídios serão decididos até o final de 2024. (Valor Econômico - 30.01.2024) 
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Itália garante financiamento para a indústria substituir hidrogênio fóssil por hidrogênio renovável

A Comissão Europeia aprovou 550 milhões de euros para que a Itália apoie investimentos na utilização de hidrogênio renovável em processos industriais, em substituição aos combustíveis fósseis. A decisão está alinhada com o REPowerEU e o Plano Temporário de Crise, ambas iniciativas da União Europeia para reduzir a dependência do óleo e gás russos, que no caso italiano responde como a segunda maior fonte energética do país. Os recursos aprovados pela Comissão serão disponibilizados via subvenções de investimento dentro do Plano Nacional Italiano de Recuperação e Resiliência (PNRR), criado para estimular a economia, após os efeitos da pandemia do covid-19 que causaram uma enorme crise no país. São elegíveis as empresas que dependem da utilização de combustíveis fósseis como fonte de energia ou matéria-prima para os seus processos de produção nos setores industriais na Itália, a exemplo de indústrias de fertilizantes, aço e cimento. Cada projeto poderá acessar até 200 milhões de euros, até o fim de 2025. (epbr - 30.01.2024) 
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Austrália: Governo fornece financiamento parQueensland Hydrogen Hub

O governo australiano comprometeu AUD 70 milhões (USD 46 milhões) para o Queensland Hydrogen Hub, que está planejado para produzir 800 toneladas de hidrogênio verde por ano, e aumentar para cerca de 3 mil toneladas para atender a demanda interna e mais de 15 mil toneladas para exportação. A construção está prevista para começar no próximo ano antes da conclusão de 2026, com operações comerciais programadas para 2027. O financiamento do governo provém de mais de AUD 500 milhões (USD 329 milhões de dólares) para hubs de hidrogênio em centros regionais como Gladstone, Bell Bay, Kwinana, Pilbara, Port Bonython e Hunter (H2 View - 30.01.2024). 
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Produção

Envision pretende fornecer turbinas eólicas a projetos de hidrogênio AM Green

A Envision concordou em fornecer turbinas eólicas para os projetos de hidrogênio da AM Green na Índia, conforme estabelecido em um Memorando de Entendimento (MoU) assinado durante a Cimeira Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça. Os projetos de hidrogênio da AM Green planejam adquirir pelo menos 2 GW de capacidade por ano nos próximos três anos. Além disso, as empresas colaborarão no desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde e parques industriais Net Zero. A parceria contribuirá para as ambições da AM Green de estabelecer uma cadeia de fornecimento robusta para turbinas eólicas de alta qualidade e econômicas na Índia, visando fornecer energia mais eficiente para suas usinas de hidrogênio. Mahesh Kolli, presidente da AM Green, destacou a união de dois especialistas da indústria para criar empreendimentos comerciais sustentáveis a longo prazo, enquanto o vice-presidente global da Envision na Índia, Kane Xu, ressaltou a visão compartilhada de ambas as empresas para a descarbonização global e suas soluções inovadoras para atingir as metas de energia verde e Net Zero da Índia. (H2View – 24.01.2024)  
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Brasil: Green Energy Park firma parceria com a Baker Hughes

A Green Energy Park, que está desenvolvendo projeto de hidrogênio no Piauí, firmou uma parceria com Baker Hughes para colaboração em projeto de 10,8 GW que visa produzir hidrogênio e derivados. A parceria prevê a possibilidade de explorar o desenvolvimento de tecnologias e projetos na escala de gigawatts. Fazendo parte da iniciativa de investimento Global Gateway de 2 bilhões de euros da Comissão Europeia, o projeto Green Energy Park planeia produzir hidrogênio nas instalações brasileiras antes de exportar a partir de um terminal em Luís Correia. (H2 View - 31.01.2024) 
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Lhyfe revisa resultados da sua planta de hidrogênio offshore

A plataforma piloto de produção de hidrogênio offshore da Lhyfe, Sealhyfe, completou os seus objetivos iniciais nos primeiros 14 meses. A planta piloto é equipada com um eletrolisador Plug Power de 1 MW e foi projetada para demonstrar que a produção de hidrogênio offshore por meio de energia renovável é viável. Utilizando uma gama de tecnologias de medição e coleta de dados instaladas a bordo do Sealhyfe, foi assegurada a gestão e o controle preciso de toda a unidade de produção de setembro de 2022 a novembro de 2023, primeiro no cais e depois no mar. No geral, a Lhyfe conseguiu desenvolver a sua experiência no tratamento das restrições associadas à implantação industrial offshore. A empresa analisou a capacidade de resposta e versatilidade do sistema; robustez; otimização de equipamentos e sistemas; controle remoto; e desenvolvimentos regulatórios da plataforma. No futuro, os resultados da fase inicial de testes serão incorporados no projeto HOPE – a segunda fase das ambições offshore da Lhyfe. (Lhyfe - 26.01.2024) 
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Estados Unidos: Wyoming irá desenvolver projeto de hidrogênio de baixo carbono

Babcock & Wilcox (B&W) e Black Hills Energy irão desenvolver uma instalação de produção de hidrogênio a partir do carvão, com captura e armazenamento de dióxido de carbono (CO2). O projeto, localizado em Wyoming, usará a tecnologia BrightLoop™ da B&W com capacidade de produzir 15 toneladas de hidrogênio por dia. A planta terá a capacidade de utilizar diversas matérias-primas, incluindo carvão, biomassa e combustíveis residuais, usando um processo de loop químico para produzir hidrogênio. O CO2 será isolado para armazenamento e sequestro. O projeto representa um passo inovador para o futuro de energia limpa do Wyoming e dos EUA, utilizando recursos naturais abundantes de maneira sustentável. Wyoming esteve anteriormente envolvido no malsucedido Western Interstate Hydrogen Hub (WIH2) ao lado de Colorado, Novo México e Utah. (H2View – 24.01.2024)  
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GM e Honda iniciam produção em massa de células a combustível de hidrogênio

A General Motors (GM) e a Honda começaram a produção em massa de células a combustível de hidrogênio em sua instalação conjunta, FCSM, localizada em Brownstown, Michigan. Esta instalação, estabelecida em janeiro de 2017 com um investimento conjunto de US$ 86 milhões, está agora produzindo soluções de energia de hidrogênio para ambas as empresas em diversas aplicações. A colaboração visa reduzir os custos de desenvolvimento e fabricação, tornando os novos sistemas de célula a combustível cerca de um terço mais baratos em comparação com o custo do sistema na célula de combustível Honda Clarity 2019. A estratégia inclui aproveitar economias de escala, avançar no design das células, simplificar o suporte de equipamentos auxiliares, utilizar fontes comuns e reduzir o uso de metais preciosos. (H2View – 25.01.2024)  
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Armazenamento e Transporte

IHI Corporation planeja importar 400 mil toneladas de amônia

A IHI Corporation, multinacional japonesa, assinou um termo de compromisso para importar até 400.000 toneladas de amônia verde do Grupo ACME da Índia. Além disso, a empresa firmou contratos separados para a construção de um navio transportador de amônia movido a amônia. O projeto de amônia em Odisha visa produzir quase 1,3 milhão de toneladas por ano de amônia verde quando estiver totalmente concluído. Além disso, a IHI anunciou a assinatura de contratos para a construção de um navio transportador de gás amoníaco movido a amoníaco, em colaboração com a Nippon Yusen Kabushiki Kaisha (NYK), Japan Engine Corporation, IHI Power Systems Co. e Nihon Shipyard Co. O navio está programado para ser concluído até novembro de 2026. (H2View – 25.01.2024) 
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Uso Final

Brasil pode atrair siderúrgicas interessadas em produzir aço verde

O setor siderúrgico é o maior consumidor industrial de carvão, sendo responsável por 7% das emissões globais de carbono. Em 2022, o carvão foi responsável por 74% de toda a demanda de energia na indústria, seguido por eletricidade (14%) e gás natural (9%). Segundo a BNEF, a produção de aço com hidrogênio poderia descarbonizar mais de 40% da produção global até 2050. Isso exigiria pelo menos 150 milhões de toneladas de hidrogênio por ano, o que coloca a siderurgia como um dos principais consumidores de hidrogênio de baixo teor de carbono. O estudo também apontou que o Brasil é um dos candidatos a receber siderúrgicas em busca de produção de aço com baixo teor de carbono a preço competitivo. O país, além de reservas de minério de ferro, conta com energia de base limpa e barata, como a hidrelétrica, o que poderia reduzir os custos do aço à base de hidrogênio verde. Segundo o documento, isto poderia levar a uma mudança na localização de novas siderúrgicas que irão priorizar a localização próximo a usinas de energia para garantir o fornecimento de energia 24 horas por dia (epbr - 25.01.2024). 
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Europa: TotalEnergies e Air Liquide lançam empresa de distribuição de hidrogênio para caminhões

As francesas TotalEnergies e Air Liquide anunciaram a criação da Teal Mobility, uma joint venture com participação igualitária das duas companhias (50/50), que irá desenvolver a distribuição de hidrogênio para caminhões pesados na Europa. A nova empresa espera instalar uma rede de 100 estações de abastecimento nos principais corredores europeus até o final da década, criando a primeira rede europeia transnacional desta dimensão – sob a marca da TotalEnergies. Ainda em 2024, cerca de 20 estações distribuídas pela França, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha já deverão entrar em operação (epbr - 31.01.2024). 
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Marrocos estuda a injeção de hidrogênio em turbinas a gás

A GE Vernova, o Escritório Nacional Marroquino de Eletricidade e Água Potável (ONEE) e a empresa de geração de energia Nareva concordaram em colaborar em um estudo de viabilidade com o objetivo de desenvolver soluções para descarbonizar a Central Elétrica de Laâyoune da ONEE. A central de 99 MW na província de Laâyoune é alimentada por três turbinas a gás de alta resistência GE Vernova 6B, que poderão tornar-se as primeiras em África a utilizar hidrogênio de baixo carbono. Pelo acordo, as três organizações realizarão estudos de avaliação técnico-econômica para converter a planta de óleo combustível pesado em hidrogênio (H2 View - 30.01.2024). 
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Infinium e Amogy se unem para explorar combustíveis eletrônicos verdes baseados em hidrogênio

A Infinium e a Amogy assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para colaborar na exploração de oportunidades em combustíveis eletrônicos baseados em hidrogênio verde e amônia verde. A parceria se concentrará na integração da tecnologia de craqueamento de amônia da Amogy para produzir hidrogênio que será utilizado para a fabricação de combustíveis sintéticos. Ambas as empresas planejam realizar programas piloto enquanto desenvolvem casos de uso comercial. A Infinium e a Amogy também explorarão colaborações com a Mitsubishi Heavy Industries (MHI) e a SK Innovation para a implantação da solução, sendo que ambas as empresas já investiram anteriormente nas duas companhias. A parceria reflete um compromisso compartilhado com a aceleração de tecnologias que contribuem para a redução das emissões de carbono na indústria pesada. (H2View – 23.01.2024)  
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Tecnologia e Inovação

Análise de produção de hidrogênio realizada em turbinas eólicas do Mar do Norte

A H2SEA e a Universidade de Tecnologia de Delft conduziram uma avaliação estrutural em geradores de turbinas eólicas a hidrogênio (WTGs) offshore no Mar do Norte. O projeto examinou estruturas de suporte baseadas em mono-pilhas para as WTGs offshore, buscando verificar a viabilidade estrutural para a produção de hidrogênio. A pesquisa analisou diferenças na geometria da estrutura de suporte e avaliou mudanças na metodologia de projeto para uma estrutura que permitisse a produção descentralizada de hidrogênio. Uma turbina de referência de 15 MW foi escolhida para uma profundidade de água de 45 m no Mar do Norte. A avaliação incluiu dimensões, inércia rotacional, massa da plataforma, dimensionamento de vigas de suporte, cargas gravitacionais, cargas extremas de rajadas de vento, seleção do conceito de estrutura de suporte e análise de fadiga. Um modelo analítico dinâmico foi construído para simular o comportamento dinâmico das estruturas, incluindo fadiga para uma vida útil de 25 anos. (H2View – 22.01.2024)  
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Consórcio liderado pela Stargate para desenvolver nova tecnologia de eletrólise alcalina

Um consórcio liderado pela Stargate Hydrogen Solutions OÜ recebeu uma concessão da União Europeia para apoiar o projeto ENDURE, focado em eletrólise alcalina. O consórcio busca desenvolver um design inovador de pilha de eletrolisadores e componentes tecnológicos para melhorar a densidade de corrente e a estabilidade dos eletrolisadores alcalinos, visando elevar o desempenho e a durabilidade. Com início em 1º de janeiro de 2024, o projeto terá uma duração de três anos, com um orçamento de 2,4 milhões de euros financiado pela Clean Hydrogen Partnership. O objetivo é reduzir a taxa de degradação e aumentar a eficiência de células e pilhas alcalinas, utilizando eletrodos de transporte poroso monolítico (PTE) hierarquicamente estruturados em fluxo, com melhorias no design e material. Ao final do projeto, subcomponentes e um short stack de pelo menos cinco células serão testados, validados e demonstrados em escala de laboratório. O consórcio, liderado pela Stargate Hydrogen Solutions OÜ, adotará uma abordagem integrada que combina simulações computacionais, prototipagem rápida e validação experimental em uma única célula, Unidade de Repetição Única (SRU) e nível de pilha curta. (H2View – 25.01.2024)  
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GE Vernova e IHI desenvolverão combustor 100% capaz de amônia sob JDA

A GE Vernova e a IHI Corporation colaborarão no desenvolvimento de um combustor de turbina a gás capaz de utilizar amônia produzida por hidrogênio para geração de energia. Por meio de um Acordo de Desenvolvimento Conjunto (JDA), as empresas avançarão para a próxima fase tecnológica e de engenharia do projeto, visando compatibilidade com as turbinas a gás da GE Vernova. A combustão ocorrerá nas instalações japonesas da IHI, onde os conceitos tecnológicos serão avaliados em relação aos requisitos operacionais e ao impacto na usina. O combustor de dois estágios está projetado para queimar até 100% de amônia, alinhando-se às metas de emissão. Este desenvolvimento também oferece uma alternativa para descarbonizar usinas de turbina a gás existentes, estando previsto para ser concluído até 2030. Sem a necessidade de substituir as turbinas a gás existentes, as usinas que utilizam combustíveis convencionais podem ser atualizadas para operar com combustíveis alternativos ao empregar o combustor de amônia. (H2View – 24.01.2024)  
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Eventos

Curso GESEL/AHK: Hidrogênio e Transição Energética

Terá início em fevereiro o curso “Hidrogênio e Transição Energética”, realizado pelo GESEL em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio). As aulas, destinadas a entusiastas, especialistas, empresários, tomadores de decisão, técnicos, tecnólogos e operadores, estão inseridas no contexto das discussões promovidas pela COP28 e do desafio, nos próximos dois anos, de começar a implementar os acordos firmados, aprofundar os debates e se preparar para sediar a COP30, em 2025. Profissionais e empresas que já estão se movimentando para a transição energética, ganham destaque no mercado pois terão tempo para se adequar e acelerar o progresso rumo à economia de baixo carbono. O início das aulas será dia 28 de fevereiro de 2024. Saiba mais e inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.01.2024) 
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Artigos e Estudos

GESEL publica Observatório de Hidrogênio N° 13

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Hidrogênio número treze. O Observatório de Hidrogênio tem como objetivo central apresentar um estudo analítico e sistemático do setor segundo o Informativo Setorial de Hidrogênio do GESEL. Além disso, este relatório pretende salientar as principais políticas públicas, diretrizes, projetos, inovações tecnológicas e regulatórias de toda cadeia de valor do hidrogênio. Serão destacados aqui pontos importantes do período analisado, tais como: o anúncio de novas políticas públicas e financiamentos; anúncio de novos projetos de produção, armazenamento e uso final, além de novas pesquisas inovadoras para o mercado. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.01.2024) 
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AIE: Apenas 7% dos projetos de H2V anunciados estarão operacionais até 2030

O relatório "Renewables 2030" da Agência Internacional de Energia (AIE) indica que apenas 7% dos projetos de hidrogênio verde anunciados globalmente estarão operacionais até 2030, apesar do aumento previsto de 45 GW na capacidade de energia renovável para produção de hidrogênio entre 2023 e 2028. A baixa performance é atribuída à hesitação dos investidores e aos altos custos de produção. A AIE enfatiza a necessidade de políticas e marcos regulatórios consistentes para estimular a demanda e o consumo. Apesar do desempenho abaixo do esperado, o desenvolvimento do hidrogênio verde é considerado importante para os investimentos em energia solar e eólica, especialmente em países potencialmente exportadores como Arábia Saudita, Austrália, Omã e Emirados Árabes Unidos. O relatório também destaca incertezas, incluindo a necessidade de sistemas de certificação e infraestrutura para o comércio internacional de hidrogênio. (Valor Econômico - 28.01.2024) 
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