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IFE Hidrogênio 153
Políticas Públicas e Financiamentos
PL destaca autonomia do mercado para definir rotas tecnológicas de produção de H2
O projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados do Brasil e agora em análise pelo Senado, removeu incentivos tributários e regulatórios, refletindo tensões entre diferentes interesses políticos. O texto destaca a autonomia do mercado em definir as rotas tecnológicas para a produção de hidrogênio, mas é criticado por focar na exportação e negligenciar a cadeia produtiva interna, bem como os desafios do armazenamento, transporte e impactos socioambientais. A participação das comunidades locais nos debates é considerada essencial para evitar riscos ambientais e de segurança. (Valor Econômico - 07.12.2023).
Link ExternoCâmara aprova projeto do hidrogênio e dá início à ‘agenda verde’ defendida por Lira
A Câmara aprovou o projeto de lei que cria o marco legal do hidrogênio verde, uma forma de produzir energia com baixa emissão de carbono. A proposta faz parte da chamada “agenda verde” defendida pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e a votação foi simbólica após acordo no plenário. O deputado quer mostrar resultados concretos na Conferência do Clima da ONU (COP-28), que ocorre de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O texto vai agora para análise do Senado. O relator do projeto, deputado Bacelar (PV-BA), atendeu a um pedido do Ministério da Fazenda e retirou a criação de novos incentivos fiscais para a produção do hidrogênio verde. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a equipe econômica elaborou uma nota técnica para defender a divisão do texto, para que fosse votada agora somente a regulação do setor em si. Foi retirado do projeto, por exemplo, a suspensão da incidência de PIS/Pasep e Cofins nas importações e aquisições de itens e matérias-primas relacionadas à produção de hidrogênio, no mercado interno, por empresas beneficiárias do programa. (O Estadão - 29.11.2023)
Link ExternoHidrogênio verde: Brasil tem potencial de gerar R$ 7 tri até 2050
O desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde no Brasil tem o potencial de adicionar R$ 7 trilhões ao PIB até 2050, com um superávit fiscal de R$ 693 bilhões, baseando-se na participação de mercado de 4% do país. A ABIHV busca incentivos fiscais para impulsionar o setor, como descontos na tarifa de transmissão e isenção de encargos, além de medidas de indução de demanda similares ao Proálcool. Mesmo com um curto prazo de benefícios fiscais, espera-se um superávit de R$ 70 bilhões. Apesar de uma recente derrota legislativa, há 51 memorandos de entendimento assinados para instalação de plantas de H2V, principalmente no Nordeste. O governo, contudo, argumenta que o Brasil já possui vantagens competitivas significativas na produção de H2V, mas especialistas alertam que, sem ação governamental, o país pode perder atratividade frente aos subsídios oferecidos por nações mais ricas.(Valor Econômico - 30.11.2023)
Link ExternoBird e BNDES anunciam parceria para fomentar indústria de baixo carbono no Brasil
Durante a COP 28, o Banco Mundial e o BNDES anunciaram uma parceria para fomentar a indústria de baixo carbono no Brasil. Um memorando de entendimento foi assinado para desenvolver mecanismos financeiros e apoiar projetos na cadeia de hidrogênio de baixo carbono, incluindo energia renovável, logística, infraestrutura e descarbonização industrial. Há um diálogo sobre uma linha de crédito de até US$ 1 bilhão do Banco Mundial para criar um fundo de riscos para projetos de hidrogênio. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, vê isso como uma chance para promover uma reindustrialização verde no Brasil e diversificar a matriz energética limpa. A iniciativa busca impulsionar investimentos privados em hidrogênio de baixo carbono, acelerando a transição do Brasil para uma economia limpa e possibilitando a descarbonização dos setores de transporte, urbano e industrial, reduzindo as emissões de GEE e aumentando a competitividade do Brasil na produção de bens e serviços verdes para mercados internacionais.(Valor Econômico - 02.12.2023).
Link ExternoMarcos para CCS e hidrogênio avançam no Congresso
Duas soluções-chave para a descarbonização da indústria pesada - a captura e armazenamento de carbono (CCS) e o hidrogênio - estão em destaque no cenário da transição energética e estão previstas para dominar a pauta da COP 28. No contexto nacional, ambas as tecnologias carecem de um arcabouço legal que incentive a implementação efetiva de projetos. A intenção de transmitir sinais positivos durante a cúpula climática - um ambiente propício para atrair investimentos - impulsionou iniciativas nessa direção ao longo desta semana. A Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara aprovou o Projeto de Lei 1425/2022, estabelecendo um marco regulatório para as atividades de CCS (captura e armazenamento de carbono) no Brasil, uma proposta previamente aprovada pelo Senado em agosto. Sob autoria do ex-senador e atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o texto define procedimentos para atividades de armazenamento permanente por meio de termo de outorga do governo federal, com duração inicial de 30 anos, prorrogável por igual período. (EPBR – 29.11.2023)
Link ExternoSubsídios para hidrogênio podem vir da União, defende associação do setor
Luís Viga, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV) e também presidente da Fortescue no Brasil, expressou a opinião de que os subsídios para o hidrogênio verde, especialmente no que diz respeito à energia elétrica, não devem ser vinculados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Em sua avaliação, Viga sugere que os recursos poderiam ser provenientes diretamente da União, por meio da realocação de parte dos subsídios atualmente direcionados ao setor de petróleo e gás. A ABIHV é composta por executivos de empresas como Fortescue, Eletrobras, Comerc, Yara e Siemens Energy, algumas das quais já estão envolvidas em projetos de produção de hidrogênio verde em diferentes estágios de desenvolvimento no Brasil. Viga enfatizou que o objetivo não é envolver a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), mencionando que no passado o governo realizava aportes dessa natureza sem repassar esses custos para o consumidor de energia elétrica, destacando que esta é uma discussão em andamento. (EPBR – 29.11.2023)
Link ExternoMaranhão cria taxa para óleo e gás dentro de política para hidrogênio
O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), sancionou recentemente uma taxa de fiscalização ambiental que abrange diversos setores da economia local, incluindo exploração e produção de óleo e gás, bem como geração termelétrica em todo o estado. Essa taxa faz parte da nova Política de Tributação Ecológica do Estado do Maranhão, que estabelece uma Política Estadual do Hidrogênio Verde e oferece incentivos fiscais para o biogás. Além disso, o estado aumentou a alíquota geral do ICMS de 20% para 22% a partir de 2024, justificando essa medida pela necessidade de compensar perdas de arrecadação de cerca de R$ 3,5 bilhões após reformas que reduziram a tributação sobre gasolina, energia e telecomunicações. O governo declarou que, apesar da necessidade de ajustes fiscais, a orientação foi proteger as famílias de baixa renda e o meio ambiente. Esse aumento não afeta os produtos da cesta básica, gás de cozinha (GLP) e combustíveis. A Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Maranhão (TFA-MA) tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia conferido à Secretaria de Meio Ambiente (Sema). A arrecadação proveniente dessa taxa será direcionada ao Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema). (EPBR – 30.11.2023)
Link ExternoBrasil e Reino Unido formalizam parceria para criação de hub de hidrogênio
Brasil e Reino Unido formalizaram um acordo bilateral para estabelecer o Hub de Hidrogênio Brasil-Reino Unido durante a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes. O acordo foi assinado pelo Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, e pela Secretária de Segurança Energética e Zero Emissões do Reino Unido, Claire Coutinho. A parceria visa criar uma plataforma de cooperação para o desenvolvimento de projetos na indústria do hidrogênio. O diálogo técnico entre os dois países pode contar com apoio financeiro, especialmente na estruturação desses projetos. O Ministro Silveira expressou o desejo de que o Brasil se torne um exportador de sustentabilidade, gerando empregos e promovendo investimentos sustentáveis no país. O Ministro Silveira ressaltou o potencial do Brasil como anfitrião de eventos importantes, como o G20, a Reunião Ministerial de Energia Limpa e Missão de Inovação (CEM-MI) e a COP 30, entre 2024 e 2025, para contribuir na promoção de uma estrutura financeira global mais robusta para a transição energética. Ele enfatizou que o hub de hidrogênio pode desempenhar um papel significativo nesse contexto. (EPBR – 04.12.2023)
Link ExternoGoverno da Bahia lança o 1º Atlas de Hidrogênio Verde do mundo na COP 28
No dia 2 de dezembro, durante a COP28 em Dubai, o Governo da Bahia apresentou o primeiro Atlas do Hidrogênio Verde (H2V) do mundo no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Atlas destacou o potencial da Bahia na produção de energia limpa, atraindo investidores internacionais e enfatizando seu papel crucial na mitigação das mudanças climáticas. Desenvolvido em parceria entre a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o SENAI/CIMATEC, o Atlas H2V Bahia visa subsidiar políticas públicas georreferenciadas para viabilizar a economia do Hidrogênio Verde no estado. O lançamento busca informar e engajar financiadores, empreendedores, entidades governamentais e ambientalistas na cadeia produtiva do hidrogênio verde, facilitando parcerias e colaborações internacionais. O secretário da Sema, Eduardo Mendonça Sodré Martins, enfatizou a importância histórica do momento, destacando que esse é apenas o começo da jornada da Bahia como pioneira no mercado do Hidrogênio Verde. Ao salientar a ascensão das energias renováveis, como solar, eólica e biomassa, surge o H2V como uma fonte de hidrogênio sem emissões de carbono, obtido por meio de processos de eletrólise e reforma da biomassa, apresentando alta densidade energética e contribuindo significativamente para um futuro mais sustentável. (Meio Ambiente – 02.12.2023)
Link ExternoUE e Mercosul assinam tratados para transição energética e produção de H2V
O chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva expressaram apoio ao acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul, apesar de não esperarem um anúncio iminente durante a cúpula do Mercosul no Rio. Eles receberam declarações positivas de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, com Scholz enfatizando a vontade de concluir o acordo e destacando a prioridade dada à preservação das florestas sob a gestão de Lula. Além disso, foram assinados tratados para a transição energética e produção de hidrogênio verde, visando a criação de empregos e a promoção de indústrias e pesquisas climáticas socialmente justas. (Valor Econômico - 05.12.2023)
Link ExternoCOP 28: Brasil assina declarações para certificação e comércio de hidrogênio
O Ministério de Minas e Energia (MME) do Brasil aproveitou a Mesa Redonda em Alto Nível de Hidrogênio, realizada durante a COP 28 em Dubai, para fortalecer o potencial do país no desenvolvimento do setor de hidrogênio de baixo carbono. Duas declarações foram assinadas visando impulsionar esse segmento. A primeira declaração propõe o reconhecimento mútuo de sistemas de certificação de hidrogênio entre os países, fortalecendo o marco legal do hidrogênio, como o Projeto de Lei Substitutivo 2.308/2023, apoiado pelo MME e aprovado pela Câmara dos Deputados. A segunda declaração busca estabelecer ações conjuntas entre setores público e privado para o desenvolvimento do comércio internacional de hidrogênio. O Brasil já é membro do Fórum Internacional sobre Comércio de Hidrogênio. O Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, explicou que as declarações estão alinhadas com as prioridades do Programa Nacional do Hidrogênio. Ele destacou o Brasil como um dos países mais competitivos no custo de produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono, afirmando o potencial para suprir 5% da demanda global desse tipo de hidrogênio na próxima década. (GOV – 05.12.2023)
Link ExternoCOP 28: MME debate a estratégia brasileira para o hidrogênio no Brasil, em Dubai
O painel sobre a 'Estratégia Brasileira para o Hidrogênio', coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) na COP 28 em Dubai, reuniu especialistas brasileiros para discutir o desenvolvimento e a economia do hidrogênio no país. Moderado pela diretora do Departamento de Transição Energética do MME, Mariana Espécie, o debate enfocou a importância das políticas públicas e oportunidades de investimento. Questões como regulação, estratégias de empresas do setor energético e financiamento foram abordadas, destacando o hidrogênio como uma oportunidade para o desenvolvimento industrial com baixa emissão de carbono. A certificação do hidrogênio, já considerada no projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados, foi apontada como um passo significativo para posicionar o Brasil internacionalmente, permitindo a adaptação dos produtos brasileiros para mercados globais. O debate contou com representantes de instituições públicas e privadas, além da sociedade civil, incluindo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eletrobras, Instituto E+ Transição Energética, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). (GOV – 04.12.2023)
Link ExternoCOP 28: Pernambuco lança Estratégia Estadual de Hidrogênio Verde
Durante a COP 28 em Dubai, a governadora Raquel Lyra lançou a Estratégia Estadual de Hidrogênio Verde em Pernambuco, consolidando o estado como pioneiro em projetos de transição energética para alcançar a neutralidade de carbono. O anúncio inclui um investimento de R$ 20 milhões do Estado na planta experimental de produção de Hidrogênio Verde (H2V) no Porto de Suape. Esse investimento faz parte das iniciativas do governo estadual voltadas para fortalecer a preservação ambiental, juntamente com um projeto de lei em andamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco, que busca estabelecer diretrizes para a Política Estadual sobre o Hidrogênio Verde. A governadora destacou a importância das políticas públicas na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, enfatizando o potencial do estado e a relevância do Porto de Suape para impulsionar a sustentabilidade através desse investimento estratégico no Hidrogênio Verde, considerado o combustível do futuro. (Diário de Pernambuco - 03.12.2023)
Link ExternoBrasil aderiu à Aliança Global de Eólicas Offshore durante a COP 28
Durante a COP 28 em Dubai, o Brasil oficializou sua adesão à Aliança Global de Eólicas Offshore (GOWA), junto com a União Europeia, Panamá e Califórnia. O compromisso foi formalizado na Reunião Ministerial da GOWA, e o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, representou o governo brasileiro. Barral destacou que a energia eólica offshore é uma solução viável e ressaltou o potencial brasileiro de mais de 700 GW nessa área. Além disso, durante a COP 28, o Ministério de Minas e Energia assinou duas declarações na Mesa Redonda em Alto Nível de Hidrogênio, uma propondo o reconhecimento mútuo de sistemas de certificação de hidrogênio e a outra buscando ações públicas e privadas para desenvolver o comércio internacional de hidrogênio. Barral enfatizou que o Brasil é competitivo no custo de produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono, com potencial para atender 5% da demanda global na próxima década. (Petronotícias - 05.12.2023)
Link ExternoBruxelas lança oficialmente Banco Europeu de Hidrogénio com €800 milhões em subvenções
A Comissão Europeia anunciou o lançamento do Banco Europeu de Hidrogênio, oferecendo um primeiro leilão de 800 milhões de euros para projetos da União Europeia que produzam hidrogênio verde em cinco anos. Esse banco utilizará receitas do comércio de licenças de emissão por meio do Fundo de Inovação. Os produtores de hidrogênio renovável podem solicitar apoio na forma de um prêmio fixo por quilograma de hidrogênio produzido, destinado a cobrir a diferença entre o preço de produção e o preço de mercado atualmente praticado. Nesta primeira fase, os projetos selecionados receberão a subvenção concedida, além das receitas geradas com as vendas de hidrogênio, por um período máximo de 10 anos, com a condição de iniciar a produção dentro de cinco anos após a assinatura dos contratos. As propostas devem ser submetidas até 8 de fevereiro de 2024 e devem estipular um prêmio por quilograma de hidrogênio renovável produzido, até um máximo de 4,5 euros/kg. Este banco visa garantir um financiamento inicial de três bilhões de euros para mitigar riscos na compra e venda de hidrogênio verde. Prevê-se uma segunda rodada de leilões para a primavera de 2024. A Comissão Europeia destaca que o Banco de Hidrogênio complementa outras políticas destinadas a criar um mercado para o hidrogênio renovável, impulsionando investimentos na capacidade de produção e promovendo sua adoção para a descarbonização de setores industriais e de transporte, substituindo combustíveis fósseis. (Expresso – 23.11.2023)
Link ExternoProdução
Petrobras assina acordo com o RJ para avaliar hubs de captura de carbono e hidrogênio
A Petrobras assinou um protocolo de intenções com o Governo do Estado do Rio de Janeiro durante a COP 28, em Dubai, visando avaliar conjuntamente a implementação de projetos-piloto para um hub de captura, uso e armazenamento de CO2 (CCUS). O acordo abrange a análise de soluções para descarbonização associadas ao CCUS, como o hidrogênio de baixo carbono. Anteriormente, em maio, a empresa já havia anunciado um projeto-piloto de CCUS no norte-fluminense, com capacidade para armazenar 100 mil toneladas de CO2 por ano. Esse projeto experimental, que se utilizará de uma corrente de CO2 separada na Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTG-CAB) em Macaé, direcionará o CO2 tratado por um duto até a Estação de Barra do Furado, em Quissamã, para ser finalmente injetado e armazenado em um reservatório salino. O conhecimento adquirido nesse piloto é considerado crucial para a futura implementação de um hub de CCUS em larga escala no estado do Rio de Janeiro. (EPBR – 04.12.2023)
Link ExternoUSP, Coppe/UFRJ e Unifei desenvolvem projetos de hidrogênio verde
Instituições de pesquisa no Brasil estão avançando na produção e aplicação de hidrogênio verde e de baixo carbono. A USP, com apoio da Shell Brasil e outros parceiros, está desenvolvendo uma estação experimental para abastecer veículos com hidrogênio renovável a partir de etanol. A Coppe/UFRJ inaugurou uma unidade-piloto movida a energia solar para produzir hidrogênio por eletrólise, com aplicações em bicicletas elétricas e aviação sustentável. A Unifei lançou o Centro de Hidrogênio Verde, focado em processos industriais e mobilidade urbana, e planeja ativar uma unidade de produção de hidrogênio solar em 2024. O CIBiogás explora a produção de hidrogênio a partir de biogás, embora a tecnologia ainda esteja em desenvolvimento. Esses projetos destacam o potencial do Brasil em energias renováveis e a busca por parcerias para inovação no setor. (Valor Econômico - 07.12.2023)
Link ExternoUnigel avança com projeto de maior fábrica de hidrogênio verde do mundo
A Unigel está avançando com seu projeto para estabelecer a maior fábrica de hidrogênio verde e amônia verde do mundo em Camaçari, Bahia, com previsão de início de operação em 2024. A fábrica terá capacidade inicial de produção de 100 mil toneladas anuais de hidrogênio verde e 600 mil toneladas anuais de amônia verde. Os eletrolisadores necessários já estão prontos na Espanha. Apesar de enfrentar desafios financeiros, a Unigel busca um sócio estratégico para o projeto e está otimista com a renegociação de suas dívidas. O presidente da empresa, Roberto Noronha Santos, defende o papel da indústria química na sustentabilidade e vê o Brasil como um líder potencial em energia renovável e sustentabilidade. (Valor Econômico - 04.12.2023).
Link ExternoPecém se prepara para ser um grande centro de produção de H2V
O Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará, está se preparando para ser um grande centro de produção de hidrogênio verde (H2V) e amônia, com projetos como o da Fortescue e da Casa dos Ventos. A Fortescue planeja investir US$ 5 bilhões em usinas de eletrolisadores com capacidade de até 12 GW, enquanto a Casa dos Ventos visa produzir 960 toneladas de H2V diariamente para exportação. A AES Brasil também está desenvolvendo um projeto para produzir H2V, com uma planta que poderá gerar 2 GW de energia renovável e 800 mil toneladas de amônia verde anualmente. Investimentos significativos estão sendo feitos globalmente, com a AES Corporation anunciando US$ 20 bilhões em investimentos até 2030 e a IEA estimando uma produção anual de 38 milhões de toneladas de H2V se todos os projetos forem realizados. (Valor Econômico - 07.12.2023)
Link ExternoEletrobras Furnas, White Martins e Unigel: Pioneiras na Produção de Hidrogênio Verde
O hidrogênio verde (H2V) está ganhando destaque no Brasil, com empresas como Eletrobras Furnas, White Martins e Unigel avançando em projetos que variam de pilotos a produção comercial. A Eletrobras Furnas, que já possui uma planta operando com capacidade de 100 kg/dia, planeja expandir a produção até 2025. A thyssenkrupp, fornecedora de equipamentos de eletrólise, visa atingir uma capacidade de manufatura de 5 GW/ano até 2025, e a Unigel se prepara para iniciar a operação de uma fábrica de H2V em 2024. A White Martins já começou a produção industrial de H2V em Pernambuco e a Fortescue anunciou um grande investimento para produção de H2V no Ceará. A Eletronuclear também revelou um projeto para aproveitar hidrogênio limpo. Esses desenvolvimentos refletem o crescente interesse no H2V como uma alternativa de energia renovável e armazenamento no país. (Valor Econômico - 07.12.2023)
Link ExternoFrança encontra reserva de hidrogênio branco
No solo rochoso de Lorraine, uma antiga região de mineração de carvão perto da fronteira entre a França e a Alemanha, os cientistas guiaram uma pequena sonda em um dia recente por um poço de 800 metros na crosta terrestre. A espuma no lençol freático era uma descoberta empolgante: bolhas do tamanho de champanhe que sinalizavam um esconderijo potencialmente gigantesco do chamado hidrogênio branco, um dos combustíveis de queima mais limpa da natureza. “O hidrogênio é mágico — quando você o queima, libera água, portanto não há emissões de carbono para aquecer o planeta”, disse um dos cientistas, Jacques Pironon, pesquisador sênior e professor da Universidade de Lorraine. “Achamos que descobrimos um dos maiores depósitos de hidrogênio natural em todo o mundo.” (O Estadão - 06.12.2023)
Link ExternoAFC Energy está prestes a lançar o primeiro piloto mundial de craqueamento de amônia para produção de hidrogênio
A AFC Energy anunciou seus planos de lançar a maior planta-piloto do mundo para a produção de hidrogênio com baixo teor de carbono a partir de amônia. O projeto-piloto visa alcançar uma produção semanal de até duas toneladas de hidrogênio verde de qualidade para venda em implantações do Gerador H-Power da AFC no Reino Unido. A empresa também assinou uma carta de intenções com uma grande empresa de energia europeia para a distribuição inicial do craqueador. O teste do craqueador de amônia da AFC será realizado no Reino Unido, com a amônia fornecida pela planta parceira da OCI Global em Roterdã. O uso da amônia como transportadora de hidrogênio é visto como vantajoso devido às suas cadeias de suprimentos globais bem estabelecidas. A AFC Energy acredita que as unidades móveis de craqueamento podem resolver a atual falta de tecnologias de craqueamento de amônia comercialmente disponíveis. O sistema de craqueamento da AFC deve consumir menos energia em comparação com os eletrolisadores, oferecendo um método mais eficiente energeticamente para a produção de hidrogênio verde. A AFC Energy pretende empacotar o projeto-piloto em uma plataforma containerizada, permitindo a comercialização de um produto independente para consumidores de hidrogênio. (The Energyst - 04.12.2023)
Link ExternoGovernador do Piauí apresenta projeto de hidrogênio verde na COP 28 em Dubai
O governador do Piauí participou da COP 28 em Dubai, onde apresentou o ambicioso projeto de hidrogênio verde do estado. O projeto destaca o compromisso do Piauí em impulsionar a transição energética, destacando a produção de hidrogênio verde como um pilar fundamental. Durante a conferência, o governador compartilhou detalhes sobre a iniciativa, enfatizando seu potencial para impulsionar a economia local, gerar empregos sustentáveis e contribuir significativamente para as metas de redução de emissões de carbono. A apresentação na COP 28 visa atrair investidores e parceiros internacionais interessados em apoiar e colaborar com o Piauí na implementação desse projeto inovador de hidrogênio verde. (Governo do Piauí - 01.12.2023)
Link ExternoTrina inicia construção de fábrica de eletrólise para produção de hidrogênio verde na China
A Trina Hydrogen deu início à construção de sua primeira instalação de produção de eletrolisadores ALK, com capacidade de 1,5 GW, na província de Jiangsu, na China. Com um investimento total de aproximadamente 700 milhões de yuans (cerca de US$ 100 milhões), a fábrica terá a capacidade de produzir peças essenciais do eletrolisador ALK, montar e testar os eletrolisadores. A Trina Hydrogen, apesar de ser relativamente nova, é considerada um competidor forte no setor de hidrogênio verde, sendo proprietária da prestigiada Trina Solar. A fábrica da Trina é mais um exemplo da tendência de empresas chinesas do setor fotovoltaico ingressarem na produção de eletrolisadores, seguindo a movimentação de outras grandes empresas do setor. O mercado doméstico de eletrolisadores na China está passando por mudanças significativas, com novos competidores entrando no setor e uma acirrada competição prevista para os próximos anos. (China Hydrogen - 06.12.2023)
Link ExternoArmazenamento e Transporte
Hexagon Purus fornecerá soluções de armazenamento de hidrogênio para caminhões Ford
A Hexagon Purus recebeu um pedido de compra não divulgado da Ford Trucks para fornecer um sistema de armazenamento de hidrogênio. O sistema será utilizado no caminhão pesado F-MAX, um veículo elétrico a célula a combustível (FCEV), como parte do projeto Zero Emission Freight EcoSystem (ZEFES) do Horizon Europe. O projeto, destinado a descarbonizar o transporte de caminhões de longo percurso na Europa, contará com nove configurações diferentes de caminhões, sendo seis elétricos a bateria e três elétricos a célula a combustível. A Hexagon Purus espera entregar o sistema de armazenamento de hidrogênio no primeiro trimestre de 2024. (Hydrogen Europe - 07.12.2023)
Link ExternoGKN Hydrogen assina MoU com a Mitsubishi para implantar soluções de armazenamento de hidrogênio no Japão
A GKN Hydrogen e a Mitsubishi Corporation Technos assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para comercializar soluções de armazenamento de hidreto metálico. As soluções de armazenamento de hidrogênio da GKN serão implantadas no Japão como parte do MoU com a empresa japonesa de comércio de máquinas industriais. A parceria focará no planejamento, construção e serviço de aplicações de armazenamento de energia e hidrogênio que ajudam os clientes japoneses a tornar suas infraestruturas e instalações industriais mais neutras em carbono. O armazenamento seguro de hidrogênio em hidretos metálicos da GKN será utilizado em aplicações descentralizadas de energia, infraestrutura de carregamento para veículos elétricos e fornecimento de energia de emergência para hospitais e data centers. (GKN Hydrogen - 05.12.2023)
Link ExternoLinde expande capacidade em instalação de hidrogênio líquido em Alabama
A Linde anunciou o aumento da capacidade de hidrogênio líquido em sua instalação na região sudeste dos Estados Unidos. A planta em McIntosh, Alabama, agora produzirá até 30 toneladas por dia de hidrogênio líquido para o mercado local. A expansão complementará os negócios existentes da Linde no sudeste dos EUA e aumentará a densidade da rede na região. A empresa investiu aproximadamente $90 milhões no projeto para atender à crescente demanda de hidrogênio de clientes existentes e novos em setores como manufatura e eletrônicos, além de fornecer hidrogênio para clientes no lançamento de espaçonaves e mobilidade. (Linde - 05.12.2023)
Link ExternoHexagon Purus assegura pedido de €9,6 milhões para sistemas de distribuição de hidrogênio
A Hexagon Purus recebeu um pedido de compra para a entrega de sistemas de distribuição de hidrogênio no valor de cerca de €9,6 milhões ($10,3 milhões). O pedido foi feito por um "importante player" no ecossistema de hidrogênio verde. Os sistemas de distribuição de hidrogênio da Hexagon Purus, incluindo seus cilindros de hidrogênio Tipo 4, serão usados para fornecer hidrogênio verde a aplicações industriais na Europa Central. (H2 View - 04.12.2023)
Link ExternoCorredor de hidrogênio líquido verde será estabelecido entre Omã e os Países Baixos
Foi acordado o desenvolvimento da infraestrutura de liquefação e exportação de hidrogênio verde em Omã. O Governo de Omã, a Hydrogen Oman (Hydrom), o Porto de Amsterdã, a Zenith Energy Terminals e a GasLog concordaram em estudar o desenvolvimento de uma cadeia de fornecimento de hidrogênio líquido. Sob o Acordo de Estudo Conjunto (AEC), o hidrogênio verde de Omã será entregue ao Porto de Amsterdã, nos Países Baixos, e para o restante da Europa. O acordo garantirá o desenvolvimento do primeiro corredor comercial de hidrogênio líquido em larga escala entre Omã e os Países Baixos, com a Zenith Energy como destino da importação. (H2 View - 04.12.2023)
Link ExternoUso Final
GESEL: Petrobras deve substituir hidrogênio cinza pelo verde em suas refinarias, defende Nivalde de Castro
Em entrevista ao Brasil Energia, o professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Nivalde de Castro, afirma que a estratégia futura da Petrobras passa necessariamente pela substituição do hidrogênio cinza pelo verde para consumo próprio em suas refinarias, o que pode levar a empresa a originar produtos com selo verde e vender o excedente da molécula para clientes domésticos interessados em utilizá-la como insumo para processos industriais. Ele também diverge de Elbia Gannoum, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), pois rejeita a ideia de abastecer o processo de eletrólise com energia limpa produzida offshore, vendo a geração renovável em terra como o caminho natural e a geração eólica não como um novo negócio para a Petrobras, mas como uma oportunidade de desenvolvimento tecnológico. “Talvez daqui a 10 anos faça sentido investir, agora não. Nem para a Petrobras, tampouco para qualquer outro grupo brasileiro”, conclui Castro. (GESEL-IE-UFRJ – 01.12.2023).
Link ExternoYara Brasil investe em amônia verde
A Yara Brasil está expandindo sua estratégia de negócios no país, com foco na produção de amônia verde em Cubatão (SP) a partir de 2024, utilizando biometano da Raízen, visando reduzir as emissões de carbono pela metade. A empresa planeja substituir progressivamente as fontes de energia fósseis por renováveis e lançou uma linha de fertilizantes líquidos para agricultura regenerativa. Com investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento, a Yara enfrenta o desafio de um marco regulatório favorável à transição energética no Brasil. Apesar dos desafios econômicos e climáticos, a companhia prevê um crescimento de 2% no próximo ano e anunciou globalmente um novo tipo de adubo que combina diferentes matérias-primas, visando eficiência e redução de carbono, com planos de introduzi-lo no Brasil no próximo ano. (Globo Rural - 05.12.2023)
Link ExternoAmônia verde: alternativa econômica e ambiental para substituir a amônia cinza
A amônia verde, produzida a partir do hidrogênio verde, é vista como uma alternativa econômica e ambientalmente vantajosa para substituir a amônia cinza, com expectativa de que isso ocorra entre 2035 e 2050 no Brasil. A consultoria Bain & Company prevê que o custo de produção da amônia verde possa ser inferior a US$ 600 por tonelada, tornando-a mais competitiva que a amônia cinza, cujo preço varia entre US$ 600 e US$ 1.000. Projetos significativos estão em andamento, incluindo a planta de hidrogênio verde da Unigel e o projeto da Yara Brasil, ambos com início previsto para 2024. A Raízen também contribuirá com biometano para a produção de amônia verde. A expectativa é que a produção de amônia verde alcance 6 milhões de toneladas anuais até 2030, exigindo investimentos de US$ 25 bilhões, e 20 milhões de toneladas até 2050, com um investimento total de US$ 90 bilhões. Além disso, há potencial para mais US$ 30 bilhões em investimentos para exportação. Esses desenvolvimentos podem transformar o Brasil de um importador para um produtor líder de amônia verde. (Valor Econômico - 07.12.2023).
Link ExternoPernambuco negocia investimento em combustível sintético em Suape
Pernambuco está em negociações para atrair investimentos no Porto de Suape, visando a produção de combustíveis sintéticos. O estado busca parcerias para a produção de e-metanol a partir de hidrogênio renovável derivado da biomassa de cana-de-açúcar. O governo estadual está empenhado em promover a transição energética, apostando na demanda por combustíveis verdes nas rotas europeias que passam pelo porto. Além disso, o estado pretende expandir a oferta de gás natural e subsidiar a conversão de indústrias intensivas em gesso para o uso de gás natural. A estratégia inclui a mistura de biometano no gás natural e a expansão da rede de distribuição. (EPBR - 05.12.2023)
Link ExternoBacardi produz garrafas de vidro com forno alimentado por 60% de hidrogênio
A empresa de bebidas Bacardi concluiu a produção comercial de garrafas de vidro para bebidas usando um forno alimentado com 60% de hidrogênio. Em parceria com a fabricante de vidro Hrastnik1860, a Bacardi produziu 150 mil garrafas de 70cl de seu licor de flor de sabugueiro ST GERMAIN®. A empresa afirma que as garrafas produzidas eram idênticas em aparência às garrafas produzidas pelos métodos tradicionais, apesar de as emissões de gases de efeito estufa (GEE) terem sido reduzidas em mais de 30%. A Bacardi espera que o teste abra caminho para futuras produções de vidro com uso de hidrogênio, tanto para ela quanto para a indústria em geral. (Packaging Gateway - 07.12.2023)
Link ExternoProdução de aço verde baseado em hidrogênio na mira da ESA, Ohmium e Universidade Khalifa
A Emirates Steel Arkan (ESA), a Ohmium International e a Universidade Khalifa estão colaborando no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias de hidrogênio para acelerar a utilização de hidrogênio verde no setor siderúrgico. Sob a "Colaboração Estratégica em Pesquisa e Desenvolvimento de Hidrogênio", o trio planeja implementar um programa de pesquisa e desenvolvimento para acelerar o uso de hidrogênio verde na produção de aço, permitindo que a ESA se torne um fabricante de aço verde. A Ohmium fornecerá seus eletrolisadores PEM, enquanto a Universidade Khalifa oferecerá insights acadêmicos sobre as melhores práticas para usar hidrogênio na produção de aço. A colaboração visa avançar na transição de baixo carbono do setor siderúrgico dos Emirados Árabes Unidos, cumprindo a estratégia nacional para a indústria e tecnologia avançada. No mês passado, a ESA se associou à Masdar para desenvolver um projeto de hidrogênio verde para descarbonizar o setor siderúrgico. (Business Wire - 07.12.2023)
Link ExternoTecnologia e Inovação
Padrão de tecnologias de IA de hidrogênio verde revelado pela IGH2A
Na COP 28, foi estabelecido o Padrão de Tecnologias de inteligência artificial (IA) para hidrogênio renovável (HyAI Connect). O Padrão foi estabelecido pela Aliança Internacional do Hidrogênio Verde (IGH2A), destacando seu compromisso com a sustentabilidade ao convergir a inteligência artificial (IA) e as tecnologias de hidrogênio. Os princípios centrais da norma incluem neutralidade de carbono, impulsionar a inovação para eficiência, transparência para confiança das partes interessadas, busca por melhorias contínuas e um apelo à ação, agora abrindo o processo de certificação. A norma estabelece padrões rigorosos para tecnologias de IA no setor, garantindo uma abordagem holística para reduzir o impacto ambiental desde a produção até o uso. Ao incentivar soluções de IA avançadas, a IGH2A busca impulsionar a inovação, otimizando a eficiência e a sustentabilidade no setor de hidrogênio renovável. Transparência é essencial, exigindo documentação clara de algoritmos, fontes de dados e desempenho ambiental para ganhar confiança das partes interessadas. A Aliança espera que as organizações adotem o padrão, comprometendo-se com pesquisa e desenvolvimento contínuos para evoluir junto com os padrões de sustentabilidade emergentes e avanços tecnológicos. (H2 View – 04.12.2023)
Link ExternoEnerVenue revela sistema de armazenamento de energia de metal-hidrogênio
A EnerVenue lançou o Energy Rack, um sistema de armazenamento para suas baterias de metal-hidrogênio. Cada rack é composto por Energy Storage Vessels™ (ESVs) da EnerVenue em configurações de 150 e 102 kWh, permitindo combinações flexíveis conforme as necessidades de armazenamento variam. Estes racks são dimensionados para sistemas de 1.000 VCC e 1.500 VCC, podendo ser instalados com segurança em estruturas internas ou gabinetes externos. Com os ESVs já integrados, os clientes podem implementar facilmente instalações de armazenamento de energia renovável. Estas baterias no rack são descritas como extremamente duráveis, seguras e versáteis, oferecendo até três ciclos diários contínuos e uma expectativa de vida útil de 30 anos, com taxas de descarga variando entre 2 e 12 horas, e sem risco de vazamento térmico associado às baterias de íon de lítio. (H2 View – 01.12.2023)
Link ExternoPrograma de inovação em hidrogênio verde (iH2Brasil) é finalizado
O programa de Inovação em Hidrogênio Verde - iH2Brasil, lançado em 2021 para impulsionar ideias inovadoras no desenvolvimento do hidrogênio verde no Brasil, está programado para ser concluído em dezembro de 2023. O programa acelerou 24 startups, 24 equipes empreendedoras e oito instituições sem fins lucrativos, oferecendo suporte para projetos-piloto, mentorias e conexões no ecossistema de hidrogênio verde do país. Bernd dos Santos Mayer, coordenador do Componente de Inovação em Hidrogênio Verde do H2Brasil, destaca a importância das soluções aceleradas no fomento do hidrogênio verde no Brasil, contribuindo para inovação tecnológica, expansão da capacidade de produção e desenvolvimento de mercado. O iH2Brasil faz parte do projeto H2Brasil, uma iniciativa da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com financiamento do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), com realização pela Aliança Brasil-Alemanha para o Hidrogênio Verde. (H2 Verde Brasil – 05.12.2023)
Link ExternoUnigel Recebe Prêmio na COP 28 e Desenvolve Projeto Nacional de Hidrogênio Verde na Bahia
A Unigel, considerada a segunda maior petroquímica e a maior fabricante de fertilizantes nitrogenados do Brasil, foi premiada na COP 28 em Dubai com o prêmio "Energy Transition Changemakers". A empresa concentra esforços no desenvolvimento do primeiro projeto nacional de hidrogênio verde em escala industrial na Bahia, com a construção de uma fábrica de hidrogênio verde e amônia verde em Camaçari. O projeto, destacado como marco histórico para a sustentabilidade, contribui para a transição energética e consolida a Bahia como líder nacional e internacional no mercado de hidrogênio verde. A iniciativa alinha-se com a visão do governo da Bahia sobre o papel protagonista do hidrogênio verde na sustentabilidade ambiental e nas mudanças climáticas. O hidrogênio verde, obtido por processos de eletrólise e reforma da biomassa, é apontado como essencial para a descarbonização de indústrias e alcançar objetivos de neutralidade climática até 2050. (Governo do Estado da Bahia - 06.12.2023)
Link ExternoArtigos e Estudos
Brasil precisa agregar valor ao seu H2 Verde, avalia BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) avalia que o mercado de hidrogênio no Brasil precisa ir além da simples exportação do insumo e tem a oportunidade de se tornar um protagonista global até 2030. No entanto, enfrenta desafios como o custo de capital e a precificação de produtos verdes. Para solucionar essas questões, o país necessita participar ativamente das discussões e estabelecer um mercado de carbono, considerando que metade das emissões brasileiras provém do desmatamento, apesar de possuir uma matriz energética mais limpa do que a média mundial. O BNDES planeja financiar R$ 52 bilhões em projetos de infraestrutura e energia na indústria verde, incentivando a comercialização de produtos com alto valor agregado em vez de meras commodities. Luciana da Costa, diretora do banco, enfatizou a importância da instituição nesse contexto, buscando não apenas o desenvolvimento do mercado de hidrogênio, mas também de outros produtos originados de energia verde. Ela destacou as condições geopolíticas favoráveis do Brasil, ressaltando suas relações pacíficas com os países da ONU e suas condições de produção de insumos, consideradas atrativas para investimentos estrangeiros. Esta combinação é vista como um ponto-chave para atrair capital e investimento internacional para o país. (Canal Energia – 27.11.2023)
Link ExternoAmpliando o Hidrogênio: O Caso da Amônia com Baixo Carbono
O setor do amoníaco está emergindo como um potencial adotante crucial na busca pela descarbonização da indústria e na ampliação do uso de hidrogênio com baixo teor de carbono. A descarbonização do amoníaco promete significativas reduções nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos setores agrícola, de transporte marítimo e de produtos químicos. Há planos para a construção de fábricas de amoníaco com baixo teor de carbono, com um oleoduto projetado para comportar 180 milhões de toneladas até 2035, requerendo agora a obtenção de contratos de fornecimento e financiamento para se concretizar. Um whitepaper elaborado pela Climate Technology Coalition apresenta novas análises de custos relacionados à produção de amônia com baixo teor de carbono, além de detalhar ações comerciais e recomendações políticas. Estas medidas, se implementadas, têm o potencial de estimular a demanda necessária por amônia com baixo teor de carbono, impulsionando a indústria em direção à descarbonização. O setor da amônia está sendo considerado um dos primeiros a adotar a transição para o hidrogênio de baixo carbono. A redução das emissões de gases de efeito estufa na agricultura, transporte marítimo e produção química é um dos principais objetivos da descarbonização desse setor. (Bloomberg New Economy – 28.11.2023)
Link ExternoEntrevista: Prates esclarece polêmica sobre subsidiária no Oriente Médio
Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirma que a ideia de abrir uma subsidiária no Oriente Médio foi mal interpretada e esclarece que a discussão com o presidente Lula foi sobre "investimentos cruzados" para parcerias em fertilizantes. Ele defende a continuidade do uso de petróleo por mais quatro décadas e a transição energética gradual da Petrobras, prevendo o pico de produção petrolífera em 2030. Prates nega acusações de "greenwashing" na COP 28 e vê a participação das empresas petrolíferas no debate ambiental como um movimento emblemático e efetivo para a transição energética. Além disso, ele destaca a importância de parcerias internacionais para garantir segurança no fornecimento de fertilizantes e insumos ao Brasil, mesmo em tempos de crise. (Valor Econômico - 07.12.2023)
Link ExternoEspecialistas destacam desafios para a produção de H2V
O hidrogênio verde é considerado uma alternativa mais sustentável de combustível, pois sua produção não emite dióxido de carbono e utiliza energia renovável. No entanto, especialistas destacam o alto consumo de energia elétrica e água no processo de produção. Para cada quilo de hidrogênio verde, são necessários 58 kWh de eletricidade e 9 litros de água de alta pureza. A dependência da água levanta preocupações ambientais, especialmente em regiões como o Nordeste, onde a disponibilidade desse recurso é uma preocupação devido às mudanças climáticas. A busca por alternativas, como o uso de água de reuso, é discutida, mas desafios relacionados ao custo e viabilidade ainda persistem. O preço atual do hidrogênio verde é significativamente mais alto do que o hidrogênio cinza, derivado de combustíveis fósseis, devido aos custos das fontes renováveis e dos eletrolisadores. A expectativa é que os custos diminuam em 80% na próxima década, tornando o hidrogênio verde mais competitivo e acessível. (Valor Econômico – 07.12.2023)
Link ExternoBrasil pode se tornar um dos principais produtores de hidrogênio verde
O Brasil tem potencial para se tornar um dos principais produtores de hidrogênio de baixo carbono (H2V) do mundo, atraindo investimentos significativos devido à sua abundância de energia renovável e recursos hídricos. Apesar do custo atual de produção ser alto, entre US$ 6 e US$ 8 por kg, há um objetivo de reduzir para US$ 1,5 a US$ 2 para competir globalmente. Especialistas acreditam que a competitividade pode ser alcançada reduzindo os custos de energia, que representam até 80% da produção, e focando em agregar valor ao H2V. Projetos viáveis poderiam comercializar o H2V entre US$ 4 e US$ 5 por kg no Brasil, e com subsídios, como nos EUA, o preço poderia cair para US$ 3. O otimismo quanto ao futuro do H2V também se deve à sua capacidade de eliminar emissões de carbono e transportar energia verde a longas distâncias. O mix energético renovável do Brasil e a disponibilidade de água são vistos como vantagens adicionais para o desenvolvimento dessa economia. (Valor Econômico - 07.12.2023)
Link ExternoPotencial econômico vs ecológico: Debate sobre a produção de H2 no Brasil
O debate sobre a regulamentação da produção de hidrogênio no Brasil gira em torno do equilíbrio entre o potencial econômico e ecológico e as divergências sobre as fontes de energia utilizadas, os controles necessários e os incentivos para o desenvolvimento da indústria. Enquanto há consenso sobre a importância do hidrogênio, não há acordo sobre o que constitui "hidrogênio de baixo carbono", com projetos de lei propondo limites de emissões que são criticados por ambientalistas. O Ministério de Minas e Energia (MME) e legisladores defendem que as emissões de fontes fósseis podem ser mitigadas por tecnologias de remoção de carbono, apesar das preocupações de que isso possa perpetuar a indústria de combustíveis fósseis. A discussão também abrange a flexibilidade na produção de hidrogênio a partir de várias fontes, incluindo fósseis, o que é visto como um obstáculo à transição energética e ao combate às mudanças climáticas. (Valor Econômico - 07.12.2023)
Link ExternoHidrogênio verde: Contribuindo para a Redução da Pegada de Carbono
Atualmente, mais de 90% do hidrogênio produzido é derivado de combustíveis fósseis, conhecido como hidrogênio cinza, enquanto o hidrogênio azul é produzido a partir de gás natural com captura de carbono. O hidrogênio verde (H2V), obtido pela eletrólise da água usando energia renovável, é uma alternativa de baixa emissão de carbono com aplicações em indústrias como a produção de amônia e siderurgia. A amônia verde, produzida com H2V, e o combustível sustentável para aviação (SAF) são exemplos de como o H2V pode contribuir para a redução da pegada de carbono. Apesar do potencial, o custo e a logística são desafios para a adoção do H2V, que pode ser transportado como gás comprimido, liquefeito ou convertido em produtos químicos como amônia ou metanol, com portos brasileiros mostrando interesse na exportação. (Valor Econômico - 07.12.2023)
Link ExternoHidrogênio verde: A Busca por Estabilidade na Geração de Energia Limpa
A busca por estabilidade na geração de energia limpa e a necessidade de descarbonização da economia impulsionam o interesse pelo hidrogênio verde (H2V) no Brasil. Especialistas veem o H2V como um complemento para sistemas autossuficientes de geração renovável, capaz de armazenar energia excedente de fontes como solar e eólica. Contudo, desafios como o custo de produção e armazenamento limitam sua aplicação direta no setor elétrico, sendo mais viável em operações industriais. A possibilidade de enriquecer o gás natural com H2V para aumentar a eficiência energética é explorada, mas a viabilidade comercial do H2V depende de mercados com baixo custo de energia e infraestrutura adequada. Especialistas sugerem que, após 2025, o H2V poderá ser mais competitivamente utilizado em conjunto com a geração renovável, sem os custos adicionais de transporte e infraestrutura de gasodutos. (Valor Econômico - 07.12.2023).
Link ExternoHidrogênio verde pode transformar o mercado de trabalho brasileiro
O hidrogênio verde (H2V) promete ser um vetor de transformação no mercado de trabalho brasileiro, atraindo profissionais qualificados e técnicos para sua produção. A indústria nacional, já consolidada em óleo, gás e energia renovável, oferece uma base sólida para essa transição energética. Especialistas preveem que o H2V pode suprir 18% da demanda energética global, criar milhões de empregos e gerar bilhões em receitas. Embora o Brasil não tenha a tecnologia para produzir componentes chave como stacks de eletrolisadores, pode desenvolver uma indústria de peças e montagem, aproveitando sua mão de obra técnica já capacitada. A reindustrialização e a consolidação do mercado de H2V são vistas como essenciais para reter talentos e avançar na produção desse energético. (Valor Econômico - 07.12.2023).
Link ExternoSetor elétrico aguarda estímulo para a neoindustrialização sustentável
O Brasil, com sua matriz energética predominantemente renovável, tem potencial para liderar a produção de hidrogênio verde (H2V), que pode ajudar a reduzir o excesso de energia e promover uma neoindustrialização de baixo carbono. O país já possui iniciativas avançadas, como o projeto da Fortescue e a aquisição da Companhia Siderúrgica do Pecém pela ArcelorMittal, visando a criação de hubs de energia limpa. Além disso, o Brasil pode se beneficiar internamente, tornando-se um grande fornecedor de grãos e carnes e reduzindo a dependência de fertilizantes importados através da produção de amônia verde. No entanto, desafios como o impacto nos custos de energia elétrica e a necessidade de políticas de incentivo ainda precisam ser superados para consolidar a indústria de H2V no país. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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