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IFE Hidrogênio 152
Políticas Públicas e Financiamentos
Espanha: Lhyfe recebeu uma subvenção de até 14 milhões de euros para projeto de hidrogênio
A Lhyfe, produtora de hidrogênio, revelou seus planos para estabelecer uma fábrica de hidrogênio renovável com capacidade de até 5 toneladas por dia em Tarragona, Espanha. O projeto obteve uma subvenção de até 14 milhões de euros da H2 Pioneros. A fábrica estará localizada em Vallmoll, uma zona industrial de Tarragona, e atenderá à demanda de hidrogênio de diversas empresas e indústrias na região. Os potenciais clientes são empresas dos setores químico e outras indústrias que desejam substituir os combustíveis fósseis por hidrogênio renovável em seus processos de produção. (Hydrogen Central – 24.11.2023)
Link ExternoAlemanha/Dinamarca: Declaração de offtake sobre hidrogênio verde
A indústria dinamarquesa sediou a Cúpula do Hidrogênio Verde, onde os 32 principais stakeholders do setor do hidrogênio assinaram uma declaração conjunta sobre a cooperação industrial entre os produtores e fornecedores dinamarqueses de hidrogênio limpo e o mercado industrial alemão. As empresas estão dedicadas a criar um mercado mundial de hidrogênio de baixo carbono e têm confiança no potencial do hidrogênio e seus derivados para desempenhar um papel significativo em direção a uma economia com zero emissões líquidas. Tanto a Alemanha quanto a Dinamarca combinadas possuem as capacidades essenciais para fornecer eletrólise, desenvolver a produção, transporte e uso em larga escala do hidrogênio verde até 2030. Reconhecem a urgência em desenvolver a captação e infraestrutura de hidrogênio para facilitar o avanço do hidrogênio verde. A declaração de offtake apoia a decisão final de investimento na infraestrutura transfronteiriça de hidrogênio que está prevista para meados de 2024, com o objetivo de implementar a capacidade planejada da infraestrutura de hidrogênio entre Alemanha e Dinamarca até 2028. (Hydrogen Central – 27.11.2023)
Link ExternoMéxico: Fundo dinamarquês investirá US$ 10 bilhões para produzir hidrogênio renovável
Um fundo dinamarquês investirá US$ 10 bilhões em um centro de desenvolvimento no sul do México para a produção de hidrogênio eletrolítico. Este investimento visa substituir o uso de combustíveis fósseis, especialmente para navios. Uma das principais iniciativas de infraestrutura do presidente do México, López Obrador, é a criação de um corredor industrial conectando os oceanos Pacífico e Atlântico na região sul, que é uma das áreas mais pobres do México. Em agosto, o presidente López Obrador anunciou que a Copenhagen Infrastructure Partners (CIP), uma gestora de ativos dinamarquesa, iniciaria a construção de uma usina de hidrogênio verde no porto de Salina Cruz, localizado no sul do México, para fornecer combustível para navios. (Reuters – 24.11.2023)
Link ExternoProjetos de crédito de carbono e H2V devem avançar na Câmara esta semana
A Câmara dos Deputados deve avançar nesta semana em dois projetos da chamada "agenda verde": o da regulação do mercado de carbono e do hidrogênio verde. A pauta faz parte da "força-tarefa" montada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para destravar as matérias com teor sustentável antes da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28), que ocorre de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Outro projeto que trata de energias renováveis e pode ser votado na Câmara esta semana é o do marco legal das eólicas offshore, que regulamenta a produção de energia limpa em alto-mar. Segundo apurou a reportagem, contudo, o relatório mais recente contém uma série de "jabutis", matérias estranhas ao texto principal, que estão gerando polêmica. (Broadcast Energia - 28.11.2023)
Link ExternoCâmara aprova marco legal do hidrogênio de baixo carbono
A comissão especial da Câmara dos Deputados sobre transição energética aprovou o projeto de lei que estabelece o marco legal para a exploração de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. No entanto, a maioria dos incentivos tributários, regulatórios e tarifários esperados foi excluída da proposta a pedido do governo. O principal incentivo que será criado é o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixo Carbono (Rehidro), semelhante ao já existente Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Além disso, não haverá obrigatoriedade de contratar fontes à base de hidrogênio nos leilões de geração de energia ou direcionar parte dos recursos de Itaipu para projetos deste setor. (Valor Econômico - 28.11.2023)
Link ExternoMarco do hidrogênio: Regras para precificação, infraestrutura, certificação e taxonomia
O projeto de lei aprovado pela comissão especial da Câmara dos Deputados estabelece o marco legal para a exploração de hidrogênio de baixo carbono no Brasil, incluindo regras para a precificação do carbono, instalação de infraestruturas, certificação e taxonomia. As opções de financiamento para os projetos incluem a emissão de debêntures, os benefícios do Reidi, a instalação de fábricas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) e o "fundo verde" do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). O projeto agora deve ser votado no plenário da Câmara e, em seguida, encaminhado para o Senado Federal. (Valor Econômico - 28.11.2023).
Link ExternoRemoção da obrigatoriedade de contratar fontes de hidrogênio nos leilões é criticada
O projeto de lei para a exploração de hidrogênio de baixo carbono no Brasil foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas enfrentou críticas do setor privado devido à exclusão da maioria dos incentivos tributários, regulatórios e tarifários esperados. Marcelo Moraes, presidente do Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico (FMASE), expressou preocupações de que o projeto não atrairá investimentos na velocidade e no montante esperado, especialmente em comparação com os incentivos oferecidos por outros países. Além disso, a remoção da obrigatoriedade de contratar fontes de hidrogênio nos leilões de geração de energia e a exclusão de desonerações fiscais para a compra de máquinas e equipamentos foram vistas como obstáculos para a implementação de projetos no curto prazo. (Valor Econômico - 28.11.2023)
Link ExternoMME: Sistema de certificação de H2 deve reconhecer diversidade regional do País
O Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, afirmou que o sistema de certificação do hidrogênio brasileiro deverá reconhecer e valorizar a diversidade regional e energética do País. Países da Europa, por exemplo, consideram como hidrogênio verde apenas o gerado por meio da eletrólise da água, feita a partir de energia eólica e solar. O Brasil, porém, tem potencial para desenvolver o insumo por meio de outras rotas por conta do agronegócio. O secretário afirmou que, nesta frente, o ministro Alexandre Silveira assinará, durante a COP 28, uma declaração de intenção de reconhecimento de certificação com outros países, que não foram detalhados. (Broadcast Energia - 27.11.2023)
Link ExternoBNDES/Costa: Teremos que achar um modelo para incentivar o hidrogênio verde
A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana da Costa, afirmou hoje que o Brasil terá que achar um modelo para incentivar a indústria do hidrogênio renovável no País. Disse ainda que o BNDES vê uma janela de oportunidade que vai até “pouco depois” de 2030 para o desenvolvimento da indústria. “Brasil pode dar certo, mas pode dar muito mais certo se a gente usar essa janela de oportunidade”, completou. Ela destacou que o País tem uma série de vantagens competitivas para o desenvolvimento do insumo, como a matriz elétrica já considerada limpa em sua maioria além do bom relacionamento com outros pares, mas destacou o custo de capital e da precificação dos produtos considerados verdes. (Broadcast Energia - 27.11.2023)
Link ExternoPSR: UTEs da lei da Eletrobras podem impactar planos brasileiros com H2V
Estudo feito pela PSR para o Instituto Clima e Sociedade mostra que a execução de um dos pontos da lei 14.182 – a da privatização da Eletrobras, que obriga a contratação de 8 GW em térmicas – poderia afetar os planos nacionais de se tornar um grande produtor e exportador de hidrogênio verde. A entrada em operação dessas UTEs afetaria a renovabilidade da matriz brasileira, impactando nos critérios de sustentabilidade definidos pela União Europeia para o energético. De acordo com o estudo, a UE definiu dois modelos de fornecimento de energia elétrica para a planta de hidrogênio. No Direto (off-grid), uma planta de geração é conectada diretamente à planta de H2, enquanto no Indireto (on-grid), o consumo de energia elétrica vem a partir da rede elétrica. No primeiro modelo, há necessidade do fornecimento constante de energia para o melhor funcionamento do eletrolisador, missão difícil para solares e eólicas. Já no modelo indireto, a geração de energia no país precisa ser no mínimo 90% renovável ou apresentar uma intensidade de carbono inferior a 18 gCO2eq/MJ1. O primeiro cenário foi considerado desvantajoso na comparação com o primeiro. (CanalEnergia - 28.11.2023).
Link ExternoSão Paulo: Grupo de trabalho discute subsídio para hidrogênio
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Jorge Lima, afirmou que o governo do Estado tem um grupo de trabalho avaliando um subsídio para a transição energética, especificamente, em relação ao hidrogênio renovável. As declarações foram feitas durante a abertura do seminário “Hidrogênio Verde no Brasil”, que está sendo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na sede da instituição, em São Paulo. Ele afirmou, porém, que o Estado não abrirá mão de conduzir uma indústria do hidrogênio que contemple o etanol: “não tem motivo para que a gente faça do etanol o grande carro chefe nosso na questão do hidrogênio”. (Broadcast Energia - 27.11.2023)
Link ExternoEólicas offshore e hidrogênio de baixo carbono serão tema de debate na Câmara
No plenário da Câmara, o presidente Arthur Lira planeja realizar uma "semana verde" como parte dos preparativos para a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28). Durante este período, os parlamentares buscarão aprovar questões relacionadas ao mercado de carbono, ao Programa de Aceleração de Transição Energética (Paten) e ao "combustível do futuro". Além disso, também serão discutidos os marcos legais das energias eólicas offshore e do hidrogênio de baixo carbono. (Valor Econômico - 26.11.2023)
Link ExternoCâmara aprova certificação e incentivos para hidrogênio de baixo carbono
A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que regulamenta a produção de hidrogênio considerado de baixa emissão de carbono, instituindo uma certificação voluntária e incentivos federais tributários. O Projeto de Lei 2308/23, dos deputados Gilson Marques (Novo-SC) e Adriana Ventura (Novo-SP), será enviado ao Senado. De acordo com o texto aprovado do relator, deputado Bacelar (PV-BA), será considerado hidrogênio de baixa emissão de carbono aquele que, no ciclo de vida do processo produtivo, resulte em valor inicial menor ou igual a 4 quilogramas de dióxido de carbono equivalente por quilograma de hidrogênio produzido (4 kgCO2eq/kgH2). Esse número representa a intensidade de emissão de gases do efeito estufa, mas deverá ser adotado até 31 de dezembro de 2030, devendo ser regressivo a partir desta data. Apesar de deixar claro que a adesão ao sistema de certificação será voluntária por parte dos produtores de hidrogênio ou de seus derivados, o texto cria o Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio (SBCH2). (Agência Câmara de Notícias - 28.11.2023)
Link ExternoHidrogênio verde: WEG fatura R$ 74 mi em 2023
A WEG, fabricante catarinense, está expandindo sua receita com equipamentos para hidrogênio de baixo carbono, somando R$ 74 milhões em 2023, principalmente de mercados internacionais. Ainda que represente uma pequena fração dos negócios tradicionais da empresa, houve um aumento nas solicitações de propostas, especialmente da Europa e EUA. A receita desta área ainda não é significativa frente aos R$ 23,9 bilhões faturados nos primeiros nove meses de 2023. A indústria de hidrogênio é emergente, mas com grande potencial a longo prazo. Projetos de hidrogênio verde podem alterar o cenário se avançarem para investimentos finais. No Brasil, a WEG já contribuiu com projetos pioneiros, como o fornecimento de um Sistema Completo de Armazenamento de Energia para a planta de hidrogênio verde de Furnas. Políticas de incentivo podem acelerar o desenvolvimento do setor no país, seguindo o exemplo de nações com políticas públicas favoráveis. A Câmara dos Deputados do Brasil aprovou um projeto de lei para o hidrogênio de baixo carbono, mas sem a maioria dos incentivos propostos inicialmente.(Valor Econômico - 30.11.2023)
Link ExternoProdução
Austrália: MHI e Orica assinam MoU para explorar iniciativas de hidrogênio e amônia
A Mitsubishi Heavy Industries (MHI) e a Orica assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para explorar projetos de hidrogênio e amônia. As duas empresas colaborarão em iniciativas de descarbonização, utilizando a reputação da MHI em fabricação e inovação e a presença existente da Orica nos mercados globais de hidrogênio e amônia. Sob o MoU, a colaboração considerará oportunidades de implementação para produção de hidrogênio e amônia renováveis próximas às instalações da Orica em Newcastle e Gladstone, Austrália. Eles visam criar oportunidades de demanda para os combustíveis nos setores de geração de energia, marítimo, industrial e agrícola. (Mitsubishi - 27.11.2023)
Link ExternoBrasil: Eletronuclear propõe projeto inovador de produção de hidrogênio limpo a partir de usinas nucleares em Angra dos Reis
A Eletronuclear apresentou um projeto visionário para produzir 100 toneladas anuais de hidrogênio limpo, ampliando para 167 toneladas com a conclusão de Angra 3, a partir das usinas nucleares de Angra dos Reis. O hidrogênio, gerado como subproduto da operação dos reatores nucleares, utiliza água do mar e hipoclorito de sódio no circuito de refrigeração. Com aplicação planejada nas vilas residenciais e suprimento para geradores elétricos, o projeto destaca sua viabilidade econômica e ambiental, com tecnologia totalmente nacional e replicável ao longo do litoral brasileiro. Envolvendo eletrólise da água do mar, a iniciativa conta com parcerias de pesquisa com Furnas e o Parque Tecnológico de Itaipu, visando a implementação em cerca de dois anos e marcando uma inovação no cenário global de produção de hidrogênio em escala industrial (Diário do Vale - 23.11.2023).
Link ExternoMalásia: Inicia o projeto preliminar para produção de hidrogênio renovável e amônia
A Samsung Engineering, em parceria com Lotte Chemical, Korea National Oil Corporation e Sarawak Economic Development Corporation Energy (SEDC Energy), deu início ao trabalho de projeto preliminar (FEED) para o projeto Sarawak H2biscus de hidrogênio renovável e amônia na Malásia. Com capacidade anual de 150.000 toneladas de hidrogênio e 850.000 toneladas de amônia, o projeto visa utilizar tecnologias de eletrólise de água (PEM e AEC) para otimizar eficiência e viabilidade econômica. O FEED, previsto para conclusão em 2024, será seguido por uma decisão de investimento final, com a produção comercial de hidrogênio esperada para o início de 2028 (Offshore Energy - 24.11.2023).
Link ExternoCanadá: Fortescue e HTEC exploram possibilidade de cadeia de suprimentos de hidrogênio renovável
A Fortescue e a empresa canadense HTEC assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para explorar a construção da cadeia de suprimentos doméstica de hidrogênio renovável e a instalação de um terminal de exportação no Canadá, localizado na Colúmbia Britânica. Sob o MoU, a HTEC receberia o hidrogênio da instalação da Fortescue para expandir sua rede de postos de abastecimento de hidrogênio. Detalhes específicos do acordo de fornecimento serão definidos posteriormente, sujeitos a avaliações de viabilidade e decisões finais de investimento. (Fortescue - 29.11.2023)
Link ExternoFrança: Projeto de hidrogênio limpo da Lhyfe vence concurso no Porto de Nantes Saint-Nazaire
A Lhyfe ganhou o concurso de propostas do Porto de Nantes Saint-Nazaire para um projeto de produção e distribuição de hidrogênio limpo em Montoir-de-Bretagne, França. A empresa desenvolverá uma unidade industrial com capacidade de produção de até 85 toneladas por dia de hidrogênio, com capacidade instalada de 210 MW, prevista para operar até 2028. O projeto faz parte da iniciativa do porto para integrar o hidrogênio em suas operações industriais e logísticas. (Port Technology - 27.11.2023)
Link ExternoMauritânia: Revela planos para produzir quatro milhões de toneladas de hidrogênio renovável por ano
A GreenGo Energy apresentou planos para desenvolver um parque de energia verde 'Megaton Moon' com o objetivo de hidrogênio renovável na Mauritânia. O projeto propõe a instalação de 60 GW (190 TWh) de geração híbrida de energia eólica e solar, além de 35 GW de eletrolisadores para produzir quatro milhões de toneladas por ano de hidrogênio renovável, junto com 18 milhões de toneladas por ano de amônia. O empreendimento também visa gerar mais de 70 milhões de toneladas de água dessalinizada anualmente para apoiar o desenvolvimento de uma indústria agrícola no deserto em larga escala. (H2 View - 27.11.2023)
Link ExternoChampionX colaborará com subsidiária da Cemvita na produção de hidrogênio a partir de poços de petróleo esgotados
Uma subsidiária da Cemvita, o Gold H2, fechou parceria com a ChampionX, uma empresa de serviços de petróleo e gás, para realizar testes de campo de uma tecnologia que utiliza microrganismos para extrair hidrogênio de reservatórios de petróleo esgotados. O Gold H2 emprega soluções de microbiologia subsuperficial que usam microrganismos para possibilitar a produção in situ de hidrogênio a partir de reservatórios de petróleo esgotados ou economicamente inviáveis, chamada "Gold Hydrogen™". A tecnologia de produção utiliza processos biológicos para converter hidrocarbonetos remanescentes de poços subsuperficiais em hidrogênio utilizável, ao mesmo tempo que captura e armazena CO2. (Offshore - 28.11.2023)
Link ExternoDinamarca: Projeto HySynergy 1 irá iniciar operações no primeiro trimestre de 2024
A empresa dinamarquesa de hidrogênio renovável, Everfuel, está avançando com os trabalhos para iniciar seu projeto principal, o HySynergy 1, no primeiro trimestre de 2024, e implementar uma estratégia realinhada focada na ampliação da produção de hidrogênio de baixo carbono. O HySynergy 1 é uma planta de produção de hidrogênio de 20 MW em Fredericia, Dinamarca, adquirida no final de setembro de 2023 pela joint venture (JV) da Everfuel com a Hy24, sendo o primeiro investimento sob o contrato de €200 milhões. O projeto inicialmente deveria iniciar operações comerciais no segundo trimestre de 2023 e tem o objetivo de contribuir para a descarbonização dos processos industriais na refinaria adjacente Crossbridge Energy. (Offshore Energy - 23.11.2023)
Link ExternoArmazenamento e Transporte
China: Maersk assina acordo de aquisição de metanol verde com a Goldwind
A A.P. Moller - Maersk firmou um acordo inovador de aquisição com a desenvolvedora chinesa Goldwind para o fornecimento de metanol verde, avançando significativamente em suas operações com baixas emissões ao longo da próxima década. O acordo envolve volumes anuais de 500 mil toneladas de metanol verde, apoiando as operações com baixo carbono de 12 grandes embarcações da Maersk com tecnologia de metanol já encomendadas. O metanol verde será produzido utilizando energia eólica em uma nova instalação no nordeste da China, com a produção prevista para começar em 2026. Isso representa um avanço significativo em direção a um mercado competitivo de metanol verde até 2030 e contribui para os esforços da Maersk em fornecer serviços de transporte marítimo com baixas emissões para seus clientes. (Maersk - 22.11.2023)
Link ExternoCanadá: Vortex Energy inicia perfuração em local de potenciais cavernas de sal para armazenamento de hidrogênio
A empresa canadense Vortex Energy deu início à perfuração no local de duas estruturas de sal identificadas como possíveis para armazenamento de hidrogênio. O Projeto Robinson River Salt da Vortex, perto de Stephensville, Newfoundland & Labrador, em julho de 2023, foi estimado como tendo o potencial de armazenar até 800 mil toneladas de hidrogênio. (H2 View - 23.11.2023)
Link ExternoEstados Unidos: FORVIA conquista contrato para fornecimento de sistemas de armazenamento de hidrogênio
A FORVIA, fornecedora de tecnologia automotiva, recebeu um contrato de uma grande empresa de tecnologia de energia limpa para fornecer sistemas de armazenamento de hidrogênio do Tipo IV para veículos comerciais pesados nos EUA. A produção está prevista para começar em 2025. Este é o segundo contrato da FORVIA na América do Norte este ano, evidenciando sua expansão no mercado de hidrogênio. Com o mercado norte-americano apresentando diversas oportunidades, a FORVIA está bem posicionada para atender às demandas, abrangendo desde veículos pesados até caminhões médios e leves. Além da mobilidade, a empresa visa aplicações na distribuição e transporte de hidrogênio. O contrato reforça o papel da FORVIA no cenário dinâmico do hidrogênio nos EUA, impulsionado por investimentos significativos, como os hubs regionais de hidrogênio anunciados pela Administração Biden. (FORVIA - 28.11.2023)
Link ExternoNoruega/Alemanha: Cadeia de valor de hidrogênio entre os países é tecnicamente viável
Um estudo de viabilidade conjunto entre Noruega e Alemanha sobre uma cadeia de valor de hidrogênio demonstrou que, sob certas condições, é tecnicamente possível estabelecer uma cadeia para transportar grandes quantidades de hidrogênio da Noruega para a Alemanha. O estudo avaliou a viabilidade de uma cadeia de valor de hidrogênio germano-norueguesa, desde potenciais produtores de hidrogênio na Noruega até consumidores na Alemanha, com início planejado em 2030. O estudo destaca requisitos como maturidade de mercado, disposição para pagar, regulamentação e qualificação tecnológica. Resultados relevantes serão discutidos em grupo de trabalho conjunto estabelecido pelas autoridades alemãs e norueguesas. (Offshore Energy - 25.11.2023)
Link ExternoUso Final
Brasil: Petrobras volta para fertilizantes por hidrogênio verde e faz fundo bilionário para descarbonização
A Petrobras anunciou em seu plano estratégico 2024-2028 o retorno ao negócio de fertilizantes, destacando a importância desse movimento na transição energética. A empresa, que é dona de quatro fábricas de fertilizantes, planeja retomar as atividades em duas unidades arrendadas para a Unigel, buscando parcerias para impulsionar esse setor. Além disso, a Petrobras está avaliando um programa de amônia verde, incluindo a produção de hidrogênio verde por eletrólise. A companhia também enfatizou investimentos de US$ 5,1 bilhões em projetos de energia renovável nos próximos cinco anos, com foco em eólica, solar, hidrogênio e captura de carbono. A Petrobras está buscando tornar seu hidrogênio mais competitivo, priorizando projetos de eólica e solar onshore. O plano inclui ainda a formação de um fundo de descarbonização de US$ 1 bilhão para cobrir a diferença de custos entre soluções mais baratas e poluentes e alternativas mais sustentáveis. O presidente da empresa destacou o potencial de substituir o hidrogênio cinza por hidrogênio verde, tornando-se um grande player nesse mercado. (Megawhat Energy - 24.11.2023)
Link ExternoEmpresas: Verne e ARTA Colaboram no desenvolvimento de soluções de abastecimento de hidrogênio para caminhões pesados
A Verne e a ARTA concordaram em colaborar no desenvolvimento de soluções de abastecimento de hidrogênio de alta densidade para caminhões pesados. As duas empresas desenvolverão e demonstrarão bicos e receptáculos de hidrogênio criocomprimido (CcH2) para postos de abastecimento de caminhões pesados. O CcH2 oferece densidades superiores aos sistemas de hidrogênio líquido, evitando as perdas por evaporação, e a uma pressão de armazenamento inferior a 400 bar, os sistemas de armazenamento de CcH2 podem atingir densidades de hidrogênio de 73g por litro, uma melhoria de 35% em relação aos sistemas de armazenamento de hidrogênio líquido. Além de alcançar o armazenamento de alta densidade a bordo, a Verne e a ARTA demonstrarão o abastecimento rápido, colaborando no desenvolvimento de acoplamentos e receptáculos de abastecimento de alto fluxo para estações de caminhões, permitindo o abastecimento de um caminhão com alcance de 500 milhas em menos de 10 minutos. As demonstrações estão previstas para ocorrer no início de 2024. (H2 View - 29.11.2023)
Link ExternoEmirados Árabes Unidos: ADNOC inaugura a primeira estação de abastecimento rápido de hidrogênio do oriente médio
A ADNOC abriu a H2GO, considerada a primeira estação-piloto de abastecimento rápido de hidrogênio eletrolítico no Oriente Médio, para testar uma frota de veículos movidos a hidrogênio. A estação, localizada em terreno fornecido pela Masdar City e operada pela ADNOC Distribution, irá produzir hidrogênio verde a partir da água usando um eletrolisador alimentado por eletricidade limpa. O hidrogênio, proveniente de energia solar, será certificado como “verde” proveniente de fontes solares pela International REC Standard, uma organização de certificação reconhecida internacionalmente. O piloto será utilizado para recolher dados para compreender a viabilidade a longo prazo dos veículos a hidrogênio nos EAU. O piloto é apoiado pelo Centro de Transporte Integrado de Abu Dhabi, e a estação de abastecimento de alta velocidade foi fornecida pela Linde. Ao longo do piloto, a frota de veículos a hidrogênio será fornecida pela Toyota, Al Futtaim Motors e BMW, e será testada por empresas de táxi, incluindo a Tawasul. (H2 View - 27.11.2023)
Link ExternoFinlândia: Neste recebe €1,96 milhão para explorar o calor excedente da eletrólise para aquecimento urbano
O governo finlandês concedeu €1,96 milhão à refinaria de petróleo Neste para explorar a recuperação de calor em seu planejado sistema de produção de hidrogênio renovável de 120MW na refinaria de Porvoo. A iniciativa, em colaboração com a Porvoon Energia, envolve um estudo sobre recuperação e utilização de calor na rede de aquecimento urbano da cidade de Porvoo. O foco está na recuperação de calor excedente de seis eletrolisadores thyssenkrupp nucera de 20MW, que, se viável, poderiam contribuir para a rede de aquecimento urbano local, promovendo o uso sustentável de energia. (H2 View - 28.11.2023)
Link ExternoÍndia:Adani Power planeja projeto-piloto de combustão de amônia limpa em até 20%
A Adani Power anunciou um projeto-piloto de combustão de amônia verde em até 20% na sua planta de Mundra, na Índia. A empresa planeja utilizar uma mistura de até 20% de amônia limpa na caldeira de uma unidade convencional a carvão de 330 MW. A amônia será produzida a partir de hidrogênio, por meio de eletrólise utilizando energia renovável, e servirá como matéria-prima para as caldeiras. A Adani fechou parceria com a japonesa IHI e a Kowa para executar o projeto e analisar a expansão para outras unidades e estações da Adani Power. Os testes de combustão com uma mistura de 20% de amônia já começaram nas instalações da IHI no Japão, simulando os equipamentos da Estação de Energia de Mundra. Os resultados esperados devem viabilizar a implementação dessa solução na Estação de Energia de Mundra assim que a paridade econômica entre ambas as matérias-primas for alcançada. A planta de Mundra é a primeira fora do Japão a ser selecionada para essa iniciativa verde. (Asian Power - 29.11.2023)
Link ExternoEmpresas: ZeroAvia Fornecerá Motores para Ecojet
A ZeroAvia firmou um acordo com a Ecojet para fornecer até 70 motores de hidrogênio-elétricos para a nova companhia aérea. A Ecojet, fundada por Dale Vince, planeja se tornar a principal companhia aérea sustentável do Reino Unido, iniciando operações em 2024 com aeronaves convencionais antes de converter sua frota para se tornar a primeira companhia aérea elétrica do mundo. Os motores ZA600 da ZeroAvia serão usados na conversão da frota, com certificação prevista para 2025. A Ecojet também encomendou o motor ZA2000 para aeronaves maiores. A parceria visa identificar caminhos para operações comerciais com hidrogênio-elétrico. (ZeroAvia - 28.11.2023)
Link ExternoAustrália: CSIRO lança estação de reabastecimento de hidrogênio renovável
A CSIRO, a Agência Científica Nacional da Austrália, juntamente com o Victorian Hydrogen Hub (VH2) da Swinburne University of Technology, lançaram hoje uma estação de reabastecimento de hidrogênio avançada, criada especialmente para facilitar a pesquisa de hidrogênio. Esta estação de reabastecimento, avaliada em US$ 2,5 milhões, utiliza hidrogênio de baixo carbono produzido a partir de eletricidade proveniente de fontes renováveis. Essa abordagem permite que os veículos movidos a hidrogênio percorram mais de 600 km sem emitir poluentes, quando abastecidos com um tanque cheio de hidrogênio. A estação, localizada nas instalações da CSIRO em Clayton, Victoria, serve como uma aplicação prática do hidrogênio, destacando sua viabilidade para o transporte. Além de demonstrar o uso real do hidrogênio, será um centro para testar tecnologias emergentes nessa área e para capacitar a próxima geração de especialistas em estações de hidrogênio, garantindo a competitividade internacional da Austrália. (Hydrogen Central – 24.11.2023)
Link ExternoTecnologia e Inovação
IBM e FuelCell Energy utilizam IA para aumentar o desempenho das células a combustível
A IBM e a FuelCell Energy uniram forças para aprimorar a tecnologia de células a combustível baseadas em hidrogênio, usando Foundation Models, uma forma de Inteligência Artificial (IA). A colaboração visa ampliar a vida útil das células a combustível da FuelCell Energy, otimizando seus parâmetros operacionais e sua relação custo-benefício para os clientes. A IBM liderará o desenvolvimento de um modelo básico, que criará modelos usando dados da FuelCell Energy para prever o desempenho da tecnologia. Essa abordagem permitirá a criação de um gêmeo digital das células a combustível, facilitando uma compreensão aprofundada de como diferentes parâmetros operacionais impactam a degradação das células, buscando melhorias. (H2 View – 28.11.2023)
Link ExternoA Bramble Energy faz parceria com o Grupo EDAG para mostrar o potencial do sistema de célula a combustível de hidrogênio na plataforma de skate EV
A Bramble Energy e o Grupo EDAG estabeleceram um memorando de entendimento para colaborar no desenvolvimento da integração digital da tecnologia de célula a combustível de placa de circuito impresso (PCBFC™) da Bramble Energy na plataforma de armazenamento de veículos elétricos da EDAG. Essa parceria incluirá a concepção digital de uma pilha de células a combustível personalizada e o design do sistema para a plataforma de veículos elétricos, incorporando baterias, armazenamento de hidrogênio e a pilha de células a combustível, juntamente com os principais componentes do sistema (BoP). Dados de simulação veicular serão utilizados para validar a viabilidade do sistema. A solução inovadora PCBFC™ da Bramble será digitalmente integrada à plataforma de energia customizável da EDAG, que permite quantidades ajustáveis de armazenamento de energia de hidrogênio e bateria. Esse estudo terá como objetivo evidenciar os diversos benefícios proporcionados por uma solução combinada de célula a combustível e skate, destacando sua flexibilidade, sustentabilidade e economia. A intenção é demonstrar os valores de desempenho de um veículo elétrico de célula a combustível (FCEV) ao combinar essas tecnologias integradas. (HidrogenCentral – 24.11.2023)
Link ExternoEmbarcações alimentadoras de contêineres movidas a hidrogênio serão equipadas com grupos geradores MAN 175D
A Cochin Shipyard Ltd (CSL), a maior instalação de construção naval e manutenção da Índia, encomendou 2 grupos geradores MAN 12V175D-MEV de velocidade variável para a construção de dois navios porta-contêineres de curta distância para a empresa de logística global Samskip Group, sediada em Roterdã. Esses navios fazem parte do projeto SeaShuttle e serão pioneiros ao serem alimentados por sistemas individuais de energia baseados em células a combustível de hidrogênio de 3,2 MW. Os grupos geradores da MAN atuarão como backup, integrando-se a um sistema de propulsão diesel-elétrica com gerador de ímã permanente. Os navios, com 135 metros de comprimento e capacidade para 500 TEU (unidades equivalentes a vinte pés), estão programados para serem entregues no terceiro e quarto trimestres de 2025, respectivamente. Estas embarcações irão operar entre o Fiorde de Oslo e Rotterdam, cobrindo uma distância de aproximadamente 700 milhas náuticas. (Hydrogen Central – 24.11.2023)
Link ExternoHoneywell lança o primeiro medidor de gás capaz de medir hidrogênio e gás natural
A Honeywell lançou o primeiro medidor de gás 100% com capacidade para hidrogênio do mundo na Europa. Chamado de Honeywell EI5, este medidor de gás de diafragma foi testado com sucesso na Holanda como parte dos esforços para se alinhar com os objetivos do Acordo Verde Europeu. O dispositivo é capaz de medir tanto hidrogênio quanto gás natural, garantindo adaptabilidade em toda a Europa. Sua instalação elimina a necessidade de substituições futuras, mesmo durante a transição para redes de hidrogênio, reduzindo custos a longo prazo e melhorando a sustentabilidade operacional. O EI5 foi testado e certificado pela Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB) quanto à segurança, precisão e preparação para o cenário energético em evolução. Nos Países Baixos, os contadores de gás serão fornecidos ao Grupo Enexis, um dos principais distribuidores de gás do país, após um projeto piloto bem-sucedido em Wagenborgen. Este projeto está modernizando residências construídas nos anos 1970 ao integrá-las em uma rede de hidrogênio, incluindo contadores de gás EI5 e uma caldeira central de hidrogênio para aquecimento e água quente. (Honeywell – 28.11.2023)
Link ExternoEventos
Workshop Internacional sobre Hidrogênio Renovável proveniente de Estações de Tratamento de Esgoto
O evento acontece no dia 15 de dezembro de forma híbrida às 8h. O workshop é resultado da parceria entre a Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar, Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio) e CIBiogás - Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação - Biogás e outras Energias Renováveis, focado no futuro sustentável do hidrogênio gerado a partir do tratamento de esgoto. Este evento contará com renomados palestrantes do Brasil e da Alemanha, trazendo perspectivas globais sobre o tema. É uma oportunidade única para se atualizar e se conectar com especialistas internacionais (AHK Rio - 30.11.2023).
Link ExternoArtigos e Estudos
Quantifying vented by-product hydrogen: a case study in China
A Agência Internacional de Energia (AIE) estimou que cerca de 16% da produção global de hidrogênio em 2022 foi derivada como subproduto, principalmente durante processos de reforma da nafta no refino do petróleo. No entanto, essa definição de hidrogênio como subproduto é limitada, pois pode ser gerada em diversos processos industriais e químicos, como na produção de cloro, coque, propileno e/ou etileno. Apesar de algumas indústrias utilizarem parte desse hidrogênio liberado nos resíduos em suas operações, uma porção significativa tem sido descartada na atmosfera, um fato frequentemente negligenciado pelo público. Estudos recentes indicam que as fugas de hidrogênio podem ter consequências climáticas adversas. O potencial de aquecimento global do hidrogênio, ao longo de 20 anos, pode ser até 40 vezes maior do que o do dióxido de carbono. Portanto, estimar e mitigar as emissões de hidrogênio provenientes dos subprodutos é crucial para a economia do hidrogênio em expansão e para evitar impactos climáticos não desejados. Na China, as indústrias químicas mencionadas anteriormente têm uma presença significativa, o que torna o subproduto de hidrogênio especialmente relevante. Um relatório estima que entre 13 a 16 milhões de toneladas de hidrogênio são produzidas anualmente na China como subproduto, mas entre 1,6 a 8,1 milhões de toneladas são liberadas na atmosfera. (Oxford Energy – novembro de 2023)
Link ExternoArtigo de Fabiola Sena, Cristiane Araújo, Frederico Freitas, Hugo Crema e Guilherme Czernay: "O que dizem os Projetos de Lei sobre Hidrogênio de Baixo Carbono?"
Em artigo publicado pelo EPBR, Fabiola Sena, Cristiane Araújo (sócias da FSET Consultoria em Energia), Frederico Freitas (associado), Hugo Crema e Guilherme Czernay (estagiários) tratam do momento decisivo que o Brasil enfrenta para o hidrogênio de baixo carbono. Eles destacam três Projetos de Lei (PLs) que estão moldando o futuro regulatório do hidrogênio no país, mas ressaltam que a indefinição regulatória tem causado atrasos nas decisões de investimento. Os autores discutem as definições de hidrogênio de baixo carbono, renovável e verde nos PLs, e apontam a necessidade de uma abordagem mais flexível que se alinhe às transformações tecnológicas e às melhores práticas do mercado. Eles também mencionam a proposta de um Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio, que informaria sobre as emissões em toda a cadeia de produção. (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2023)
Link ExternoCarbon Management and Hydrogen: Potential solutions for hard-to-decarbonise sectors – Issue 138
O Oxford Institute for Energies Studies (OIES) publicou uma edição do Fórum de Energia de Oxford examinando as tendências das tecnologias de CCS e explorando as barreiras regulatórias e comerciais que limitam a implantação da CCS em geral, incluindo experiências regionais e nacionais, e o papel crescente das tecnologias de remoção de dióxido de carbono (CDR) na rede. Como parte do seu foco crescente na transição energética, o OIES estabeleceu dois programas de investigação adicionais em 2022, um sobre gestão de carbono e outro sobre hidrogênio. Para esta edição do Fórum, é portanto oportuno que estes dois programas se juntem para considerar como a gestão do carbono e o hidrogênio podem desempenhar um papel na descarbonização do sistema energético (OIES - 29.11.2023).
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