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IFE
27/11/2023

IFE Hidrogênio 151

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu, Sofia Paoli e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
27/11/2023

IFE nº 151

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Kalyne Brito e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Bruno Elizeu, Sofia Paoli e Gabriela Vasconcelos
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 151

Políticas Públicas e Financiamentos

Alemanha apoia investimentos para construir rede de hidrogênio

O governo alemão está apoiando a construção de uma extensa rede de gasodutos de hidrogênio, com uma extensão prevista de 9.700 quilômetros. A rede conectará grandes centros de produção ou importação de hidrogênio aos locais de demanda, como regiões industriais e, posteriormente, uma rede de distribuição. Para financiar este empreendimento, os investimentos necessários de quase 20 bilhões de euros serão feitos preferencialmente pela iniciativa privada. Cerca de 60% dos gasodutos serão aproveitados da infraestrutura existente de gás natural. O governo alemão planeja criar uma "conta de amortização" para limitar as taxas de rede para os usuários e pretende equilibrar as despesas até 2055, prevendo o aumento da utilização da rede. Esta infraestrutura é crucial para a descarbonização em setores como a indústria pesada e a aviação. O plano é avaliado e adaptado a cada dois anos para se alinhar com as demandas e necessidades futuras. (HydrogenCentral – 15.11.2023) 
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A Holanda e a Alemanha importarão conjuntamente hidrogênio verde

Os Países Baixos e a Alemanha planejam importar conjuntamente hidrogênio verde a partir de 2027, reservando 300 milhões de euros para esta iniciativa. Este acordo foi anunciado durante a visita de trabalho do Rei Willem-Alexander ao estado alemão da Renânia do Norte-Vestefália. O hidrogênio verde, produzido com energia eólica ou solar, é considerado fundamental para tornar a indústria e o transporte mais sustentáveis. O projeto está alinhado com a estratégia holandesa de trabalhar em estreita colaboração com a Alemanha no domínio do hidrogênio, visando criar um mercado regional no Noroeste Europeu, no qual os Países Baixos podem se tornar um centro de hidrogênio essencial. (HydrogenCentral – 15.11.2023) 
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Chevron, Trafigura e Crowley investem US$ 8,75 milhões na empresa americana de tecnologia de hidrogênio ZEI

A empresa americana de tecnologia de hidrogênio, ZEI, levantou US$ 8,75 milhões em uma rodada de financiamento da Série A, com investimentos da Chevron New Energies, Trafigura e Crowley. Anteriormente conhecida como Golden Gate Zero Emission, a ZEI é reconhecida por ser a equipe por trás da balsa Sea Change, a primeira embarcação comercial de célula a combustível de hidrogênio do mundo lançada na Baía de São Francisco em 2021. Joseph Pratt, CEO da ZEI, expressou entusiasmo pelo apoio das quatro empresas para acelerar a missão de descarbonização em setores desafiadores. A empresa planeja utilizar a expertise e infraestrutura dos investidores para expandir suas operações e atender à demanda dos clientes, planejando oferecer produtos integrados de sistemas de abastecimento e energia em 2024. John Motlow, CSO da ZEI, enfatizou a abordagem prática da empresa, desenvolvendo tecnologias tangíveis e defensáveis para resolver desafios reais enfrentados por clientes e fornecedores no setor de veículos marítimos e pesados. (HydrogenCentral – 16.11.2023) 
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Estados Unidos: SWITCH Maritime garante US$ 10 milhões para expandir frota de balsas elétricas e de hidrogênio

A SWITCH Maritime, empresa norte-americana especializada em balsas elétricas e movida a célula a combustível de hidrogênio, captou US$10 milhões na rodada Série A liderada pela Nexus Development Capital, visando expandir sua frota. Fundada por líderes veteranos da transição energética marítima, a SWITCH busca facilitar a substituição de frotas de balsas a diesel por opções zero emissão, reduzindo custos de operação. A empresa visa modernizar frotas envelhecidas, adaptando tecnologias com emissões mais baixas ou nulas, como a recente embarcação 'Sea Change', operando com células de hidrogênio. Josh Kaufman, CEO da Nexus Development Capital, expressou o compromisso da empresa em trazer tecnologias emergentes, como a da SWITCH, para o mercado, facilitando a transição para o transporte marítimo livre de carbono nos EUA, especialmente à medida que regulamentações rigorosas sobre emissões entram em vigor em estados como a Califórnia, pressionando por frotas mais limpas. (HydrogenCentral – 16.11.2023) 
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Estados Unidos: Monarch Energy e LS Power estabelecem parceria de hidrogênio verde

A Monarch Energy e a LS Power firmaram uma parceria para implementar projetos de hidrogênio nos EUA. A LS Power, com sede em Nova Iorque, investirá até 400 milhões de dólares em projetos desenvolvidos pela Monarch por meio da recém-formada plataforma Clean Hydrogen Fuels, LLC. Este investimento, que inclui 25 milhões de dólares em financiamento de ações preferenciais para a Monarch, permitirá à empresa avançar em seus projetos de eletrolisadores em larga escala, fornecendo hidrogênio verde competitivo para setores como refino, produtos químicos, transporte de longa distância e outros. Ben Alingh, CEO da Monarch Energy, destacou a necessidade de capital significativo, habilidades diversas e inovação para realizar grandes projetos de hidrogênio verde nos EUA. A LS Power, por meio de David Nanus, presidente da LS Power Equity Advisors, expressou entusiasmo pela colaboração, visando impulsionar o portfólio de projetos da Monarch e alavancar a experiência em combustíveis limpos. A Monarch pretende aproveitar a vasta experiência da LS Power em desenvolvimento de projetos, marketing de energia, políticas públicas e financiamento para seus futuros empreendimentos. (H2 View – 17.11.2023) 
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Brasil levará à COP projetos de US$ 30 bi em hidrogênio de baixa emissão

O secretário de Transição Energética do Ministério das Minas e Energia (MME), Thiago Barral, disse hoje que o Brasil vai levar para a Cop 28 uma carteira de projetos que abrange mais de 100 gigawatts de iniciativas de geração renovável potenciais para serem desenvolvidos e mais de US$ 30 bilhões em projetos de hidrogênio de baixa emissão já sendo consolidados. Além disso, Barral afirmou que o Brasil levará à COP a necessidade de que os países ricos se comprometerem e assumirem sua responsabilidade contribuindo com financiamento para que países em desenvolvimento sigam adiante na transição energética. “O consumidor brasileiro e a indústria brasileira não estão aqui para subsidiar a descarbonização de outros países. Temos potencial para contribuir com a descarbonização do mundo. Mas são necessárias contrapartidas claramente estabelecidas.” (Broadcast Energia - 21.11.2023) 
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Brasil: Hidrogênio verde é incluído em regime favorecido na reforma tributária

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 45 pela Câmara dos Deputados e pelo Senado representa um marco significativo na reforma do sistema tributário brasileiro. A PEC 45 propõe a substituição dos atuais impostos sobre o consumo por dois impostos sobre o valor agregado. Dentre as alterações feitas pelo Senado, destaca-se a inclusão de mais produtos e serviços em alíquotas reduzidas, a criação de regimes específicos para mais setores, como serviços de saneamento e concessão de rodovias, e a inclusão de um regime favorecido para o hidrogênio verde. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Brasil: CCEE emite certificados de hidrogênio verde para EDP e Furnas

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) emitiu Certificados de Hidrogênio do Brasil às empresas EDP e Furnas, assegurando que o insumo produzido por elas tem origem em fontes renováveis de energia elétrica. Em nota, a CCEE informou que a certificação diz respeito ao mercado voluntário, em que os próprios compradores definem quais as regras para avaliar os critérios de sustentabilidade do produto, e segue padrão europeu. A produção de 730 kg de hidrogênio de Furnas foi feita a partir de energia solar e hidráulica na planta de Itumbiara, no Triângulo Mineiro. Já os 295 kg desenvolvidos pela EDP no Complexo Termelétrico do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, foram feitos a partir de energia solar. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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União Europeia anuncia construção de usina de hidrogênio verde no Brasil

A União Europeia anunciou a construção de uma das maiores usinas de Hidrogênio Verde (H2V) no Brasil, localizada no litoral do Piauí, na Zona de Exportação de Parnaíba (ZPE). Este empreendimento, parte do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), representa um investimento global de dois bilhões de euros. Com capacidade de produção de 10 gigawatts de hidrogênio limpo e amônia, é previsto que promova significativo desenvolvimento no país. Estima-se que o Brasil possa produzir anualmente 1,8 gigatoneladas de hidrogênio de baixa emissão de carbono, destacando-se pelos menores custos nessa produção. Com início das obras previsto para 2024 e operações iniciando em 2026, a usina utilizará o Porto de Luís Correia para exportar o hidrogênio. Essa iniciativa é parte fundamental da transição energética do país, destacando-o como um protagonista na adoção de energias limpas, seguras e competitivas para impulsionar o crescimento econômico e o avanço tecnológico e industrial. (Gov BR - 21.11.2023)  
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Dinamarca: Everfuel e Hy24 JV notificadas de aumento em licitação dinamarquesa de power-to-X

A Everfuel Hy24 A/S anunciou que, como vencedora marginal da licitação dinamarquesa de Power-to-X para produção e fornecimento de hidrogênio verde, foi notificada de um aumento no valor do suporte oferecido pelas autoridades dinamarquesas. O aumento oferece um valor de DKK 211 milhões (€28,3 milhões). A Joint Venture (JV) foi notificada do aumento devido à incapacidade de outro participante atender aos requisitos do contrato da licitação. A licitação oferece um subsídio embutido para despesas operacionais, reconhecido por quilograma de hidrogênio verde produzido, com duração de dez anos e condicionado ao desempenho operacional do projeto. O subsídio reforça a estratégia da JV de desenvolver a capacidade de produção de hidrogênio. (H2 View - 20.11.2023) 
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Produção

Brasil: Lula e Ursula von der Leyen discutem projeto de hidrogênio verde no Piauí

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discutiram o interesse em acelerar a conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE), bem como um grande projeto de hidrogênio verde no Piauí. Von der Leyen anunciou o apoio da UE para a construção de um dos maiores projetos de hidrogênio do mundo no Piauí, parte de um investimento de 2 bilhões de euros da Global Gateway. O projeto criará um Parque de Energia Verde para a produção de hidrogênio e amônia limpos, que serão enviados para a Croácia e distribuídos para fornecedores industriais no sudeste da Europa. A iniciativa também criará empregos locais e cadeias de valor no Brasil, alinhando-se à estratégia europeia de desenvolver um mercado global para o hidrogênio limpo. (Valor Econômico - 21.11.2023) 
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Neoenergia vê hidrogênio verde como chave para transição energética

A Neoenergia, seguindo o exemplo de sua controladora Iberdrola, está avançando com dois projetos de hidrogênio verde. A vice-presidente de regulação, institucional e sustentabilidade da companhia, Solange Ribeiro, enfatiza a importância do hidrogênio verde para a transição energética e a agregação de valor aos produtos brasileiros. No entanto, ela destaca a necessidade de um marco regulatório estável e seguro para grandes investimentos, bem como a precificação correta das emissões e a criação de metas de descarbonização para incentivar a transição para o hidrogênio verde. (Valor Econômico - 22.11.2023) 
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Brasil será o país mais competitivo em hidrogênio, diz presidente da Vale

O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou que a empresa está pronta para ancorar a demanda de hidrogênio brasileira em parceria com a Petrobras, com quem assinou um acordo para a construção conjunta de projetos de baixo carbono. Bartolomeo expressou confiança na competitividade do Brasil no mercado de hidrogênio, citando os custos de energia competitivos do país e a capacidade de produzir hidrogênio a baixo custo. “O Brasil será o país mais competitivo em hidrogênio”, afirmou Bartolomeo. (Valor Econômico - 22.11.2023) 
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Empresas: GE Vernova e Next Hydrogen firmam parceria para produção de hidrogênio verde

A GE Vernova, por meio de seu negócio de Conversão de Energia, e a Next Hydrogen Solutions Inc. assinaram um memorando de entendimento para integrar a tecnologia de eletrolisadores da Next Hydrogen com as ofertas de sistemas de energia da GE Vernova para a produção de hidrogênio verde. A GE Vernova fornecerá à Next Hydrogen eletrolisadores com corrente contínua (CC) proveniente de fontes de energia renovável, como solar, eólica e hidrelétrica. A colaboração abrangerá a instalação, testes rigorosos e integração perfeita de um eletrolisador da Next Hydrogen com um sistema de energia projetado pela GE Vernova. A Next Hydrogen planeja lançar a próxima geração de eletrolisadores em 2024, e a parceria focará na implementação de sistemas avançados de energia alinhados com esses novos eletrolisadores. Fases subsequentes incluirão demonstrações e implantações de mercado, preparando o terreno para iniciativas comerciais de hidrogênio verde em larga escala. (General Electric - 21.11.2023) 
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Austrália: Fortescue aprova investimento de $750 milhões em três projetos de hidrogènio verde

A Fortescue, mineradora de minério de ferro da Austrália, anunciou a aprovação de um investimento estimado em cerca de $750 milhões nos próximos três anos para dois projetos de energia verde e um projeto de aço verde. Os projetos incluem o desenvolvimento de um hub de hidrogênio nos EUA, em Phoenix, Arizona, o projeto de hidrogênio verde Gladstone de 50 megawatts em Queensland, Austrália, e a planta comercial de teste de ferro verde Christmas Creek, na Austrália Ocidental. A alocação de cerca de $550 milhões será destinada ao desenvolvimento de uma instalação de eletrolisador e liquefação em Phoenix, Arizona, com a produção inicial de hidrogênio líquido verde prevista para 2026. Os projetos incluem a aceleração de iniciativas no Brasil, Quênia e Noruega, demonstrando o compromisso da Fortescue em expandir sua presença global no setor de energia verde. (Reuters - 21.11.2023) 
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Holanda: Eneco apresenta pedido de licença para construção de planta de produção de hidrogênio verde em Rotterdam

A Eneco submeteu um pedido de licença para a construção do "Eneco Electrolyzer", uma planta de produção de hidrogênio verde na área industrial de Europoort, em Rotterdam. Essa planta utilizará eletricidade gerada por energia renovável para produzir hidrogênio verde, contribuindo para a transição energética e oferecendo uma alternativa sustentável para processos e produtos industriais. A planta utilizará eletricidade renovável de parques solares e parques eólicos para produzir hidrogênio verde. A capacidade planejada da Eneco Electrolyzer será de 800 megawatts, podendo produzir até 80 mil toneladas de hidrogênio por ano, dependendo da disponibilidade de energia renovável e da demanda industrial. A localização da planta ao lado da central elétrica Enecogen em Europoort proporcionará compartilhamento de infraestrutura, reduzindo custos e tempo de implementação. (Eneco -20.11.2023) 
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Marrocos lança o projeto de hidrogênio eletrolítico White Dunes

A Falcon Capital Dakhla, em colaboração estratégica com a HDF Energy, anunciou o lançamento do projeto inovador de hidrogênio eletrolítico, White Dunes, na região de Dakhla, Marrocos. Com um investimento inicial estimado em USD 2 bilhões, o projeto visa estabelecer uma instalação de produção de hidrogênio eletrolítico, destacando-se como um dos mais baratos do mundo. O White Dunes aspira ser uma peça fundamental no setor de energia renovável de Marrocos, com a produção de hidrogênio prevista para começar em 2028. O projeto almeja atingir uma capacidade de 10 GW em energia eólica, 7 GW em energia fotovoltaica e 8 GW em eletrólise na excepcional região de Dakhla. (Business Wire - 17.11.2023) 
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Japão: Air Liquide e ENEOS firmam parceria para acelerar o desenvolvimento do hidrogênio de baixo carbono

A Air Liquide e a ENEOS Corporation estabeleceram um Memorando de Entendimento (MoU) para colaborar na aceleração do desenvolvimento do hidrogênio de baixo carbono no Japão. Essa parceria visa explorar a forte infraestrutura e presença de mercado da ENEOS no Japão, junto com a expertise de mais de 60 anos da Air Liquide na cadeia de valor do hidrogênio, incluindo produção, armazenamento, transporte e aplicações, assim como conhecimentos em Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono (CCUS). Os esforços conjuntos cobrirão toda a cadeia de valor do hidrogênio de baixo carbono. Isso incluirá a exploração de tecnologias para produção de hidrogênio com baixas emissões de carbono, como CCUS e eletrólise, e a avaliação da possibilidade de desenvolver uma cadeia de abastecimento internacional de hidrogênio líquido para o mercado japonês. A parceria também se concentrará no fomento da mobilidade do hidrogênio no Japão, incluindo o desenvolvimento de infraestrutura de estações de reabastecimento. Além disso, ambas as empresas buscarão colaborações em inovação ao longo da cadeia de suprimento de hidrogênio. (HydrogenCentral – 15.11.2023) 
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Armazenamento e Transporte

Alemanha apoia investimentos para construir rede de hidrogênio

O governo alemão está apoiando a construção de uma extensa rede de gasodutos de hidrogênio, com uma extensão prevista de 9.700 quilômetros. Este projeto, denominado "rede central de hidrogênio", está planejado para ser construído até 2032. A rede conectará grandes centros de produção ou importação de hidrogênio aos locais de demanda, como regiões industriais e, posteriormente, uma rede de distribuição. Esta infraestrutura é crucial para a descarbonização em setores como a indústria pesada e a aviação. O plano é avaliado e adaptado a cada dois anos para se alinhar com as demandas e necessidades futuras. (HydrogenCentral – 15.11.2023) 
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República Tcheca/Ucrânia: GTSOU e Operadora Tcheca NET4GAS discutem cooperação no setor de energia de hidrogênio

A GTS Operator of Ukraine participou de uma reunião tcheco-ucraniana dedicada à cooperação entre os dois países no campo da energia de hidrogênio. O foco da discussão foi a criação do "Corredor de Hidrogênio da Europa Central," que visa criar um gasoduto para transportar hidrogênio de áreas promissoras de produção na Ucrânia para áreas de alta demanda na UE, via Eslováquia e República Tcheca. A reunião contou com a participação de representantes de várias organizações, incluindo UDP Renewables, Hydrogen Ukraine, DTEK Group, Naftogaz of Ukraine, Instituto de Energia Renovável da Academia Nacional de Ciências da Ucrânia, NET4GAS, Valcon International, ABO Valve e outros. (GTSOU - 21.11.2023) 
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Dinamarca/Alemanha: Energinet e Gasunie Avançam no desenvolvimento da infraestrutura de hidrogênio

A Energinet e a Gasunie anunciaram avanços significativos no desenvolvimento da rede de hidrogênio entre Dinamarca e Alemanha. O acordo de cooperação tem como objetivo criar um caminho para disponibilizar grandes quantidades de hidrogênio renovável produzido na Dinamarca para o mercado alemão. A partir de 2028, uma conexão de transmissão transfronteiriça permitirá o transporte de hidrogênio entre os dois países. O acordo de cooperação visa estabelecer um quadro formal para alinhar estreitamente ambas as empresas durante as fases de planejamento dos projetos de infraestrutura de hidrogênio, com o objetivo de tomar decisões coordenadas de investimento em ambos os lados da fronteira. A rede transfronteiriça de hidrogênio é projetada para ter aproximadamente 550 km de extensão, conectando o armazenamento de hidrogênio subterrâneo na Dinamarca a uma estação ao sul de Hamburgo, Alemanha. Os projetos Danish Backbone West e Hyperlink 3 fazem parte do desenvolvimento dessa infraestrutura, prevendo-se que sejam realizados entre 2028 e 2030. (Energinet - 14.11.2023) 
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Alemanha: GKN Hydrogen fornece unidades de armazenamento para o terminal de hidrogênio na Universidade Técnica de Braunschweig

A GKN Hydrogen, fabricante de sistemas de armazenamento de energia e hidrogênio baseados em hidretos metálicos, foi contratada para instalar duas unidades de armazenamento com capacidade total de 500 kg de hidrogênio. Essas unidades serão integradas ao ambiente de pesquisa do Terminal de Hidrogênio na Universidade Técnica de Braunschweig, com operações programadas para começar gradualmente em 2024. As unidades de armazenamento de hidrogênio são baseadas em hidreto metálico, consideradas as mais seguras do mundo, armazenando o hidrogênio como um hidreto metálico sólido, em baixas temperaturas e pressões. O projeto de pesquisa no Terminal de Hidrogênio inclui produção, armazenamento e distribuição de hidrogênio, estações de abastecimento para caminhões movidos a hidrogênio e fornecimento seguro de hidrogênio para bancos de teste de células a combustível. O objetivo é usar energia renovável para estabilizar a rede elétrica, gerando hidrogênio em um eletrolisador anion exchange membrane (AEM) Multicore da Enapter e transportando-o para o armazenamento de hidreto metálico a 900 m de distância por meio de um gasoduto. (Hydrogen Central - 15.11.2023) 
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AFC Energy utilizará soluções de armazenamento e distribuição de hidrogênio da Octopus Hydrogen

A AFC Energy, sediada no Reino Unido, fechou um acordo não divulgado para adquirir ativos móveis de armazenamento e distribuição de hidrogênio da Octopus Hydrogen. Estes recursos serão utilizados para oferecer suporte logístico ao fornecimento de hidrogênio aos geradores H-Power da AFC Energy em expansão em todo o país, através da Speedy Hydrogen Solutions. Os ativos adquiridos incluem duas estações móveis de reabastecimento de hidrogênio NanoSun Pioneer, reboques e um compressor de hidrogênio, capazes de receber hidrogênio de fontes diversas, permitindo à AFC Energy fornecer soluções completas de abastecimento de hidrogênio. O CEO da AFC Energy, Adam Bond, ressaltou a importância desses ativos para ampliar a demonstração comercial da viabilidade do hidrogênio como alternativa ao diesel em ambientes de energia fora da rede. Esses ativos serão disponibilizados para apoiar a nova joint venture da empresa com a Speedy Hire, a Speedy Hydrogen Solutions, fortalecendo sua proposta de abastecimento único para clientes e parceiros envolvidos na transição para energia fora da rede com zero emissões. (H2 View – 17.11.2023) 
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Uso Final

Alemanha: Jacobs gerenciará projeto de descarbonização na thyssenkrupp Steel

A Jacobs foi escolhida como parceira de Gerenciamento de Programa e Construção (PMCM) para o projeto de US$ 2,5 bilhões da thyssenkrupp Steel em Duisburg, Alemanha. Esse projeto representa um dos maiores esforços de descarbonização industrial do mundo e envolve a implementação de um novo processo usando hidrogênio renovável para a redução do ferro, substituindo os altos-fornos tradicionais alimentados a carvão por fusões elétricas alimentadas a hidrogênio. Quando o projeto entrar em operação no final de 2026, a usina produzirá 2,5 milhões de toneladas métricas de ferro reduzido diretamente (DRI) anualmente, reduzindo as emissões de carbono em até 3,5 milhões de toneladas métricas por ano. A thyssenkrupp Steel tem como objetivo tornar sua produção de aço completamente neutra em carbono até 2045, e o projeto de hidrogênio verde é uma etapa crucial nesse caminho. (Hydrogen Central - 20.11.2023) 
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Austrália: Topsoe assina primeiro contrato australiano de amônia limpa com a Allied Green Ammonia

A Allied Green Ammonia Pty Ltd (Allied) selecionou a tecnologia dinâmica de amônia renovável da Topsoe para uma planta de amônia em Gove, Território do Norte, Austrália. A instalação da Allied planeja começar a produzir amônia limpa entre o quarto trimestre de 2028 e o primeiro trimestre de 2029, com capacidade de produção de 2.500 toneladas métricas por dia (MTPD). Topsoe e Allied estão em discussões para o fornecimento de células de eletrólise de óxido sólido (SOEC) para produzir hidrogênio renovável. A amônia produzida será exportada de Gove para os mercados em expansão do sudeste asiático, onde a demanda por e-combustíveis continua a crescer. (Green Car Congress - 16.11.2023) 
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Noruega: Estação de abastecimento de hidrogênio da Hynion em Porsgrunn recebe certificação

A Hynion, um player fundamental no mercado nórdico de hidrogênio, concluiu com sucesso o processo de certificação de sua estação de abastecimento de hidrogênio em Porsgrunn, Noruega. A estação, adquirida pela Hynion em 2019, passou por uma grande reforma e atualização para atender aos requisitos ambientais mais rigorosos e à crescente demanda devido à popularidade crescente de veículos a hidrogênio. A instalação, originalmente construída pela Norsk Hydro em 2007, faz parte da "Hidrovia do Hidrogênio" e apresenta tanques de hidrogênio subterrâneos e um distribuidor para carros de passageiros e veículos pesados a 700 bar. (Hynion - 21.11.2023) 
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H2SITE comissiona o primeiro sistema de amônia a bordo de um navio

A H2SITE validou com sucesso o primeiro craqueador de amônia para produção de hidrogênio de alta pureza para geração de energia usando uma célula a combustível PEM. Um reator de membrana integrada foi instalado e operado a bordo do navio de abastecimento BERTHA B, navegando nas águas do Golfo da Biscaia. A tecnologia da H2SITE usa reatores de membrana para garantir a transformação completa da amônia, proporcionando hidrogênio de alta pureza para a célula a combustível. A validação bem-sucedida ocorreu como parte do projeto H2OCEAN, onde o craqueador da H2SITE alimentou com sucesso os serviços auxiliares do navio durante a navegação. (H2 View - 22.11.2023) 
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Hong Kong: Estação de abastecimento de hidrogênio deve ser concluída em 2024

A conclusão da primeira estação de abastecimento de hidrogênio pública em Hong Kong, prevista para 2024, levou a pedidos de alterações nas leis de combustíveis. A Sinopec, empresa de energia, destaca que a estação, localizada em Au Tau, Yuen Long, será crucial para descarbonizar o setor de transporte, uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa na região. Eles solicitaram ao governo de Hong Kong que permita o uso de hidrogênio em carros privados durante a fase de teste. A estação fornecerá até uma tonelada de hidrogênio a veículos comerciais, como ônibus públicos e empilhadeiras. A Sinopec destaca a importância de acelerar as mudanças legislativas para promover a descarbonização do setor de transporte, o segundo maior emissor de gases de efeito estufa em Hong Kong após a produção de eletricidade. (Hydrogen Central - 20.11.2023) 
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Oferta de transporte como serviço para clientes de caminhões movidos a hidrogênio

A Hydrogen Vehicle Systems (HVS), sediada no Reino Unido, anunciou uma parceria com a Zeti e a Gravis Capital Management Limited para oferecer truck-as-a-service (TaaS). Esse programa se destina aos clientes dos caminhões movidos a células a combustível de hidrogênio da HVS, prometendo flexibilidade e transparência aos operadores de frota. O financiamento pay-per-mile visa otimizar o fluxo de caixa, garantindo margens de lucro, enquanto o TaaS compreende uma solução completa, incluindo combustível, infraestrutura, financiamento e suporte pós-venda para veículos de zero emissão. Jawad Khursheed, CEO da HVS, destaca que o TaaS proporciona certeza nos custos durante o contrato do veículo, auxiliando as operadoras de frota na otimização do fluxo de caixa e na proteção das margens, especialmente para alcançar metas desafiadoras de neutralidade de carbono. Em agosto de 2023, a HVS apresentou um plano de cinco pontos para acelerar a transição para veículos com emissões zero. A empresa britânica HVS enfatizou a necessidade de prazos claros e apoio político para impulsionar a adoção precoce de veículos movidos a hidrogênio. Seu plano de cinco pontos abrange incentivos, mudanças legislativas, produção de hidrogênio verde, infraestrutura e treinamento especializado em STEM. (H2 View – 16.11.2023) 
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Empresas: Hy2gen e Amogy firmam acordo para impulsionar soluções de energia alimentadas por amônia

A Hy2gen, desenvolvedora global de plantas de hidrogênio renovável e e-combustíveis baseados em hidrogênio, e a Amogy, provedora de tecnologia de energia com amônia, assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para colaborar no campo da amônia renovável. O acordo abrange a união de recursos para avançar no uso de amônia renovável como combustível marítimo, participar de projetos de desenvolvimento conjunto e garantir o uso seguro de amônia a bordo de embarcações marítimas. A Amogy fornece tecnologia de amônia para geração de energia eficiente, incluindo soluções testadas em drone, trator e caminhão, com o objetivo de escalonar a tecnologia para uso em embarcações marítimas. A Hy2gen contribui como desenvolvedora, financiadora, construtora e operadora de plantas de amônia renovável, com foco na implantação na indústria marítima. A solução Amogy visa descarbonizar setores difíceis de abater, incluindo navegação, geração de energia e transporte pesado. As fases iniciais da colaboração incluirão demonstrações e implantações de mercado, visando a comercialização global da solução de amônia para a indústria marítima. (H2 Tech - 21.11.2023) 
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Tecnologia e Inovação

Dispositivo movido a energia solar produz água limpa e combustível de hidrogênio limpo ao mesmo tempo

Um dispositivo inovador, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Cambridge, utiliza energia solar para produzir água limpa e combustível de hidrogênio simultaneamente. Diferente das versões anteriores, este dispositivo é capaz de operar com fontes poluídas ou água do mar, além de gerar água potável. Inspirado na fotossíntese, o dispositivo emprega um fotocatalisador depositado numa malha de carbono nanoestruturada, absorvendo luz solar para gerar vapor d'água, usado para a produção de hidrogênio. Esta inovação busca resolver a divisão da água contaminada, permitindo a produção de combustível limpo e água potável em áreas com escassez de infraestrutura para purificação. O projeto também otimiza a utilização da energia solar, aproveitando mais do espectro solar disponível para produzir hidrogênio e água limpa simultaneamente. Essa tecnologia promissora foi testada com sucesso em várias fontes de água, incluindo águas altamente poluídas e água do mar, oferecendo uma solução inovadora para regiões com recursos limitados ou fora da rede. Os resultados foram publicados na revista Nature Water. (Hydrogen Central – 15.11.2023) 
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Veículos movidos a hidrogênio da Quantron serão utilizados no modelo pay-per-use

A Quantron forneceu à hylane veículos elétricos movidos a hidrogênio (FCEV) para serem usados no transporte de mercadorias, implementando um modelo de pay-per-use. Os veículos, incluindo o QUANTRON QLI FCEV, representam a classe de cinco toneladas na Alemanha, integrando uma célula a combustível de 45 kW da Ballard Power Systems e um motor elétrico de 150 kW. Com uma capacidade de percorrer até 450 km com um tanque de 8,2 kg de hidrogênio (reabastecido em cerca de 10 minutos), são ideais para áreas com pouca infraestrutura de carregamento. Este movimento visa reduzir as emissões de CO2 e promover o transporte sustentável, atendendo a uma demanda crescente por veículos neutros em termos climáticos. Financiados pelo Ministério Federal para Assuntos Digitais e de Transportes (BMDV), os veículos operam num sistema de pagamento conforme o uso, permitindo que os clientes hylane paguem apenas pelos quilômetros percorridos, com a subvenção ajudando a reduzir os custos de aluguel. A colaboração com a Ballard resultou na entrega de cinco veículos para a IKEA Áustria, programados para serem abastecidos com hidrogênio verde pela Wien Energie. (H2 View – 16.11.2023) 
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Projeto Verdant será movido a hidrogênio

A Innovate UK apoia um projeto para modernizar um Crew Transfer Vessel (CTV) com células a combustível de hidrogênio, visando reduzir as emissões durante a manutenção de parques eólicos offshore. A Fase 1 do Projeto Verdant está em andamento, liderada pela Green Marine em Orkney, com suporte da Waves Group e do Centro Europeu de Energia Marinha (EMEC). A meta é adaptar células a combustível de hidrogênio para que os CTVs operem com zero emissão em baixa velocidade, reduzindo as emissões de CO2 em até 30% e de NOx em até 40%. Este projeto pretende atender à crescente demanda por embarcações de apoio offshore sustentáveis, prevendo uma indústria avaliada em £26 bilhões até 2050, necessitando de 1.200 navios adicionais para apoiar a transição do Reino Unido para Net Zero. A consultoria marítima Waves Group uniu esforços com a Green Marine e a EMEC para abordar os desafios técnicos e regulatórios ligados ao projeto inovador. Kenneth English, Diretor Associado do Waves Group, destacou que o estudo de viabilidade será fundamental para introduzir o hidrogênio como combustível no mercado de CTV, utilizando um design modular para garantir a versatilidade na operação da embarcação. (H2 View – 16.11.2023) 
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Teste do primeiro navio de transporte interior movido a hidrogênio recém-construído do mundo

A Lenten Scheepvaart, da Holanda, se tornará a primeira proprietária de uma barcaça de navegação interior movida a hidrogênio, estabelecendo um novo padrão para o transporte com zero emissões nas vias navegáveis interiores do país. O navio de carga elétrico a hidrogênio 'Antonie' (WEVA), desenvolvido pela Concordia Damen, completou testes técnicos de mar em 23 de outubro, recebendo um certificado provisório para entrar em serviço após inspeção pelo Lloyd's Register. Bart van Driel, gerente de projetos da Concordia Damen, enfatizou o avançado sistema de propulsão diesel-elétrico durante os testes, com a célula a combustível, responsável por converter hidrogênio em eletricidade, já instalada a bordo. Ele explicou que, após a instalação do painel de distribuição e dos recipientes de hidrogênio, a célula a combustível fornecerá energia para as baterias, eliminando o uso do gerador a diesel, permitindo que o Antonie navegue livre de emissões. (HydrogenCentral – 16.11.2023) 
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Universidade Nacional Tsing Hua avança na produção de hidrogênio a partir da água do mar

A Universidade Nacional Tsing Hua (NTHU), liderada pelo Professor Ho-Hsiu Chou, alcançou um avanço notável na produção de hidrogênio a partir da água do mar. Utilizando Crown Ether (CE), a equipe capturou íons de sódio na água do mar, aprimorando drasticamente a eficiência na produção de hidrogênio. Ao incorporar CE em fotocatalisadores poliméricos, evitaram a acumulação de sais de sódio, permitindo uma produção eficaz de gás hidrogênio. Este avanço foi destacado na revista Advanced Energy Materials. Observou-se um aumento significativo na produção de hidrogênio, de 15,5 para 39,2 milimoles por grama de catalisador por hora, após a eliminação da interferência do sal. O Professor Chou enfatizou o potencial de utilizar a vasta disponibilidade de água do mar para produzir hidrogênio com energia solar, abrindo caminho para uma energia mais limpa e sustentável, com possíveis implicações para alcançar zero emissões de carbono. Este avanço científico é um marco importante no desenvolvimento de tecnologias verdes. (Hydrogen Central – 16.11.2023) 
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Eventos

Green Hydrogen Summit: perspectivas sobre o futuro do hidrogênio verde no Brasil.

No dia 07 de Dezembro de 2023, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil - Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio) promoverá o 2°Green Hydrogen Summit: perspectivas sobre o futuro do hidrogênio verde no Brasil. O evento será realizado com apoio da Hydrogen Expo e Pinheiro Neto Advogados e é uma oportunidade para acompanhar de perto não só a utilização, mas também os benefícios que o hidrogênio verde oferece às empresas. Além disso, os participantes do Green Hydrogen Summit ganharão um desconto exclusivo de 30% na inscrição para o Congresso da Hydrogen Expo South America 2024. (AHK Rio - novembro de 2023) 
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Artigos e Estudos

Hidrogênio de Baixo Carbono: a importância dos avanços em questões estruturantes

O "Caderno FGV Energia de Hidrogênio de Baixo Carbono" apresenta uma visão abrangente dos desafios ligados ao desenvolvimento da cadeia produtiva do hidrogênio no Brasil. Ele explora as barreiras tecnológicas que o país enfrenta para aproveitar completamente as oportunidades decorrentes da crescente demanda global. Além disso, examina a necessidade de centros regionais de consumo associados à produção de fertilizantes, refino e setores industriais, como a siderurgia. O documento também destaca os obstáculos regulatórios, enfatizando a importância de garantir segurança jurídica aos projetos e atrair investimentos tanto para o mercado nacional quanto para o internacional. (FGV Energia - 22.11.2023)  
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A Geopolítica do Hidrogênio: Tecnologias, atores e cenários até 2040

O hidrogênio está emergindo como uma peça central na transição energética da Europa e da Alemanha, oferecendo soluções para setores difíceis de descarbonizar, como a indústria pesada e os transportes. Este estudo prospectivo delineia três cenários possíveis para a geopolítica do hidrogênio até 2040. O "Realinhamento do Hidrogénio" prevê uma mudança da liderança tecnológica para o leste, enquanto "(In)Dependência do Hidrogênio" mostra a busca europeia pela auto-suficiência, mas com dependência de matérias-primas. Já o "Imperialismo do Hidrogênio" explora um cenário distópico de hegemonias e déspotas controlando a transição do hidrogênio. Esta mudança provavelmente complicará, em vez de eliminar, a dependência externa da Europa, destacando a importância das cadeias de abastecimento. As políticas e decisões futuras sobre o hidrogênio serão moldadas pela distribuição de recursos, dinâmicas geopolíticas e interações entre países, enfatizando considerações socioeconômicas, geopolíticas e tecnológicas. Para manter objetivos climáticos, reter a indústria e preservar a influência global, a Alemanha e a UE precisam adotar estratégias proativas, formar parcerias e gerir as dependências entre setores, diversificando e instituindo medidas diplomáticas e de assistência ao desenvolvimento no setor emergente do hidrogênio. (SWP - 16.11.2023)  
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Ampliando o financiamento do hidrogênio para o desenvolvimento

Este relatório é uma proposta para transformar ideias em projetos de investimento atrativos. Destaca como os mecanismos políticos e de mitigação de riscos financeiros desempenham um papel crítico na redução da lacuna de financiamento e na redução do custo da produção de hidrogênio. As descobertas prometem impulsionar projetos-farol de hidrogênio limpo para revolucionar esta indústria multibilionária, para que os mercados emergentes e os países em desenvolvimento possam participar com sucesso neste sector nascente. A produção global de hidrogênio limpo é atualmente inferior a 2% do total de hidrogênio gerado, mas espera-se que alcance 40 Mt até 2030, com metade dessa produção vindo de países emergentes e em desenvolvimento. Para atender aos objetivos climáticos do Acordo de Paris, são necessários investimentos anuais de quase US$1 trilhão até 2050, um aumento significativo em relação aos níveis atuais. Menos de 10% dos projetos anunciados avançaram para a fase final de investimento, representando um investimento de US$29 bilhões e uma produção anual de 2 Mt de hidrogênio limpo. (ESMAP - 09.11.2023)  
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Artigo de Marcello Lobo, Monique Sirovy e Eduardo Lemos: "Destaque na indústria global do hidrogênio, Brasil precisa equilibrar interesses para oferecer segurança jurídica a investimentos"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Marcello Lobo (sócio de Pinheiro Neto Advogados), Monique Breyer Sirovy (associada de Pinheiro Neto Advogados) e Eduardo Noronha de Faria Lemos (auxiliar jurídico de Pinheiro Neto Advogados) tratam da necessidade de um marco legal para o hidrogênio, devido à sua relevância para o enfrentamento aos desafios energéticos e climáticos globais. Eles discutem a necessidade de regulação para prover segurança jurídica e regulatória para os investimentos necessários, a importância da origem e destinação do hidrogênio para sua aceitabilidade, especialmente em relação à transição para uma economia de baixo carbono, e a definição de quem deve regular o hidrogênio para fins energéticos. (GESEL-IE-UFRJ – 23.11.2023)  
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GESEL publica Observatório de Hidrogênio Nº 12

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Hidrogênio número doze. O Observatório de Hidrogênio tem como objetivo central apresentar um estudo analítico e sistemático do setor segundo o Informativo Setorial de Hidrogênio do GESEL. Além disso, este relatório pretende salientar as principais políticas públicas, diretrizes, projetos, inovações tecnológicas e regulatórias de toda cadeia de valor do hidrogênio. (GESEL-IE-UFRJ – 22.11.2023) 
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Perspective of staged hydrogen economy in Japan: A case study based on the data-driven method

Embora as aplicações em pequena escala do hidrogênio limpo tenham provado ser bem-sucedidas, a adoção em grande escala a nível nacional é essencial. Contudo, tal mudança não pode ser realizada da noite para o dia. Portanto, este estudo propõe um cenário de economia de hidrogênio escalonado para o Japão com base nas fontes de energia existentes. Um modelo baseado em dados que combina métodos heurísticos e de otimização foi projetado para resolver problemas ideais de planejamento e dimensionamento. Os resultados mostram que é viável conseguir uma redução de 20% na energia térmica, substituindo-a por energia renovável e hidrogênio ou amônia. O custo nivelado mais baixo da eletricidade (LCOE) em Tóquio (distrito de Kanto) é de 0,072 USD·kWh-1, o que é comparável ao cenário de base (utilizando combustíveis fósseis). O hidrogênio e a amônia são eficazes na redução do LCOE e na resolução do desfasamento entre a oferta e a procura. Uma maior redução na energia térmica requer mais apoio tecnológico e político. De acordo com a análise de sensibilidade, os preços do hidrogénio e os impostos sobre o carbono têm um elevado potencial para fazer avançar o cenário da economia do hidrogénio no futuro (Renewable and Sustainable Energy Reviews - Janeiro de 2024). 
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BNEF: Hydrogen offtake is tiny but growing

A BloombergNEF (BNEF) lançou uma base de dados de acordos de consumo de hidrogênio que rastreia 149 acordos de consumo de hidrogênio limpo e derivados. A partir do levantamento da BNEF, constatou-se que apenas 10% da capacidade de hidrogênio limpo planejada até 2030 identificou um comprador. Segundo a base de dados da BNEF, apenas 13% do volume contratado (ou 1 milhão de toneladas/ano) é vinculativo. Outros 7% são acordos pré-contratuais com sólidas possibilidades de se tornarem contratos vinculativos. Os 80% restantes são memorandos de entendimento ou não especificados. Estes podem demorar um pouco para se tornarem vinculativos, se algum dia o fizerem. Quase metade do volume contratado de hidrogênio está previsto para ser entregue na forma de amônia (NH3), um gás muito mais fácil de transportar do que o hidrogênio. Os compradores de amoníaco incluem empresas de fertilizantes e compradores para projetos de exportação que visam utilizar o amoníaco como transportador de hidrogênio. (BNEF - 14.11.2023) 
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Países Baixos e Bélgica podem fornecer quase dois terços da meta de importação de hidrogênio da UE

De acordo com a pesquisa do Westwood Global Energy Group, os Países Baixos e a Bélgica têm o potencial de contribuir com até 62% da meta de importação de hidrogênio de 10 Mtpa da UE até 2030, mas enfrentam riscos consideráveis em seus projetos internos, podendo precisar de importações para atender às suas próprias demandas. A Holanda, segundo maior emissor da Europa, está abaixo de suas metas planejadas para 2030, com um déficit potencial de 1GW a 5GW, caso se confirme a proposta de 8 GW até 2032. Isso pode resultar na necessidade de importações antes de disponibilizar hidrogênio para toda a Europa. Tanto os Países Baixos quanto a Bélgica estão se preparando para liderar as importações na região, com infraestrutura e parcerias globais fundamentais para o sucesso, sendo a energia eólica offshore doméstica um fator crucial para atingir esses objetivos. Os Países Baixos planejam iniciar as importações de hidrogênio em 2024, enquanto a Bélgica busca começar em 2027, conectando-se à Alemanha a partir de 2028. Os Países Baixos anunciaram parcerias com 10 potenciais países fornecedores de hidrogênio, enquanto a Bélgica anunciou sete. Além do Canadá, todos os países parceiros anunciaram metas tanto para a produção como para o preço do hidrogênio. (H2 View – 16.11.2023) 
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Hydrogen Council: Global Hydrogen Flows - 2023 Update

O hidrogênio e os seus derivados irão desempenhar um papel central na descarbonização e o comércio global será fundamental para impulsionar a sua utilização. Esta foi a principal conclusão do Global Hydrogen Flows, um relatório conjunto do Hydrogen Council e da McKinsey & Company publicado em 2022. Destacou a incapacidade das principais regiões futuras com procura de hidrogênio, incluindo a Europa, o Japão e a Coreia do Sul, de satisfazer toda a sua demanda a custos acessíveis. Outras regiões, mostrou o relatório, poderiam potencialmente ter excesso de oferta de baixo custo. No entanto, as perspectivas para o hidrogénio estão longe de ser fixas. A indústria do hidrogênio está em constante adaptação a um quadro regulamentar em rápida evolução, as mudanças na política global, às forças geopolíticas, às novas tecnologias e à aprendizagem contínua com a implementação de projetos. Este relatório resumido de 2023 revisita as conclusões do relatório sobre os Global Hydrogen Flows 2022 para ter em conta estas e outras mudanças – e avalia como os fluxos comerciais globais de hidrogênio poderiam evoluir (Hydrogen Council - 16.11.2023). 
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