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IFE
03/10/2023

IFE Energia Nuclear 36

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e João Pedro Gomes
Pesquisadores: Cristina Rosa e João Pedro Gomes
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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03/10/2023

IFE nº 36

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e João Pedro Gomes
Pesquisadores: Cristina Rosa e João Pedro Gomes
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Energia Nuclear 36

Políticas Públicas e Planos de Governo

Brasil: Angra 2 ficará desligada por um mês para troca de combustível

A usina nuclear de Angra 2, em Angra dos Reis (RJ) foi desligada para uma parada programada que durará 1 mês. A manutenção terá como foco a troca do combustível nuclear que move o reator para garantir segurança e alta disponibilidade no próximo ciclo de operação da usina. Segundo a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras responsável pela operação da usina, as principais ações previstas são a revisão do gerador elétrico principal, a inspeção do vaso de pressão do reator e a troca de combustível. Os trabalhos ocorrerão 24h por dia, sem interrupções. No total, serão substituídos 52 dos 193 elementos combustíveis no núcleo do reator. Mais de 5.000 atividades serão realizadas no período, envolvendo cerca de 2.000 profissionais, incluindo serviços de manutenção e inspeção em equipamentos que não podem ser isolados durante a operação da usina. (Poder 360 – 25.09.2023) 
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Brasil: Deputado apresenta ao BNDES proposta para viabilizar o aumento da mineração de urânio

Presente na 67ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que está ocorrendo em Viena, o deputado Julio Lopes está aproveitando o evento para destacar as possibilidades de novos investimentos no setor nuclear brasileiro. Recentemente, o parlamentar teve uma reunião com representantes do BNDES para tratar de meios que possam viabilizar novos projetos de mineração de urânio no Brasil. “O Brasil tem urânio de extraordinária qualidade e temos toda a possibilidade de, por meio de contratos com empresas internacionais, securitizar as dívidas dos próprios desenvolvimentos do minério e da mineração”, disse o parlamentar. “Esses contratos seriam com empresas que poderiam fazer parcerias com a INB, que detém o monopólio da exploração do urânio no Brasil. A INB pode fazer contratos de parcerias e acordos de cooperação e, por meio desses instrumentos, ajudar na securitização das dividas dos recursos que farão a própria implementação desses projetos de mineração”, acrescentou. (Petronoticias – 26.09.2023) 
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Aliança de países pede financiamento para dar novo impulso à energia nuclear

Cerca de 20 ministros reunidos em Paris, por iniciativa do governo francês e da OCDE, pediram financiamento internacional para impulsionar a energia nuclear na corrida contra as mudanças climáticas. Assistiram ao encontro dirigentes e empresários do setor nuclear de cerca de 20 países, incluindo Japão, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Polônia, Romênia, República Tcheca e Suécia. "Temos que ser práticos, mas temos que ir rápido", defendeu, na abertura da conferência, o diretor-geral da Agência para a Energia Nuclear da OCDE (AEN), William D. Magwood, afirmando que existe uma "janela de oportunidade". Mas para isso, é preciso encontrar financiamento, que costuma ser caro e de longo prazo. Os ministros fizeram um chamado a bancos de desenvolvimento e instituições financeiras internacionais e regionais para investir na energia nuclear "à luz das prioridades em temas de acesso à energia, de segurança energética e clima", segundo sua declaração, assinada por todos os países representados, exceto a Itália e a Bélgica. (Estado de Minas – 28.09.2023) 
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Argentina e a França: Renovação de Acordo Nuclear

A Comissão Nacional de Energia Atómica da Argentina (CNEA) e a Comissão Francesa de Energias Alternativas e Energia Atómica (CEA) assinaram um acordo de cooperação sobre a utilização pacífica da tecnologia nuclear e de novas tecnologias energéticas que expande o acordo assinado em 2010. O acordo foi assinado pela presidente da CNEA, Adriana Serquis, e por François Jacq, do CEA, durante a realização da 67ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica, que está sendo realizada em Viena, na Áustria. O acordo terá duração de 10 anos, com opção de prorrogação. A cooperação incluirá intercâmbio de informações, visitas recíprocas, organização de seminários e workshops e estudos conjuntos e colaboração técnica ou projetos de pesquisa e desenvolvimento. Baseia-se no acordo original dos dois países em 1994 e no de 2010. (Petronoticias – 28.09.2023) 
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Arábia Saudita reitera planos para energia nuclear

A Arábia anunciou sua intenção de implementar salvaguardas nucleares Sauditas completas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) enquanto trabalha na construção de sua primeira usina nuclear. O Ministro da Energia do país reafirmou esta intenção durante a 67ª Conferência Geral da AIEA. O Arábia Saudita planeja desenvolver usos pacíficos da energia nuclear em vários campos, como parte de seu Projeto Nacional de Energia Atômica. Isso inclui a construção de uma usina nuclear para atender aos objetivos de desenvolvimento sustentável delineados na Visão Saudita 2030. O país também pretende operar um centro de cooperação regional com a AIEA para desenvolver capacidades relacionadas à segurança nuclear e à regulamentação. (WNN - 28.09.2023) 
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Bangladesh: Cúpula de contenção externa instalada em Rooppur II

A empresa estatal nuclear russa Rosatom anunciou que a instalação das estruturas de aço da cúpula de contenção externa na unidade 2 da usina nuclear de Rooppur, em Bangladesh, foi concluída em tempo recorde. A instalação da cúpula foi realizada em duas etapas, com a parte inferior da estrutura instalada na semana passada e a parte superior agora posicionada a uma altura de 57,1 metros. Isso foi feito na instalação da cúpula em apenas dois dias, um registro para essa operação. A usina de Rooppur, que contará com dois reatores russos VVER-1200, está prevista para ser comissionada em 2024 e faz parte de um acordo entre a Rosatom e Bangladesh assinado em 2011. (WNN - 25.09.2023) 
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China: Começam os testes a quente da segunda unidade CGN Hualong One

A unidade 4 da central nuclear de Fangchenggang, na China, iniciou testes funcionais a quente para simular as condições de funcionamento normal, incluindo aumento de temperatura no sistema de refrigeração do reator e verificações abrangentes dos sistemas de segurança. Esses testes são realizados antes do carregamento do combustível nuclear para garantir que os sistemas estejam operando conforme o projetado. A usina é a segunda de dois reatores de demonstração Hualong One (HPR1000) no local, projetados pela China General Nuclear (CGN). A planta de Fangchenggang está prevista para abrigar seis reatores de 1.000 MWe, com a unidade 3 já em operação comercial desde março de 2023, enquanto a unidade 4 tem início prevista para o primeiro semestre de 2024. (WNN - 26.09.2023) 
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Comissão Europeia: Subsídios para a tecnologia nuclear

A energia é indispensável ao nosso quotidiano e, talvez por sê-lo, gera muita discórdia e acende fortes debates. Agora, indo além de fontes como a solar e a eólica, por exemplo, a Comissão Europeia admitiu estar "disposta a considerar" a atribuição de subsídios à tecnologia nuclear. A escolha do cabaz energético é e continuará a ser uma prerrogativa nacional [...] sabemos que o nuclear desempenha um papel central no sistema energético da República Tcheca e que continuará a exigir investimentos para desempenhar o seu papel na transição energética checa. É por isso que estamos sempre dispostos a considerar auxílios estatais, desde que as condições sejam adequadas. Mas isto é importante. Disse Ursula von der Leyen, numa conferência de imprensa, ao lado do primeiro-ministro da República Checa, Petr Fiala. Na sua intervenção no país, que recebe mais de um terço da sua eletricidade de centrais nucleares, a presidente da Comissão Europeia afirmou que cada Estado-membro é livre de traçar o seu próprio caminho para a neutralidade climática. (PPL Ware – 27.09.2023) 
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Coreia do Norte: Aprovada nova emenda constitucional sobre política nuclear

A Coreia do Norte adotou uma emenda constitucional para consagrar sua política de força nuclear, informou a mídia estatal nesta quinta-feira, enquanto o líder do país prometeu acelerar a produção de armas nucleares para deter o que ele chamou de provocações dos Estados Unidos. A Assembleia Popular Suprema adotou por unanimidade a revisão que afirma que a Coreia do Norte "desenvolve armas altamente nucleares para garantir" seus "direitos à existência" e para "impedir a guerra", informou a agência de notícias KCNA, após a conclusão, na quarta-feira, de uma reunião de dois dias do Parlamento. (UOL – 28.09.2023) 
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EUA: Em meio a discussões ambientais, energia nuclear volta ao debate

A energia nuclear voltou a ser discutida nos Estados Unidos e encontra apoiadores que vão desde integrantes da administração de Joe Biden até membros das indústrias de petróleo e gás. Os defensores da divisão de átomos para produzir eletricidade como forma de combater as mudanças climáticas incluem Oliver Stone, que acaba de lançar um documentário sobre energia atômica; Elon Musk, que frequentemente se autodenomina um entusiasta; e Sam Altman, chefe da startup de inteligência artificial OpenAI, que planeja abrir o capital de uma startup de energia nuclear. Há décadas, o setor da energia nuclear dos Estados Unidos enfrenta desafios que têm a ver com relações públicas, custos elevados, longos prazos de construção, encerramentos de centrais e preocupações com catástrofes e resíduos radioativos. (Época – 23.09.2023) 
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EUA: Regulador aprova transferência de licenças para três usinas nucleares

A Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos (NRC/EUA) aprovou a transferência das licenças de três usinas nucleares operacionais e suas instalações de armazenamento de combustível usado da Energy Harbor Nuclear Corporation para a Vistra Operations Company LLC. Esta mudança faz parte de uma fusão entre as duas empresas, resultando na formação de uma participação chamada Vistra Vision. A fusão combina os negócios nucleares e de varejo da Energy Harbor com os da Vistra, criando a segunda maior frota nuclear competitiva dos EUA, com mais de 6.400 MW de capacidade, que desempenha um papel crucial na transição energética do país para fontes de energia de energia base e livres de carbono. (WNN - 02.09.2023) 
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Eslováquia: Reator da Unidade III de Mochovce atinge potência máxima

A unidade 3 da central nuclear de Mochovce, na Eslováquia, aumentou sua produção de energia de 90% para 100% à medida que os testes de inicialização de energia prosseguem. O processo envolve aumentos graduais de potência, sendo elevados para 35% em fevereiro, 55% em março, 75% em julho e 90% em agosto. Após a conclusão dos testes de escalonamento de energia até 90% em setembro, a Autoridade Reguladora Nuclear Eslovaca confirmou que as condições para aumentar a potência para 100% foram atendidas. A central, que está prestes a concluir seus testes finais neste nível de potência, planeja se tornar uma exportadora líquida de energia quando assim que as duas novas unidades em Mochovce estiverem operacionais. (WNN - 26.09.2023) 
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Eslovênia: Novo grupo de trabalho visa acelerar o projeto JEK2

Um grupo de trabalho composto por ministros do governo esloveno e representantes da indústria foi formado com o objetivo de preparar bases para que os cidadãos tomem decisões informadas sobre o projeto JEK2, uma segunda unidade na central nuclear existente de Krško. O primeiro-ministro esloveno, Robert Golob, enfatizou que é necessário obter apoio público, por meio de um referendo, antes que o projeto nuclear avance. O grupo de trabalho também está examinando maneiras de acelerar a implementação do projeto e planeja tomar uma decisão final de investimento até 2028, no máximo. (WNN - 28.09.2023) 
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Finlândia: Conclusão da revisão do repositório em usina sofrerá atraso

A Autoridade Finlandesa de Segurança Radiológica e Nuclear (STUK) anunciou que a análise do pedido de licença de operação da Posiva Oy para a primeira instalação de eliminação de combustível usado do mundo está demorando mais do que o esperado e não será concluída até o final deste ano, como planejado inicialmente. A Posiva está buscando uma licença de operação para sua instalação de encapsulamento de combustível usado e instalação de eliminação final em Olkiluoto, que deve começar a operar na metade da década de 2020. A decisão final sobre o pedido será tomada pelo governo finlandês, após receber um parecer positivo da STUK, que atualmente está revisando os dados fornecidos pela Posiva. O regulador planeja propor ao ministério um adiamento no prazo para apresentar seu parecer, embora não possa estimar quanto tempo avançará para concluí-lo. (WNN - 28.09.2023) 
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Itália: Governo planeja retomada do investimento em energia nuclear

O governo da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, disse que apresentará dentro de sete meses um cronograma para o possível retorno ao uso da energia nuclear no país. Após a primeira reunião da nova "Plataforma Nacional para Energia Nuclear Sustentável", o Ministério do Meio Ambiente e Segurança Energética afirmou que o roteiro vai especificar ações, investimentos e prazos. A Itália fechou suas centrais nucleares em 1990, fruto de um plebiscito sobre energia atômica realizado em 1987, na esteira do desastre de Chernobyl, na então União Soviética, no ano anterior. No entanto, membros do governo Meloni têm defendido o fim da proibição, uma vez que a energia nuclear produz baixa emissão de gases do efeito estufa, apesar dos potenciais riscos em caso de vazamentos. O país também vem buscando formas de aumentar sua segurança energética em função da invasão russa à Ucrânia, que provocou uma disparada nos preços do gás natural. (Terra – 21.09.2023) 
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Polônia: Assinatura de contrato para projeto de usina nuclear

A Polskie Elektrownie Jądrowe (PEJ) assinou um contrato de serviços de engenharia com a Westinghouse Electric Company e a Bechtel para o projeto da primeira central nuclear da Polônia, que será construída em Lubiatowo-Kopalino. O contrato prevê a elaboração de um projeto específico para a planta, que incluirá três reatores AP1000, além de fornecer suporte para obter as licenças permitidas e estabelecer cadeias de suprimentos locais. O governo polonês selecionou a tecnologia de reator AP1000 da Westinghouse para a usina em novembro de 2022, e o primeiro reator está previsto para entrar em operação comercial em 2033. (WNN - 28.09.2023) 
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Polônia e EUA: Primeira central nuclear é fruto de parceria

Autoridades polacas e norte-americanas assinaram um acordo para a construção da primeira central nuclear da Polônia, como parte do esforço de Varsóvia para se afastar dos combustíveis fósseis poluentes. O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, considerou o acordo para a construção da central nas instalações de Lubiatowo-Kopalino, na região da Pomerânia, perto do Mar Báltico, o início de um novo capítulo para a Polônia, e descreveu o nuclear como uma fonte de energia estável e limpa. “A única fonte de energia limpa, estável, tecnologicamente comprovada e verificada em termos de segurança é a energia nuclear, que hoje tem o seu grande dia”, disse na cerimónia de assinatura do entendimento. No ano passado, o Governo de Morawiecki anunciou que tinha escolhido os EUA como parceiro para o projeto. (ECO – 27.09.2023) 
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Reino Unido: Combustível removido do primeiro reator Hunterston B

A EDF Energy anunciou que o desabastecimento do primeiro dos dois reatores da usina nuclear Hunterston B, no Reino Unido, foi concluído dentro do prazo e do orçamento. A usina compreende dois reatores AGR de 490 MWe, com o primeiro entrando em operação em 1976 e o ​​segundo em 1977. O desabastecimento envolve a remoção de mais de 300 canais de combustível de cada reator, com os canais sendo desmontados e processados ​​antes de serem armazenados. A EDF planeja desabastecer o segundo reator e transferir todo o combustível usado até meados de 2025, antes da transferência da propriedade do local para a Autoridade de Desmantelamento Nuclear em 2026, como parte de seus esforços de descomissionamento de reatores AGR no Reino Unido. (WNN - 21.09.2023) 
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Rússia: Presidente confirma trabalho para desenvolver tecnologia nuclear

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que seu governo está atuando no desenvolvimento de tecnologia nuclear, incluindo armas avançadas, na tentativa de manter o "equilíbrio estratégico" mundial. A declaração foi dada em mensagem de felicitações enviada aos funcionários da Rosatom, agência nuclear estatal russa, por ocasião do "Dia Nacional dos Trabalhadores da Indústria Nuclear", celebrado anualmente na Rússia desde 2005. Segundo ele, os trabalhadores do setor nuclear russo estão "a introduzir tecnologias de ponta nos domínios da energia e do espaço, da medicina nuclear, da ecologia, da modernização da frota de quebra-gelos e da criação de armas avançadas capazes de manter o equilíbrio estratégico no mundo". (UOL – 28.09.2023) 
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Turquia: Vaso de pressão do reator para terceiro reator Akkuyu pronto para ser enviado

A Rússia concluiu a fabricação do vaso de pressão do reator (RPV) para a unidade 3 da usina nuclear turca de Akkuyu, marcando o quinto RPV fornecido pela Rússia neste ano. A peça, com 12 metros de altura, 4,5 metros de largura e mais de 330 toneladas, foi produzida pela AEM-Technologies JSC em Volgodonsk, parte da Atomenergomash, divisão de produção de máquinas da Rosatom. O RPV será transportado por via terrestre e aquática até o canteiro de obras de Akkuyu, que abriga a primeira central nuclear da Turquia, onde a Rosatom está construindo quatro reatores VVER-1200 com o objetivo de atender cerca de 10% das necessidades de eletricidade do país até a final de 2028. (WNN - 27.09.2023) 
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Dinâmica Internacional

AIEA: Regulador polonês está pronto para programa nuclear

Uma equipe de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) concluiu que o quadro regulamentar nuclear da Polônia está em conformidade com as normas de segurança da AIEA, e o órgão regulador do país está competente e preparado para o lançamento do programa de energia nuclear da AIEA. nação. Durante uma missão do Serviço Integrado de Revisão Regulatória (IRRS), a equipe destacou a competência e o compromisso do órgão regulador polonês, mas também recomendou medidas para garantir sua independência e adequação de recursos. A Polônia planeja construir sua primeira usina nuclear em 2026, como parte de seu programa de energia nuclear, que visa ter até seis reatores operacionais até 2040. (WNN - 19.09.2023) 
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AIEA: Revisão da segurança a longo prazo da planta de Ascó, na Espanha

Uma equipe de especialistas da AIEA concluiu uma avaliação de acompanhamento da segurança operacional a longo prazo na central nuclear de Ascó, Espanha. A equipe revisou a resposta da central às recomendações e sugestões feitas durante uma missão de Aspectos de Segurança da Operação de Longo Prazo (SALTO) em 2021. A central nuclear de Ascó, que compreende dois reatores, planeja expandir sua operação além da vida útil inicial de 40 anos. A equipe da AIEA concluiu que 12 das 14 recomendações e sugestões feitas em 2021 já foram resolvidas, enquanto duas estão em progresso. A AIEA elogiou a determinação da gestão da central em abordar essas questões. (WNN - 18.09.2023) 
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AIEA: Conselho de Governadores elege novo presidente para biênio

O Conselho de Governadores da AIEA elegeu por aclamação o Embaixador Holger Federico Martinsen como Presidente do Conselho de Governadores da AIEA para 2023–2024. Ele sucede ao Embaixador Ivo Sramek da República Tcheca. O Embaixador Martinsen é o Representante Permanente da Argentina junto às organizações internacionais sediadas em Viena. Ele também atua como embaixador designado para a Áustria, Eslováquia e Eslovênia. Antes de sua nomeação, foi Conselheiro Jurídico Chefe do Ministério de Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina. Diplomata de carreira, o Embaixador Martinsen ocupou diversos cargos no Itamaraty, inclusive como Representante Permanente junto à Organização Marítima Internacional. Durante seu serviço na Missão da Argentina junto às Nações Unidas em Nova York, o Embaixador Martinsen foi membro da delegação argentina no Conselho de Segurança em 1995 e em 1999/2000. (IAEA – 02.10.2023) 
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AIEA: Declaração do Diretor Geral sobre a situação na Ucrânia

A Usina Nuclear de Zaporizhzhya (ZNPP) da Ucrânia está se preparando para usar mais uma vez a unidade do reator 4 para gerar vapor para diversas funções de segurança na instalação, após reparos que a deixaram fora de ação por várias semanas, disse hoje o Diretor Geral Rafael Mariano Grossi. Depois que a planta realizou testes de pressão hidráulica nos circuitos de resfriamento primário e secundário desta unidade, especialistas da AIEA no local disseram que o ZNPP começou esta semana a fazer a transição do desligamento a frio para o desligamento a quente. Feito isso, o ZNPP planeja retornar a unidade 6 ao desligamento a frio. A Unidade 6 fornece vapor em desligamento a quente desde meados de agosto, depois que um vazamento de água foi detectado em um dos quatro geradores de vapor da unidade 4. Enquanto a unidade 4 estava desligada a frio, o ZNPP identificou que a causa do vazamento de água foi uma rachadura na solda do tubo de ventilação principal do gerador de vapor, que agora foi reparado e testado. (IAEA – 29.09.2023) 
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AIEA: Diretor Geral faz discurso reforçando importância de Agência

O discurso do presidente dos EUA, Dwight D Eisenhower, “Átomos para a Paz”, em 1953, ajudou a fundar a AIEA e, desde então, a sua visão “tornou-se uma parte importante e ativa da nossa contribuição para a paz e segurança internacionais e para a promoção do desenvolvimento sustentável”, disse o diretor-geral da AIEA, Rafael. Mariano Grossi disse hoje aos delegados na abertura da 67ª Conferência Geral Anual da Agência. “A AIEA é o instrumento operacional desta causa nobre. ”Grossi, que foi reconduzido para um segundo mandato de quatro anos como Diretor-Geral a partir de dezembro de 2023, refletiu sobre o trabalho da Agência desde que assumiu o cargo, há quatro anos, e sobre os acontecimentos – a pandemia global e a guerra na Europa – que fizeram com que “É mais difícil – e urgente – enfrentar a calamidade cada vez mais presente das alterações climáticas e os desafios muito graves da pobreza, das doenças, da fome e da insegurança alimentar, hídrica e energética.” Só em 2022, a AIEA ajudou 149 países e territórios em matéria de alimentação e agricultura, saúde e nutrição e segurança nuclear. (IAEA – 25.09.2023) 
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AIEA: França demonstra compromisso com segurança operacional na usina nuclear de Penly

Uma equipe de especialistas da AIEA afirmou que o operador das Unidades 1 e 2 da Central Nuclear de Penly (NPP), na França, demonstrou um compromisso com a segurança operacional. A equipa também incentivou o operador a continuar as melhorias em áreas como a implementação de trabalhos de manutenção. A Equipe de Revisão de Segurança Operacional (OSART) concluiu uma missão de 18 dias à central nuclear de Penly em 21 de setembro. A missão, que se concentrou em duas unidades da fábrica, foi realizada a pedido do Governo da França. A central, propriedade da Electricity de France (EDF), está localizada perto da cidade de Dieppe, na Normandia, a 255 quilómetros de Paris. A Unidade 1 iniciou operação comercial em 1990, e a Unidade 2 em 1992. Os dois reatores elétricos de água pressurizada de 1.300 megawatts (MW(e)) estão entre os 56 reatores de energia nuclear em operação na França. A energia nuclear contribui actualmente com cerca de 68 por cento da electricidade do país. Espera-se que este número aumente à medida que a França está a construir um reactor adicional e planeia construir pelo menos mais seis. (IAEA – 22.09.2023) 
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AIEA: Grécia está comprometida com a gestão segura de resíduos radioativos

Uma missão da AIEA afirmou que a Grécia estabeleceu uma boa base para garantir e melhorar a segurança da gestão de resíduos radioativos. A revisão identificou áreas para esforços adicionais, por exemplo, melhorando o envolvimento das partes interessadas e assegurando recursos humanos adequados para a gestão segura do combustível irradiado e dos resíduos radioativos. O Serviço Integrado de Revisão da Gestão, Desmantelamento e Remediação de Resíduos Radioativos e Combustíveis Irradiados (ARTEMIS) foi realizado a pedido da Comissão Grega de Energia Atómica (EEAE) e a equipa de avaliação concluiu a missão de oito dias à Grécia em 18 de Setembro. A Grécia não tem centrais nucleares e o Reator de Investigação Grego-1 (GRR-1) de 5 MW localizado no Centro Nacional de Investigação Científica "Demokritos" (NCSR “D”) está atualmente licenciado para encerramento prolongado. (IAEA – 21.09.2023) 
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Aumento de atividade em locais de testes nucleares na Rússia, China e EUA

A Rússia, os Estados Unidos e a China construíram novas instalações e cavaram novos túneis nos seus locais de testes nucleares nos últimos anos. É o que mostram imagens de satélite obtidas exclusivamente pela CNN enquanto as tensões entre as três principais potências nucleares atingiram o seu ponto mais alto em décadas. Embora não existam provas de que a Rússia, os EUA ou a China estejam se preparando para um teste nuclear iminente, as imagens, obtidas e fornecidas por um analista proeminente em estudos militares de não-proliferação, ilustram expansões recentes em três locais de testes nucleares, em comparação com apenas alguns anos atrás. As imagens de satélite dos últimos três a cinco anos mostram novos túneis sob as montanhas, novas estradas e instalações de armazenamento, bem como um aumento do tráfego de veículos entrando e saindo dos locais, disse Jeffrey Lewis, professor adjunto do Centro James Martin para Não-Proliferação do Instituto Middlebury de Estudos Internacionais. (CNN – 22.09.2023) 
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Cresce a corrida nuclear no Oriente Médio

O recente pronunciamento do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman (MBS), sobre a possibilidade de seu país buscar uma arma de destruição em massa caso o Irã avance em seu programa nuclear, trouxe à tona uma preocupante escalada na corrida nuclear no Oriente Médio. As palavras de MBS, proferidas durante uma entrevista à Fox News, revelam um ambiente de tensão crescente na região, que tem profundas raízes históricas e geopolíticas. A justificativa apresentada por MBS para a possível busca de armas nucleares pela Arábia Saudita é o desejo de “equilibrar o poder no Oriente Médio”. Isso remete a uma rivalidade histórica entre Riad e Teerã, duas potências regionais que frequentemente se encontram em lados opostos de conflitos e disputas no Oriente Médio. Embora tenham reatado relações recentemente após 7 anos, graças à mediação da China, ainda existem tensões latentes entre os dois governos. Um desenvolvimento preocupante nessa corrida nuclear é a possibilidade de que outros países da região sigam o exemplo saudita e iraniano. Isso poderia desencadear uma perigosa proliferação de armas nucleares no Oriente Médio, tornando a região ainda mais instável e imprevisível. (Panorama Mercantil – 26.09.2023) 
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Coreia do Norte: Construir autodefesa é única opção

O embaixador da Coreia do Norte na Organização das Nações Unidas (ONU) acusou os Estados Unidos e a Coreia do Sul, de levarem a península coreana à beira da guerra nuclear. Diante disso, seu país não tem outra escolha senão acelerar ainda mais o desenvolvimento das suas capacidades de autodefesa, disse à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). “O ano de 2023 foi registrado como um período extremamente perigoso”, disse o embaixador Kim Song no último dia da reunião anual de líderes mundiais na ONU. “A península coreana está em situação crítica, com o perigo iminente de eclosão de uma guerra nuclear”. “Dadas as circunstâncias prevalecentes, a RPDC [Coreia do Norte] é urgentemente obrigada a acelerar ainda mais a construção das suas capacidades de autodefesa para se defender de forma inexpugnável”, disse Kim à Assembleia-Geral, de 193 membros. A Coreia do Norte testou dezenas de mísseis balísticos nos últimos 18 meses. Os Estados Unidos há muito alertam que Pyongyang (capital do país) está pronta para realizar um sétimo teste nuclear. (CNN – 26.09.2023) 
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EUA: Governo afirma que Irã tem capacidade para fabricar bomba nuclear

O governo dos Estados Unidos afirmou que o Irã tem capacidade para fabricar uma bomba nuclear em menos de duas semanas. Em um relatório denominado “Estratégia para enfrentar armas de destruição em massa”, o Departamento de Estado dos EUA qualificou o Irã como uma “ameaça persistente”. Em julho deste ano, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, trataram, por telefone, da união de esforços para conter a expansão militar do Irã. De acordo com uma nota oficial da Casa Branca na época, Biden e Netanyahu discutiram uma “estreita coordenação para conter o Irã, inclusive por meio de exercícios militares conjuntos regulares e contínuos”. “Eles observaram que a parceria EUA-Israel continua sendo uma pedra angular na prevenção de o Irã adquirir uma arma nuclear”, dizia o comunicado. (CNN – 01.10.2023) 
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Empiricus Research: Preço do Urânio disparou em 2023

A retomada da empolgação do mercado e dos governos ao redor do globo com a energia nuclear em 2023 vem chamando a atenção da equipe de análise de investimentos internacionais da Empiricus Research. O movimento tem se refletido no preço spot (contratos futuros) do mineral, que sobe em torno de 33% no ano. A cotação já ultrapassa a marca dos US$60/libra. Desconsiderando o choque decorrente da invasão russa na Ucrânia, esse é o maior nível para o mineral desde 2011. Lembrando que, segundo o CESTGEN Rio de Janeiro, o potencial energético do urânio ultrapassa as possibilidades do petróleo e de outros materiais físseis. Em torno de meio quilo de urânio é capaz de fornecer tanta energia quanto 1.360 toneladas de carvão. Apesar da forte valorização nas últimas semanas, para João Piccioni, analista-chefe de ativos internacionais na Empiricus Research, os últimos acontecimentos globais mostram que ainda existiria espaço para maiores ganhos com os ativos relacionados à commodity. Piccioni destaca alguns motivos, como a retomada de reatores nucleares ao redor do globo, com novas unidades conectadas à rede nos Estados Unidos, Europa e Ásia. (Empiricus Research – 27.09.2023) 
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Greenpeace avisa sobre falta de controle do regulador internacional na central de Zaporizhia

A Greenpeace alertou os Governos ocidentais de que os reguladores internacionais são incapazes de monitorizar adequadamente a segurança nas centrais nucleares: de acordo com o grupo ambiental, os quatro inspetores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica) mostram-se insuficientes para um controlo eficaz, denunciando também que são impostas demasiadas restrições ao seu acesso em Zaporizhia. O grupo ambiental afirmou ainda que o regulador “é incapaz de cumprir os requisitos do seu mandato” mas não está preparado para admiti-lo em público – o que significa que as violações russas dos princípios de segurança não estão a ser destacadas publicamente. (Executive – 28.09.2023) 
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Irã retira novas designações de inspetores da AIEA

O Diretor Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, pediu ao governo iraniano que reconsiderasse sua decisão de retirar a designação de vários inspetores experientes da AIEA, afetando as atividades de verificação de seguranças nucleares no Irã. A medida foi descrita como "desproporcional e sem precedentes" por Grossi e ameaça a cooperação necessária para verificar o cumprimento dos acordos nucleares. A União Europeia também expressou forte preocupação com a decisão e instruiu o Irã a reconsiderá-la, uma vez que impactou a capacidade da AIEA de monitorar o acordo nuclear de 2015. (WNN - 18.09.2023) 
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Japão: Economia é afetada após jogar água radioativa no mar

A decisão do Japão de despejar no oceano água radioativa tratada da usina nuclear de Fukushima começa a impactar a economia local. O mercado de peixes e frutos do mar, relevante setor da geração de riquezas japonesas, já sofre os primeiros efeitos da decisão do governo de abrir as comportas e começar a liberar o equivalente a quase 540 piscinas olímpicas no oceano Pacífico um mês atrás. A decisão do Japão de despejar no oceano água radioativa tratada da usina nuclear de Fukushima começa a impactar a economia local. O mercado de peixes e frutos do mar, relevante setor da geração de riquezas japonesas, já sofre os primeiros efeitos da decisão do governo de abrir as comportas e começar a liberar o equivalente a quase 540 piscinas olímpicas no oceano Pacífico um mês atrás. A China, responsável por 22,5% do mercado de peixes e frutos do mar do Japão, e Hong Kong, que comprava outros 19,5%, pararam de adquirir os produtos japoneses. Agora, Tóquio depende fortemente do consumo local dos produtos que vêm do oceano. (Observatório Terceiro Setor – 25.09.2023) 
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Inovação Tecnológica

AIEA: Plataforma SMR apresenta ferramentas para avaliar tecnologias de reatores para necessidades nacionais

Adaptando-se às possibilidades em rápida expansão dos pequenos reatores modulares (SMR), a AIEA criou um conjunto de ferramentas para ajudar os países a avaliar os projetos dos reatores para escolher o modelo certo para atender às suas necessidades nacionais. As ferramentas destinam-se especialmente aos países recém-chegados que procuram adicionar a energia nuclear ao seu cabaz energético. Exatamente o que estas ferramentas fazem e como podem ser utilizadas foi apresentado hoje num evento paralelo durante a Conferência Geral da AIEA em Viena. Escolher uma tecnologia de reator é uma tarefa complexa. Tudo, desde a seleção do local e requisitos de desempenho até à economia e gestão de resíduos, deve ser considerado. E acompanhar possíveis escolhas de SMR talvez seja ainda mais desafiador, com mais de 80 projetos em desenvolvimento ou implantação em todo o mundo. A Plataforma para toda a Agência sobre SMR e suas aplicações, criada em 2021, fornece apoio coordenado aos países interessados ​​em SMR, incluindo desenvolvimento, implantação e supervisão de tecnologia. (IAEA – 28.09.2023) 
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BWXT e Crowley: Parceria visa o desenvolvimento de conceito de usina nuclear flutuante

A BWX Technologies, Inc e a Crowley uniram forças para desenvolver navios de casco raso equipados com microrreatores nucleares, permitindo a geração de energia em locais na terra, como bases militares remotas e áreas afetadas por desastres. O acordo de cooperação visa explorar oportunidades de projeto, engenharia e desenvolvimento dessas embarcações, que integrariam microrreatores fabricados em fábrica e seriam acionados quando necessário para fornecer eletricidade. O conceito propõe um navio de 378 pés (115 metros) com propulsão tradicional e um reator modular de 5 a 50 MW, projetado para ser transportado após o uso. (WNN - 22.09.2023) 
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EUA: Iniciados os testes de microrreator MARVEL

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) está conduzindo testes com um protótipo elétrico do microrreator MARVEL para demonstrar a circulação natural, que é crucial para o sistema de remoção de calor do reator. O aparelho de resfriamento primário (PCAT), uma réplica em escala real do MARVEL, foi instalado e carregado com refrigerantes de sódio-potássio e chumbo-bismuto para extrair a remoção de calor do sistema eletricamente aquecido. Os testes forneceram dados sobre temperaturas e fluxo de refrigerante para garantir o funcionamento adequado do reator, que produzirá 85 MW térmicos usando combustível de urânio de alto teor e baixo enriquecimento. (WNN - 25.09.2023) 
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EUA: DOE afirma avanço no transporte de combustível nuclear irradiado

O Departamento de Energia dos EUA (DOE, sigla em inglês) disse que concluiu com sucesso os testes finais do “Atlas”, um vagão especializado projetado para transportar com segurança combustível nuclear irradiado e resíduos radioativos de alto nível. O DOE conduziu recentemente uma viagem de ida e volta de 1.680 milhas do Colorado a Idaho para concluir os testes, com possibilidade de aprovação operacional antes do final do ano. A viagem começou em 5 de setembro, com a Atlas acompanhada por um veículo de escolta ferroviária, dois vagões tampão e duas locomotivas da Union Pacific Railroad. Atlas, os dois vagões tampão e o veículo de escolta ferroviária estão preparados para uso operacional mediante análise e documentação dos dados de teste finais e aprovação condicional do Comitê de Engenharia de Equipamentos da AAR. (Power Engineering – 26.09.2023) 
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Microsoft: Energia nuclear será utilizada para alimentar data centers de IA

A Microsoft pretende usar energia nuclear para alimentar seus data centers de inteligência artificial. De acordo com um anúncio de emprego publicado pela empresa, ela está em busca de um gerente principal de Programa de Tecnologia Nuclear, que será responsável por amadurecer e implementar uma estratégia global de energia de pequenos reatores modulares (SMR) e microrreatores. O novo cargo terá a tarefa de liderar a avaliação técnica para a integração dos reatores para alimentar os data centers onde residem o Microsoft Cloud e a IA. Além disso, o profissional será responsável pela investigação e desenvolvimento de outras tecnologias energéticas pré-comerciais. A decisão da Microsoft de investir em energia nuclear se deve ao fato de os modelos de inteligência artificial exigirem uma enorme quantidade de poder de computação. Segundo a rede CNBC, o interesse por essa tecnologia aumentou juntamente com as preocupações sobre as alterações climáticas nos últimos anos, uma vez que os reatores nucleares geram eletricidade sem libertarem praticamente quaisquer emissões de dióxido de carbono. (Época – 27.09.2023) 
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NSMTC vai investir em empresas voltadas para SMRs

O Conselho Tribal North Shore Mi'kmaq (NSMTC) e suas sete comunidades membros da Primeira Nação estão fazendo investimentos financeiros na Moltex Energy Canada Inc e na ARC Clean Technology Canada Inc, empresas de Pequenos Reatores Modulares (SMRs). Sob acordos históricos de capital, eles concederam cerca de CAD 2 milhões em ações da Moltex e CAD 1 milhão em ações da ARC. Esses investimentos visam compartilhar o sucesso das empresas no desenvolvimento e implantação de tecnologia nuclear avançada em New Brunswick e em todo o mundo. Os acordos foram estruturados para refletir o papel fundamental das Primeiras Nações no futuro energético da região. (WNN - 26.09.2023) 
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Reino Unido: Seis empresas na próxima fase do concurso de seleção SMR

Seis empresas, incluindo EDF, GE Hitachi, Holtec, NuScale Power, Rolls-Royce SMR e Westinghouse Electric, foram selecionadas para avançar na competição do Reino Unido para desenvolver tecnologia de pequenos reatores modulares nuclear (SMR, da sigla em inglês) como parte dos planos do governo para expandir a capacidade nuclear para 24 GW até 2050. Essas empresas agora terão a oportunidade de concorrer a contratos governamentais na próxima fase do processo, que visa acelerar o desenvolvimento de SMRs operacionais até meados da década de 2030. O Reino Unido busca liderar a inovação nuclear e alcançar seus objetivos de energia mais barata, limpa e segura, além de criar empregos e estimular a economia. A decisão final de investimento está prevista para 2029. (WNN - 02.10.2023) 
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Romênia: Roteiro para licenciamento do NuScale VOYGR

A Comissão Nacional de Controle de Atividades Nucleares da Romênia (CNCAN) aprovou o Documento Base de Licenciamento para a pequena usina de reator modular NuScale VOYGR-6. Esta aprovação representa um marco crucial para o projeto SMR, facilitando o processo de licenciamento para todas as fases da central elétrica NuScale na Romênia. O Documento Base de Licenciamento estabelece os requisitos de licenciamento, incluindo disposições nacionais e internacionais, e permite a transição para as próximas etapas do projeto. A Nuclearelectrica e a NuScale Power estão realizando um estudo FEED para determinar o local preferido da central elétrica VOYGR-6 SMR, marcando um avanço significativo na implantação desta tecnologia SMR na Romênia. (WNN - 02.20.2023) 
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SMRs: Mais países devem aderir à revisão inicial conjunta do Nuward

A fase piloto da revisão regulatória inicial conjunta do projeto do Pequeno Reator Modular (SMR) Nuward, na França, teve resultados positivos, com três reguladores europeus prontos para se juntarem na próxima fase. Os reguladores checo, francês e finlandês participaram da revisão para identificar questões-chave relacionadas ao licenciamento do SMR Nuward em seus países e avaliar as divergências e convergências entre os quadros regulatórios. O processo permitiu a discussão entre reguladores de diferentes países e o projetista do reator, aproximando-se de um design padronizado que possa ser aceito em várias nações. A revisão não aprova o design do SMR, mas ajuda a suavizar futuros processos regulatórios e de licenciamento. (WNN - 26.09.2023) 
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Empresas

CEZ: Usina de Temelín terá mudança em ciclo do combustível

A operadora de energia ČEZ iniciou a transição de um ciclo de combustível de 12 para 18 meses na segunda unidade de Temelín, como parte de seu programa de investimentos para aumentar a eficiência e preparar uma usina para uma operação planejada de 60 anos. A extensão do ciclo de combustível deve melhorar a eficiência da central, permitindo operar por períodos mais longos entre as paradas. A ČEZ está investindo em várias melhorias, incluindo a modernização de sistemas de controle e preparação para substituições de geradores, estendendo a vida útil da usina e aumentando a produção de energia. A empresa planeja expandir sua capacidade nuclear com a construção de novos reatores em Dukovany e tem planos para pequenos reatores no Parque Nuclear da Boêmia do Sul na década de 2030. (WNN - 21.09.2023) 
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Energoatom: Enviado o primeiro lote de urânio extraído da Ucrânia para o Canadá

O primeiro lote de urânio extraído na Central de Mineração e Enriquecimento Oriental, na Ucrânia, foi enviado para o Canadá, onde será convertido em hexafluoreto de urânio natural como parte de um acordo com a Cameco. A Energoatom, empresa de energia nuclear da Ucrânia, assinou acordos com a Cameco para atender às suas necessidades de hexafluoreto de urânio natural até 2035 e vender urânio ucraniano ao Canadá. Esta parceria visa diversificar o fornecimento de combustível nuclear da Ucrânia e estabelecer capacidades locais para processar material nuclear. A Energoatom busca criar um ciclo completo de combustível nuclear no país. (WNN - 18.09.2023) 
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Kazatomprom: Investimento no aumento da produção de urânio em 2025

A Kazatomprom, produtora de urânio do Cazaquistão, definiu uma estratégia para aumentar sua produção de urânio em 2025, retornando a um nível de 100% em relação aos acordos de utilização do subsolo pela primeira vez desde 2018. A decisão é uma resposta às melhorias nas condições do mercado de urânio e ao sucesso na contratação de médio e longo prazo com clientes novos e existentes. A produção estimada para 2025 está entre 30.500 e 31.500 toneladas de urânio. A empresa compromete-se com uma estratégia focada no mercado e planeja cumprir obrigações contratuais com o aumento da produção. No entanto, ela manterá a flexibilidade para reagir às mudanças nas condições do mercado e nas incertezas geopolíticas e na cadeia de abastecimento global. (WNN - 29.09.2023) 
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Westinghouse: Tribunal dos EUA rejeita caso da empresa contra a Coreia do Sul

Um tribunal distrital dos Estados Unidos (EUA) rejeitou a ação movida pela Westinghouse Electric Company, que buscava impedir a Korea Hydro & Nuclear Power (KHNP) e a Korea Electric Power Corporation (KEPCO) de exportar o projeto do reator APR1400 sem a permissão da Westinghouse. A Westinghouse alegou que o projeto APR1400 inclui propriedade intelectual licenciada por eles e que a permissão deles era necessária antes que o projeto pudesse ser transferido para outros países. A ação foi rejeitada pelo tribunal, que afirmou que a Westinghouse não tinha uma causa privada de ação para cumprir as regras da Parte 810, que regem a transferência de tecnologia nuclear para outros países. A disputa continua, pois a Westinghouse pretende requerer a decisão. (WNN - 19.09.2023) 
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Westinghouse e Bechtel: Acordo de consórcio para fábrica na Polônia

A Westinghouse Electric Company e a Bechtel firmaram um acordo de parceria formal para a concepção e construção da primeira usina nuclear da Polônia em Lubiatowo-Kopalino, que utilizará a tecnologia de reator Westinghouse AP1000. O governo polonês selecionou a tecnologia AP1000 em novembro de 2022, e a Polskie Elektrownie Jądrowe (PEJ) recebeu uma decisão de princípio em julho deste ano para a construção da usina. A Westinghouse liderou o consórcio na fase de projeto, enquanto a Bechtel liderou a construção. O acordo reúne uma vasta experiência de duas empresas em energia nuclear, e o contrato de serviços de engenharia com a PEJ deve ser assinado em breve. (WNN - 21.09.2023) 
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Estudos

IEA: Um caminho global para manter a meta de 1,5 °C ao alcance

A Agência Internacional de Energia (IEA, da sigla em inglês) atualizou seu Roteiro Net Zero e destacou o aumento do papel da energia nuclear devido ao recente apoio político. O cenário revisado para emissões líquidas zero (NZE) prevê uma capacidade de geração nuclear de 916 GW em 2050, em comparação com os 812 GW da versão de 2021. Isso faz parte dos esforços globais para cumprir o Acordo de Paris e limitar o aumento das temperaturas globais a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. A AIE ressaltou a necessidade de ações implementadas na próxima década, incluindo a triplicação da capacidade de energia renovável até 2030 e a duplicação da eficiência energética anual. A energia nuclear desempenha um papel crucial na redução de emissões, com várias nações capazes de aumentar sua utilização. Para ter acesso a versão completa do roteiro atualizado, clique aqui. (WNN - 27.09.2023) 
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WNA: Quadro para a Eficiência Regulatória Internacional para Acelerar a Implantação Nuclear

Um novo relatório conjunto da Associação Nuclear Mundial, do Instituto de Energia Nuclear e da Associação Nuclear Canadense propõe medidas regulatórias para acelerar a implantação global de uma frota de projetos de reatores padronizados em diversos países. O relatório destaca a necessidade de colaboração entre governos, reguladores e a indústria, apoiando atividades de revisão regulatória multilateral e coordenando esforços entre organizações internacionais. O modelo proposto visa aumentar gradualmente a colaboração e o alinhamento dos requisitos regulatórios, com o objetivo de tornar mais eficiente a revisão de projetos de reatores nucleares. O relatório enfatiza que essa abordagem é essencial para enfrentar as mudanças climáticas e garantir a segurança energética. Para ter acesso ao relatório completo, clique aqui. (WNN - 22.09.2023) 
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Eventos

AIEA: Reunião Regulatória Sênior discute Estruturas Regulatórias

Alcançar uma autoridade reguladora governamental eficaz, independente e sustentável; melhorar os quadros regulamentares e de segurança para instalações nucleares; e o fortalecimento adicional dos papéis de liderança estiveram entre os principais tópicos discutidos no recente evento paralelo da Reunião de Reguladores Seniores de Segurança e Proteção durante a 67ª Conferência Geral da AIEA. “Métodos inovadores e diversos são necessários para apoiar a próxima geração de líderes em segurança nuclear. A antecipação e identificação de ameaças novas e em evolução à segurança e proteção a partir de uma perspectiva regulatória é fundamental para continuar a fortalecer a segurança nuclear e radiológica robusta em todo o mundo”, disse Lydie Evrard Diretor Geral Adjunto da AIEA e Chefe do Departamento de Segurança e Proteção Nuclear. (IAEA – 29.09.2023) 
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New Nuclear for Maritime: Mudanças regulatórias necessárias no âmbito nuclear para fins marítimos

A energia nuclear está sendo considerada como uma solução crucial para reduzir as emissões de carbono na indústria naval, que atualmente consome cerca de 350 milhões de toneladas de combustíveis fósseis anualmente e contribui com cerca de 3% das emissões globais de carbono. Durante a London International Shipping Week 2023, especialistas discutiram a necessidade de adotar energia nuclear para contribuir para a descarbonização, seja através de navios nucleares ou da produção de combustíveis alternativos. No entanto, questões regulatórias complexas precisam ser resolvidas para tornar essa transição viável. A regulação deve ser atualizada para essa mudança, com foco em pequenos reatores nucleares e usinas nucleares flutuantes, que oferecem opções flexíveis de localização no mar. (WNN - 21.09.2023) 
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Fórum Científico de 2023: A inovação está impulsionando o otimismo nuclear

No Fórum Científico de 2023 da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), os participantes destacaram a importância da inovação como motor fundamental para a contribuição da energia nuclear. Além das inovações tecnológicas, enfatizamos a necessidade de abraçar inovações em todas as áreas, incluindo regulamentação, financiamento e modelo de negócios. Países como Finlândia e Reino Unido compartilharam seus planos ambiciosos de expansão nuclear para reduzir as emissões de carbono e garantir a segurança energética. A China também ressaltou seu rápido crescimento nuclear, impulsionado pela inovação tecnológica e investimento em pesquisa. A indústria nuclear foi incentivada a pensar fora da caixa e a colaborar para acelerar o desenvolvimento e a liberdade social da energia nuclear, adaptando-se às diversas formas de utilização e inspirando a próxima geração de talentos nucleares. (WNN - 27.09.2023) 
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Simpósio Nuclear Mundial 2023: Projetos nucleares bem-sucedidos são fundamentais para investimentos futuros

Fazer referência a projetos de energia nuclear bem-sucedidos, concluídos dentro do prazo e do orçamento, é fundamental para garantir financiamento para projetos futuros, de acordo com os palestrantes no Simpósio Nuclear Mundial 2023. Embora os investimentos em energia nuclear tenham sido realizados para cerca de 65 bilhões de dólares em 2023, começarão a representar apenas cerca de 4% dos investimentos globais em energia limpa. A Agência Internacional de Energia (AIE) destacou a importância da energia nuclear na transição para neutralidade, enfatizando que é necessária uma duplicação da capacidade nuclear dos atuais 400 GW para mais de 800 GW até 2050. Para financiar este aumento, a indústria nuclear deve projetos pontuais e dentro do orçamento, demonstrando eficiência na execução. (WNN - 25.07.2023) 
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