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IFE
27/10/2025

Data Center 06

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Cristina Rosa e Piero Carlo Sclaverano
Pesquisadores: Paulo Giovane
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
27/10/2025

IFE nº 06

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Cristina Rosa e Piero Carlo Sclaverano
Pesquisadores: Paulo Giovane
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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Data Center 06

Tendências de Mercado

Piero Carlo Sclaverano dos Reis apresenta estudo sobre data centers na XIV Jornada do IE-UFRJ

Piero Carlo Sclaverano dos Reis (pesquisador associado do GESEL/UFRJ e doutorando no Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ) fala sobre seu trabalho, “O planejamento da demanda elétrica de novos data centers no Brasil”, apresentado na XIV Jornada de Pesquisa Maria da Conceição Tavares, do Instituto de Economia da UFRJ, realizada entre os dias 21 e 23 de outubro de 2025. Neste ano, o evento teve como tema: “Economia em tempos de tensões globais: comércio, geopolítica e soberania”.(Gesel– 22.10.2025)

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Brasil: Energia limpa é trunfo e desafio na corrida global por data centers

A expansão da Inteligência Artificial transformou os data centers no epicentro da nova economia digital, e o Brasil surge como destino promissor graças à sua matriz energética renovável e vasto mercado. A recente Medida Provisória que institui o Plano Nacional de Data Centers (ReData) busca atrair até R$ 2 trilhões em investimentos na próxima década, oferecendo isenções fiscais e estímulos à sustentabilidade e à descentralização da infraestrutura. No entanto, gargalos persistem: a limitação na transmissão de energia e a burocracia nos licenciamentos ainda travam o avanço do setor. Especialistas destacam que, para o país transformar potencial em liderança, é essencial garantir rapidez nos processos de conexão, estabilidade regulatória e integração entre planejamento energético e digital. Com locais como o Porto do Açu despontando como polos estratégicos, o Brasil precisa agir com urgência, a era da IA não espera.(Agência CanalEnergia – 21.10.2025)

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EUA: Bain prevê que demanda global por data centers dobrará até 2030, impulsionada pela expansão da IA

De acordo com o relatório global da Bain & Company, a capacidade mundial de data centers deve atingir 163 gigawatts (GW) até 2030, o dobro da demanda atual, impulsionada pelo avanço da inteligência artificial (IA). Nos Estados Unidos, o consumo de eletricidade dos data centers pode chegar a 409 terawatts-hora (TWh), cerca de 9% da demanda total do país, tornando o acesso à energia o principal fator limitante do crescimento. A consultoria aponta que, embora o fornecimento energético deva ser suficiente, restrições de conexão à rede e atrasos em obras continuarão a desafiar o setor. Como soluções, a Bain recomenda o uso de geração local “behind-the-meter” (BTM), armazenamento em baterias e designs modulares para reduzir prazos de construção em até um ano. A análise indica que a América do Norte seguirá concentrando metade da capacidade global, enquanto a Europa e a Ásia-Pacífico expandem investimentos motivados por soberania digital e adoção corporativa de IA. (PRNews – 22.10.2025)

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EUA: Meta demite 600 funcionários de IA e levanta US$ 27 bilhões para novo data center Hyperion

A Meta está realizando uma ampla reestruturação em sua estratégia de inteligência artificial (IA), combinando cortes de pessoal e grandes investimentos em infraestrutura. A empresa demitiu cerca de 600 funcionários de sua divisão de IA, que possui “vários milhares” de colaboradores, como parte da criação da nova unidade Superintelligence Labs, liderada por Alexandr Wang. O objetivo, segundo memorando interno, é agilizar decisões e ampliar o impacto individual. Paralelamente, a Meta e sua parceira Blue Owl Capital levantaram US$ 27 bilhões para financiar o data center Hyperion, em Louisiana, que será um dos maiores do mundo, com capacidade inicial de 2 gigawatts até 2030 e potencial de expansão para 5 GW. O projeto é 80% controlado pela Blue Owl e 20% pela Meta, com apoio financeiro de Pimco e BlackRock. O investimento integra o plano de Mark Zuckerberg de destinar até US$ 600 bilhões à infraestrutura de IA nos Estados Unidos até 2028.(Valor Econômico – 22.10.2025)

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EUA: Data centers nos EUA enfrentam crise energética e pedem soluções rápidas para sustentar o avanço da IA

O aumento explosivo da demanda energética dos data centers voltados à inteligência artificial (IA) está superando a capacidade das redes elétricas dos Estados Unidos, gerando uma crise que ameaça o avanço tecnológico e econômico do país. Segundo estudo do Lawrence Berkeley National Laboratory, novos projetos de geração de energia levam até cinco anos para se conectar à rede, criando um gargalo crítico. O artigo defende a adoção imediata de sistemas de energia modulares e autossuficientes, baseados em fontes limpas como solar, eólica e armazenamento em baterias, como soluções provisórias para sustentar operações de alta densidade de GPU e cargas de IA. O texto compara o momento atual à Corrida Espacial, argumentando que os EUA precisam tratar a infraestrutura energética como prioridade estratégica, com parcerias público-privadas e políticas ágeis. Sem ação rápida, o país corre o risco de perder competitividade global e transferir investimentos de data centers para regiões mais preparadas.(Datacenter Dynamics – 21.10.2025)

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EUA: Especialistas alertam para possível bolha da inteligência artificial com alta concentração em gigantes de tecnologia

O debate sobre uma possível “bolha da inteligência artificial” ganhou força no Vale do Silício, impulsionado pela operação conjunta entre Nvidia, Oracle e OpenAI. Analistas destacam que a economia americana vive um cenário inédito de concentração: as chamadas “sete magníficas”, Nvidia, Microsoft, Apple, Google, Amazon, Meta e Tesla, já representam 35% do índice S&P 500, superando qualquer período histórico comparável. Diferentemente do passado, em que empresas líderes atuavam em setores variados, hoje a maioria pertence ao mesmo ecossistema tecnológico, tornando o mercado altamente interdependente e vulnerável. A Nvidia, avaliada em mais de US$ 4 trilhões, é ao mesmo tempo fornecedora e investidora das principais empresas de IA e nuvem, como Microsoft, Google, Amazon, Oracle, OpenAI e Anthropic, criando um ciclo financeiro fechado em que 60% dos investimentos retornam ao próprio setor. Esse movimento sustenta parte do crescimento econômico dos EUA, mas também aumenta o risco sistêmico: uma crise em uma dessas gigantes poderia desencadear um colapso em cadeia, equivalente ao estouro de uma bolha.(O Globo– 21.10.2025)

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EUA: Falha técnica na AWS paralisa a Internet global e expõe riscos da dependência em grandes provedores de nuvem

Após quase 20 horas de instabilidade, a Amazon Web Services (AWS) anunciou ter resolvido a falha técnica que interrompeu serviços de Internet em todo o mundo e afetou mais de 70 de seus próprios sistemas. A empresa identificou como causa um erro em um subsistema interno que monitora os balanceadores de carga de rede, descartando a hipótese de ataque hacker. A pane começou no dia 20 de outubro e só foi totalmente mitigada por volta das 19h (horário do leste dos EUA), segundo comunicado oficial. Especialistas, como Rob Jardin (NymVPN), explicam que falhas desse tipo ocorrem quando grandes data centers são sobrecarregados, provocando efeito cascata em serviços que dependem da AWS. Analistas, como Carmi Levy e Gadjo Sevilla, alertam que o episódio evidencia os riscos da concentração da infraestrutura global de nuvem em poucas empresas, Amazon, Microsoft e Google, que juntas dominam 66% do mercado, e reforça a necessidade de maior resiliência e diversificação nos ecossistemas digitais.(Convergência Digital – 21.10.2025)

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EUA: Contas de luz disparam com alta demanda de energia impulsionada pela inteligência artificial

O aumento nas contas de energia residencial preocupa consumidores nos Estados Unidos, com casos como o de Lindsey Martin, enfermeira de Kentucky, que viu sua fatura subir de US$150 para US$372 em dois anos. Dados da Administração de Informação de Energia (EIA) mostram que o preço médio da eletricidade subiu 13% desde 2022, superando a inflação, com regiões como o Pacífico e o Nordeste registrando altas ainda maiores. Especialistas apontam que os custos de modernização das redes elétricas e o aumento de eventos climáticos extremos explicam parte da elevação, mas o crescimento acelerado da IA é outro fator-chave. A expansão de data centers, que devem consumir até 12% da eletricidade dos EUA em 2028, contra 4,4% em 2023, eleva a demanda energética e pressiona o sistema. Gigantes como Microsoft, Meta e OpenAI investem bilhões em infraestrutura, enquanto estados como Oregon começam a impor regras para que os custos dos data centers não recaiam sobre os consumidores.(CNN– 17.10.2025)

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Brasil: Disputa global pela soberania digital define o futuro da inteligência artificial

O debate sobre o futuro da inteligência artificial (IA) divide o mundo entre uma possível era de abundância, marcada por avanços científicos e econômicos, e uma era de desigualdade, dominada por poucos grupos tecnológicos. Os Estados Unidos lideram o setor por meio de uma aliança entre governo e big techs, usando a IA como instrumento político e comercial, o que tem provocado reações globais e a busca por soberania digital. A China surge como principal contraponto, ampliando sua influência com estratégias previsíveis e sólidas. Países do Sul Global, incluindo o Brasil, buscam cooperação regional e autonomia tecnológica diante dessa nova ordem. O Brasil avança com iniciativas do BNDES, FINEP e ANPD, além de leis como o Estatuto Digital da Criança e do Adolescente, que reforçam sua atuação ética e estratégica na governança digital. O país se consolida como voz ativa por um modelo mais equilibrado e inclusivo de desenvolvimento tecnológico.(Valor Econômico – 17.10.2025)

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Brasil: Inteligência artificial avança nas estratégias de análise de dados corporativas

A inteligência artificial (IA) está se consolidando como elemento central nas estratégias de análise de dados das empresas, segundo o relatório State of AI+BI Analytics Global 2025, da Dúnedain Research para a Strategy (ex-MicroStrategy). O estudo, com 235 líderes de 38 países, mostra que 43% das organizações já utilizam IA em analytics, e um terço expande seu uso para múltiplos departamentos. Nos próximos 12 meses, 24,3% das companhias planejam triplicar o acesso dos funcionários a ferramentas de visualização e dashboards com IA. As principais motivações são melhorar decisões (56,2%), elevar a eficiência (55,7%) e reduzir custos (50,2%). Em até três anos, 60,9% pretendem investir em analytics com IA e 70% já avaliam usar assistentes virtuais. Entre as empresas que adotaram IA, 61,7% registram impacto positivo, sobretudo em produtividade e satisfação do cliente. Os maiores desafios são regulação (52%), custos (49%) e integração de sistemas (41,5%), mas a confiança na precisão das soluções já alcança 65,9%. A pesquisa conclui que a usabilidade será decisiva para a adoção em larga escala.(Telesintese – 16.10.2025)

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EUA: Demanda de energia de data centers deve crescer 22% até o fim de 2025 e quase triplicar até 2030

Um relatório da S&P Global prevê que os data centers nos Estados Unidos vão exigir 22% mais energia da rede elétrica até o final de 2025 em comparação a 2024, com expectativa de quase triplicar o consumo até 2030. A pesquisa da 451 Research, subsidiária da S&P Global, indica que a demanda total deve subir de 50,5 GW em 2024 para 61,8 GW em 2025, alcançando 134,4 GW em 2030, impulsionada principalmente por operações hiperescala, locações e mineração de criptomoedas. Estados como Virgínia, Texas e Oregon lideram o consumo, com crescimentos expressivos impulsionados por grandes provedores de tecnologia e infraestrutura digital. Em Ohio, porém, a demanda caiu após a AEP Ohio reduzir pela metade sua carteira de projetos devido a uma nova tarifa que obriga data centers a pagar parte da energia reservada, mesmo que não a utilizem. Analistas apontam que fatores como baixo custo de energia, disponibilidade de terreno e conectividade continuam atraindo investimentos, inclusive em regiões emergentes como Louisiana, Oklahoma e o oeste do Texas.(Datacenter Dynamics – 15.10.2025)

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EUA: OpenAI firma parceria com Broadcom para desenvolver chips de IA de 10 gigawatts

A OpenAI anunciou uma parceria com a Broadcom para projetar e desenvolver uma quantidade de chips e sistemas de inteligência artificial personalizados equivalente a 10 gigawatts de energia adicional, semelhante ao consumo de uma grande cidade. O acordo, que prevê o início da implantação em 2026, reforça o impacto energético crescente da expansão da IA. A colaboração segue parcerias anteriores da OpenAI com Nvidia e AMD, buscando ampliar sua capacidade de processamento diante dos 800 milhões de usuários semanais do ChatGPT e do rápido crescimento do Sora, app de geração de vídeos. Segundo a empresa, os chips personalizados permitirão integrar diretamente o aprendizado obtido no desenvolvimento de modelos avançados à infraestrutura de hardware, elevando a eficiência e a inteligência das plataformas. Estimativas da Reuters apontam que o consumo elétrico do projeto corresponderá ao de 8 milhões de lares americanos, intensificando o debate sobre o impacto ambiental da IA. Após o anúncio, as ações da Broadcom subiram 12%.(CNN– 13.10.2025)


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Expansão e Investimentos

Brasil: Tecto inaugura Mega Lobster em Fortaleza e consolida Ceará como hub digital nacional

A Tecto Data Centers inaugurou o Mega Lobster, seu terceiro e maior data center em Fortaleza (CE), localizado na Praia do Futuro. Com investimento de mais de R$ 550 milhões, o empreendimento foi construído em 12 meses e oferece 20 MW de potência total, com 10 data halls e operação inicial de 4 MW. O projeto adota energia 100% renovável e sistema de refrigeração em circuito fechado, garantindo eficiência energética e zero consumo de água. Integrado à estação de cabos submarinos e ao PIX do Ceará, o Mega Lobster reforça a posição do estado como principal porta de entrada digital do Brasil. Com a nova unidade, a Tecto soma seis data centers na América Latina e planeja novos investimentos em São Paulo e Porto Alegre, totalizando uma estratégia de expansão que supera US$ 1 bilhão e visa atender à crescente demanda por IA, cloud e machine learning.(Convergência Digital – 23.10.2025)


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EUA: Menlo Digital inicia construção de data center de 48 MW na Virgínia como parte de sua expansão norte-americana de 1,8 GW

A Menlo Digital, divisão de data centers da Menlo Equities, iniciou a construção do MD-DC1, um novo data center de 48 megawatts (MW) localizado em Herndon, Virgínia, uma das principais regiões do mundo para infraestrutura digital. O edifício de 307 mil pés quadrados e dois andares será composto por quatro data halls de 12 MW, abastecidos por 67 MW de energia fornecidos pela Dominion Energy. A entrega da estrutura equipada está prevista para o verão de 2026. O projeto integra o pipeline nacional da empresa, que ultrapassa 1,8 gigawatt (GW) e inclui expansões em Phoenix, Dallas, Chicago e Silicon Valley. Segundo Jane Vaughan, diretora de desenvolvimento da Menlo Digital, a iniciativa faz parte de uma estratégia voltada a atender às demandas crescentes por computação em nuvem e cargas de trabalho de IA, com foco em densidade energética, sustentabilidade e alto desempenho operacional.(PRNews – 23.10.2025)


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EUA: Meta demite 600 funcionários de IA e levanta US$ 27 bilhões para novo data center Hyperion

A Meta está realizando uma ampla reestruturação em sua estratégia de inteligência artificial (IA), combinando cortes de pessoal e grandes investimentos em infraestrutura. A empresa demitiu cerca de 600 funcionários de sua divisão de IA, que possui “vários milhares” de colaboradores, como parte da criação da nova unidade Superintelligence Labs, liderada por Alexandr Wang. O objetivo, segundo memorando interno, é agilizar decisões e ampliar o impacto individual. Paralelamente, a Meta e sua parceira Blue Owl Capital levantaram US$ 27 bilhões para financiar o data center Hyperion, em Louisiana, que será um dos maiores do mundo, com capacidade inicial de 2 gigawatts até 2030 e potencial de expansão para 5 GW. O projeto é 80% controlado pela Blue Owl e 20% pela Meta, com apoio financeiro de Pimco e BlackRock. O investimento integra o plano de Mark Zuckerberg de destinar até US$ 600 bilhões à infraestrutura de IA nos Estados Unidos até 2028.(Valor Econômico – 22.10.2025)


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Brasil: DE-CIX inaugura ponto de troca de tráfego no Rio de Janeiro e fortalece conectividade internacional

A operadora alemã DE-CIX inaugurou no dia 21 de outubro de 2025, seu novo ponto de troca de tráfego de Internet (IX) no Rio de Janeiro, ampliando sua presença no Brasil e promovendo a primeira interconexão direta entre redes do Rio, São Paulo e mercados internacionais. O DE-CIX Rio de Janeiro inicia operações com dez redes integradas, incluindo Sjnet Telecomunicações e Nexuslink Datacenter, distribuídas em múltiplos data centers da capital fluminense. O novo hub oferece conexões de alta capacidade voltadas a empresas, provedores, plataformas de nuvem e redes corporativas, reduzindo latências e aumentando a estabilidade da troca de dados. Segundo Darwin da Costa, diretor de Desenvolvimento de Negócios no Brasil, o Rio exerce papel estratégico na conectividade nacional. A expansão chega em meio ao crescimento da demanda por infraestrutura digital confiável, essencial para IA, computação em nuvem e serviços corporativos críticos. Com a inauguração, o Rio passa a integrar o sistema global da DE-CIX, presente em 60 localidades e mais de 100 países.(Telesintese – 21.10.2025)


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Brasil: ODATA adquire GP Participações e anuncia novo data center em Sumaré (SP)

A ODATA Brasil concluiu a aquisição de 100% do capital social da GP Participações em Energia Renovável, empresa criada para viabilizar a construção de um novo data center em Sumaré (SP). A operação, aprovada sem restrições pelo Cade em 16 de outubro de 2025, integra a estratégia de expansão da ODATA no mercado brasileiro de infraestrutura digital. A transação coincide com a compra da controladora Aligned Data Centers por um consórcio formado pelo fundo soberano de Abu Dhabi (MGX), BlackRock e Global Infrastructure Partners (GIP), em um negócio avaliado em US$ 40 bilhões (R$ 216 bilhões). O novo data center reforça o compromisso da ODATA com eficiência energética, sustentabilidade e alta performance tecnológica. A empresa, que já opera unidades em São Paulo e Rio de Janeiro, amplia sua presença nacional e consolida seu papel de destaque na América Latina, atendendo clientes corporativos, instituições financeiras e provedores de nuvem de grande porte.(Datacenter Dynamics – 20.10.2025)

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Brasil: V.tal aprova aumento de capital de R$ 1,09 bilhão para expandir operações em data centers

Em 17 de outubro de 2025, a V.tal aprovou um aumento de capital de R$ 1,09 bilhão na Tecto Digital II SPE Ltda., empresa de propósito específico voltada ao setor de data centers. A decisão, tomada em assembleia geral extraordinária em São Paulo com 99,264% de quórum votante, elevará o capital da Tecto de R$ 86 milhões para R$ 1,176 bilhão, por meio da emissão de 1,09 bilhão de novas quotas. O aporte será integralizado até 31 de março de 2026, sendo R$ 545,49 milhões em bens e R$ 544,51 milhões em recursos financeiros. A proposta recebeu ampla aprovação, com abstenção da Oi S.A., que demonstrou preocupação com a transparência das informações apresentadas. Na mesma reunião, os acionistas também aprovaram o aumento de capital da Globenet Cabos Submarinos VZLA, subsidiária venezuelana do grupo, no valor de US$ 107,4 mil, reforçando a estrutura financeira das operações regionais da V.tal.(Datacenter Dynamics – 20.10.2025)


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EUA: Switch emite US$ 659 milhões em títulos verdes para expansão de data centers

A empresa norte-americana Switch, líder em design e operação de data centers para inteligência artificial, nuvem e grandes corporações, anunciou o fechamento de sua quarta emissão de títulos lastreados em ativos (ABS), levantando quase US$ 659 milhões. Com essa operação, o total de emissões da companhia chega a US$ 3,5 bilhões, consolidando-a como a maior emissora individual de ABS de data centers desde 2024. Todos os títulos foram classificados como green bonds, refletindo o compromisso da Switch com o crescimento sustentável. Os recursos serão aplicados na expansão de cinco sítios voltados a clientes hyperscale e corporativos. A operação, que incluiu tranches com classificação AAA, marca um avanço no mercado de capitais do setor e reforça a posição da Switch como líder em infraestrutura digital. Além disso, a empresa recebeu o prêmio “2025 Growth Story of the Year” da TMT Finance, destacando seu sucesso financeiro e estratégico.(PRNews – 20.10.2025)


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Brasil: Exército inaugura data center de alta segurança e desempenho em São Paulo

O Exército Brasileiro inaugurou um data center modular de alta performance no 3º Centro de Telemática de Área (3º CTA), em São Paulo, modernizando uma infraestrutura tecnológica com mais de 30 anos. O projeto, executado pelas empresas Envolve e Planeje Tecnologia, recebeu certificação internacional Tier III do Uptime Institute (EUA) e transformou o 3º CTA em referência nacional e internacional em segurança e eficiência operacional. A nova estrutura, instalada em uma sala segura de 112 m², oferece proteção contra incêndios, ataques físicos, arrombamentos, água e interferências eletromagnéticas, além de autonomia energética por até 12 horas. Com sistemas de biometria, reconhecimento facial e combate a incêndio com gás Novec 1230, o centro garante alta disponibilidade e proteção total de dados estratégicos da defesa nacional. O projeto evidencia a capacidade tecnológica brasileira e serve como modelo para futuras modernizações nas forças armadas. (Inforchannel – 17.10.2025)

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Argentina: Central Puerto vai fornecer energia para megacentro de dados do projeto Stargate da OpenAI na Patagônia

A Central Puerto, uma das maiores geradoras de energia da Argentina, assinou um Memorando de Entendimento para fornecer eletricidade ao Stargate Argentina, megaprojeto de data center da OpenAI, estimado em US$ 25 bilhões. Segundo a Bloomberg, a energia será fornecida por meio de uma usina hidrelétrica, possivelmente a Piedra del Águila, de 1,44 GW, operada pela companhia no rio Limay, na Patagônia. O centro de dados, com capacidade planejada de até 500 MW, será desenvolvido em parceria com a Sur Energy, empresa de energia renovável que também assinou carta de intenções para o fornecimento elétrico. O projeto integra o programa RIGI, do governo argentino, voltado à atração de grandes investimentos, e deve iniciar obras em 2026, com a primeira fase de 100 MW prevista para 2027. O Stargate, lançado pela OpenAI em parceria com SoftBank, Oracle e MGX de Abu Dhabi, prevê investimentos globais de até US$ 500 bilhões em infraestrutura de IA, com unidades já confirmadas nos EUA, Reino Unido, Noruega, Coreia do Sul e Alemanha.(Datacenter Dynamics – 16.10.2025)

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Brasil: Excesso de energia limpa atrai empresas de mineração de criptomoedas para o país

O Brasil está se tornando um novo polo para empresas de mineração de criptomoedas, segundo relatório da Reuters, impulsionado pelo excedente de energia limpa e barata proveniente da rápida expansão das usinas solares e eólicas. Atualmente, há seis negociações em andamento entre mineradoras e fornecedoras de energia, incluindo um projeto que pode resultar em um complexo de 400 MW. A Renova Energy lidera o movimento, investindo US$ 200 milhões em uma fazenda de mineração de 100 MW na Bahia, alimentada por um parque eólico local. Já a Tether (USDT) planeja instalar equipamentos de mineração em uma planta de biogás ligada à empresa Adecoagro, utilizando excedentes energéticos das usinas de cana-de-açúcar. O descompasso entre a geração renovável e a infraestrutura de transmissão faz com que algumas plantas desperdicem até 70% da energia produzida, cenário ideal para mineradoras, que podem ajustar seu consumo de forma flexível. Empresas como Bitmain, Enegix e Pengui Group também avaliam acordos no país, atraídas pelo baixo custo energético e pelo potencial de crescimento sustentável do mercado brasileiro.(Datacenter Dynamics – 08.10.2025)

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Brasil: Inatel inaugura supercomputador para pesquisas em inteligência artificial, redes 6G e indústria 4.0

O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) inaugurou oficialmente, em 19 de setembro, em Santa Rita do Sapucaí (MG), um supercomputador de alto desempenho (HPC) voltado a pesquisas em inteligência artificial, redes 6G e indústria 4.0. A infraestrutura, desenvolvida em parceria com a Foxconn, já está em operação desde julho e tem como objetivo formar competências técnicas e acelerar provas de conceito em setores estratégicos, como telecomunicações e saúde. Coordenado por Cristiani Guimarães, gerente de PDI em Software do Inatel, o sistema conta com oito GPUs de última geração, arquitetura modular e capacidade de clusterização, permitindo uso simultâneo em diferentes linhas de pesquisa. O HPC, capaz de reduzir de três dias para menos de uma hora o tempo de processamento de algoritmos, também integra capacitações oficiais da NVIDIA e acesso ao ecossistema Omniverse. Com o novo equipamento, o Inatel se consolida como uma das primeiras instituições privadas de Minas Gerais a operar um supercomputador próprio, em alinhamento com o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) e com potencial de fomentar novas parcerias com FAPEMIG e Embrapii.(Telesintese – 11.09.2025)

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EUA: Meta cria joint venture de US$ 27 bilhões com Blue Owl Capital para desenvolver campus de data centers de IA na Louisiana

A Meta Platforms anunciou uma joint venture com fundos geridos pela Blue Owl Capital para o desenvolvimento e operação do Hyperion Data Center Campus, em Richland Parish, Louisiana. O projeto, avaliado em US$ 27 bilhões, faz parte da estratégia da Meta para acelerar sua infraestrutura de inteligência artificial. Pela parceria, a Blue Owl deterá 80% da joint venture, enquanto a Meta manterá 20% de participação e será responsável pela gestão da construção e das operações. A Blue Owl aportou US$ 7 bilhões em capital, e a Meta recebeu US$ 3 bilhões em distribuição única, além de contribuir com terrenos e ativos em construção. Quando concluído, o campus deve empregar mais de 500 profissionais e será um dos maiores complexos de data centers dos EUA. A operação, financiada parcialmente por dívida estruturada com PIMCO, reforça a aposta da Meta em infraestrutura de larga escala e energia resiliente para sustentar o crescimento da IA e do metaverso.(PRNews – 21.10.2025)

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Políticas Públicas e Regulatórias

Brasil: BNDES usará recursos do Fust para incentivar provedores a investir em data centers regionais

O BNDES anunciou que pretende estimular provedores de telecomunicações (ISPs) a investir em data centers, utilizando recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). A nova linha de incentivo, criada pelo Comitê Gestor do Fust, permitirá destinar até 20% dos recursos do fundo para projetos voltados à infraestrutura de dados. Segundo Carlos Azen, chefe do Departamento de Indústrias de TI, Telecom e Economia Criativa do banco, o objetivo é integrar esses investimentos à estratégia de dados dos provedores, especialmente em edge data centers, que apoiam serviços digitais de baixa latência. Azen destacou que a iniciativa não mira grandes expansões, mas sim a diversificação da infraestrutura entre pequenos e médios operadores regionais. Ele também informou que, em 2025, o BNDES já aprovou projetos que consumiram quase todos os recursos disponíveis do fundo, indicando forte demanda e perspectivas positivas para 2026.(Teletime – 22.10.2025)


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EUA: Novas regras de contabilidade de carbono podem dificultar metas climáticas de big techs como Amazon e Meta

O Greenhouse Gas Protocol, principal autoridade global em contabilidade de emissões, propôs uma revisão nas regras de medição de carbono que pode alterar profundamente a forma como empresas de tecnologia e energia reportam seus investimentos em fontes renováveis. A nova metodologia exigirá que a geração de energia limpa ocorra simultaneamente e dentro do mesmo mercado elétrico em que é consumida, eliminando o uso de créditos de energia comprados em regiões ou horários distintos, prática comum de Amazon, Meta e Microsoft. A mudança, apoiada por empresas como Google e AstraZeneca, deve aumentar os custos dos certificados de energia renovável e restringir estratégias de compensação de carbono usadas por data centers de IA. As gigantes tecnológicas, acusadas por procuradores-gerais dos EUA de empregar “truques contábeis ambientais”, defendem maior flexibilidade para direcionar investimentos a países em desenvolvimento. A proposta busca maior precisão e transparência nos relatórios climáticos corporativos.(Valor Econômico – 22.10.2025)


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Brasil: Oracle reforça compromisso com soberania de dados e apoia incentivos para data centers nacionais

Durante o Oracle AI World, em Las Vegas, o vice-presidente da Oracle para o setor público na América Latina, Bento Bueno, destacou que a soberania dos dados é prioridade para a empresa, reafirmando o princípio de “anything, anywhere”, que garante diferentes níveis de controle sobre informações, inclusive em nuvens públicas hospedadas dentro de data centers governamentais. Segundo Bueno, a Oracle foi pioneira em oferecer regiões de nuvem sob regras e firewalls do governo, reforçando a autonomia digital do país. Ele também citou a disponibilidade de supercomputadores para o setor público, tanto como serviço em nuvem quanto para aquisição direta, apoiando o avanço da inteligência artificial no governo brasileiro. Sobre o novo Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata), o executivo avaliou que o programa tornará o Brasil mais competitivo globalmente, estimulando investimentos, importações e expansão da infraestrutura digital, aproveitando a vantagem energética do país.(Convergência Digital – 21.10.2025)

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Brasil: Organizações e povo Anacé pedem suspensão do licenciamento do data center do TikTok no Ceará

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o povo indígena Anacé e as organizações Instituto Terramar e Escritório Frei Tito acionaram o Ministério Público Federal para suspender o licenciamento ambiental do mega data center do TikTok (ByteDance) em Caucaia (CE). As entidades denunciam irregularidades no processo conduzido pela Semace, incluindo a ausência de estudos socioambientais completos, falta de consulta às comunidades locais e o uso de um Relatório Ambiental Simplificado (RAS) em lugar do EIA/RIMA, normalmente exigido para projetos de grande porte. O empreendimento, construído pela Casa dos Ventos, terá consumo energético de 210 MW, superior ao de Fortaleza, e prevê captação de água em aquíferos já pressionados, o que pode agravar a escassez hídrica e aumentar tarifas. As organizações alertam que o caso pode criar precedente para injustiças socioambientais digitais, reforçando a necessidade de transparência e responsabilidade na transição tecnológica.(Convergência Digital – 21.10.2025)

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Brasil: BNDES e Finep liberam R$ 14 bilhões para inovação e impulsionam reindustrialização tecnológica

Entre janeiro e setembro de 2025, o BNDES e a Finep aprovaram R$ 14 bilhões em crédito para projetos de inovação no âmbito da Nova Indústria Brasil (NIB), o mesmo valor total liberado em todo o ano de 2023. Desde o início do programa, em 2023, os financiamentos já somam R$ 57,7 bilhões, sendo R$ 33,4 bilhões da Finep e R$ 24,3 bilhões do BNDES, com foco em tecnologia, digitalização e modernização industrial. As áreas prioritárias incluem inteligência artificial, semicondutores e mobilidade avançada, como o carro elétrico voador da Eve. O volume representa um crescimento de 209% em relação ao período de 2019 a 2022. Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a política industrial voltada à inovação transforma a base produtiva, gera empregos qualificados e fortalece cadeias estratégicas, colocando o Brasil em novo patamar tecnológico. Coordenada pelo CNDI, a NIB visa à reindustrialização sustentável e digital, com eixos em automação inteligente, bioeconomia, transição energética e transformação digital.(Telesintese – 20.10.2025)

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Brasil: ReData promete impulsionar competitividade e sustentabilidade dos data centers

O Brasil avança em sua política digital com a criação do ReData, regime especial de tributação que integra a Política Nacional de Data Centers (PNDC) e a Nova Indústria Brasil. Instituído por Medida Provisória, o programa busca transformar o país em um hub digital competitivo e sustentável, reduzindo em até 30% o custo de implantação e expansão de data centers por meio da isenção de tributos federais sobre equipamentos nacionais e importados. O ReData incentiva também a descentralização geográfica, a geração de empregos e o uso de energia limpa, exigindo contrapartidas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D&I), além de práticas ESG. Com cerca de 90% de energia proveniente de fontes renováveis, o Brasil torna-se atrativo para investidores internacionais. Entretanto, a efetividade do programa depende da definição de critérios ambientais, jurídicos e regulatórios que garantam previsibilidade e segurança ao setor até a votação da MP em 2026.(Convergência Digital – 20.10.2025)

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Brasil: Disputa global pela soberania digital define o futuro da inteligência artificial

O debate sobre o futuro da inteligência artificial (IA) divide o mundo entre uma possível era de abundância, marcada por avanços científicos e econômicos, e uma era de desigualdade, dominada por poucos grupos tecnológicos. Os Estados Unidos lideram o setor por meio de uma aliança entre governo e big techs, usando a IA como instrumento político e comercial, o que tem provocado reações globais e a busca por soberania digital. A China surge como principal contraponto, ampliando sua influência com estratégias previsíveis e sólidas. Países do Sul Global, incluindo o Brasil, buscam cooperação regional e autonomia tecnológica diante dessa nova ordem. O Brasil avança com iniciativas do BNDES, FINEP e ANPD, além de leis como o Estatuto Digital da Criança e do Adolescente, que reforçam sua atuação ética e estratégica na governança digital. O país se consolida como voz ativa por um modelo mais equilibrado e inclusivo de desenvolvimento tecnológico.(Valor Econômico – 17.10.2025)

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Brasil: Disputa global pela soberania digital define o futuro da inteligência artificial

O debate sobre o futuro da inteligência artificial (IA) divide o mundo entre uma possível era de abundância, marcada por avanços científicos e econômicos, e uma era de desigualdade, dominada por poucos grupos tecnológicos. Os Estados Unidos lideram o setor por meio de uma aliança entre governo e big techs, usando a IA como instrumento político e comercial, o que tem provocado reações globais e a busca por soberania digital. A China surge como principal contraponto, ampliando sua influência com estratégias previsíveis e sólidas. Países do Sul Global, incluindo o Brasil, buscam cooperação regional e autonomia tecnológica diante dessa nova ordem. O Brasil avança com iniciativas do BNDES, FINEP e ANPD, além de leis como o Estatuto Digital da Criança e do Adolescente, que reforçam sua atuação ética e estratégica na governança digital. O país se consolida como voz ativa por um modelo mais equilibrado e inclusivo de desenvolvimento tecnológico.(Valor Econômico – 17.10.2025)

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Brasil: Governo busca fortalecer cibersegurança e atrair instalação de data centers

O secretário de Segurança da Informação e Cibernética do Gabinete de Segurança Institucional, André Molina, destacou durante o evento Gitex Global, em Dubai, que o Brasil enfrenta o desafio de desenvolver uma política nacional para incentivar a instalação de data centers e garantir o processamento seguro de dados. Segundo ele, o país trabalha na criação de uma nova Agência de Segurança Cibernética, prevista no Plano Nacional de Cibersegurança, e na tramitação de projetos de lei sobre o tema. Molina ressaltou que o Brasil é referência mundial com suas 175 milhões de contas Gov.br, mas enfrenta o avanço do cibercrime e a “desigualdade cibernética”, a falta de investimento em proteção digital por pequenas e médias empresas. Já o diretor de Crimes Cibernéticos da Interpol, Neal Jetton, enfatizou a importância da cooperação global, da autenticação multifator e da educação digital para conter crimes como phishing, cada vez mais praticados por jovens. (Valor Econômico – 17.10.2025)

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Brasil: Governo vê oportunidade em restrições da China e busca parceria com EUA para minerais críticos e data centers

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a decisão da China de restringir a exportação de terras raras cria uma “janela de oportunidade” para o Brasil negociar com os Estados Unidos no setor de minerais críticos, essenciais para chips, turbinas eólicas, veículos elétricos e data centers. Durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM), Silveira anunciou que se reunirá com o secretário de Energia dos EUA, Chris Wright, nos dias 30 e 31 de outubro, durante o encontro do G7 no Canadá, para discutir investimentos em data centers, por meio da política Redata, e a cooperação na exploração mineral. O ministro também informou a criação, em até 40 dias, de um conselho especial sobre minérios raros e destacou que o Plano Nacional de Mineração 2050 será colocado em consulta pública em 60 dias. O CNPM, composto por 18 ministérios, aprovou seis resoluções que estruturam a nova política mineral, incluindo grupos de trabalho sobre fiscalização, encargos, sustentabilidade e desenvolvimento da cadeia de valor dos minerais estratégicos, com o objetivo de atrair investimentos, agregar valor e fortalecer a soberania nacional no setor.(MegaWhat– 17.10.2025)

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EUA: governo seleciona 11 projetos de reatores nucleares avançados para programa piloto com foco em data centers

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou a escolha de 11 empresas para participar do Nuclear Reactor Pilot Program, iniciativa criada para acelerar o desenvolvimento e a operação de reatores nucleares avançados. O objetivo é que ao menos três unidades de teste alcancem criticidade até 4 de julho de 2026, sob autorização direta do DOE. Entre as companhias selecionadas estão Oklo, Last Energy, Terrestrial Energy, Radiant, Aalo Atomics e Valar Atomics, várias delas com acordos de fornecimento de energia para data centers. A Oklo, por exemplo, assinou contratos com a Equinix (500 MW) e a Switch (até 12 GW até 2044), além de negociações com a Prometheus Hyperscale e outros operadores. Os projetos envolvem SMRs (Small Modular Reactors) e microrreatores, tecnologias nucleares compactas que podem ser produzidas em fábrica e montadas em campo, oferecendo baixo custo inicial, alta segurança e escalabilidade. O programa, apoiado por uma ordem executiva do presidente Donald Trump, visa agilizar licenças e reduzir burocracias no setor nuclear. Especialistas apontam que a iniciativa pode transformar a matriz energética dos data centers, tornando a energia nuclear uma opção estratégica de baixo carbono para sustentar o crescimento da inteligência artificial e da computação de alta densidade.(Datacenter Dynamics – 13.10.2025)

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EUA: Crescimento de data centers pressiona rede elétrica e leva operadora PJM a propor mudanças emergenciais

O avanço acelerado de data centers nos Estados Unidos está impondo forte pressão sobre as redes elétricas, levando a PJM Interconnection, operadora que atende 13 estados do Nordeste e Meio-Atlântico, a buscar medidas emergenciais para acelerar a conexão de novas fontes de energia. A empresa abriu consulta pública sobre o Critical Issue Fast Path (CIFP), um processo que permitiria aprovar grandes projetos em meses, e não em anos. A proposta, no entanto, foi criticada por favorecer usinas a gás, contrariando metas de redução de emissões em estados como Nova Jersey, Maryland e Virgínia. O PJM prevê um aumento de 32 GW na demanda elétrica até 2030, mas enfrenta um grande acúmulo de projetos aguardando aprovação. Entre as medidas sugeridas estão: exigir depósitos em dinheiro de novos data centers, impedir “contagem dupla” de pedidos e melhorar previsões de consumo. Especialistas alertam que a pressa em expandir a capacidade pode bloquear investimentos em energias renováveis, criando riscos climáticos e regulatórios para a região.(Inside Climates News– 13.10.2025)

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Brasil: Programa Redata busca reduzir déficit em serviços e fortalecer soberania digital

Lançado em setembro pelo governo federal, o Redata é um programa que visa atrair investimentos em data centers no Brasil para diminuir o déficit crescente na balança de serviços, sobretudo nos segmentos de informação e computação. Atualmente, cerca de 60% do processamento de dados brasileiros ocorre no exterior, o que gera altos custos de importação e um déficit de US$ 6,8 bilhões no setor em 2024, dos quais US$ 5 bilhões vêm diretamente dos serviços de data centers. O país possui menos de 1 GW de capacidade instalada, frente a uma demanda de 3 GW. O Redata prevê isenção de tributos (PIS, Cofins, IPI e tarifas de importação) para equipamentos do setor, reduzindo a carga tributária efetiva de 52% para 18%. O governo estima que, até 2030, 90% dos dados brasileiros sejam processados internamente, reduzindo o déficit e fortalecendo a soberania digital, além de gerar empregos e atrair centros de treinamento de inteligência artificial. As empresas beneficiadas deverão usar energia renovável, destinar 10% da capacidade a universidades e investir 2% em P&D.(Broadcast– 02.10.2025)

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Oferta de Energia Elétrica

Canadá: PowerBank anuncia planos para expandir atuação no fornecimento de energia e infraestrutura para data centers

A PowerBank Corporation, desenvolvedora canadense de infraestrutura de energia renovável, anunciou sua intenção estratégica de ingressar no mercado de fornecimento e desenvolvimento de energia para data centers, impulsionado pela crescente demanda global de inteligência artificial (IA) e computação em nuvem. Segundo a empresa, a demanda de geração de energia nos EUA deve alcançar 450 GW até 2030, enquanto o mercado de data centers deve crescer de US$ 242,7 bilhões em 2024 para US$ 584,8 bilhões em 2025. A PowerBank, sediada em Ontário, planeja aplicar sua experiência em projetos solares e de armazenamento de energia (BESS), com um portfólio concluído de mais de 100 MW e um pipeline superior a 1 GW. Embora ainda não possua projetos de data centers ativos, a empresa negocia potenciais parcerias para atuar no setor. A expansão reflete o compromisso da PowerBank em atender à crescente demanda por energia limpa e resiliente que sustenta a economia digital.(PRNews – 23.10.2025)

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Brasil: Expansão nuclear global reacende debate sobre protagonismo brasileiro e papel da Rússia no setor

O setor nuclear volta ao centro da agenda energética mundial, impulsionado pelas metas de descarbonização e pela instabilidade geopolítica provocada por conflitos como a guerra entre Rússia e Ucrânia. Nesse contexto, a estatal russa Rosatom, com presença em 60 países e carteira de R$ 1,1 trilhão, busca ampliar sua influência no Brasil, onde já fornece combustível para Angra 1 e 2 e mira mineração e processamento de urânio. A empresa propõe trazer pequenos reatores modulares (SMRs), tecnologia que opera comercialmente na Rússia, mas cuja adoção no Brasil depende de mudanças legais, já que a geração nuclear é monopólio da União. A estatal ENBPar planeja triplicar a produção de urânio até 2027 com a mina de Santa Quitéria (CE), mas ainda não há decisão sobre a retomada de Angra 3, que exige R$ 25 bilhões. Paralelamente, a Âmbar (J&F) comprou a fatia da Eletrobras na Eletronuclear, tornando-se o único agente privado com participação direta no setor. O governo discute abrir espaço regulatório para investimentos privados e SMRs, enquanto empresas como Diamante Energia estudam microrreatores em parceria com a Finep. Internacionalmente, Google, Amazon e Meta já firmaram acordos para adquirir energia nuclear modular, e analistas apontam que a Rosatom vem consolidando sua estratégia como instrumento diplomático e econômico, buscando liderar uma “nova era atômica” sob a bandeira da soberania tecnológica.(Valor Econômico – 20.10.2025)

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Argentina: Central Puerto vai fornecer energia para megacentro de dados do projeto Stargate da OpenAI na Patagônia

A Central Puerto, uma das maiores geradoras de energia da Argentina, assinou um Memorando de Entendimento para fornecer eletricidade ao Stargate Argentina, megaprojeto de data center da OpenAI, estimado em US$ 25 bilhões. Segundo a Bloomberg, a energia será fornecida por meio de uma usina hidrelétrica, possivelmente a Piedra del Águila, de 1,44 GW, operada pela companhia no rio Limay, na Patagônia. O centro de dados, com capacidade planejada de até 500 MW, será desenvolvido em parceria com a Sur Energy, empresa de energia renovável que também assinou carta de intenções para o fornecimento elétrico. O projeto integra o programa RIGI, do governo argentino, voltado à atração de grandes investimentos, e deve iniciar obras em 2026, com a primeira fase de 100 MW prevista para 2027. O Stargate, lançado pela OpenAI em parceria com SoftBank, Oracle e MGX de Abu Dhabi, prevê investimentos globais de até US$ 500 bilhões em infraestrutura de IA, com unidades já confirmadas nos EUA, Reino Unido, Noruega, Coreia do Sul e Alemanha.(Datacenter Dynamics – 16.10.2025)

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EUA: empresas de IA constroem suas próprias usinas para suprir demanda energética crescente

Com a explosão do consumo elétrico provocado pela inteligência artificial, gigantes de tecnologia nos Estados Unidos estão abandonando as concessionárias tradicionais e construindo suas próprias usinas de energia. Projetos como o Stargate, da OpenAI e Oracle, avaliado em US$ 500 bilhões no Texas, utilizam turbinas a gás natural, enquanto a xAI, de Elon Musk, adota soluções semelhantes em Memphis. Já a Equinix aposta em células de combustível para gerar eletricidade em mais de uma dezena de data centers. A tendência reflete o crescimento exponencial da demanda energética dos modelos de IA e os atrasos de conexão com a rede elétrica, levando empresas a investir em infraestrutura própria, um movimento comparado à integração vertical da era industrial. Embora possa estimular inovação em energia limpa, o uso de combustíveis fósseis preocupa especialistas, que alertam para o risco de aumentar as emissões e comprometer metas climáticas. Autoridades americanas discutem acelerar a modernização das redes elétricas e regular projetos privados de geração, enquanto cresce o debate sobre como equilibrar a expansão da IA com a descarbonização do setor energético.(Iluminem Voices– 15.10.2025)

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EUA: Radiant construirá fábrica de microrreatores nucleares em área histórica do Projeto Manhattan

A Radiant, desenvolvedora americana de microrreatores nucleares apoiada pela Equinix, anunciou que construirá sua primeira fábrica no local original do Projeto Manhattan, em Oak Ridge, Tennessee. As obras começam em 2026, com previsão de entregar o primeiro gerador nuclear Kaleidos em 2028 e alcançar uma produção anual de 50 unidades nos anos seguintes. Batizada de R-50, a planta produzirá reatores Kaleidos, do tipo HTGR (reator a gás de alta temperatura), capazes de gerar 1,2 MWe e 3 MW térmicos, utilizando combustível TRISO e resfriamento por hélio. O sistema modular da Radiant pode ser transportado e instalado em poucos dias, oferecendo uma solução energética portátil. A empresa integra o Programa Piloto de Reatores Avançados do Departamento de Energia dos EUA e já possui acordo com a Equinix para fornecer 20 microrreatores a data centers. Além disso, firmou parceria com a Urenco para o fornecimento de combustível HALEU. A Radiant se insere em um movimento crescente de investimentos do setor de data centers em energia nuclear, que também inclui Amazon, Google, Oracle e Switch, consolidando a energia atômica modular como alternativa para garantir suprimento energético estável e de baixo carbono.(Datacenter Dynamics – 15.10.2025)

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EUA: Bloom Energy firma parceria de US$ 5 bilhões com Brookfield para impulsionar fábricas de IA com células a combustível

A Bloom Energy, desenvolvedora norte-americana de células a combustível de óxido sólido (SOFC), anunciou uma parceria global de US$ 5 bilhões com a gestora Brookfield Asset Management para fornecer energia a data centers de inteligência artificial. O acordo prevê o uso da tecnologia da Bloom em “fábricas de IA”, grandes complexos computacionais com alta demanda energética, e marca o primeiro investimento da Brookfield dentro de sua nova estratégia dedicada à infraestrutura de IA, que abrange energia, computação e capital estratégico. As empresas planejam anunciar o primeiro projeto europeu até o fim de 2025. Segundo o CEO da Bloom, KR Sridhar, o objetivo é criar uma nova arquitetura de data centers autossuficientes, capazes de operar fora da rede elétrica tradicional. A tecnologia SOFC converte gás natural, biogás ou hidrogênio em eletricidade por reação eletroquímica, com maior eficiência e menores emissões em relação às turbinas a gás. A Bloom já mantém contratos com Oracle, Equinix e American Electric Power, totalizando mais de 1 GW em capacidade. Com a crescente demanda do setor de IA, a empresa planeja dobrar sua produção anual para 2 GW até 2026, consolidando-se como alternativa limpa e escalável frente às soluções baseadas em combustíveis fósseis.(Datacenter Dynamics – 13.10.2025)

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Brasil: Tupy mira mercado de data centers com novos motores e projetos estratégicos de energia

A Tupy, líder global na fabricação de blocos e cabeçotes de motores, está ampliando sua atuação no mercado de data centers, um dos setores que mais cresce no país. Segundo o CEO Rafael Lucchesi, a empresa vai fornecer componentes para motores de grupos geradores destinados a centros de dados, em projetos que devem gerar receita anual de R$ 97 milhões. A expansão ocorre por meio da MWM, subsidiária da Tupy em São Paulo, que já negocia parcerias globais com grandes players do setor para fornecer motores potentes usados na refrigeração e geração de energia dessas instalações críticas. A estratégia faz parte de um plano de diversificação que também inclui motores a biocombustível e soluções voltadas à descarbonização, como biometano e fertilizantes organominerais. Lucchesi destaca que os data centers são um mercado estratégico e em rápida expansão no Brasil, impulsionado pela inteligência artificial e pela digitalização da economia. Com isso, a Tupy pretende entrar de forma estruturada na cadeia global de energia para infraestrutura digital, combinando tecnologia industrial, sustentabilidade e geração de valor de longo prazo.(Estadão – 08.10.2025)

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Inovação e Tecnologia

Brasil: Integração entre IoT e segurança inteligente redefine eficiência dos data centers

Com mais de 120 data centers em operação, o Brasil já responde por cerca de 1,6% do consumo elétrico nacional, segundo a Omdia, um dado que evidencia a urgência por eficiência, automação e gestão inteligente nesse setor estratégico. Nesse cenário, plataformas unificadas como o Genetec Security Center ganham destaque ao integrar segurança física, controle de acesso, vídeo e dados de infraestrutura em um único ambiente operacional. A combinação de IoT, automação e inteligência de dados permite antecipar falhas, reduzir custos e otimizar energia, transformando a gestão de infraestrutura crítica em um processo preventivo e autônomo. Sensores conectados monitoram variáveis como temperatura, consumo e acessos, acionando respostas automáticas em tempo real. O modelo já é adotado globalmente, como no caso da Vantage Data Centers, e desponta na América Latina. A convergência entre IoT e inteligência operacional pavimenta o caminho para data centers autossuficientes, sustentáveis e altamente resilientes.(Datacenter Dynamics – 23.10.2025)

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Global: Data centers espaciais surgem como solução para demanda energética e falta de espaço na Terra

Com o avanço da inteligência artificial e da computação em nuvem, cresce a demanda global por data centers, cuja operação consome grandes áreas de terreno e enormes quantidades de energia. Para enfrentar esses desafios, pesquisadores e empresas estão explorando uma alternativa ousada: instalar data centers no espaço, aproveitando a energia solar contínua e reduzindo emissões de carbono. O projeto europeu Ascend, liderado pela Thales Alenia Space, avalia a viabilidade dessa tecnologia, embora ainda dependa de foguetes menos poluentes. Startups como a Madari Space, dos Emirados Árabes Unidos, já planejam missões de teste, enquanto empresas como a China, Lonestar Data Holdings e Starcloud também avançam em constelações orbitais de processamento. Especialistas, contudo, alertam para os altos custos, riscos de radiação, lixo espacial e dificuldades de manutenção, que ainda tornam o modelo espacial uma aposta experimental, porém promissora.(CNN– 23.10.2025)

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China: KSTAR lança unidade avançada de refrigeração líquida para data centers de alta densidade de IA

A KSTAR, líder global em infraestrutura de data centers, anunciou o lançamento de sua nova Unidade de Distribuição de Refrigerante (CDU), parte do portfólio de refrigeração líquida LiquiX, projetada para atender à crescente demanda por computação de alta densidade e eficiência energética impulsionada pela inteligência artificial. A nova CDU oferece dissipação de calor 400% maior e eficiência 600% superior ao resfriamento a ar tradicional, suportando cargas de até 600 kW por rede. O sistema traz opções flexíveis de implantação, design com risco zero de vazamento e reduzido custo total de propriedade (TCO) graças ao menor consumo elétrico e à operação redundante. Segundo o CTO da KSTAR, a tecnologia estabelece um novo padrão global de refrigeração líquida, combinando sustentabilidade e desempenho para data centers de IA. A inovação reforça o papel da KSTAR na transformação digital verde e no desenvolvimento de infraestruturas energéticas inteligentes e confiáveis.(Datacenter Dynamics – 22.10.2025)

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Brasil: Incesa e IFTM desenvolvem sistema híbrido para mitigar a intermitência de fontes renováveis e fortalecer a segurança energética

A Incesa, em parceria com o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) e apoio da Finep, desenvolve um sistema híbrido de armazenamento e gerenciamento de energia para enfrentar um dos maiores desafios da transição energética: a intermitência das fontes solar e eólica. O projeto, que receberá mais de R$ 6 milhões em investimentos, busca equilibrar geração e consumo por meio do controle inteligente do fluxo energético, permitindo a formação de microrredes estáveis e resilientes. Segundo Murilo Cervato, Head de Inovação da Incesa, a tecnologia visa absorver excedentes e atender demandas de forma eficiente, reduzindo picos e fortalecendo a confiabilidade da rede elétrica. A iniciativa segue o modelo de colaboração entre empresa, academia e governo, promovendo inovação tecnológica e formação de profissionais especializados. Com execução prevista para 36 meses, o projeto apoia as metas de descarbonização e modernização da matriz energética nacional, reforçando a autonomia e sustentabilidade do setor elétrico brasileiro.(Datacenter Dynamics – 22.10.2025)

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Brasil: Lightera capta R$ 117 milhões do BNDES para desenvolver soluções ópticas para data centers

A Lightera Latam, nova marca que consolida as operações de fibra óptica da Furukawa Electric na América Latina, obteve financiamento de R$ 117,2 milhões do BNDES para ampliar suas atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica. O investimento será direcionado à criação e modernização de soluções ópticas integradas voltadas a data centers, com foco em cabos de altíssima densidade e tecnologias de conectividade de ultra alta densidade, além de sistemas de rede óptica passiva, IoT e machine learning aplicados ao sensoriamento e monitoramento em tempo real. O projeto inclui também melhorias na infraestrutura industrial, como aquisição de equipamentos, ferramentas e desenvolvimento de protótipos. Com sede operacional nos Estados Unidos e presença no Brasil, a Lightera pretende fortalecer sua atuação nos mercados da América Latina, Europa, Oriente Médio e África, ampliando sua contribuição para o avanço da conectividade e eficiência energética no setor digital.(Datacenter Dynamics – 21.10.2025)

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EUA: Gneuton lança tecnologia para eliminar consumo de água doce em data centers de IA

A empresa Gneuton anunciou uma tecnologia regenerativa inédita que promete tornar os data centers de inteligência artificial independentes de água doce, um avanço crucial diante da crescente oposição pública a esses empreendimentos nos Estados Unidos. O sistema utiliza o calor residual de turbinas a gás, fontes primárias ou de backup, para purificar águas residuais industriais, salobras ou provenientes de campos petrolíferos, transformando-as em água destilada limpa sem uso adicional de eletricidade, produtos químicos ou recursos municipais. A solução busca resolver um gargalo estratégico: a escassez de água para resfriamento de grandes centros de IA, que tem levado comunidades em estados como Indiana, Wisconsin e Arizona a rejeitar novos projetos. Segundo o CEO Brad Martineau, a inovação permite escalar a infraestrutura de IA de forma sustentável, independente e resiliente, reduzindo conflitos ambientais e fortalecendo a liderança tecnológica dos EUA.(PRNews – 21.10.2025)

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EUA: Mercado global de robótica para data centers deve dobrar até 2032, aponta estudo da Credence Research

Um relatório da Credence Research projeta que o mercado global de robótica para data centers crescerá de US$ 18,5 bilhões em 2024 para US$ 37,41 bilhões até 2032, com taxa média anual de 9,2%. O avanço é impulsionado pela expansão da computação em nuvem, da inteligência artificial e da análise de big data, que tornam a operação manual de grandes centros de dados cada vez mais inviável. A automação robótica vem sendo adotada para instalação, manutenção e segurança de servidores, reduzindo erros humanos e custos operacionais. O relatório destaca ainda a tendência dos “data centers lights-out”, totalmente autônomos, e o crescimento do modelo Robotics-as-a-Service (RaaS), que facilita o acesso à tecnologia. Entre os principais desafios estão o alto investimento inicial, a integração com infraestruturas legadas e a resistência cultural. América do Norte lidera o mercado, enquanto a Ásia-Pacífico é o segmento de crescimento mais rápido, com forte impulso de China, Índia e Singapura.(PRNews – 21.10.2025)

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Brasil: Rio Grande do Sul atrai R$ 1 bilhão em investimentos e se consolida como polo nacional de semicondutores

O Rio Grande do Sul vai receber quatro fábricas de semicondutores até 2029, fortalecendo-se como centro estratégico da microeletrônica brasileira. O investimento, de R$ 1 bilhão, será feito pela Tellescom, que instalará as unidades de encapsulamento de chips em Cachoeirinha (RS), com previsão de 1 mil empregos diretos e 3 mil indiretos. O anúncio integra o Book de Investimentos e Oportunidades em Inovação, lançado pela Invest RS em 20 de outubro, que reúne mais de 50 projetos públicos e privados nos setores de semicondutores, energia verde, capital de risco e qualificação tecnológica, totalizando R$ 7 bilhões em aportes previstos. Entre os destaques estão a Chipus Microeletrônica, que investirá R$ 250 milhões em um centro de P&D, e a BeGreen, com R$ 150 milhões em plantas de amônia verde. O estado também investe R$ 258 milhões em programas de formação tecnológica e oferece 300 mil m² em polos de inovação. Segundo Rafael Prikladnicki, presidente da Invest RS, o portfólio mostra que o estado já vive a transição da indústria tradicional para a economia de inovação, com projetos concretos e capital comprometido.(Telesintese – 20.10.2025)

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EUA: Amazon Web Services corrige pane global que afetou milhares de aplicativos e usuários

A Amazon Web Services (AWS) anunciou nesta segunda-feira (20) que restabeleceu a normalidade após uma falha em seus data centers na região norte da Virgínia, que deixou fora do ar milhares de aplicativos e serviços digitais em todo o mundo. A pane, causada por um problema no sistema de domínios (DNS), afetou plataformas como Mercado Livre, Roblox, Snapchat, Signal e até serviços da própria Amazon, incluindo o site oficial e a assistente Alexa. Segundo a empresa, embora o erro principal tenha sido “totalmente mitigado”, ainda há um acúmulo de tarefas e lentidão em algumas conexões. A AWS orientou usuários que enfrentam falhas no DynamoDB a limpar os caches de DNS para restabelecer as conexões. O incidente, que gerou mais de um milhão de relatos de falhas segundo o Downdetector, expôs a dependência global de infraestrutura em nuvem e reforçou a disputa da AWS com Google Cloud e Microsoft Azure pelo domínio do mercado de computação em nuvem.(CBN – 20.10.2025)

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EUA: Nvidia lidera transição para data centers com arquitetura de 800 volts e racks de 1 MW

A Nvidia anunciou uma ampla parceria com mais de 20 empresas globais para preparar a indústria de data centers para uma nova geração de infraestrutura elétrica baseada em 800 volts de corrente contínua (800VDC) e densidades de rack de até 1 megawatt (MW). A companhia vai apresentar as especificações do Vera Rubin NVL144, servidor da nova geração MGX, e do sistema Kyber, que conectará 576 GPUs Rubin Ultra até 2027 para atender à crescente demanda de IA generativa e inferência avançada. Segundo a Nvidia, a mudança para 800VDC aumenta a eficiência energética em mais de 150%, reduz o uso de cobre e melhora a capacidade de desempenho. Parceiras como CoreWeave, Oracle Cloud, Vertiv, HPE e Foxconn já desenvolvem projetos baseados nessa arquitetura. A nova tecnologia exigirá chips e fontes de energia com semicondutores avançados, como carbeto de silício (SiC) e nitreto de gálio (GaN), fornecidos por empresas como Infineon, Texas Instruments, Renesas e STMicroelectronics. A Nvidia também introduziu sistemas de resfriamento líquido a 45 °C, barramentos líquidos de alta performance e armazenamento de energia ampliado, estabelecendo um novo padrão para os “data centers de IA do futuro”.(Datacenter Dynamics – 14.10.2025)

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