ESCONDER ÍNDICE
IFE
08/09/2025

Data Center 02

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Cristina Rosa e Piero Carlo
Pesquisadores: Paulo Giovane
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
08/09/2025

IFE nº 02

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Cristina Rosa e Piero Carlo
Pesquisadores: Paulo Giovane
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

Ver índice

Data Center 02

Inovação e Tecnologia

Stulz: Lançamento do CyberRack SideCooler para resfriamento de data centers Edge

A Stulz anunciou o lançamento do CyberRack SideCooler, módulo lateral de resfriamento a água com ventilador voltado a data centers Edge e micro, projetado para locais remotos ou com espaço limitado que enfrentam altas cargas térmicas. O equipamento oferece capacidade de 18 a 51 kW, com consumo entre 0,7 e 2,6 kW, permitindo descarte de ar pela frente, lateral ou ambos os lados, além de compatibilidade com racks de qualquer fabricante. Segundo Matteo Foroni, gerente de produto da empresa, a solução responde ao aumento da densidade energética impulsionada por IA, aprendizado de máquina e HPC, garantindo eficiência em áreas compactas. O SideCooler pode ser instalado entre racks ou em microdata centers, dispensando contenção de corredores e evitando retorno de ar quente na sala de tecnoogia e informação. Com operação contínua 24/7, alta confiabilidade e flexibilidade de fluxo de ar, a Stulz posiciona o equipamento como solução robusta e eficiente para os desafios de resfriamento em implementações Edge.(Datacenter Dynamics – 03.09.2025)

Link Externo

EUA: Fujitsu inaugurá unidade de rede óptica para data centers no Vale do Silício

A Fujitsu lançará em setembro, no Vale do Silício, nos Estados Unidos (EUA) uma unidade de demonstração de rede óptica de alto desempenho voltada a data centers, visando captar a demanda crescente da inteligência artificial. A subsidiária 1Finity será responsável pelo projeto, que contará com subsídio de 400 milhões de ienes (US$ 2,7 milhões) do governo japonês. A instalação exibirá equipamentos ópticos capazes de reduzir em 35% o consumo de energia frente à concorrência, com resfriamento a água inspirado no supercomputador Fugaku, além de integrar a plataforma IOWN da NTT. O piloto funcionará como vitrine tecnológica e fórum com engenheiros, com expectativa de atrair uma dúzia de clientes até 2027. (Valor Econômico – 04.09.2025)

Link Externo

China: País inicia construção do primeiro data center submarino para inteligência artificial

A China iniciou em junho a construção do primeiro data center submarino do mundo voltado à inteligência artificial, conduzido pela Hailanyun Technology a 10 km da costa de Xangai. Com investimento de US$ 223 milhões, o projeto busca reduzir em até 30% o consumo de energia ao aproveitar o resfriamento natural do oceano e terá 198 racks, totalizando cerca de 792 servidores de Inteligência Artificial (IA), abastecidos quase integralmente por energia eólica marítima. Inspirado no Projeto Natick da Microsoft, que comprovou a viabilidade técnica de servidores submersos, o modelo promete maior estabilidade e economia. Porém, levanta preocupações ambientais, como aquecimento localizado da água e riscos associados a frequências sonoras. A Hailanyun garante que os impactos serão mínimos e defende que a tecnologia é essencial para sustentar o avanço da IA sem ampliar drasticamente o consumo global de energia.(Brasil247– 27.08.2025)

Link Externo

Tendências de Mercado

Goldman Sachs Research: Demanda de energia dos data centers deve crescer 50% até 2027

Um relatório da Goldman Sachs Research prevê que a demanda global de energia dos data centers crescerá 50% até 2027, impulsionada pela expansão da Inteligência Artificial (IA), que passará a representar 27% do consumo, contra 14% hoje. A capacidade instalada deve atingir 92 GW, com sistemas de IA exigindo até 600 kW por rack, frente aos 55 GW atuais consumidos mundialmente. Para atender à demanda, serão necessários mais de US$ 720 bilhões em novas infraestruturas até 2030, incluindo renováveis, nuclear e gás natural — este último responsável por até 60% do aumento, o que pode elevar as emissões em 220 milhões de toneladas. A Europa enfrenta limitações de rede, enquanto os Estados Unidos devem dobrar sua demanda e investir ao menos US$ 50 bilhões adicionais. (Datacenter Dynamics – 04.09.2025)

Link Externo

Artigo Nivalde de Castro, Piero Reis e Cristina Rosa: Oportunidades de investimento para data centers no Brasil

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ)), Piero Carlo Sclaverano Dos Reis (pesquisador associado do GESEL-UFRJ) e Cristina da Silva Rosa (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) tratam do potencial do Brasil para se tornar um importante destino de investimentos em data centers, devido à sua extensa rede elétrica, oferta significativa de energia renovável e custos competitivos, destacando a recente medida provisória nº 1.307/2025, que amplia incentivos fiscais para projetos localizados em Zonas de Processamento de Exportação. Contudo, os autores alertam para a exigência da MP de que o fornecimento de energia seja exclusivamente por novas plantas renováveis, o que pode dificultar o desenvolvimento do setor ao impor investimentos duplos e desconsiderar o excesso de oferta de energia eólica e solar atualmente existente, recomendando a revisão dessa regra para viabilizar o crescimento sustentável e competitivo dos data centers no país.(Valor Econômico – 03.09.2025)

Link Externo

Mundo: Data centers podem chegar a 8% do consumo elétrico global até 2030

À medida que os data centers se consolidam como infraestrutura essencial, cresce a preocupação com seu impacto ambiental e o desafio de equilibrar a demanda crescente de energia com práticas sustentáveis. Estima-se que até 2030 eles possam representar 8% do consumo elétrico global, exigindo estratégias inovadoras como microrredes híbridas, integração de renováveis, combustíveis de transição e tecnologias inteligentes de gestão de carga. Essas soluções permitem que deixem de ser consumidores passivos para atuarem como estabilizadores da rede, exportando energia excedente e contribuindo para a descarbonização. O setor precisa projetar sistemas flexíveis que incorporem futuros combustíveis limpos, investir na formação de profissionais e adotar colaboração ampla com governos, fornecedores e comunidades, inclusive aproveitando o calor residual no aquecimento urbano. (PowerEngineeringint – 02.09.2025)

Link Externo

Omdia: Mercado de chips para data centers de IA deve alcançar US$ 286 bilhões até 2030

Relatório da Omdia aponta que o mercado de chips para data centers de Inteligência Artificial (IA) segue em forte expansão, mas com sinais de desaceleração. Impulsionado por novos processadores e abertura de centros de dados, o setor deve movimentar US$ 123 bilhões em 2024, US$ 207 bilhões em 2025 e chegar a US$ 286 bilhões em 2030. Apesar do salto de 250% entre 2022 e 2024, a taxa de crescimento prevista para 2024-2025 é de 67%. O pico dos gastos com infraestrutura de IA deve ocorrer em 2026, quando todo o investimento incremental será voltado à tecnologia. Entre os fatores de crescimento estão a popularização de aplicações de IA e o uso intensivo de modelos de raciocínio. Por outro lado, a demanda menor vem da adoção de modelos especializados e mais eficientes. (Inforchannel – 01.09.2025)

Link Externo

Brasil: Data centers consumiram 1,7% da energia elétrica nacional em 2024

Em 2024, os data centers consumiram apenas 1,7% da energia elétrica total do Brasil, equivalente a 8,2 TWh dos 650,4 TWh nacionais, segundo estudo da Brasscom e da Associação Brasileira de Data Center (ABDC). A projeção indica que até 2029 o consumo chegará a 3,6% (27,3 TWh), ainda muito abaixo de setores como o industrial (36%) e o residencial (28%). No uso de água, o impacto também é mínimo: em 2022, os data centers representaram só 0,003% do consumo nacional, cerca de 2 bilhões de litros, frente aos 9% da indústria. O levantamento destaca que o setor tem adotado tecnologias avançadas para eficiência energética e hídrica, como sistemas de resfriamento em circuito fechado, que permitem operar em faixas de temperatura mais amplas, reduzindo significativamente a pressão sobre os recursos naturais, mesmo com o crescimento projetado. (Convergência Digital – 29.08.2025)

Link Externo

Expansão e Investimentos

Brasil: Casa dos Ventos iniciará obras de data center no Porto do Pecém até dezembro

A Casa dos Ventos anunciou que iniciará até dezembro as obras de um grande data center no Complexo Industrial do Porto do Pecém (Cipp), em Caucaia (CE), com previsão de operação no segundo semestre de 2027. O projeto deve gerar mais de 25 mil empregos e será desenvolvido em duas fases: a primeira envolve terraplanagem, construção de prédios e instalação de equipamentos de ponta; a segunda, novos parques eólicos e solares com 2.023 MW para alimentar o centro e futuros empreendimentos. O data center se beneficiará de incentivos da ZPE, proximidade de cabos submarinos e oferta de energia renovável, posicionando o Ceará como polo tecnológico e exportador de serviços digitais. As contrapartidas incluem R$ 90 milhões em fibra óptica, modernização de escolas públicas, construção da Subestação Pecém III e fortalecimento do ecossistema de inovação regional. (Diário do Nordeste – 04.09.2025)

Link Externo

EUA: Flexential lança data center Hillsboro 6 com 27 MW de capacidade no Oregon

A Flexential anunciou o Hillsboro 6, um data center de dois andares e 350 mil pés² com capacidade de 27 MW, localizado em frente ao Hillsboro 1, ampliando sua presença no Oregon. Integrado à plataforma FlexAnywhere, oferecerá colocation, nuvem, interconexão e serviços gerenciados, focando em cargas corporativas, inteligência artificial e nuvem. Hillsboro se consolidou como alternativa ao Vale do Silício, com forte ecossistema digital, incentivos fiscais e energia limpa, registrando vacância de apenas 0,2% no 1º semestre de 2025. A região é estratégica por abrigar hubs de conectividade ligados a cabos submarinos transpacíficos e contar com fornecimento prioritário de energia renovável da PGE. A Flexential já opera quatro unidades no local, incluindo o Hillsboro 5 (36 MW), e soma mais de 330 MW em desenvolvimento nos Estados Unidos (EUA). Em 12 meses, a empresa levantou US$ 1 bilhão com fundos como Morgan Stanley Infrastructure Partners e GI Partners para financiar sua expansão nacional. (PR Newswire – 04.09.2025)


Link Externo

Argentina: Datawaves conclui montagem de data center modular para a Claro em Buenos Aires

A fabricante argentina Datawaves concluiu a montagem de um data center modular para a Claro em Buenos Aires, composto por 10 módulos pré-fabricados instalados em agosto. A estrutura contará com 66 racks, sala de energia equipada com UPS e baterias, além de sistemas de cabeamento metálico e de fibra fornecidos pela própria Datawaves. O projeto, desenvolvido em parceria com a consultoria Micrico, terá certificação de design Tier 3 e monitoramento remoto de última geração. Anunciado em 2024 com investimento de US$ 30 milhões, o data center terá cerca de 1.300 m² na Rua Brasil e conclusão prevista para 2026. A iniciativa reforça o compromisso da Claro Argentina em oferecer serviços de alta qualidade e sustentabilidade, ampliando a rede de mais de 25 data centers modulares já entregues pela Datawaves para a operadora na Argentina e no Paraguai.(Datacenter Dynamics – 02.09.2025)

Link Externo

Brasil: Elea emite R$ 790 milhões em debêntures sustentáveis para expansão de data centers

A Elea Data Centers, especializada em infraestrutura para inteligência artificial, concluiu a emissão de R$ 790 milhões em debêntures sustentáveis (SLB), que serão usados para investir nos nove data centers da companhia em cinco capitais brasileiras. Esta é a terceira emissão sustentável da empresa, que já soma R$ 2,5 bilhões em debêntures. A transação foi coordenada por grandes bancos e as metas vinculadas às debêntures envolvem aumento da eficiência energética e maior participação feminina em cargos de liderança. A Elea destaca o uso de energia 100% renovável e técnicas inovadoras de refrigeração a ar comprimido, além do projeto da “Rio AI City”, um complexo dedicado à IA com capacidade inicial de 1,5 GW. (Valor Econômico – 02.09.2025)


Link Externo

Nova Zelândia: Amazon investirá US$ 4,4 bilhões em data centers

A Amazon anunciou que investirá cerca de US$ 4,4 bilhões (NZ$ 7,5 bilhões) na construção e operação de data centers na Nova Zelândia, criando uma nova região de serviços de nuvem no país. O projeto deve gerar mais de mil empregos permanentes e acrescentar aproximadamente US$ 6,35 bilhões (NZ$ 10,8 bilhões) ao PIB neozelandês. O primeiro-ministro Christopher Luxon classificou o aporte como o maior já feito por uma big tech no país, destacando o foco em crescimento econômico. Além disso, a AWS planeja lançar novas regiões no Chile, Arábia Saudita e na nuvem soberana europeia, somando-se a investimentos bilionários já anunciados em países como Austrália, Reino Unido e Estados Unidos para expandir sua rede global de data centers e suportar a demanda crescente de IA. (Valor Econômico – 02.09.2025)


Link Externo

América Latina: Nvidia aposta em Brasil e México para expansão de data centers de IA

Em meio à divulgação de resultados trimestrais recordes, a Nvidia voltou o foco para a América Latina, onde planeja acelerar investimentos em infraestrutura, capacitação e data centers de Inteligência Artificial (IA). Segundo Marcio Aguiar, diretor da empresa na região, Brasil e México serão protagonistas dessa transformação, com projetos de grande escala previstos para 2026. O México, em parceria com o governo, lançará em novembro um programa de IA envolvendo data centers e formação de talentos, enquanto o Brasil avança com incentivos fiscais no Plano Nacional de IA. Embora a região represente menos de 5% da receita global, fatores como abundância de energia limpa e movimento de hyperscalers indicam crescimento. A Nvidia enfrenta restrições de vendas à China, mas vê na América Latina uma oportunidade estratégica de nearshoring e fornecimento de minerais críticos. (Bloomberg – 01.09.2025)


Link Externo

Índia: OpenAI planeja data center de 1 GW como parte da iniciativa Stargate

A OpenAI, controladora do ChatGPT e apoiada pela Microsoft, busca parceiros para construir na Índia um data center de pelo menos 1 gigawatt, segundo a Bloomberg. O projeto, ainda sem local ou cronograma definidos, pode ser anunciado pelo CEO Sam Altman durante sua visita ao país em setembro e representaria um marco na expansão asiática da iniciativa de infraestrutura de IA Stargate, apresentada em janeiro pelo governo dos EUA com investimento privado de até US$ 500 bilhões financiado por SoftBank, OpenAI e Oracle. A empresa já se registrou formalmente na Índia, onde abrirá seu primeiro escritório em Nova Delhi até o fim do ano, consolidando presença em seu segundo maior mercado por número de usuários. A iniciativa reforça o movimento estratégico de ampliar a capacidade de processamento em escala global diante da crescente demanda por aplicações de inteligência artificial. (Reuters – 01.09.2025)


Link Externo

Chile: Ascenty inaugura data center de milhões de reais

A Ascenty inaugurou no Chile o data center SCL03, com capacidade para 53 mil servidores e investimento de R$ 615,6 milhões. Este empreendimento está totalmente ocupado por um cliente hyperscale por 15 anos. A empresa também anunciou dois novos centros no país, somando R$ 5,5 bilhões em aportes até 2028, que elevarão sua capacidade a 192 MW — energia suficiente para abastecer Campinas. A escolha do Chile se deve a sua estabilidade regulatória, qualidade energética e posição estratégica entre cabos submarinos do Pacífico e Atlântico, além da futura conexão direta com a China. O país já concentra 13,5% dos investimentos regionais e aprovou recentemente o marco regulatório PData. No Brasil, principal mercado da região (41% dos aportes), a Ascenty planeja quatro novas unidades em São Paulo e avalia expansão no Nordeste. (Investnews – 28.08.2025)


Link Externo

China: País inicia construção do primeiro data center submarino para inteligência artificial

A China iniciou em junho a construção do primeiro data center submarino do mundo voltado à inteligência artificial, conduzido pela Hailanyun Technology a 10 km da costa de Xangai. Com investimento de US$ 223 milhões, o projeto busca reduzir em até 30% o consumo de energia ao aproveitar o resfriamento natural do oceano e terá 198 racks, totalizando cerca de 792 servidores de Inteligência Artificial (IA), abastecidos quase integralmente por energia eólica marítima. Inspirado no Projeto Natick da Microsoft, que comprovou a viabilidade técnica de servidores submersos, o modelo promete maior estabilidade e economia. Porém, levanta preocupações ambientais, como aquecimento localizado da água e riscos associados a frequências sonoras. A Hailanyun garante que os impactos serão mínimos e defende que a tecnologia é essencial para sustentar o avanço da IA sem ampliar drasticamente o consumo global de energia.(Brasil247– 27.08.2025)


Link Externo

Brasil: Dataspots investirá R$ 39 bilhões em cinco novos data centers até 2030

A Dataspots recebeu do Operador Nacional do Sistema (ONS) autorização para implantar cinco grandes data centers no Brasil, com investimentos de R$ 39 bilhões previstos entre 2027 e 2030 em São Paulo, Rio, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os projetos, que somam carga de 650 MW, ficaram mais atraentes por não estarem sujeitos às garantias financeiras exigidas pela nova regulação, já que os pedidos foram feitos antes das mudanças. A escolha das localidades considerou proximidade a capitais, abundância de energia e conectividade, fatores que atraem empresas e investimentos regionais, especialmente no modelo hyperscale. A decisão contrasta com recentes negativas do ONS a projetos em Pecém (CE), barrados por risco à estabilidade da rede. Impulsionado pela digitalização, o setor deve crescer com apoio do Plano Nacional de Data Centers (Redata). (Estadão – 27.08.2025)


Link Externo

Brasil: FiberHome aposta em data centers modulares para ampliar conectividade

A FiberHome, consolidada no Brasil como fornecedora estratégica de infraestrutura de telecomunicações, aposta na liderança em data centers modulares, buscando conquistar a liderança nesse mercado brasileiro. O país, maior hub de dados da América Latina, ainda tem regiões fora dos grandes centros que carecem de soluções modernas e acessíveis, e é nesse nicho que a empresa se destaca, oferecendo sistemas modulares de rápida implantação, escaláveis e de menor custo. Focada em provedores de internet (ISPs) e instituições públicas com orçamentos restritos, a FiberHome viabiliza a expansão gradual sem necessidade de grandes investimentos. Um exemplo é o Projeto RNP – Norte Conectado, no qual entregou 10 unidades FitBerg20, off-grid e padrão Tier 3, garantindo eficiência energética e conectividade a comunidades isoladas. (Telesintese – 25.08.2025)


Link Externo

Políticas Públicas e Regulatórias

Brasil: ABDC cobra aprovação urgente da Política Nacional para Data Centers (ReData)

A Associação Brasileira de Data Center (ABDC) alertou, em audiência na Câmara, que a janela para atrair investimentos em data centers está se fechando e defendeu a aprovação urgente da Política Nacional para Data Centers (ReData). Segundo o vice-presidente Luis Tossi, decisões globais estão sendo tomadas agora e o Brasil pode perder projetos para países concorrentes se não oferecer incentivos tributários, previstos na minuta do programa, como desoneração de PIS, Cofins, IPI e Imposto de Importação. A expectativa é atrair até R$ 2 trilhões em dez anos, com contrapartidas como destinar parte da capacidade de processamento ao mercado interno. O debate também destacou entraves como a alta carga tributária sobre ativos de TI, morosidade em acessos energéticos e riscos inflacionários de consumo de energia e água, embora data centers modernos já usem sistemas fechados de resfriamento. (Agência Eixos – 03.09.2025)


Link Externo

Panamá: PNUD lança licitação para modernização do data center do Ministério da Educação

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) abriu licitação para modernizar o data center do Ministério da Educação do Panamá (MEDUCA), em projeto financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento para fortalecer a eficiência e qualidade do setor educacional. O contrato prevê a aquisição de servidores Dell com processadores Xeon Silver 4410Y e 512 GB de RAM, expansão de memória, instalação de 11 SSDs NVMe de 3,84 TB, switches Fortinet de 24 portas e licenças VMware vSphere 8 e Microsoft Core Infrastructure Data Center Edition. A iniciativa também inclui configuração de clusters virtuais, testes de alta disponibilidade, três anos de suporte técnico e manutenção especializada. O objetivo é garantir a estabilidade de sistemas críticos como os de administração escolar e recursos humanos. A execução terá duração de 90 dias, com instalação na Direção Nacional de Informática Educacional em Cárdenas, e visitas técnicas e conferência online em setembro para interessados. (Datacenter Dynamics – 03.09.2025)


Link Externo

Brasil: MP 1.304 aborda abertura o papel dos data centers no setor elétrico

A Medida Provisória (MP) 1.304 deve tratar os pontos mais complexos da reforma do setor elétrico, incluindo abertura do mercado livre, autoprodução, uso de baterias, papel dos data centers e soluções para mitigar o curtailment. O deputado Fernando Coelho Filho (União-PE), relator da MP 1.300 e presidente da Comissão da 1.304, explicou que a primeira foca na tarifa social e precisa ser votada até 17 de setembro, enquanto a segunda, com prazo até novembro, discutirá temas estruturantes. Segundo ele, o setor enfrenta o dilema da “energia barata e luz cara”, já que o custo de geração renovável não reflete os altos investimentos em transmissão.(Megawhat Energy– 02.09.2025)


Link Externo

Brasil: Relator do PL da IA defende incentivos fiscais para data centers no ReData

O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator do PL 2338/23 sobre inteligência artificial, afirmou no Painel Telebrasil 2025 que pretende incluir no texto incentivos fiscais para infraestrutura digital, especialmente data centers, em linha com o programa ReData. A proposta busca garantir benefícios antes da entrada em vigor da CBS em 2027, que restringirá renúncias tributárias, e Ribeiro defende votar o projeto ainda em 2025 para contemplar essas medidas. Segundo ele, já há diálogo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário-executivo Dario Durigan para dar segurança à inclusão do capítulo tributário. O relator reforçou a necessidade de equilibrar inovação e proteção de direitos fundamentais, harmonizando os trabalhos da Câmara e do Senado. Defendeu ainda que o texto seja moderno e de referência mundial, garantindo soberania sobre dados, retenção de talentos e fortalecimento da infraestrutura de telecomunicações, como cabos submarinos e satélites. (Convergência Digital – 02.09.2025)


Link Externo

Brasil: Governo lançará plano Redata para atrair data centers estrangeiros

O Brasil deve lançar em setembro o plano “Redata”, um programa de incentivos fiscais voltado a atrair empresas estrangeiras de tecnologia para construir data centers no país, em meio às tensões comerciais com os EUA após tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros. O projeto prevê isenções de tributos federais como PIS, Cofins, IPI e taxas de importação, desde que os investimentos utilizem 100% de energia renovável. A iniciativa busca tanto reduzir custos de capital para as empresas quanto sinalizar boa vontade nas negociações bilaterais, já que estados americanos têm limitado data centers por falta de energia, enquanto o Brasil dispõe de excedente. O governo já atualizou regras das Zonas de Processamento de Exportação, exigindo energia renovável, e investidores aguardam ansiosos, com projetos como a joint venture entre a Casa dos Ventos e a ByteDance no porto do Pecém. (Reuters – 29.08.2025)



Link Externo

Brasil: Plano ReData pode atrair R$ 2 trilhões em investimentos na próxima década

O Plano Nacional de Data Centers (ReData), em desenvolvimento pelo governo federal, busca impulsionar investimentos em infraestrutura digital ao propor um regime tributário especial alinhado a exigências de sustentabilidade, estímulo à pesquisa e garantia de capacidade voltada ao mercado interno. Apresentado nos Estados Unidos em 2024, o plano pode atrair até R$ 2 trilhões em uma década e consolidar o Brasil como polo global de dados, especialmente diante da demanda crescente da inteligência artificial. Marcos Siqueira, da Ascenty, destacou que os aportes da empresa poderiam crescer de R$ 1,5 bilhão para até R$ 8,1 bilhões anuais com a aprovação. (Datacenter Dynamics – 29.08.2025)


Link Externo