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IFE
07/11/2022

IFE 5.607

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
07/11/2022

IFE nº 5.607

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.607

Regulação

Artigo GESEL: "O futuro das distribuidoras de energia elétrica"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor da UFRJ e coordenador do GESEL) e Francesco Tommaso (CEO da consultoria Executamos) abordam as transformações que estão ocorrendo no setor elétrico e como impactará no futuro das distribuidoras de energia elétrica. Segundo os autores, “o setor elétrico está no início de um profundo e dinâmico processo de transformação, que se manterá ao longo das próximas décadas, derivado do contexto mundial da transição energética, pautada nos três D´s: descarbonização, descentralização e digitalização.” Por fim, concluiu-se que “no Brasil, essa complexa temática já vem sendo discutida e ganhará mais espaço a partir de 2023. Neste sentido, seguindo a tradição do setor elétrico brasileiro, é fundamental criar espaços de diálogo entre os diversos agentes do setor sob a coordenação das instituições do marco institucional, notadamente Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), envolvendo a academia, via projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Elementos favoráveis a este necessário diálogo construtivo são a qualidade e diversidade dos agentes econômicos, a governança do setor e a capacidade do capital humano que setor detém em todo o seu ecossistema.” (GESEL-IE-UFRJ – 07.11.2022)
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MME prorroga concessão de PCH no Mato Grosso por 30 anos 

A secretaria de planejamento e desenvolvimento energético do Ministério de Minas e Energia deu provimento para a Global Energia Elétrica e prorrogou por 30 anos a concessão para exploração do potencial hidráulico no Rio do Sangue, por meio da PCH Baruíto, de 18 MW de potência localizada na altura do município de Campo Novo do Parecis (MT). Segundo a Portaria nº 1.754, o prazo passa a valer a partir de 13 de março de 2023. (CanalEnergia – 03.11.2022) 
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Aneel abre nova fase de consulta sobre contratação de capacidade 

A proposta de regulamentação da contratação de Reserva de Capacidade na forma de potência vai passar por uma segunda fase de consulta pública. Nessa etapa, será discutida a metodologia de rateio do Encargo de Potência para Reserva de Capacidade (Ercap) entre os consumidores de energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica abriu o tema para contribuições entre 29 de setembro e 12 de novembro de 2021. As sugestões da fase atual serão recebidas de 4 de novembro a 19 de dezembro, pelo email cp061_2021_fase2@aneel.gov.br. (CanalEnergia – 03.11.2022) 
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Aneel abre consulta pública sobre expansão de geradores eólicos e fotovoltaicos 

A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou abertura de Consulta Pública (CP052/2022) para subsidiar a Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre o acesso à rede de transmissão de energia elétrica diante da expansão de geradores renováveis eólicos e fotovoltaicos. A Aneel quer contribuições para ajustar a regulação frente à crescente demanda de projetos de geração oriundos dessas fontes e compatibilizar com o aumento na complexidade operacional da transmissão. Este tema consta da Agenda Regulatória da Agência para o biênio 2022-2023, e se propõe a equacionar o problema estrutural de acesso destes empreendimentos ao sistema de transmissão, pelo meio do uso eficiente da rede e adequada alocação de custos, simplificando o processo de acesso para geradores e definindo critérios objetivos para determinar a viabilidade do acesso. (Aneel – 03.11.2022) 
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Aneel aprova abertura da 2ª fase de consulta que debate aprimoramento da regulação de contratação de reserva de capacidade 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (1º/11) a abertura de segunda fase da Consulta Pública nº 61/2021 (CP 061/2021) que debate o aprimoramento da regulamentação da contratação de reserva de capacidade, na forma de potência. Os interessados poderão enviar suas contribuições para cp061_2021_fase2@aneel.gov.br. O objetivo da segunda fase da CP 061/2021 é colher subsídios e informações adicionais para a metodologia de rateio do Encargo de Potência para Reserva de Capacidade (ERCAP) entre os consumidores de energia elétrica. (Aneel – 03.11.2022) 
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Aneel abre nova consulta sobre regras para a geração distribuída 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu uma nova consulta pública para discutir a adequação da regulamentação para consumidores que geram a própria energia. A medida atende às alterações previstas no marco legal da geração distribuída (GD), sancionado em janeiro deste ano. As contribuições poderão ser enviadas entre 4 de novembro a 19 de dezembro. Além de limitar os subsídios para o segmento, a lei trouxe diversos comandos sobre o sistema de compensação de energia e sobre microgeradores e minigeradores distribuídos, bem como outros pontos, o que demanda da agência a adequação de seus atuais regulamentos sobre o tema e a atualização dos estudos já realizados pelas áreas técnicas nos últimos anos. (BroadCast Energia – 02.11.2022) 
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Proposta prevê adequação nas regras de acesso de renováveis à transmissão

A Agência Nacional de Energia Elétrica pretende adequar as regras de acesso ao sistema de transmissão ao crescimento desproporcional de projetos de geração eólicos e solar fotovoltaicos em relação à disponibilidade de conexão. A proposta que vai para consulta pública a partir da próxima semana tem como objetivo garantir o uso eficiente da rede, a alocação adequada de custos, a simplificação do processo, a viabilidade do acesso e a definição da matriz de risco, para aumentar o comprometimento dos geradores com a implantação dos projetos. (CanalEnergia – 03.11.2022) 
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Audiência trata de temas estratégicos da Aneel para 2023 e 2024

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel aprovou nesta terça-feira (25/10) a realização da Audiência Pública n° 014/2022, para colher sugestões sobre a próxima edição da Agenda Regulatória, instrumento que define as atividades estratégicas a serem regulamentadas no setor elétrico brasileiro. A audiência, marcada para 4 de novembro, abordará uma versão preliminar da Agenda para o biênio 2023-2024. Ela será virtual, com transmissão ao vivo pelo canal de YouTube da Aneel. (Aneel – 03.11.2022) 
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Transição Energética

Três Brasis aguardam chegada de Lula à COP27 para revisar futuro climático 

A expectativa de ONGs, governadores de estados da Amazônia e até mesmo da diplomacia brasileira nesta COP do Clima não está nos encontros internacionais, mas no aceno vindo de dentro de casa: a reorientação da política climática sob a presidência de Lula. Com uma representação fragmentada, o país tem três pavilhões na COP: um oficial, outro das ONGs e um terceiro, inédito, formado pelos governadores da Consórcio da Amazônia Legal. Embora apresentem ao mundo três Brasis, eles compartilham a expectativa de que o resgate da política climática pelo governo federal recupere a interlocução interna e externa na pauta do clima. Lula deve comparecer à COP na segunda semana da conferência, que começou neste domingo (6) e vai até o dia 18. Para as organizações da sociedade civil, a oportunidade é de reinaugurar o diálogo com o governo federal. (Folha de São Paulo – 06.11.2022) 
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Emissões de gases do efeito estufa em energia subiram 12,2% em 2021 

As emissões de gases de efeito estufa do Brasil tiveram em 2021 sua maior alta em quase duas décadas. Dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima mostram que no ano passado, o país emitiu 2,42 bilhões de toneladas brutas de CO2 equivalente, um aumento de 12,2% em relação a 2020, de 2,16 bilhões de toneladas. Na área de energia, a alta ficou em 12,2%, a maior desde o “milagre econômico” da ditadura militar, em 1973. Quase todos os demais setores da economia tiveram forte alta: 3,8% na agropecuária, setor que costuma ter flutuações pequenas nos gases de efeito estufa e 8,2% no setor de processos industriais e uso de produtos. O setor de resíduos foi o único com emissões estáveis de 2020 para 2021. (CanalEnergia – 03.11.2022) 
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Justiça sobre perdas e danos climáticos testará diplomacia na COP27 

Com a intensificação dos desastres climáticos pelo mundo, a Conferência do Clima da ONU deste ano vira palco de decisões urgentes. O sucesso da COP27, que acontece até o dia 18 em Sharm el-Sheikh, no Egito, será testado pela capacidade dos países encontrarem uma solução para compensar as perdas e danos de regiões que já são afetadas pelo clima, de acordo com diplomatas de diferentes países que chegam para as duas semanas de negociações. Com a conclusão da regulamentação do Acordo de Paris no último ano, o desafio colocado para a COP-27 é a implementação do acordo climático. Para tanto, não basta que os países façam suas lições de casa, cumprindo as metas climáticas definidas por cada nação no Acordo de Paris (as chamadas NDCs, sigla em inglês para contribuições nacionalmente determinadas). (Folha de São Paulo – 05.11.2022) 
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EUA: DOE fornecerá US$ 43 mi em apoio a 23 projetos de energia limpa e confiabilidade da rede

Um total de 23 projetos de pesquisa de 19 estados dividirão US$ 43 milhões em apoio do Departamento de Energia dos EUA (DOE) para melhorar o planejamento de energia, aumentar a resiliência da rede e restaurar a energia após desastres. Esses esforços cooperativos, que farão com que os pesquisadores criem e compartilhem ferramentas, tecnologias, métodos e melhores práticas relacionadas a instalações de energia limpa e infraestrutura de rede aprimorada, podem ser divididos em dois grupos. A maior parte dos projetos – 20 no total – será chamada coletivamente de RACER e se concentrará na resiliência a interrupções de clima extremo e outros desastres. Os três restantes operarão sob o programa de financiamento Energyshed e abordarão ferramentas comunitárias para a avaliação e melhor uso dos recursos energéticos locais. (Daily Energy Insider – 04.11.2022) 
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Canadá introduz créditos fiscais de investimento reembolsáveis de 30% para armazenamento de energia 

Anunciado dia 03 de novembro pela vice-primeira-ministra Chrystia Freeland como parte da Declaração Econômica de Outono 2022 do Canadá, a medida já foi bem recebida por grupos comerciais de energia renovável, armazenamento de energia e manufatura. O governo propõe a introdução de um crédito fiscal reembolsável equivalente a 30% do custo do investimento de capital em sistemas de geração de eletricidade, sistemas estacionários de armazenamento de eletricidade, equipamentos de aquecimento de baixo carbono e veículos industriais de emissão zero e equipamentos de recarga ou reabastecimento relacionados. Projetos que não atenderem aos requisitos das condições trabalhistas locais terão uma redução de 10% na alíquota mínima de crédito fiscal. (Energy Storage – 04.11.2022) 
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Comissão investe em projetos inovadores de tecnologia limpa para cumprir REPowerEU e acelerar a independência energética da Europa em relação aos combustíveis fósseis russos 

No dia 3 de novembro, a Comissão Europeia está lançando a terceira chamada para projetos de grande escala no âmbito do Fundo de Inovação da UE . Com um orçamento dobrado para 3 bilhões graças ao aumento da receita do leilão de licenças do Sistema de Comércio de Emissões da UE (ETS), esta chamada de 2022 para projetos de grande escala impulsionará a implantação de soluções industriais para descarbonizar a Europa. Com foco especial nas prioridades do Plano REPowerEU , a chamada fornecerá apoio adicional para acabar com a dependência da UE dos combustíveis fósseis russos. (EE Online – 04.11.2022) h
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Entenda como funciona a classificação ‘Investimento Sustentável’ da Anbima 

Com o avanço da preocupação com as questões ambientais no mercado financeiro, a identificação de fundos que se declaram como ‘sustentáveis’, ou ligados às questões ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês, ou ASG em português) se tornou uma demanda entre os investidores. No fim de 2021, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) publicou regras para a identificação de alguns fundos como “Investimento Sustentável” através da sigla “IS”, a ser acrescentada no nome do fundo, e, agora em outubro, lançou um “tutorial” para esclarecer dúvidas. A adesão para receber a sigla é autodeclaratória, ou seja, a gestora pode declarar ter um objetivo sustentável, de acordo com os critérios pré-estabelecidos, que envolvem a política para alcançar a meta estabelecida, a estrutura de governança e a transparência sobre as ações tomadas. (O Estado de São Paulo – 03.11.2022) 
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Empresas

Petrobras tem lucro de R$ 46 bi no 3º trimestre

A Petrobras divulgou na noite da última quinta-feira, 3 de novembro, que teve um lucro de R$ 46 bilhões no terceiro trimestre desse ano. O valor é 48% acima dos R$ 31,1 bilhões de lucro do mesmo período do ano passado. A receita de vendas da petroleira ficou em R$ 170 bilhões, 39% acima da registrada no terceiro trimestre de 2021, enquanto o Ebitda ajustado de R$ 91,4 bilhões mostra um recuo de 50,5%. Neste trimestre, a área de Gás e Energia teve lucro operacional de R$ 4,8 bilhões, por conta do maior lucro bruto e das menores despesas operacionais pelo ganho de capital na venda da Gaspetro. O preço médio de geração de energia no trimestre é de R$ 72,78/MWh, enquanto o preço de venda do Gás Natural ficou em US$ 75,74/bbl. No acumulado do ano, o lucro da Petrobras é de R$ 145 bilhões, 92,9% superior ao do mesmo trimestre de 2021, de R$ 75 bilhões. A receita de vendas ficou em R$ 482,6 bilhões, um aumento de 51,6%. O Ebitda ajustado até setembro subiu 55,8%, chegando a R$ 267,3 bilhões. Até setembro, o lucro da área de Gás e Energia chegou a R$ 5,2 bilhões, 115,2% acima do que foi aferido no mesmo período de 2021. Em nove meses, o preço médio de geração de energia é de R$ 216,15/MWh e o preço de venda do Gás Natural é de US$ 67,02/ bbl. Polo Bahia Terra – A empresa também divulgou comunicado revelando que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro determinou a revogação da liminar que paralisava as negociações com o consórcio de empresas Petrorecôncavo e Eneva para a de venda Polo Bahia Terra, como são chamados os campos de produção terrestres localizados na Bacia do Recôncavo e Tucano, no estado da Bahia. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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AES Brasil: Lucro líquido maior no 3ºtri22 e aposta no hidrogênio verde

A AES Brasil apresentou um lucro líquido consolidado de R$ 102,6 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma alta de cerca de R$ 206 milhões em relação ao prejuízo de R$ 103,1 milhões do mesmo período de 2021. Já o resultado financeiro líquido registrado pela Companhia foi negativo em R$ 35,8 milhões. Já o Ebitda da companhia ficou em R$ 284 milhões no 3T22, valor três vezes maior se comparado ao mesmo período do ano anterior. A geração de caixa operacional no período foi de R$ 327 milhões, R$ 284,8 milhões acima do montante observado no 3T21, de R$ 42,3 milhões. Segundo a companhia, a variação positiva se deu à gestão do portfólio diversificado, com o aumento da disponibilidade dos ativos eólicos e solar e melhorias na operação. Um cenário hidrológico mais favorável também impactou no resultado positivo, com uma consequente redução de 13% com compra de energia. Durante teleconferência realizada com investidores nesta sexta-feira, 04 de novembro, a CEO da AES Brasil, Clarissa Sadock, afirmou que a companhia também pretende investir em hidrogênio verde. “O Brasil tem um potencial enorme para esse negócio. Em setembro, fechamos um pré-contrato com o Complexo Industrial e Portuário de Pecém (Porto Pecém) para desenvolver um projeto de hidrogênio verde. Serão feitos estudos para a viabilização de 2 GW de hidrogênio verde e mais 800 mil toneladas de amônia verde”, destacou a executiva. Segundo Clarissa, o hidrogênio verde ainda está em fase inicial no Brasil e hoje é mais caro que os outros. Ela ainda destacou que a ideia é exportar a produção do hidrogênio para os países da Europa e acredita que o hidrogênio ganhará destaque antes da eólica offshore. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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Copel avança em estudos sobre possível venda da UEG Araucária

A Copel informou nesta sexta-feira, 04 de novembro, que vai aprofundar os estudos para um potencial desinvestimento da participação societária na UEG Auracária. Segundo a empresa, esses estudos se inserem no processo de descarbonização da matriz de geração do grupo e estão em sintonia com o planejamento estratégico empresarial da Copel – Visão 2030, fortalecendo os pilares para a perenidade e o crescimento sustentável dos negócios. Araucária é controlada pela Copel, que detém, direta e indiretamente, 81,2% do capital social total e votante, os outros 18,8% pertencem a Petrobras. A UEGA opera a usina térmica a gás, com 484,15 MW de capacidade instalada, na modalidade Merchant, com autorização de operação até 22 de dezembro de 2029. A medida foi aprovada em reunião do conselho de administração da Copel, que também validou as metas ESG no horizonte 2030 e o modelo de investimento de Corporate Venture Capital. O CVC a ser adotado pela Copel será por meio de um Fundo de Investimento em Participações proprietário gerido por empresa gestora especializada a ser contratada, com compromisso de aporte de R$ 150 milhões a serem investidos ao longo dos próximos anos. De acordo com a Copel, o valor será investido em empresas que apresentem propostas inovadoras dentro do setor de energia e estejam adequadas ao portfólio da tese de inovação e de investimentos. Os temas de interesse são: Energias Renováveis Limpas, Processos Internos Inovadores; Energy as a Service; Gestão de Ativos e Instalações; e Smart Cities. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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Agência mantém multa de R$ 43 mi à Itaocara 

A Aneel vai recomendar ao Ministério de Minas e Energia a extinção da concessão da hidrelétrica de Itaocara. A diretoria da agência reguladora manteve a multa de R$ 43,8 milhões à Usina Hidrelétrica Itaocara S.A, por descumprimento do edital do leilão do empreendimento. A penalidade equivale a 5% do valor do investimento. A usina foi outorgada a Itaocara após a negociação de contratos com 26 distribuidoras no leilão de energia nova A-5 de 2015, com início do suprimento previsto para 1º de janeiro de 2020. A empresa controlada pela Light e pela Cemig Geração e Transmissão não conseguiu implantar a usina, alegando dificuldades na captação de recursos para a construção, em razão da recessão econômica que atingiu o país naquele ano. (CanalEnergia – 03.11.2022) 
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EDP insere clientes no Cadastro Positivo

A EDP começou a inserir os nomes dos clientes no Cadastro Positivo. Com a iniciativa, 21,5% dos clientes da concessionária que ainda não integravam esse cadastro passaram a ser visíveis no mercado de crédito. Esses clientes não constavam nas bases de dados enviadas anteriormente pelas instituições financeiras nacionais, fontes da primeira onda do Cadastro Positivo. Segundo a companhia, a inclusão no Cadastro Positivo permite que os clientes adimplentes tenham novas possibilidades de compras e sejam vistos pelo sistema de crédito do país. A EDP está em conformidade com a Lei do Cadastro Positivo e compartilha com os birôs de crédito o histórico de pagamento dos clientes. De acordo com o diretor institucional e jurídico da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Wagner Ferreira, a inclusão desses consumidores no sistema de crédito a partir do cadastro positivo beneficia toda a sociedade e gera prosperidade para a vida das pessoas e negócios favorecendo principalmente a população que não está no olhar das instituições de crédito do país. O consumidor de energia passa a ter um vínculo fundamental da sua cidadania a partir da sua relação com a distribuidora de energia. O protagonismo da EDP no setor elétrico para atendimento do cadastro positivo é a certeza de que milhares de consumidores passarão a ter mais um motivo para ter uma relação virtuosa com a sua distribuidora. Já a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), entidade que representa dos gestores do banco de dados do Cadastro Positivo, destaca o pioneirismo da EDP como fonte do Cadastro Positivo no setor de energia e sua função social de inclusão financeira. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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Engie lança livro para comemorar 25 anos de Brasil

Comemorando 25 anos de Brasil, a Engie lançou um livro para contar a sua história. Dividido em sete capítulos, o livro “ENGIE, 25 anos de história no Brasil” relembra momentos marcantes do início da atuação da companhia no país. Como alguns eventos que antecederam a criação da empresa remontam há mais de trinta anos, a linha mestra de tempo é baseada na criação do que hoje é a Engie no Brasil, tendo como referência a abertura no Rio de Janeiro do escritório corporativo da Tractebel Electricity and Gas International, empresa de sede e administração na Bélgica. A história da empresa começa com quatro funcionários em um escritório no Rio de Janeiro, em 1997. Daí o livro conta todo o caminho até chegar no Grupo que atualmente tem três mil colaboradores em todo o país. Os principais investimentos, aquisições, mudanças administrativas, a diversificação de negócios, além da visão de futuro e o propósito por um mundo neutro em carbono estão presentes nas mais de 300 páginas do livro, com fotos, documentos e entrevistas. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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AES Corp tem lucro de US$ 446 mi no 3º trimestre

A AES Corp teve lucro líquido de US$ 446 milhões no terceiro trimestre, pouco abaixo dos US$ 485 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Em nove meses do ano, o resultado chegou a US$ 481 milhões, acima dos US$ 379 alcançados até setembro de 2021. A receita da Unidade de Negócios Estratégicos da América do Sul teve receita de US$ 926 milhões no trimestre, valor superior aos US$ 896 milhões do mesmo período de 2021. Em nove meses, a receita é de US$ 2,6 bilhões, inferior aos US$ 2,74 registados até setembro do ano passado. As receitas totais do grupo AES ficaram em US$ 3,6 bilhões no trimestre e em US$ 9,5 bilhões no ano. De acordo com a empresa, a expectativa o lucro por ação ajustado para o ano inteiro fique em torno de US$ 1,55 a US$ 1,65. Segundo Andrés Gluski, CEO da AES, o negócio de energias renováveis continua a crescer e assinou 1,6 GW de novos contratos de longo prazo. Agora a carteira de projetos sob PPAs de longo prazo é de 11,2 GW, com a grande maioria prevista para entrar em operação até 2025, significando uma fonte importante de crescimento no futuro. A Companhia reafirmou sua meta de crescimento anual de 7% a 9% até 2025, partido do ano-base de 2020. Ainda de acordo com a AES, o lucro diluído por ação do terceiro trimestre de 2022 das operações contínuas foi de US$ 0,59, aumento de US$ 0,11 em comparação com o terceiro trimestre de 2021. No acumulado do ano, a companhia assinou contratos de longo prazo de 3.178 MW em energias renováveis ​​e armazenamento, incluindo 1.625 MW de energia solar, armazenamento de energia e eólica nos EUA. Desde 4 de agosto, foram acertados 1.560 MW de energia renovável e armazenamento de energia em PPAs de longo prazo. No acumulado do ano de 2022, a Companhia concluiu a construção ou aquisição de 861 MW de energia em projetos de armazenamento, eólica e solar nos Estados Unidos, Chile e República Dominicana. A carteira de pedidos da AES, tem 5.188 MW em construção e a empresa assinou acordos que redirecionarão o excesso de GNL dos negócios no Panamá. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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Leilões

Consórcio Smart Lux vence leilão e vai operar PPP de iluminação pública de Nova Lima (MG)

Em leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, o Consórcio Smart Lux foi o vencedor do certame para a parceria público-privada (PPP) de iluminação pública de Nova Lima (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, pelos próximos 13 anos. O grupo ofereceu um deságio de 56,19% sobre o valor inicial do leilão. O projeto faz parte de uma parceria entre a Caixa, a prefeitura de Nova Lima e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vai beneficiar uma população de cerca de 97 mil pessoas. O banco público foi contratado pelo município para a estruturação do projeto. A PPP prevê a instalação de mais de 9 mil pontos de iluminação. Com isso, o município, que hoje conta com 19 mil pontos de iluminação, passará a ter 28 mil ao final do projeto, o que representa um aumento de 47%. A PPP também promoverá a modernização e a troca das atuais lâmpadas por LED, com essa substituição, a previsão é que haja redução do consumo de energia do município em mais de 50%. (BroadCast Energia – 04.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se em R$ 55,70 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desta sexta-feira, 04, foi estabelecido em R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador mantém-se nesse valor, correspondente ao patamar mínimo regulatório, desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 04.11.2022) 
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ONS: Projeção de carga em novembro tem queda de 1,7% ante a registrada no mesmo mês de 2021

O ONS revisou para baixo a previsão de carga de energia do SIN em novembro. Na semana passada, a projeção era de 69.929 MWmed, e no informe do Programa Mensal da Operação (IPMO) divulgado, a estimativa caiu 1,2%, para 69.096 MWmed. Se confirmada, esta carga será 1,7% menor que a registrada em novembro de 2021. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a expectativa de carga passou dos 39.941 MWmed previstos na semana passada para 39.366 Mwmed. Para o Sul, a previsão também diminuiu e passou dos 11.590 MWmed previstos há uma semana 11.444 MWmed. O subsistema Nordeste foi o único no qual houve alta na previsão de carga: a estimativa agora é de 11.640 MWmed frente aos 11.601 MWmed projetados anteriormente. Já no Norte, espera-se que a carga alcance 6.646 MW med neste mês, também menos do que indicado no boletim anterior no qual a projeção para a região era uma carga de 6.794 MWmed. (BroadCast Energia – 04.11.2022)  
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ONS: Custo Marginal da Operação é mantido em R$ 0,00 por MWh em todos os subsistemas

O ONS manteve em R$ 0,00 por MWh o Custo Marginal da Operação (CMO) em todos os subsistemas para a semana de 04 a 11 de novembro. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 04.11.2022) 
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ONS aumenta projeção de armazenamento em reservatórios em três dos quatro submercados do País

O ONS aumentou a projeção dos níveis dos reservatórios no fim de novembro em três dos quatro submercados do País, conforme o mais recente Informe do Programa Mensal de Operação (PMO). Todos, porém, devem terminar o mês abaixo dos níveis atuais. No Sul, o nível de armazenamento atual é de 91,2% e o ONS espera que atinja 88,1% no encerramento de novembro. No Nordeste, é esperado que os reservatórios fiquem em 57,6% no fim deste mês ante os 59,3% atuais. No Norte, a previsão é de 50,7% para o mesmo período frente ao armazenamento atual de 54,4%. O Sudeste/Centro-Oeste, considerado a caixa d'água do setor elétrico brasileiro, é o único subsistema no qual houve redução da expectativa de armazenamento para o fim deste mês. O ONS espera que os reservatórios cheguem a 49,1%. Na semana passada, a previsão era de que não haveria alteração no percentual de armazenamento registrado à época, de 49,9%. (BroadCast Energia – 04.11.2022) 
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Volume sobe e Nordeste opera acima de 60% da capacidade

Os reservatórios nordestinos apresentaram redução de 0,5 ponto percentual e operavam com 60,1% da capacidade na última quarta-feira, 02 de novembro, na comparação ao dia anterior, aponta o boletim do ONS. A energia armazenada indica 31.076 MW mês e a energia natural afluente computa 1.834 MW med, correspondendo a 34% da MLT. Na região Norte o volume útil diminuiu 0,1 p.p para 60,8%. A energia armazenada aparece com 8.865 MW mês e ENA é de 2.405 MW med, equivalente a 55% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No Sudeste/Centro-Oeste do país os níveis aumentaram em 0,2 p.p e o subsistema trabalha com 49,8%. A energia armazenada mostra 101.844 MW mês e a ENA é de 29.178 MW med, valor que corresponde a 85% da MLT. O Sul registrou alta de 0,4 p.p e o armazenamento admite 91,9%%. A energia armazenada marca 18.795 MW mês e ENA é de 15.408 MW med, equivalente a 117% da MLT. (CanalEnergia – 03.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Sony e Honda vão lançar VE por assinatura em 2026

A Sony e a Honda vão lançar um carro elétrico por assinatura em 2026. A novidade é fruto da Sony Honda Mobility, joint venture que une as duas empresas. De acordo com as companhias, o modelo vai chegar ao mercado nos Estados Unidos e no Japão. Entretanto, estes serão apenas os primeiros países que receberão a novidade. A previsão para abertura dos pedidos é para 2025. Após o lançamento do modelo nos dois países, as empresas estudam o lançamento na Europa. Até o momento, não há informações sobre possibilidade e data de chegada do veículo no Brasil. O posicionamento do carro elétrico no mercado será premium. Além disso, a união entre a empresa de eletrônicos e a montadora japonesa também vai render um sistema de entretenimento. Afinal, a Sony é conhecida pelos softwares e serviços que visam a diversão. Assim, os donos do carro elétrico também poderão optar por serviços cobrados mensalmente para entretenimento. Embora a joint venture já tenha divulgado a foto do carro elétrico, os detalhes ainda não estão disponíveis. Portanto, o mercado deve aguardar um pouco mais para saber o preço, autonomia de bateria e a plataforma do veículo. (O Estado de São Paulo - 06.11.2022) 
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Nissan/Renault: Parceria com foco na mobilidade elétrica

A Nissan e a Renault estão em conversas para melhor competirem no setor dos VEs. Segundo as informações avançadas pela Reuters, as marcas estão em negociações com o objetivo de renovarem a sua aliança e focarem em fortalecer a competitividade e obter o máximo do seu investimento no setor dos VEs. Os detalhes indicam que o prazo para efetivamente chegarem ou não a um acordo é o próximo dia 15 de novembro. Makoto Uchida, CEO da Nissan, não comentou a possibilidade de acordo ainda neste mês, mas adiantou que se encontrava em conversações com Luca de Meo, CEO da Renault, todos os fins-de-semana e que as conversas tinham "continuidade para o futuro". No entanto, algumas pessoas familiarizadas com as negociações disseram que a partilha de tecnologia foi um dos temas que gerou discórdia. (PPL Ware - 06.11.2022) 
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BASF está pronta para produzir componentes de baterias de VEs

A BASF está cada vez mais focada na produção de materiais úteis para a construção de baterias. A gigante química alemã está trabalhando duro para colocar em operação uma nova fábrica sediada em Schwarzheide, Alemanha, que iniciará as atividades ainda este ano. O objetivo da nascente fábrica é alimentar o mercado europeu de baterias de carros elétricos. Para isso, a BASF firmou uma série de alianças com empresas de mineração que trabalham na mineração de níquel e cobalto. Entre eles, o russo Norlisk Nickel, que administra um campo na Finlândia, na cidade de Harjavalta, onde os materiais extraídos na Escandinávia serão fornecidos à fábrica de Schwarzheide. Há alguns dias, o chanceler alemão Olaf Scholz visitou a fábrica, enfatizando a importância da criação de uma cadeia de suprimentos europeia que permita ao Velho Continente crescer e aumentar a competitividade em relação aos grandes produtores asiáticos. Durante a reunião oficial com as principais autoridades políticas da Alemanha, Martin Brudermueller, diretor-gerente da BASF, disse: "A fábrica começará a produção até o final do ano e, em seguida, aumentará gradualmente o ritmo. Além da produção de materiais para baterias, também cuidará da reciclagem de acumuladores que chegaram ao fim de sua vida". Espera-se que essa atividade comece por volta de 2024, mas, dado o crescente interesse pelo setor, também pode estar à frente do seu tempo. (Inside EVs - 05.11.2022) 
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Inovação e Tecnologia

Brasil lidera projeto global sobre hidrogênio renovável com CCEE

Com o potencial futuro de ser um dos maiores exportadores de hidrogênio renovável, o Brasil acaba de assumir a liderança de um grupo de trabalho sobre o tema. A iniciativa foi feita pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e envolve representantes do mundo todo, tendo sido ratificada no encontro recente do Comitê Internacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigré), na França. “Este é um passo importante para nos posicionar na vanguarda deste novo mercado. Certamente, seremos um dos maiores exportadores do insumo no mundo, atuando como uma peça fundamental para acelerar a transição energética do planeta”, diz Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE. (Além da Energia – 04.11.2022) 
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AES Brasil quer ampliar participação na indústria de hidrogênio verde

A AES Brasil está analisando formas para ampliar ainda mais sua presença no mercado de hidrogênio verde. A ideia é participar dessa indústria de uma forma que vá além do simples fornecimento de energia elétrica usada na produção do hidrogênio limpo. A afirmação é da CEO da companhia, Clarissa Sadock, que participou de uma teleconferência com investidores. A empresa assinou um pré-contrato com o Complexo Industrial e Portuário de Pecém, em setembro, visando a construção de uma planta de produção de hidrogênio. O acordo foi uma evolução de um memorando de entendimento assinado entre as partes em dezembro de 2021. Dentro do escopo do pré-contrato estão novos estudos de viabilidade para produção de até 2 GW de hidrogênio verde e 800 mil toneladas de amônia verde por ano. (Petronotícias - 04.11.2022) 
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FFI e Enel Green Power acerta parceria para explorar H2 verde na AL e Austrália

A desenvolvedora australiana de energia verde renovável Fortescue Future Industries e a Enel Green Power anunciaram que farão parceria para explorar o co-desenvolvimento da cadeia de valor do hidrogênio verde, com foco inicial na América Latina e Austrália. As empresas compartilham uma visão comum sobre o papel fundamental do H2 verde para descarbonizar setores de difícil redução, como fertilizantes, outros produtos químicos, fabricação de aço, transporte e aviação, onde o hidrogênio é usado como matéria-prima ou para gerar calor de alta temperatura, e onde a redução das emissões de CO2 com eletrificação não é possível ou é mais complexa. A intenção da FFI e EGP é por meio da colaboração, tornar o hidrogênio verde competitivo em termos de custos em relação a alternativas baseadas em combustíveis fósseis durante esta década. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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Startup ajuda a diminuir os gastos da conta de luz com soluções sustentáveis

Dados da Abrace mostram que o Brasil é o segundo País com a conta de luz mais alta do mundo, sendo algumas das razões o aumento em 47% no custeamento da energia nos últimos cinco anos e principalmente, R$ 50 bilhões pagos a mais, sem necessidade. Dentre as problemáticas envolvidas no setor, está a falta de clareza relacionada às informações contidas no documento e, com o intuito de promover um conteúdo auto-explicativo e fornecer soluções para a redução de gastos, surgiu a Lead Energy, startup que visa apresentar alternativas ao consumidor. A Lead Energy tem o objetivo de reduzir os gastos com contas de energia no Brasil em pelo menos R$ 1 bilhão. Vale destacar que a plataforma online da Lead Energy oferece ao cliente um sistema que decifra a conta de energia e apresenta, como resultado, a quantidade que poderia ser poupada por ano. Ainda que o programa conte com uma estratégia útil para qualquer e todo caso, é preciso realizar uma análise personalizada para entender as melhores saídas, considerando cada ocorrência em particular. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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Energias Renováveis

MTR Solar aposta em fábricas de equipamentos para usinas de minigeração

A MTR Solar prevê grande expansão do mercado de equipamentos para minigeração e aposta em fábricas para ganhar mais mercado. Os números da empresa são expressivos no mercado de energia solar. Já são mais de 800 MWp instalados, 400 usinas atendidas com mais de 1,5 milhões de módulos instalados e 64 GWh gerados mensalmente. Além disso, a companhia conta com 150 empregos diretos e mais de 100 indiretos. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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Aneel libera operação de 71,6 MW eólicos no Nordeste

A Aneel deliberou a operação comercial de oito aerogeradores da central Gravier, totalizando 33,6 MW e outorgado à Aliança Energia. A Ibitu Energia também obteve o parecer positivo e pode iniciar a operação de nove módulos da planta solar Caldeirão Grande VI, somando aproximadamente 31 MW em Caldeirão Grande do Piauí (PI). Outros provimentos para operação comercial foram para dois aerogeradores da Copel, com 7 MW em Jandaíra (RN), um da EOL Jandaíra III e outro do parque IV; e 13 MW da Neoenergia entre oito unidades geradoras da UFV Luzia 2, em Santa Luzia (PB). Além disso, foram aprovadas as sete primeiras unidades da UTE Karkey 019; Seis da Porsud I, e a primeira da UTE Karkey 013. Já para testes a Agência autorizou uma turbina de 12 MW da PCH Foz do Cedro, de posse da Rio do Cedro Energia S/A. A Auren Energia também recebeu o aval para dois aerogeradores, um do parque Ventos de São Ciro e outro de Ventos de São Caio, perfazendo 8,8 MW. Por fim, a Powertech Engenharia Serviços e Locações de Geradores de Energia, Máquinas e Equipamentos está apta a iniciar a testagem de 19 unidades geradoras da UTE Vila de Matupí – Powertech, somando 6,2 MW em Manicoré (AM). (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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Cemig vai fornecer energia renovável para Gestamp

A Cemig anunciou a assinatura com a fabricante de componentes automotivos Gestamp de um convênio para que o fornecimento de energia nas suas unidades no Brasil venha de fontes renováveis. O acordo permitirá à Gestamp garantir que a partir de 2023, todos os centros de produção e P&D que o grupo tem no País operem com energia 100% renovável. Assim, a empresa se tornará a primeira do setor automotivo no país a operar com energia gerada de forma totalmente renovável. Especificamente, a Cemig fornecerá para a Gestamp energia equivalente a 79,2 GWh gerada a partir de energia renovável, em um acordo que inclui a modalidade de dois PPAs com duração total de 10 anos. (CanalEnergia – 04.11.2022) 
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Gás e Termelétricas

Térmicas em atraso levam multas milionárias da Aneel 

A Aneel negou dois pedidos de reconsideração por atraso na implantação de usinas termelétricas em Roraima e São Paulo, multando em R$ 3,5 milhões a Brasil Bio Fuels (BBF) e em R$ 2,5 milhões a joint venture formada pelo Mercurio Partners, o Grupo Gera e a Orizon Valorização de Resíduos. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União dessa quinta-feira, 3 de novembro. Na usina de 9,8 MW de potência da BBF, que leva o nome da empresa, e na térmica paulista de 15,9 MW, as defesas se ancoraram em eventos que julgam serem caracterizados como excludente de responsabilidade pelo atraso e consequente ausência de execução dos ativos no prazo correto. A segunda UTE foi uma das vencedoras do Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), realizado em outubro do ano passado. (CanalEnergia – 03.11.2022) 
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Aneel amplia prazo de operação comercial de usinas da Karpowership contratadas no PCS

A Aneel decidiu prorrogar, por prazo indeterminado, a operação comercial das usinas termelétricas (UTEs) Karkey 019 (unidades geradoras UG1 a UG7); UTE Porsud I (UG1 a UG6) e UTE Karkey 013 (UG1), que pertencem à Karpowership Brasil Energia. Estas são três das quatro usinas da empresa contratadas no leilão emergencial realizado pelo governo no ano passado por causa da crise hídrica e que aguardam o desfecho de processos na agência reguladora devido ao descumprimento das datas previstas no edital. Apesar disso, a Aneel informou que a decisão publicada nesta sexta-feira, 04, no Diário Oficial da União (DOU) não tem relação com estes processos e é praxe. "Ela ocorre quando o órgão ambiental limita o prazo da licença ambiental. O despacho original tinha prazo de 180 dias, agora saiu a licença de operação definitiva", explicou em nota. (BroadCast Energia – 04.11.2022) 
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ANP retoma formação de Grupo Técnico do RenovaBio com 27 membros e atualiza nomes

A ANP publicou uma portaria atualizando a formação do Grupo Técnico RenovaBio (GTR), responsável pelo cálculo de intensidade de emissão de carbono na atmosfera e de geração dos Créditos de Descarbonização (CBIOs) no domínio do programa brasileiro de estímulo aos biocombustíveis, RenovaBio. Com a configuração redefinida, o grupo terá 27 membros. Com a atualização, o GTR voltará a ter o mesmo número de participantes de sua composição original, de 2018, e terá cinco integrantes a mais do que a formação que estava em vigor desde 5 de abril de 2021. Entre os membros da nova formação, 11 integrantes são funcionários da própria ANP, três representantes fazem parte do MME, oito profissionais estão ligados à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), três ao Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) e dois são pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). (BroadCast Energia – 04.11.2022) 
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Navios-tanque de GNL ficam parados na Europa à espera de aumento de preço

Mais de 30 navios-tanque que transportam gás natural liquefeito estão flutuando ao largo da costa da Europa, enquanto os comerciantes de energia apostam que o alívio dos preços, devido ao fornecimento robusto e ao clima quente, vai passar. Os navios, que transportam US$ 2 bilhões em GNL combinados, estão parados ou navegando lentamente pelo noroeste da Europa e pela Península Ibérica, de acordo com a empresa de análise de navegação Vortexa. O número de navios de GNL em águas europeias duplicou nos últimos dois meses. Outros 30 navios estão a caminho, atualmente cruzando o Atlântico e devem se juntar à fila antes do inverno, mostram os dados do Vortexa. (BroadCast Energia – 04.11.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Engie já busca novos clientes que poderão migrar ao mercado livre em 2024

A Engie não quer perder tempo para começar a atrair para sua comercializadora novos clientes, que poderão escolher livremente o fornecedor de energia a partir de 2024. A empresa, que vinha se preparando nos últimos anos para a aguardada abertura de mercado, já possui uma base de dados para trabalhar. E deve iniciar logo as visitas desses consumidores para dar a partida nas tratativas visando uma potencial adesão ao Ambiente de Comercialização Livre (ACL). O diretor de comercialização de energia da companhia, Gabriel Mann, lembrou que, ao longo dos últimos anos, a Engie adotou uma série de ações de melhoria e automação de processos, bem como criou novos produtos, desenvolveu uma plataforma digital e passou a atuar com representantes locais em algumas regiões de forma a aumentar a capilaridade de venda. (BroadCast Energia – 04.11.2022) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; TOMMASO, Francesco. "O futuro das distribuidoras de energia elétrica"

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