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A Eletrobras, sócia em Jirau e Santo Antônio e também em Belo Monte, tem sofrido com a necessidade de os acionistas aportarem recursos nas usinas para comprar energia no mercado de curto prazo e cumprir os contratos de concessão. “Frente à situação de desequilíbrio econômico financeiro em que a Eletrobras está, com problemas de caixa e consumindo as indenizações que recebeu, a solução mais viável de curto prazo é ela repassar a participação em Sociedades de Propósito Especifico (SPEs), particularmente porque ela não tem acesso a dinheiro novo, seja pela banca privada, seja por BNDES, Caixa e Banco do Brasil”, avaliou o professor da UFRJ, Nivalde de Castro em entrevista à Reuters. O especialista acredita que a tendência seja que a estatal opte por se desfazer justamente da fatia em projetos que estão exigindo muitos aportes, como é o caso dos estruturantes. “Essas SPEs novas são impactadas quase que na veia pelo GSF (nome técnico para o déficit hídrico) e têm um nível de endividamento alto. Os acionistas têm que fazer aportes… É mais uma razão para ela passar para a frente a participação nessas SPEs, ate porque (a fatia) vale muito pouco”, afirmou Castro. (Reuters – 17.06.2015)
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