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O cenário de incertezas e a pesada agenda de assuntos que precisam ser resolvidos no curto prazo têm deixado representantes do setor elétrico em alerta. A principal preocupação é que a provável reformulação do MME atrase a adoção de medidas consideradas urgentes para reverter a crise do setor. O mercado vê como certa a saída do ministro Edison Lobão e também do secretário executivo Márcio Zimmermann. A lista de assuntos que exigem soluções rápidas inclui a renovação das concessões das distribuidoras em 2015, a exposição das concessionárias que não têm 100% da energia contratada para abastecer seus mercados no primeiro semestre e o monitoramento do nível dos reservatórios, afirma o professor da UFRJ, Nivalde Castro. Apesar das chuvas que começaram a cair, as projeções apontam para uma contínua queda nos níveis das represas até a primeira quinzena de dezembro. “Dependendo do volume de chuvas, alguém precisaria começar a pensar num programa de racionalização do consumo de energia”, afirma Castro. Segundo Castro, da UFRJ, um dos assuntos que estão mais encaminhados é a questão do novo teto do preço da energia no mercado à vista, o PLD. A expectativa é que a Aneel publique alguma decisão até o fim do mês, antes do leilão de dezembro, para cobrir a falta de contratos das distribuidoras. Mas nem isso é consenso no setor. Há divergências que também podem parar na Justiça, dependendo da condução do processo. (O Estado de São Paulo – 05.11.2014)
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