Segundo o ex-presidente da Eletrobras no governo Lula e diretor da Coppe (Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa, com o baixo nível dos reservatórios e sem chuvas em quantidade suficiente, o ano de 2015 “será pior do que o ano passado e com mais risco” de apagões, se nada for feito. Para Nivalde de Castro, da UFRJ, o problema também ocorreu no sistema de transmissão, mas o ONS “agiu rápido” e conseguiu evitar que o problema se espalhasse e derrubasse muitas usinas. A única de grande porte a cair foi a nuclear de Angra 1. Segundo o especialista, o ONS conseguiu fazer “um corte seletivo, evitar a queda de mais usinas e restabelecer” o suprimento de energia “em menos de uma hora”. Ele comparou com outros apagões com corte maior na carga de energia transmitida às distribuidoras e mais demorados para a energia voltar. (Folha de São Paulo – 20.01.2015)

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