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“Há muitos interessados na Celg. Das federalizadas, [a Celg] é a joia da rainha”, disse à Reuters o professor Nivalde de Castro, do Gesel (Grupo de Estudos do Setor Elétrico), da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O interesse na Celg se deve, entre outros fatores, ao fato de a distribuidora estar situada em uma região relativamente rica do país, próxima da capital federal, atendida por outra distribuidora. A Celg D é responsável pelo atendimento de 237 municípios de Goiás, correspondente a mais de 98,7 % do território goiano. O Estado tem mais de 6 milhões de habitantes. Além disso, a empresa tem menos “esqueletos” que as demais distribuidoras federalizadas, situadas nas regiões Norte e Nordeste, que registram menor eficiência. “Os chineses querem entrar na distribuição e transmissão e, se eles entrarem, dificilmente outro grupo conseguirá concorrer com eles. Faturam bilhões de dólares, têm grandes grupos para apoiar e querem grandes projetos. E a Celg se enquadra nesse perfil”, explicou Castro. Recentemente, a State Grid assumiu interesse na distribuidora e disse que irá analisar o ativo quando este for colocado no mercado pela Eletrobras. (Folha de São Paulo e Reuters – 21.10.2015)
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