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Segundo o professor Roberto Brandão, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, a tendência é que a Enel amplie proporcionalmente seu volume de investimentos fora da Itália, onde as oportunidades de negócios são limitadas. Por um lado não estão previstos investimentos significativos em ampliação da rede elétrica italiana e, por outro, os aportes em geração na Itália também tendem a ser modestos, em função da estagnação do consumo. De acordo com o relatório anual da Enel de 2017, as despesas de capital da empresa na América do Sul totalizaram € 3 bilhões (37% do valor global) no ano passado, enquanto os aportes dentro da Itália somaram € 1,8 bilhão (22% do total no mundo). Os negócios da Enel fora Itália também estão mais rentáveis do que no país sede. Enquanto o faturamento da empresa na Itália, de € 38,781 bilhões, representou 52% do total obtido pelo grupo em 2017, o lucro operacional na Itália (€ 4,470 bilhões) respondeu por 45,6% do total no mesmo período. Já na América do Sul, os negócios da empresa responderam por 17,6% do faturamento global (€ 13,1 bilhões) e por 30% do lucro operacional mundial (€ 2,97 bilhões). (Valor Econômico – 12.06.2018)
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