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A privatização da deficitária distribuidora de energia da Eletrobras no Amazonas exigirá atenção especial do governo e de reguladores devido à falta de experiência no setor por parte dos compradores, dois grupos familiares, um dos quais em disputa judicial com a União sobre impostos, alertaram especialistas ouvidos pela Reuters. “Uma distribuidora que pelo ranking é uma das piores do Brasil, seja na questão física, de qualidade, seja na questão financeira, vai exigir um volume de investimentos muito grande… e uma capacidade técnica e gerencial muito aguçada, muito competente”, disse à Reuters o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL-UFRJ), Nivalde de Castro. “Esse seria o cenário ideal, e com o que a gente se deparou é justamente o contrário: grupos familiares, que não têm em seu currículo essas duas qualidades. Então, por isso, nosso grupo fica um pouco preocupado”, acrescentou. O Estado do Amazonas, por exemplo, tem extensão equivalente a “três ou quatro países da Europa”, mas número de consumidores relativamente pequeno e disperso, além de elevado índice de furtos de energia, segundo análise do Gesel-UFRJ. (Reuters – 12.12.2018)
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