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A CCEE calcula que, entre os dias 1 e 24 de julho, o consumo nacional de energia ficou apenas 1,2% abaixo do verificado no mesmo mês do ano anterior. Em abril, pelas suas contas, a queda na mesma base de comparação foi de 12,1%. A recuperação foi maior no mercado livre, onde estão os grandes consumidores, que cresceu 1,7% no período. “Está diminuindo bastante o isolamento, muitas cidades estão abrindo, os shoppings voltando, ainda que com restrições e muitas atividades industriais retomando as operações”, comenta o professor Nivalde de Castro, do Gesel da UFRJ. Para especialistas no setor, a retomada do consumo reduz o risco de novo tarifaço até o fim do ano, quando a Aneel deve começar a discutir pedidos de distribuidoras para revisão tarifária extraordinária para adequar os contratos ao novo cenário. Castro lembra que uma retomada mais rápida minimiza essas perdas. “Consequentemente, pode não haver a necessidade de revisões tarifárias extraordinárias”, diz. (Folha de São Paulo – 04.08.2020)
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