24/07/2018
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GESEL na Mídia: Repassar déficit de arrecadação pode ser custoso para as distribuidoras, avalia Roberto Brandão

Uma falta de chuvas que reduziu a produção das hidrelétricas tem gerado custos adicionais para as distribuidoras de eletricidade que não são cobertos nem com a cobrança de adicionais nas tarifas por meio das chamadas bandeiras tarifárias, disseram à Reuters representantes do setor. O pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Roberto Brandão, disse que a regulação do setor prevê que as distribuidoras podem repassar o déficit de arrecadação às tarifas quando têm seu reajuste anual, mas na prática essa pode ser uma operação custosa para as companhias, que precisam captar recursos no mercado para custear despesas, até que o ajuste seja aprovado pela Aneel. “O problema é que o setor de distribuição é muito heterogêneo (…) para quem tem problema financeiro é uma conta desagradável de carregar”, explicou. Ele adicionou que a falta de caixa nas distribuidoras tem se repetido nos últimos anos em função de uma série de períodos chuvosos abaixo da média que não foram suficientes para recuperar com folga o nível dos reservatórios hidrelétricos, o que gera mais custos com térmicas e com o chamado “risco hidrológico”. No ano passado, por exemplo, a Aneel decidiu aumentar em mais de 40% o custo extra associado à bandeira tarifária mais cara, a vermelha nível dois, justamente após queixas das distribuidoras sobre a arrecadação insuficiente com o mecanismo. (G1 – 23.07.2018)

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