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Os planos do governo federal de privatizar a Eletrobras ainda em 2018, último ano do presidente Michel Temer no cargo, devem enfrentar ainda diversas barreiras políticas e jurídicas, principalmente em meio às incertezas que cercam as eleições presidenciais do país neste ano. A aprovação no Congresso Nacional de um projeto de lei para viabilizar o negócio pode se tornar uma luta com fortes contornos políticos, enquanto opositores da medida, como sindicatos e partidos de esquerda, podem também buscar diversas medidas legais para travar o processo, disseram especialistas à Reuters. Atualmente, um trecho de uma medida provisória que retirou vetos à possibilidade de desestatização da companhia está suspenso por uma decisão da Justiça Federal de Pernambuco, mantida mesmo após recurso do governo ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Segundo o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Nivalde de Castro, “com esse Congresso, você não sabe o que vai sair… é até difícil para nós analisar esse tema. Esse será um processo muito mais político do que outra coisa, ainda mais em ano eleitoral”, afirmou. (Reuters – 24.01.2018)
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