X
A seca severa enfrentada no país no ano passado será a principal responsável pelos aumentos nos preços de energia em 2018. Consultorias e especialistas ouvidos pelo Valor projetam um aumento de 15% nas tarifas de energia neste ano, em média, maior aumento registrado desde 2015, quando o país enfrentou o chamado “tarifaço” por conta de reajustes que estavam represados. O principal motivo não é a entrada de projetos novos de geração de energia, mas o pagamento de uma conta que ficou pendente: a do risco hidrológico. Uma parcela significativa da energia no portfólio das distribuidoras está sujeita ao GSF, e os recursos da conta centralizadora de bandeiras tarifárias não foram suficientes para pagar isso em 2017. As distribuidoras tiveram que arcar com esses custos, mas serão ressarcidas ao longo dos reajustes programados para este ano. Outro fator que deve elevar os preços é o aumento do orçamento da CDE, fundo setorial que reúne diversos custos do setor, como os gastos com combustíveis para geração de energia no Norte. Segundo o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ) os preços de energia no mercado à vista devem subir no segundo semestre, devido, principalmente, ao aumento da geração termelétrica. (Valor Econômico – 26.03.2018)
Para ler a matéria na íntegra, clique na imagem abaixo: