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Grandes empresas petrolíferas se preparam para seguir os passos da Petrobras e avançar sobre o mercado de geração de energia. Esse modelo de negócio, em que uma empresa produtora de gás natural utiliza o insumo para gerar eletricidade em usinas térmicas próprias, foi inaugurado, no Brasil, pela estatal, no racionamento de 2001. Agora, há 12 projetos com esse mesmo desenho apenas no município de Macaé, no norte fluminense. Em todos, a proposta é aproveitar, principalmente, o gás do pré-sal para ganhar dinheiro com eletricidade. Essa forma de atuação permitiu que a Petrobras fosse a única vitoriosa no leilão de energia realizado pelo governo no fim do mês passado, ao oferecer um deságio de cerca de 50%. A companhia vendeu 162,5MW médios da térmica de Cubatão, que vão ser entregues em 2025 e 2026. “Tem competitividade quem tem térmica e gás. Então, a Petrobras é competitiva. Se a demanda do leilão fosse maior, outros grandes players poderiam ter sido atraídos”, afirmou Nivalde de Castro, coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ. Maurício Tolmasquim, professor da Coppe/UFRJ e ex-presidente da EPE, avalia ainda que o investimento na térmica de Cubatão já deve ter sido quase todo amortizado, o que torna a usina ainda mais competitiva. (Broadcast Energia – 09.07.2021)
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