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A Enel, empresa italiana responsável pela distribuição de energia em São Paulo, enfrenta a ameaça de perder sua concessão após um apagão que deixou 2,1 milhões de clientes sem luz, o que provocou críticas contundentes de políticos locais sobre sua gestão e a redução do quadro de funcionários. Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), explica que a Enel, que antes era uma estatal, passou a adotar uma estratégia de priorizar dividendos para acionistas. Essa abordagem, segundo ele, resultou em cortes significativos de custos e comprometeu a qualidade do serviço no Brasil. No entanto, com a ascensão da nova liderança ultradireitista na Itália, a Enel começou a reverter essa estratégia, optando por um foco em investimentos de longo prazo ao invés de dividendos trimestrais, o que pode ter implicações diretas em sua operação no Brasil e na melhoria de seus serviços. (O Estado de São Paulo – 13.10.2024)
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