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Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, Nivalde de Castro, o comportamento do consumo de energia continua muito atrelado à crise econômica e política que o país vive. Com isso, pode haver aumento da sobrecontratação das distribuidoras, o que “indica a necessidade urgente do ministério de Minas e Energia de reduzir esta fonte de desequilíbrio, como foi sinalizado com a proposta dos leilões de descontratação e dos ajustes entre agentes”. Em 2016, o consumo de energia do país foi de 460 mil GWh, com retração de 0,9% em relação ao ano anterior. Foi o segundo ano consecutivo de queda do consumo, que voltou a patamar menor que o observado em 2013, de 463.740 GWh, refletindo o mau desempenho da economia brasileira. Além do setor industrial, contribuiu para o resultado negativo o fraco desempenho do segmento de comércio e serviços, cujo consumo no ano passado recuou 2,5%, na comparação com 2015, para 88.185 GWh. O segmento foi o único que registrou queda em dezembro, em relação a igual período do ano anterior, de 3,3%. (Valor Econômico – 31.01.2017)
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