29/09/2016
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GESEL na mídia: MME e a Aneel fizeram os ajustes necessários para tentar recompor o equilíbrio entre oferta de lotes e demanda de empreendedores no segmento de transmissão

Na opinião do professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), as alterações apresentadas pela Aneel [revendo as condições do próximo leilão de transmissão] demonstram a capacidade de adaptação do modelo de contratação ao novo cenário macroeconômico do Brasil. Ele lembrou que o Ministério da Fazenda impôs, por conta do ajuste fiscal, uma redução na participação do BNDES no financiamento dos projetos de transmissão, de 70% para 50%. Isso aumenta o custo do financiamento para o agente, uma vez que eles precisam acessar outras fontes de capital mais caras para colocar os projetos em pé. Para o professor, a mudança de parâmetros “é um sinal de que o governo está sensível” com a conjuntura do mercado. Ele lembrou que além de uma melhora nas condições financeiras, a Aneel também estendeu o prazo de construção das obras para 60 meses em alguns casos, o que contribui para reduzir o risco do investimento. “O governo, o MME e a Aneel fizeram os ajustes necessários para tentar recompor o equilíbrio entre oferta de lotes e demanda de empreendedores no segmento de transmissão, que nesse momento, dentro do setor elétrico, está em desequilíbrio conjuntural e precisa ser recuperado”, disse Castro. (Agência CanalEnergia – 28.09.2016)