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A aposta em fontes limpas, como a eólica e a solar, fez do Nordeste o principal foco de ampliação da capacidade de geração de energia no país. Mas, apesar da promessa de emprego e renda, a chegada dos projetos trouxe também um sentimento de que os benefícios ficam nas mãos de poucos, ampliando as desigualdades em áreas ainda afetadas por esgoto a céu aberto e falta de luz e água. “O Brasil não tem mais grande hidrelétrica, e a matriz energética vai caminhar aceleradamente para eólica e solar, que têm maior potencial no Nordeste”, diz o professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Gesel). “É uma situação contraditória. O Nordeste está contribuindo para o país, mas os benefícios sociais são poucos”, diz Castro, da UFRJ. (Folha de São Paulo – 25.12.2017)
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