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O coordenador do GESEL, da UFRJ, Nivalde de Castro, vai em linha com o que a maioria (62%) dos leitores do CanalEnergia, que responderam a enquete até agora, que a normalização [dos leilões] só virá em 2018. Ele acredita que os leilões tradicionais só voltarão no ano que vem devido à falta de demanda e a alta capacidade que vai entrar no sistema esse ano. “Seguindo a lógica de planejamento que o Brasil adota, tem que ter projeções de PIB e de demanda que indiquem a necessidade de expansão e hoje esse cenário não está visível”, observa. Castro se mostra preocupado com a possibilidade de o governo marcar leilões após ceder a pressões de agentes. “Isso não é justificativa e é um erro grave na avaliação do Gesel”. O governo vem sinalizando com a possibilidade de realização de um leilão em 2017, mas primeiro quer fazer o certame de descontratação para ter uma real ideia das necessidades do sistema. O presidente da EPE, Luiz Barroso, já deixou claro que a descontratação não traz obrigatoriamente uma contratação para repor o montante eliminado. (Agência CanalEnergia – 05.05.2017)
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