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Os leilões de energia nova A-3 e A-4, realizados na manhã de hoje, confirmaram o prognóstico traçado por analistas de mercado e especialistas do setor elétrico, e tiveram demanda enxuta, com a contratação de 35.194 MW, pela Light, e por duas subsidiárias da Equatorial Energia nos Estados do Pará e do Maranhão. Para efeito de comparação, o leilão A-6 realizado no final de 2019, contratou 250,148 GW, movimentando R$ 44 bilhões em contratos e investimento estimado em R$ 11,2 bilhões, segundo dados da CCEE. O certame de hoje movimentou R$ 5,968 bilhões, e teve investimentos de R$ 4,054 bilhões. A baixa demanda de hoje repete a observada nos leilões A-4 e A-5, realizados no final de junho, e é decorrente da sobrecontratação das distribuidoras de energia, que se estende desde o ano passado, quando a carga de energia do SIN caiu, em decorrência das medidas de isolamento social adotadas para enfrentar a pandemia. Na opinião do coordenador da área de Geração e Mercados do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Roberto Brandão, as distribuidoras que contrataram energia neste leilão estavam em busca de alguma reposição pontual de suprimento, e não para atender a um aumento da demanda, como acontecia no passado. “O mercado está duplamente afetado, pela crise econômica eterna e pelo crescimento do mercado livre, que tira consumidores das distribuidoras”, afirmou. (Broadcast Energia – 08.07.2021)
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