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O leilão de transmissão marcado para esta quinta-feira (28) promete repetir o resultado do último certame do ano passado, marcado pela intensa disputa e que teve um deságio médio de 40,46% em relação à receita máxima anual (RAP) determinada pela Aneel. Segundo especialistas ouvidos pelo Valor, o ambiente político e econômico conturbado não devem reduzir o interesse dos investidores de longo prazo dos ativos. “É bem provável [a forte competição] em particular com a participação de novos competidores e de empresas que não ganharam lotes nos dois últimos leilões”, afirmou o coordenador do Gesel/UFRJ, professor Nivalde de Castro. Para o especialista, empresas indianas que figuraram nos últimos leilões devem ser fortes competidores no certame de amanhã. O especialista chamou a atenção ainda para a possível participação de empresas que não são tradicionais investidores do setor de transmissão, mas que possuem ativos de energia elétrica com potencial de sinergia com os empreendimentos que serão leiloados. Este é o caso, por exemplo, de Engie, da Neoenergia, da Enel e da Energisa. Segundo o professor Nivalde de Castro, do Gesel, o sucesso dos últimos leilões de transmissão se deve a ajustes feitos pela Aneel nos editais das concorrências, que elevaram a rentabilidade dos ativos oferecidos frente ao cenário econômico crítico do país e aos resultados das licitações anteriores, quando foram registrados muitos lotes vazios, ou seja, sem interessados. (Valor Econômico – 27.06.2018)
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