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Embora a grande maioria dos projetos cadastrados para o leilão emergencial sejam termelétricas, o fato de o governo ter aberto um produto especificamente para negociar energias renováveis mostra uma disposição a contratar ao menos uma parcela da demanda nessas fontes, avalia Roberto Brandão, pesquisador do GESEL, da UFRJ. Brandão observa que projetos renováveis acabaram sendo limitados tanto pelos prazos exigidos, quanto pela característica regional do certame – as usinas precisarão estar no SE/CO e Sul, submercados que mais têm necessitado de geração ultimamente, diante da crise hídrica. Como ponto positivo, ele destaca o cadastramento de projetos eólicos em Minas Gerais, pode representar uma nova fronteira para desenvolvimento da fonte. Já no caso das termelétricas, especialistas acreditam na contratação de usinas mais simples, modulares, que possam ser importadas prontas. Como exemplo, citam termelétricas em barcaças ou geradores em contêineres que costumam ser usados como “backup” em indústrias e shoppings. (Valor Econômico – 25.10.2021)
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