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A geração de eletricidade pelas usinas eólicas do Nordeste, que segurava a carga de 17,065 GW às 8h02 desta terça-feira, contou com uma queda abrupta, de quase 15 GW, no fornecimento de eletricidade ao SIN no momento do megablecaute que atingiu não só os consumidores nordestinos como também da região Norte. Foram as hidrelétricas que ajudaram o ONS a restabelecer parte do suprimento na região. Às 8h30, antes do blecaute, as usinas geravam 2,541 GW. Este volume caiu para menos da metade (1.074 GW) às 8h51. Porém, pouco tempo depois, a água represada nos reservatórios já recuperava a capacidade de oferta de energia, que ainda segue crescendo. Às 13h58, por exemplo, a geração hidráulica respondia por 3,726 GW – oferta superior ao registrado antes do apagão. O pesquisador sênior do grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ), Roberto Brandão, disse que a geração eólica oferece maior complexidade ao ONS na hora de sincronizar as frequências de carga e recompor a oferta dentro do sistema. Segundo ele, o contrário ocorre com as hidrelétricas, que “estão sempre prontas, quando chamadas a operar”. (Valor Econômico – 15.08.2023)
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