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O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel),da UFRJ, professor Nivalde de Castro acredita que, apesar da discussão judicial com relação à concessão das usinas e até mesmo sobre a realização do leilão, haverá disputa pelos ativos. Para ele, os favoritos são empresas chinesas e a Engie, que possui um portfólio de geração expressivo no Brasil. A chinesa CTG e a Engie são os maiores geradores privados do país. A explicação para o forte interesse dos compradores nas usinas é a combinação da ausência de risco de construção e a garantia de receita ao longo dos 30 anos de concessão. Pelo edital, 70% da garantia física das usinas será contratada no regime de cotas de garantia física e potência. Os outros 30% poderão ser negociados no mercado livre ou objeto de contratos bilaterais. Para a fatia no regime de cotas, o risco hidrológico (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês) é totalmente alocado com os consumidores, o que torna as condições do leilão ainda mais atrativas. (Valor Econômico – 22.09.2017)
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