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Reconhecida como capital brasileira do petróleo até a primeira metade dos anos 2000, a cidade de Macaé, no norte fluminense, perdeu o título e o poder econômico nos últimos cinco anos, à medida que o dinheiro migrava para municípios mais próximos do pré-sal. Na tentativa de retomar a grandiosidade do passado, prefeitura e empresários locais fazem, agora, nova aposta. Eles querem construir na cidade o maior parque de geração de eletricidade em usinas térmicas do País, utilizando o gás natural extraído do pré-sal como matéria-prima. O plano é instalar 11 usinas, com capacidade total de 14 GW, equivalente a uma hidrelétrica de Itaipu – um investimento de cerca de R$ 20 bilhões, em até uma década. Para o professor do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro, o projeto de Macaé é ambicioso. “A gente tem de lembrar que, na privatização da Eletrobras, foi aprovada a construção de 8 GW de usinas termelétricas espalhadas por várias cidades das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Essa é uma intenção da prefeitura, que pretende atrair investidores. Mas a decisão vem do planejamento (energético) do governo e vai depender do crescimento da economia”, afirmou.(GESEL-IE-UFRJ – 27.07.2021)
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