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Especialistas no setor elétrico elogiaram a capitalização da Eletrobras sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. A MP, dizem, cumpre o propósito de privatizar a empresa, apesar dos “jabutis” inseridos na tramitação, no Congresso Nacional e de controvérsias sobre a redução de custo futuro da energia elétrica. Para o coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, os vetos feitos pelo presidente na MP deixaram passar os aspectos do texto que podem levar a aumentos tarifários para os consumidores no futuro, como a contratação de 8 mil MW de usinas térmicas a gás natural e a prorrogação dos contratos do Proinfa. Para ele, a falta de justificativa econômica para alguns dos temas mantidos na versão final da MP pode levar a judicializações no futuro. “Os vetos foram relacionados aos temas que não afetam o relacionamento do governo com o Congresso. Faltou vetar os benefícios que estão sendo dados sem a menor racionalidade econômica. Aceitar os ‘jabutis’ para privatizar a Eletrobras mostra falta de capacidade de articulação e de força política do Ministério da Economia no Congresso”, afirmou. (Valor Econômico – 14.07.2021)
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