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Em entrevista ao Zero Hora, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador-geral do Grupo de Estudos sobre o Setor Elétrico (GESEL)) trata das crises no setor elétrico brasileiro, abordando a recente troca de concessionárias e os desafios que ela impõe, como a dívida de R$ 8 bilhões da Amazonas Energia, que afetará os consumidores. Ele explica o conceito de “espiral da morte”, resultante do crescimento da geração distribuída, onde os subsídios criam um desequilíbrio no financiamento das distribuidoras, levando a um aumento de tarifas para aqueles que não têm acesso a esses recursos. Castro critica a falta de modernização e a perda de protagonismo do governo na política energética, destacando que a atual regulação é insuficiente para lidar com a crescente complexidade do setor, especialmente em face de eventos climáticos extremos. Ele propõe a necessidade de mecanismos eficazes de resolução de conflitos e uma revisão das regras contratuais para garantir investimentos e a resiliência do sistema, alertando que a incerteza pode agravar a situação. Além disso, ele enfatiza que a agência reguladora, Aneel, deve atuar de forma independente, sem intervenções políticas, para manter a estabilidade e a confiança no setor. (GESEL-IE-UFRJ – 28.10.2024)
Acesse a entrevista na íntegra abaixo: