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A presença de energias renováveis como eólica e solar é cada vez maior no Brasil, mas essas fontes não têm condições hoje de atender sozinhas à demanda de fornecimento, por seu caráter intermitente. Por isso, exigem a combinação com outras fontes energéticas despacháveis, ou seja, aquelas em que é possível controlar o quanto e quando se produz. O professor Guilherme Dantas, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) confirma que a energia eólica e solar são fontes que tornam obrigatória a complementação por fontes flexíveis. Gás natural não é o único caminho. Para ele, o gás natural pode ser um caminho, mas não é o único. Ele cita outras soluções como a energia térmica proveniente da biomassa, o gerenciamento da demanda de energia elétrica ou sistemas de armazenamento. No caso deste último, aponta como exemplo a implantação de sistemas fotovoltaicos combinados com bateria. “Pensando futuramente, a pessoa pode ter um sistema fotovoltaico mais bateria. Com isso, o uso da energia da rede diminuiria bastante. Mas isso é extremamente caro: ter um painel fotovoltaico com o mesmo nível de confiança teria um custo 10 vezes maior do que o adquirido na rede”, afirma Dantas. (UOL – 15.03.2018)
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