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A venda da distribuidora Enel Ceará (antiga Coelce) pela italiana Enel avançou e a disputa já estaria entre a CPFL, que mandatou o Santander como assessor financeiro, e a Equatorial, que está com o Itaú BBA, no processo. O negócio, estimado para chegar em até R$ 8 bilhões, tem feito os interessados pensarem em uma engenharia financeira para ter fôlego de fechar a aquisição. O processo, segundo fontes, tem sido competitivo e dois outros players chegaram a participar, mas não devem avançar, deixando a disputa entre CPFL e Equatorial. A Enel colocou a Coelce à venda em 2022, seguindo sua linha de sair de mercados não estratégicos, focar em grandes cidades e reduzir a dívida líquida para investir em energias renováveis, fato que gerou uma corrida por quem vai arrematar o ativo. No Brasil, a companhia italiana também colocou à venda ativos de renováveis. Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Nivalde de Castro, a concorrência evidencia a liquidez e interesse do mercado no segmento de energia no Brasil. “A disputa demonstra o interesse do mercado nos ativos do setor elétrico brasileiro mesmo em um contexto em que não estão definidas as regras de renovação de concessão”, avalia Castro. (Valor Econômico – 19.05.2023)
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