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Caso o Brasil decida seguir com um programa nuclear robusto, especialistas defendem que a expansão poderia também ser via pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês), mais baratos e com maior controle de riscos. Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Nivalde de Castro considera fundamental um país como o Brasil ter um programa nuclear, já que o país construiu toda uma cadeia produtiva no setor, que vai desde a mineração, tecnologia própria, enriquecimento e usos múltiplos do urânio. “Neste cenário de desenvolvimento tecnológico que está se colocando para o mundo, todo o foco é para pequenos reatores modulares e não para grandes usinas, porque elas são muito caras, envolve investimento de capital fixo muito grande e são viáveis para países muito ricos”, explica Castro. A Abdan acredita que é possível o Brasil viabilizar até US$ 70 bilhões em usinas até 2050, mas coloca como condição a flexibilização do monopólio do estado na construção e operação. “Acabaria o atraso em obras, superfaturamento, indicação política em cargos, mas mantém o controle da União. Qualquer sistema de investimento vai topar”, diz o presidente da entidade, Celso Cunha. (Valor Econômico – 02.06.2023)
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