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O pesquisador Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL, aponta que a desaceleração [do consumo energético] ocorre “em degraus, e não como uma rampa”. “Grandes empresas pararam no tapa. Essa queda abrupta indica isso. Reconhecendo a importância dos protocolos da Organização Mundial de Saúde, elas pararam suas atividades”, afirma. Novas ondas de interrupção de atividades e redução de consumo de energia podem ser observadas nas próximas semanas, segundo Castro. Ele cita como exemplos as siderúrgicas, que ainda atendiam a demandas anteriores, mas começam a desligar seus altos-fornos. “As coisas não param ao mesmo tempo, e algumas nem poderão parar, como o setor de alimentos. Mas outras atividades ainda vão parar. Isso ainda terá um efeito recessivo sobre a demanda de energia”, diz o pesquisador. (Folha de São Paulo – 10.04.2020)
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