02/07/2018
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GESEL na mídia: Atual ineficiência da Eletrobrás é facilmente revertível, avalia Nivalde de Castro

Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro acredita que um empreendedor que tenha capacidade de gestão e recursos financeiros pode reverter rapidamente perdas e ineficiências das distribuidoras [da Eletrobrás]. Castro cita como exemplo empresas como a Cemar, no Maranhão, e a Celpa, no Pará, adquiridas pela Equatorial, que hoje prestam serviços de qualidade e dão retorno aos acionistas, assim como as distribuidoras que pertenciam ao grupo Rede, compradas pela Energisa. “O potencial das distribuidoras da Eletrobrás é muito bom. Essa melhoria nos serviços acontece rápido, assim como o retorno.” Para o coordenador do Gesel, a tendência é que a atividade de distribuição de energia deixe de ser estatal e passe a ser eminentemente privada. “O cenário de médio e longo prazo é no sentido de que as estatais não estão preparadas nem qualificadas para o tipo de gestão administrativa, financeira e operacional que as distribuidoras exigem.” Na avaliação dele, essa tendência é mais evidente para a Eletrobrás, mas também para empresas estaduais de distribuição. “Não é uma questão ideológica, é de análise econômica”, diz. “O modelo do setor elétrico é robusto, consistente, tem um marco regulatório seguro, baixo risco e contratos de longo prazo. Os financiamentos do BNDES não são mais tão necessários, pois o modelo é capaz de atrair investidores privados.” (O Estado de São Paulo – 02.07.2018)

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