Para o professor Nivalde de Castro, coordenador do grupo de estudos do setor elétrico da UFRJ, a candidata a presidência Marina Silva “terá necessariamente que mudar o discurso” e deixar claro como pretende atender à expansão da demanda. O Greenpeace elaborou uma proposta em que recomenda uma matriz com 20% de eólicas e 20% de energia solar na matriz, no longo prazo, além de uma redução equivalente a 10% do consumo. O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, considera difícil apostar todas as fichas em fontes tidas como limpas. Para ele, a geração eólica e solar está longe de cumprir a função da hidráulica ou térmica. A secretária-executiva do Instituto Socioambiental (ISA), Adriana Ramos, rejeita a ideia de que Marina teve uma postura de barrar grandes empreendimentos de infraestrutura. Segundo ela, a ex-ministra não negou a licença ambiental de nenhum projeto de grande porte, mas conseguiu discuti-los de forma mais ampla. (Valor Econômico – 19.08.2014)

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