15/10/2014
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GESEL defende mudança no limite máximo do PLD

A proposta da Aneel, que estabelece os limites mínimo e máximo do Preço de Liquidação de Diferenças, reduz em mais de 50% o teto do PLD para 2015. O valor, que hoje está em R$ 822,83/MWh poderá passar para R$ 388,04/MWh a partir do ano que vem, caso os montantes sejam aprovados após a audiência pública aberta pelo regulador. O mercado tem opiniões bem divergentes quanto à essa redução. Enquanto uns apontam a medida como mais uma interferência no modelo e no funcionamento do setor elétrico, outros vêem na redução do preço uma solução para os problemas financeiros pelos quais vem passando os geradores, devido ao GSF, e as distribuidoras, com a exposição involuntária. Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, defende há tempos uma mudança no PLD que refletisse o custo médio de geração. Para ele, a proposta apresentada pelo regulador é muito consistente economicamente. A agência utilizou como base para estabelecer o teto do PLD o Custo Variável Unitário da termelétrica Mário Lago, que segundo a própria Aneel é uma térmica a gás natural relevante do setor. Castro, do Gesel, acredita que a medida sinaliza para os agentes que em 2015 o preço no mercado de curto prazo estará mais barato, impactando diretamente no resultado do próximo leilão A-1. “O gerador vai preferir ficar seguro em um contrato do que esperar para vender no curto prazo, que não terá preços tão atraentes”, apontou Castro. Isso também ajudará as distribuidoras a reduzir sua exposição, principalmente no primeiro semestre de 2015, que gira em torno de 4 mil MW médios. “Já não tem tanto risco para as distribuidoras, porque mesmo que elas fiquem um pouco expostas, o impacto no caixa será muito menor”, explicou o professor. (Agência CanalEnergia – 14.10.2014)

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