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Diante do cenário de seca e de baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, especialistas afirmam que são necessárias ações imediatas para reduzir o consumo de energia a fim de evitar medidas mais drásticas em 2015, como racionamento ou cortes seletivos no fornecimento. Eles acreditam que a primeira medida a ser tomada seria um programa para promover o uso consciente da energia – uma racionalização do consumo-, nos moldes do que a Sabesp fez em São Paulo por causa da crise da água. “Os reservatórios estão em nível inferior ao de 2013, que já era crítico. Para evitar especulações, o governo deveria ter maior clareza em suas ações”, diz Claudio Sales, do Instituto Acende Brasil. “A primeira atitude seria uma redução voluntária do consumo, incentivar financeiramente a redução”, afirma Cristopher Vlavianos, da comercializadora Comerc. Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, associação dos comercializadores de energia, lembra que, em 2001, até regiões que não foram afetadas pelo racionamento baixaram o consumo voluntariamente, ajudando a manter o sistema. “O Sul reduziu o consumo em 8%, só por ter acesso à informação.” Nivalde de Castro, da UFRJ, por outro lado, diz que algumas decisões recentes devem aliviar a pressão financeira sobre as empresas do setor. “A medida da Aneel de baixar o PLD [o preço da energia no mercado de curto prazo] ao menos vai diminuir a febre do setor”, diz. (Folha de São Paulo – 06.11.2014)
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