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“Nosso grupo concorda com essa avaliação [de que no ACR é possível escolher um produto que se encaixe no valor que ele esteja disposto a pagar para transferir parte ou todo o risco do déficit de geração], porque, na verdade, o risco é pequeno”, afirma o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro. Ele diz que os agentes que operam grandes usinas hidrelétricas ficam pouco expostos no mercado livre, porque não oferecem contratos no longo prazo. Grupos grandes e estruturados como a Tractebel e a CPFL, por exemplo, podem assumir um risco que não é tão grande porque têm um portfolio diversificado de fontes. A quantidade de energia assegurada no mercado livre é maior que a do mercado cativo para as usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia. São 27.034,26 MW médios ou 54,27% do total, contra 10.823,83 MW médios ou 21,73% do mercado regulado. Essa conta não inclui a garantia física dos empreendimentos que estão em sistema de cotas e já têm o risco hidrológico assumido pelas distribuidoras e pago pelo consumidor, caso das hidrelétricas com contratos renovados e de Itaipu. (Agência CanalEnergia – 11.01.2016)
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